CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Lusa 12 Set, 2016
China culpa EUA pelo recente teste nuclear da Coreia do Norte
Barack Obama e Xi Jinping durante a cimeira do G20, no início de setembro. | Carolyn Kaster - Reuters
A China acusou hoje os EUA de serem responsáveis pelo aumento da tensão com a Coreia do Norte, que efetuou o seu quinto teste nuclear na passada sexta-feira, acusando Washington de ter "iniciado o problema".
"Este conflito não está relacionado com a China, mas sim com os Estados Unidos", sublinhou hoje uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, numa conferência de imprensa, em Pequim.
A Coreia do Norte levou a cabo a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano e que, segundo a televisão norte-coreana, permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
A porta-voz chinesa defendeu hoje que Pequim, o principal aliado da Coreia do Norte, levou a cabo "esforços incansáveis para resolver este assunto" e "encontrar uma solução a longo prazo", condenando as ações "unilaterais", que dificultaram as negociações.
A China é contra os planos de Washington de instalar o escudo antimíssil THAAD na Coreia do Sul, em resposta ao programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis balísticos norte-coreano, acusando-o de ser uma ameaça ao seu território.
O país asiático refutou ainda as acusações dos EUA, de que não está a fazer o suficiente para pressionar Pyongyang, como disse na semana passada o secretário norte-americano da Defesa, Ashton Carter, que atribuiu a Pequim "grande responsabilidade" pelo último teste nuclear da Coreia do Norte.
"Carter está a ser desnecessariamente humilde", ironizou Hua, ao reiterar que a culpa é dos EUA.
A porta-voz evitou pronunciar-se se a China vai impor mais sanções contra Pyongyang, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter anunciado que vai estudar uma nova resolução contra o país, em resposta às últimas "provocações".
Em março passado, Pequim aprovou as sanções contra a Coreia do Norte, as mais severas adotadas pela ONU em 20 anos.
"Uma vez mais, apelamos a todas as partes que tenham uma visão a longo prazo", sublinhou Hua, acrescentando que "se provou que as sanções não podem resolver tudo por si sós".
Hua Chunying apelou ainda para que se resolva o diferendo através das negociações a seis partes, um processo interrompido durante um longo período e que conta com as duas Coreias, Rússia, China, Japão e Estados Unidos.
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/china- ... te_n946666
China culpa EUA pelo recente teste nuclear da Coreia do Norte
Barack Obama e Xi Jinping durante a cimeira do G20, no início de setembro. | Carolyn Kaster - Reuters
A China acusou hoje os EUA de serem responsáveis pelo aumento da tensão com a Coreia do Norte, que efetuou o seu quinto teste nuclear na passada sexta-feira, acusando Washington de ter "iniciado o problema".
"Este conflito não está relacionado com a China, mas sim com os Estados Unidos", sublinhou hoje uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying, numa conferência de imprensa, em Pequim.
A Coreia do Norte levou a cabo a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano e que, segundo a televisão norte-coreana, permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
A porta-voz chinesa defendeu hoje que Pequim, o principal aliado da Coreia do Norte, levou a cabo "esforços incansáveis para resolver este assunto" e "encontrar uma solução a longo prazo", condenando as ações "unilaterais", que dificultaram as negociações.
A China é contra os planos de Washington de instalar o escudo antimíssil THAAD na Coreia do Sul, em resposta ao programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis balísticos norte-coreano, acusando-o de ser uma ameaça ao seu território.
O país asiático refutou ainda as acusações dos EUA, de que não está a fazer o suficiente para pressionar Pyongyang, como disse na semana passada o secretário norte-americano da Defesa, Ashton Carter, que atribuiu a Pequim "grande responsabilidade" pelo último teste nuclear da Coreia do Norte.
"Carter está a ser desnecessariamente humilde", ironizou Hua, ao reiterar que a culpa é dos EUA.
A porta-voz evitou pronunciar-se se a China vai impor mais sanções contra Pyongyang, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter anunciado que vai estudar uma nova resolução contra o país, em resposta às últimas "provocações".
Em março passado, Pequim aprovou as sanções contra a Coreia do Norte, as mais severas adotadas pela ONU em 20 anos.
"Uma vez mais, apelamos a todas as partes que tenham uma visão a longo prazo", sublinhou Hua, acrescentando que "se provou que as sanções não podem resolver tudo por si sós".
Hua Chunying apelou ainda para que se resolva o diferendo através das negociações a seis partes, um processo interrompido durante um longo período e que conta com as duas Coreias, Rússia, China, Japão e Estados Unidos.
http://www.rtp.pt/noticias/mundo/china- ... te_n946666
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Coreias ou Coreia?
