Lucas Lasota escreveu:Glauber Prestes escreveu:Acho que aquela caixa seria um tanque de combustível.
eligioep, míssil piranha?
Talvez uma APU? Todos estes novos incrementos eletrônicos exigem uma maior capacidade elétrica, não?
Bem meus amigos,
realmente ficou um tanto quanto estranho.
Tenho as informações de que necessitam, incluindo (muitas) fotos dos detalhes.
Era uma informação muito restrita, por isso não comentei antes.
No entanto, posso comentar. Contudo, as fotos só à noite, pois não estão aqui comigo, e nem posso carregá-las agora.
Aquela protuberância, atrás, são os exaustores, que direcionam o ar para cima, ao invés de para a traseira, como era antes.
O Cascavel recebeu motor MTU/Mercedes eletrônico, de 300 cv, com sobrealimentação por turbo-blower e interccoler, acoplado à nova caixa automática de 6 marchas ZF alemã (creio que o conjunto seja completo, importado), nova caixa de descida de fabricação própria, caixa de transmissão múltipla/reduzida Mercedes, tudo montado em subchassis que permite a retirada do conjunto de força completo em 1 hora, com conectores rápidos, como nos M113, M60 e Leopard. A autonomia foi aumentada, só não sei se por meio de tanque de combustível maior (o que acho difícil, pois ele é parte estrutural do chassis/monobloco) ou se o motor é mais econômico.
Também recebeu novo boomerang, com correção de deficiências que o modelo da Engesa possuía, sistema de freio a disco novo (este é um Cascavel Mod 1, ou Sapão, com freio à tambor), torre com sistema eletro-hidráulico de giro e elevação do tubo, muito semelhante ao do Leopard, contudo todo nacional, sistemas de telêmetro laser, termal e infravermelho, integrados para o canhão, metralhadora e lança-mísseis, selecionável pelo comandante e/ou atirador, podendo ser simultâneo para mais de um sistema para um e outro, mantendo o sistema manual, aumento da capacidade de munição na torre, e elevação da mesma, para evitar o "
efeito degola motorista", com uma cinta espaçadora na base da torre.
Sistemas digitais para monitoramento de todos os sistemas: direção, motor, armamento, etc, por monitores LCD touch screen, em muito semelhantes (ou iguais....) aos do Guarani para os 3 tripulantes.
O lança mísseis ainda deverá receber (muitos) ajustes, pois a sua completa integração não foi ainda efetuada. Mas pode ser disparado e controlado por qualquer um dos 3 tripulantes, ou por estação externa.
Em breve estará em Santa Maria para testes....
O valor estimado das modificações gira em 1 mi por carro.
No meu ponto de vista, fora a aparência um tanto estranha, foram profundas, extensas e válidas, praticamente uma VBR nova.
Sobre a aparência, não esqueçam que os melhores CC, quando modificados, parecem estranhos. Vide os modelos israelenses....
Aguardo vossas opiniões, em especial do Mestre Bacchi, como projetista da VBR EE 9.
À noite deixo algumas fotos.