Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#2521 Mensagem por knigh7 » Ter Set 27, 2016 12:43 am

Bolovo escreveu:Se for pra pegar algo usado, que seja um Bandeco, oras!!! Que C-23 o que!

Prefiro um Caravan novinho, de longe a opção com melhor custo benefício.

Ou se quiserem algo parecido com o C-23, que peguem algo parecido novo, seja um C-212, PZL M-28, Do 228 ou mesmo um Twin Otter!
Há uns 3 meses atrás eu tinha lido uma notícia no Plano Brazil que o EB tinha reduzido a pretensão inicial de 3 aeronaves de asa fixa para 1 por falta de grana. Quem tem 1 não tem nenhum.

Provavelmente os C -23 devem estar sendo oferecidos a preço de banana porque foram estocados e o EB viu uma oportunidade.




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Carlos Lima
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Re: Aviação do Exército

#2522 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 27, 2016 3:25 am

Eu acho a compra (via FMS) do C-23 uma boa.

O EB precisa de uma aeronave para apoio na Amazônia (helis saem muito caros considerando as distâncias que tem que operar) e a FAB já tem gigantescas responsabilidades naquela região.

Ajudaria o EB e a própria FAB.

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Re: Aviação do Exército

#2523 Mensagem por knigh7 » Ter Set 27, 2016 3:27 am

Carlos Lima escreveu:Eu acho a compra (via FMS) do C-23 uma boa.

O EB precisa de uma aeronave para apoio na Amazônia (helis saem muito caros considerando as distâncias que tem que operar) e a FAB já tem gigantescas responsabilidades naquela região.

Ajudaria o EB e a própria FAB.

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Re: Aviação do Exército

#2524 Mensagem por Centauro » Ter Set 27, 2016 10:54 am

Srs, existe alguma restrição ao EB com relação ao emprego de aeronaves de asa fixa, como a imposta a Marinha?




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Re: Aviação do Exército

#2525 Mensagem por talharim » Ter Set 27, 2016 1:06 pm

O EB esta certo uma pequena leva de aeronaves de reputação inquestionável para formar doutrina daqui a 10 anos ir no AMARG selecionar 50 aeronaves C-5 Galaxy para mobiliar todos os batalhões de fronteira e mais 300 B-36 Peacemaker para mobiliar os TGs,guardas civis metropolitanos e grupos escoteiros do Brasil .




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Re: Aviação do Exército

#2526 Mensagem por gusmano » Ter Set 27, 2016 1:25 pm

kkkkkkkkkkkkkkk




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Re: Aviação do Exército

#2527 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 27, 2016 1:39 pm

Centauro escreveu:Srs, existe alguma restrição ao EB com relação ao emprego de aeronaves de asa fixa, como a imposta a Marinha?
Até o presente momento a legislação atual proíbe que EB e MB operem aeronaves de bases em terra.
Supõe-se então que o EB esteja em conversações com o MD para derrubar esta limitação. Bom para a Avex, para a AN, e principalmente para a FAB.

Acredito que aeronaves do porte do C-235 para baixo deveriam ser operadas pela aviação daquelas duas forças, que não tem tanta necessidade assim de operar meios aéreos maiores que o avião hora exposto em oferta ao EB.

Ademais, um KC-390 só faria sentido na Avex se a FAB não conseguisse dar conta de encomendar um número tal deste modelo que fosse suficiente para atender as suas necessidades e das demais forças. Neste sentido, o atual número proposto de 28 undes não condiz com o arranjo desta capacidade. Salvo engano, li aqui e ali que a FAB pretenderia, no longo prazo, operar também o KC-390 no 1o/9o Gav em Manaus, e talvez também no 1o/15o Gav em CG. Se isto chegar a tornar-se real, pode ser que o 2o/10 Gav também venha a ser aquinhoado com esta mesma aeronave em uma versão SAR/C-SAR especializada. Temos ainda o 1o/2o GT que precisa substituir os seus E-145 no médio/longo prazo.

Ao menos para mim faz todo o sentido que a FAB demande que tais esquadrões também possam operar o KC-390 tendo em vista uma melhor distribuição da sua capacidade de transporte e apoio as demais forças. Levando-se em consideração a quantidade encomendada, isso dá em torno de 8/9 aeronaves por esquadrão de transporte(3), sendo necessário entre 32 a 36 undes a mais para encomendar. O que pode ser feito em lotes pequenos ou simplesmente em mais um grande lote de encomenda. Se todos aqueles esquadrões de transporte da FAB chegarem a operar o avião da Embraer, isto com certeza faria a Avex voltar sua atenção mais tarde para vetores mais específicos de suas necessidades. Um suposto helo pesado talvez pudesse ser pensado somente se for demonstrado sua real necessidade. O que vale obviamente para a FAB também.