12 DE SETEMBRO DE 2016
Com a Coreia do Sul a prometer arrasar Pyongyang com mísseis balísticos caso sinta iminente um ataque pela Coreia do Norte, que há dias fez o quinto teste nuclear, o mundo volta a olhar para o paralelo 38 como a mais perigosa das fronteiras. Afinal, uma nova Guerra da Coreia, 63 anos após a primeira ter acabado sem qualquer acordo de paz, seria terrível não só para a Península como para a China e o Japão e até para os Estados Unidos e a Rússia, velhos patronos do Sul e do Norte. É de prever que também a economia mundial se ressentisse, já que a Coreia do Sul é a 11.ª potência e tem como vizinhos a segunda e a terceira.
O mais absurdo é que qualquer que fosse o resultado do conflito os coreanos seriam os perdedores, condenados a viver em países destruídos. Bem ou mal, a Coreia do Norte conseguiu reerguer-se das ruínas da guerra de 1950-1953; e de forma espetacular, a Coreia do Sul renasceu das cinzas no espaço de décadas.
Hoje o fosso de riqueza entre ambas deve-se apenas à natureza dos regimes, pois o povo é o mesmo, em termos de língua e cultura, e o território nortista até possui mais recursos, além de ter herdado no fim da Segunda Guerra Mundial a maior parte da infraestrutura industrial deixada pelos colonizadores japoneses. Durante algum tempo foi possível fazer paralelismos entre Norte e Sul: obediência a Moscovo versus obediência a Washington na Guerra Fria, ditaduras militares em ambos os casos, melhor desempenho da metade comunista até aos anos 1960, crescimento económico do Sul capitalista a partir dessa época. Mas hoje só por manifesta ignorância se poderá procurar analogias. E se há quem note que se Kim é filho e neto de ditadores, também a presidente sul-coreana é filha do general Park, que governou entre 1961 e 1979, na realidade o primeiro chefia uma república dinástica, enquanto a segunda lidera uma democracia e foi eleita mais de 30 anos depois da morte do pai.
Norte e Sul insistem na retórica da reunificação, mesmo que nos últimos anos tenham trocado a mesa das negociações por ameaças. Não é hipótese absurda, mesmo que esteja fora da agenda a médio prazo. No passado por várias vezes a nação coreana esteve dividida, mas isso não impediu que preservasse identidade bem distinta das da China e do Japão.
Ora, uma Coreia reunificada, em vez de se perder em tensões nucleares, seria candidata a colosso. Nos últimos Jogos Olímpicos, a Coreia do Sul ficou em oitavo no medalheiro, com nove ouros. Com os dois ouros norte-coreanos, subiria para sétimo. Imaginemos então como seria uma Coreia que aos 50 milhões de habitantes da Coreia do Sul somasse o engenho e a força de trabalho dos 25 milhões que vivem no Norte? No dia em que o nível de desenvolvimento dos dois lados do paralelo 38 se equilibrasse, essa nova Coreia saltaria posições na hierarquia das potências.
Este cenário de uma Coreia fortíssima pode não ser atraente para chineses e japoneses. Ou para russos e americanos. Mas seria certamente para todos melhor do que o clima de guerra que se vive na Ásia Oriental.
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/leo ... 84285.html
12 DE SETEMBRO DE 2016
Com a Coreia do Sul a prometer arrasar Pyongyang com mísseis balísticos caso sinta iminente um ataque pela Coreia do Norte, que há dias fez o quinto teste nuclear, o mundo volta a olhar para o paralelo 38 como a mais perigosa das fronteiras. Afinal, uma nova Guerra da Coreia, 63 anos após a primeira ter acabado sem qualquer acordo de paz, seria terrível não só para a Península como para a China e o Japão e até para os Estados Unidos e a Rússia, velhos patronos do Sul e do Norte. É de prever que também a economia mundial se ressentisse, já que a Coreia do Sul é a 11.ª potência e tem como vizinhos a segunda e a terceira.
O mais absurdo é que qualquer que fosse o resultado do conflito os coreanos seriam os perdedores, condenados a viver em países destruídos. Bem ou mal, a Coreia do Norte conseguiu reerguer-se das ruínas da guerra de 1950-1953; e de forma espetacular, a Coreia do Sul renasceu das cinzas no espaço de décadas.
Hoje o fosso de riqueza entre ambas deve-se apenas à natureza dos regimes, pois o povo é o mesmo, em termos de língua e cultura, e o território nortista até possui mais recursos, além de ter herdado no fim da Segunda Guerra Mundial a maior parte da infraestrutura industrial deixada pelos colonizadores japoneses. Durante algum tempo foi possível fazer paralelismos entre Norte e Sul: obediência a Moscovo versus obediência a Washington na Guerra Fria, ditaduras militares em ambos os casos, melhor desempenho da metade comunista até aos anos 1960, crescimento económico do Sul capitalista a partir dessa época. Mas hoje só por manifesta ignorância se poderá procurar analogias. E se há quem note que se Kim é filho e neto de ditadores, também a presidente sul-coreana é filha do general Park, que governou entre 1961 e 1979, na realidade o primeiro chefia uma república dinástica, enquanto a segunda lidera uma democracia e foi eleita mais de 30 anos depois da morte do pai.
Norte e Sul insistem na retórica da reunificação, mesmo que nos últimos anos tenham trocado a mesa das negociações por ameaças. Não é hipótese absurda, mesmo que esteja fora da agenda a médio prazo. No passado por várias vezes a nação coreana esteve dividida, mas isso não impediu que preservasse identidade bem distinta das da China e do Japão.
Ora, uma Coreia reunificada, em vez de se perder em tensões nucleares, seria candidata a colosso. Nos últimos Jogos Olímpicos, a Coreia do Sul ficou em oitavo no medalheiro, com nove ouros. Com os dois ouros norte-coreanos, subiria para sétimo. Imaginemos então como seria uma Coreia que aos 50 milhões de habitantes da Coreia do Sul somasse o engenho e a força de trabalho dos 25 milhões que vivem no Norte? No dia em que o nível de desenvolvimento dos dois lados do paralelo 38 se equilibrasse, essa nova Coreia saltaria posições na hierarquia das potências.
Este cenário de uma Coreia fortíssima pode não ser atraente para chineses e japoneses. Ou para russos e americanos. Mas seria certamente para todos melhor do que o clima de guerra que se vive na Ásia Oriental.
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/leo ... 84285.html
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Seul avisa que Coreia do Norte está pronta para realizar novo ensaio nuclear
Ana Fonseca Pereira
12/09/2016 - 10:34
Aprovação de uma nova ronda de sanções, mais duras do que as anteriores, não gera consenso entre EUA e China. Pequim pede contenção militar a Washington.
A Coreia do Norte está em condições de realizar um novo teste nuclear, denunciou o Ministério da Defesa de Seul, apenas três dias depois de Pyongyang ter detonado no subsolo a sua quinta (e mais potente) bomba atómica. Um desafio a que os Estados Unidos, principal aliado da Coreia do Sul, quer responder com um endurecimento das sanções. A China considera esse caminho, por si só, contraproducente.
“A Coreia do Norte tem já um túnel onde pode fazer um novo ensaio nuclear”, afirmou Moon Sang-gyun, porta-voz da Defesa sul-coreana, referindo que os militares do Norte têm ao seu dispor uma nova extensão do segundo túnel (onde foram realizados os últimos quatro testes) e já terminaram as escavações numa terceira infra-estrutura subterrânea nas montanhas de Punggye-ri, no Nordeste do país.
O responsável não quis adiantar mais detalhes, citando razões de segurança, limitando-se a afirmar que a Coreia do Sul está “totalmente pronta” a responder a novas provocações. Na véspera, a agência de notícias Yonhap revelava que Seul tem um plano para “aniquilar” Pyongyang se houver indícios de que o país esteja a preparar um ataque nuclear.
Palavras que igualam a habitual retórica bélica da Coreia do Norte e que visam responder tanto às acções do regime de Kim Jong-un como aos que pedem que Seul iguale as armas do inimigo. Nesta segunda-feira, um grupo de 31 deputados conservadores sul-coreanos defenderam que o país deve ter armas nucleares, seja adquirindo um arsenal próprio (o que obrigaria o país a desvincular-se do Tratado de Não-Proliferação Nuclear) seja pedindo aos Estados Unidos que posicionem algumas das suas armas tácticas na Península – um passo que geraria a fúria de Pyongyang.
Para já, tanto o Governo sul-coreano, como os Estados Unidos têm-se limitado à resposta que se tornou convencional. Numa demonstração do seu “músculo militar”, Washington tinha planeado enviar o bombardeiro pesado B-1B para um voo a baixa altitude sobre a Coreia do Sul, a curta distância da zona desmilitarizada na fronteira com o Norte, mas a missão foi cancelada devido ao mau tempo. As Forças Armadas norte-americanas anunciaram um novo voo para terça-feira, sem especificarem que avião ou aviões vão descolar da base na ilha de Guam.