No mais, um KC-390 na MB vejo apenas em missões SAR, tendo em vista o cumprimento de nossas responsabilidades na FIR Atlântico, que por si só já é um baita problema, tendo em vista que a AN não contar com meios em quantidade e qualidade adequados ao cumprimento integral de suas funções relativas a este tipo de missão. Mas isso já é uma outra história para um outro tópico.

abs.




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Re: Aviação do Exército

#2528 Mensagem por eligioep » Qua Set 28, 2016 9:32 am

Carlos Lima escreveu:Eu acho a compra (via FMS) do C-23 uma boa.

O EB precisa de uma aeronave para apoio na Amazônia (helis saem muito caros considerando as distâncias que tem que operar) e a FAB já tem gigantescas responsabilidades naquela região.

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Re: Aviação do Exército

#2529 Mensagem por Energys » Qua Set 28, 2016 11:15 am

Centauro escreveu:Srs, existe alguma restrição ao EB com relação ao emprego de aeronaves de asa fixa, como a imposta a Marinha?
Só a Marinha possui esse torpe impedimento de não poder operar aviões que não podem ser embarcados. Umas das asneiras arcaicas e sem sentido da legislação brasileira.

O Exército nunca teve esse impedimento. Tanto é assim que está implantando sua aviação de asas fixas sem necessidade de mudanças legais.

Ainda sobre a possível compra dos C-23, seriam de 6 a 8 aviões. O valor do pacote todo se aproximaria de uma única aeronave comprada nova e de menor porte, como um Grand Caravan, por exemplo. E por falar no avião da Cessna, a Aviação do Exército pretende ainda tê-los em um número pequeno, viria do mercado de usados porém de fabricação recente e com poucas horas de voo.

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Re: Aviação do Exército

#2530 Mensagem por Centauro » Qua Set 28, 2016 1:03 pm

Grato pelos esclarecimentos Srs.




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Re: Aviação do Exército

#2531 Mensagem por jauro » Qua Set 28, 2016 4:54 pm

Seis aviões desses atenderiam em uma só vaga, partindo de Manaus, todos os rincões fronteiriços da Amazônia Brasileira, com uma CiaFuzSl.
Haveria apenas uma perna destas que deveria ter uma escala intermediaria: Manaus-Crz/Sul, com escala em Eirunepé.




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Re: Aviação do Exército

#2532 Mensagem por FABIO » Qua Set 28, 2016 4:57 pm

Jauro o EB vai comprar mesmo os sherpa c-23?




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Re: Aviação do Exército

#2533 Mensagem por Energys » Qua Set 28, 2016 5:44 pm

jauro escreveu:Seis aviões desses atenderiam em uma só vaga, partindo de Manaus, todos os rincões fronteiriços da Amazônia Brasileira, com uma CiaFuzSl.
Haveria apenas uma perna destas que deveria ter uma escala intermediaria: Manaus-Crz/Sul, com escala em Eirunepé.
Entendo que se as negociações ficarem em 6, operacionais serão 4. Se 8, serão 6. Ao menos 2 devem ser deixados como fonte de spare parts, a não ser que consigam negociar isso em separado.

Att.




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Re: Aviação do Exército

#2534 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 28, 2016 6:31 pm

Se o pacote para 6 a 8 destes aviões está no preço de um novo, do mesmo porte, porque então não se faz logo um esforço a mais e compra o lote de todo que está disponível, salvo engano de pouco mais de 20 undes?

Atenderia não somente o CMA como o CMN e o CMO que por similaridade tem necessidades idênticas aquele primeiro.

Não seria necessário nem operar todos. Bastaria manter 6 em cada sede e o resto serve como fonte de peças de reposição. Quanto mais pedirmos, mas fácil fica negociar.

abs.




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Re: Aviação do Exército

#2535 Mensagem por Energys » Qua Set 28, 2016 6:36 pm

FCarvalho escreveu:Se o pacote para 6 a 8 destes aviões está no preço de um novo, do mesmo porte, porque então não se faz logo um esforço a mais e compra o lote de todo que está disponível, salvo engano de pouco mais de 20 undes?

Atenderia não somente o CMA como o CMN e o CMO que por similaridade tem necessidades idênticas aquele primeiro.

Não seria necessário nem operar todos. Bastaria manter 6 em cada sede e o resto serve como fonte de peças de reposição. Quanto mais pedirmos, mas fácil fica negociar.

abs.
Treinar pilotos, mecânicos, mecânicos de voo, equipe em terra, adaptar a parte operacional e logística dos Esquadrões, etc., custa caro. Não vem de graça.

Concluindo a negociação com sucesso, o Exécito conseguirá colocar de pé seu núcleo de asas fixas depois de 70 anos. É um projeto complexo, quase uma revolução dentro da AvEx. Um passo de cada vez.

Att.




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