Sanções mais duras?
Enquanto isso, é nos corredores diplomáticos que se movimentam as peças de xadrez. Depois de ter visitado no domingo o Japão, o enviado especial norte-americano para a Coreia do Norte, Sung Kim, está nesta segunda-feira em Seul, onde deverá repetir o apelo a um endurecimento das sanções internacionais – desde 2006, data do primeiro ensaio, o Conselho de Segurança aprovou cinco rondas de medidas punitivas contra Pyongyang, insuficientes ainda assim para travar o avanço dos seus programas nucleares e balísticos. Em Tóquio, o responsável admitiu também que Washington poderá adoptar novas sanções unilaterais contra o país.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança decidiu abrir um novo debate sobre sanções ao regime de Kim Jong-un, mas o consenso necessário para o tipo de medidas defendidas por Washington ou Seul não se adivinha fácil. A China, principal aliado de Pyongyang, aceita que o ensaio nuclear não poderá passar sem resposta, mas não com a dureza defendida pelos ocidentais.
Já nesta segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês repetiu que as sanções por si só serão contraproducentes enquanto os Estados Unidos mantiverem a sua atitude hostil em relação a Pyongyang. Além de bases militares e milhares de soldados estacionados na Coreia do Sul, os Estados Unidos realizam com frequência exercícios militares de grande envergadura no país e preparam-se para ali instalar um sofisticado sistema de defesa antimíssil. “A China não tem sido capaz de dissuadir a Coreia do Norte a abdicar do seu programa nuclear, porque os seus esforços não estão a ser apoiados por outros”, escreveu em editorial o jornal Global Times, gerido pelo Partido Comunista Chinês, lamentando que “Washington tenha recusado assinar um tratado de paz com Pyongyang”.
Um gesto de pacificação difícil perante a crescente hostilidade do regime norte-coreano – nesta segunda-feira o jornal oficial afirmava que as “conquistas miraculosas” do programa nuclear significam que o país “tem entre as suas garras” as bases americanas na Ásia e Pacífico e o próprio território americano. Se Washington lançar uma guerra contra o país, Pyongyang “fará explodir a terra da América, extirpando de vez as causas da guerra na terra”.
https://www.publico.pt/mundo/noticia/se ... 46?page=-1
Ana Fonseca Pereira
12/09/2016 - 10:34
Aprovação de uma nova ronda de sanções, mais duras do que as anteriores, não gera consenso entre EUA e China. Pequim pede contenção militar a Washington.
A Coreia do Norte está em condições de realizar um novo teste nuclear, denunciou o Ministério da Defesa de Seul, apenas três dias depois de Pyongyang ter detonado no subsolo a sua quinta (e mais potente) bomba atómica. Um desafio a que os Estados Unidos, principal aliado da Coreia do Sul, quer responder com um endurecimento das sanções. A China considera esse caminho, por si só, contraproducente.
“A Coreia do Norte tem já um túnel onde pode fazer um novo ensaio nuclear”, afirmou Moon Sang-gyun, porta-voz da Defesa sul-coreana, referindo que os militares do Norte têm ao seu dispor uma nova extensão do segundo túnel (onde foram realizados os últimos quatro testes) e já terminaram as escavações numa terceira infra-estrutura subterrânea nas montanhas de Punggye-ri, no Nordeste do país.
O responsável não quis adiantar mais detalhes, citando razões de segurança, limitando-se a afirmar que a Coreia do Sul está “totalmente pronta” a responder a novas provocações. Na véspera, a agência de notícias Yonhap revelava que Seul tem um plano para “aniquilar” Pyongyang se houver indícios de que o país esteja a preparar um ataque nuclear.
Palavras que igualam a habitual retórica bélica da Coreia do Norte e que visam responder tanto às acções do regime de Kim Jong-un como aos que pedem que Seul iguale as armas do inimigo. Nesta segunda-feira, um grupo de 31 deputados conservadores sul-coreanos defenderam que o país deve ter armas nucleares, seja adquirindo um arsenal próprio (o que obrigaria o país a desvincular-se do Tratado de Não-Proliferação Nuclear) seja pedindo aos Estados Unidos que posicionem algumas das suas armas tácticas na Península – um passo que geraria a fúria de Pyongyang.
Para já, tanto o Governo sul-coreano, como os Estados Unidos têm-se limitado à resposta que se tornou convencional. Numa demonstração do seu “músculo militar”, Washington tinha planeado enviar o bombardeiro pesado B-1B para um voo a baixa altitude sobre a Coreia do Sul, a curta distância da zona desmilitarizada na fronteira com o Norte, mas a missão foi cancelada devido ao mau tempo. As Forças Armadas norte-americanas anunciaram um novo voo para terça-feira, sem especificarem que avião ou aviões vão descolar da base na ilha de Guam.
Sanções mais duras?
Enquanto isso, é nos corredores diplomáticos que se movimentam as peças de xadrez. Depois de ter visitado no domingo o Japão, o enviado especial norte-americano para a Coreia do Norte, Sung Kim, está nesta segunda-feira em Seul, onde deverá repetir o apelo a um endurecimento das sanções internacionais – desde 2006, data do primeiro ensaio, o Conselho de Segurança aprovou cinco rondas de medidas punitivas contra Pyongyang, insuficientes ainda assim para travar o avanço dos seus programas nucleares e balísticos. Em Tóquio, o responsável admitiu também que Washington poderá adoptar novas sanções unilaterais contra o país.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança decidiu abrir um novo debate sobre sanções ao regime de Kim Jong-un, mas o consenso necessário para o tipo de medidas defendidas por Washington ou Seul não se adivinha fácil. A China, principal aliado de Pyongyang, aceita que o ensaio nuclear não poderá passar sem resposta, mas não com a dureza defendida pelos ocidentais.
Já nesta segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês repetiu que as sanções por si só serão contraproducentes enquanto os Estados Unidos mantiverem a sua atitude hostil em relação a Pyongyang. Além de bases militares e milhares de soldados estacionados na Coreia do Sul, os Estados Unidos realizam com frequência exercícios militares de grande envergadura no país e preparam-se para ali instalar um sofisticado sistema de defesa antimíssil. “A China não tem sido capaz de dissuadir a Coreia do Norte a abdicar do seu programa nuclear, porque os seus esforços não estão a ser apoiados por outros”, escreveu em editorial o jornal Global Times, gerido pelo Partido Comunista Chinês, lamentando que “Washington tenha recusado assinar um tratado de paz com Pyongyang”.
Um gesto de pacificação difícil perante a crescente hostilidade do regime norte-coreano – nesta segunda-feira o jornal oficial afirmava que as “conquistas miraculosas” do programa nuclear significam que o país “tem entre as suas garras” as bases americanas na Ásia e Pacífico e o próprio território americano. Se Washington lançar uma guerra contra o país, Pyongyang “fará explodir a terra da América, extirpando de vez as causas da guerra na terra”.
https://www.publico.pt/mundo/noticia/se ... 46?page=-1
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
23 horas atrás (Atualizado 22 horas atrás)
Coreia do Norte diz que pressão por sanções após maior detonação nuclear desde Hiroshima é ridícula
País prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear
A Coreia do Norte disse neste domingo (11) que a pressão para que novas sanções sejam aplicadas após seu quinto teste nuclear é "ridícula", e prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear.
O Estado isolado realizou na sexta-feira (9) sua explosão nuclear mais poderosa até o momento, dizendo que dominou a capacidade de montar uma ogiva nuclear em um míssil balístico, elevando uma ameaça que seus rivais e as Nações Unidas têm sido incapazes de conter.
Um enviado especial dos EUA reuniu-se com autoridades japonesas neste domingo e disse mais tarde que os Estados Unidos podem lançar sanções unilaterais contra a Coreia do Norte, ecoando comentários do presidente Barack Obama na sexta-feira, na sequência do teste.
Maior teste nuclear da história da Coreia do Norte gerou terremotos sentidos até na Rússia
"O grupo de Obama correndo por aí e falando sobre sanções sem sentido até hoje é muito ridículo, quando a sua política de 'paciência estratégica' está completamente desgastada e eles estão perto arrumarem as malas para sair", disse a agência de notícias estatal KCNA, citando um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte neste domingo.
— Como já deixamos claro, medidas para fortalecer o poder nuclear nacional em qualidade e quantidade vão continuar a proteger nossa dignidade e direito de viver em meio a crescentes ameaças dos Estados Unidos de uma guerra nuclear.
Coreia do Norte ameaça atacar base norte-americana com armas nucleares
Mais cedo, a agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul, relatou que os militares da Coreia do Sul têm um plano para usar seus mísseis para "dizimar" áreas de Pyongyang se houver sinais de que o Norte está prestes a lançar um ataque nuclear, citando uma fonte militar.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não confirmou imediatamente a reportagem, mas os militares já prometeram tomar medidas fortes para retaliar em caso de um ataque pelo Norte.
http://noticias.r7.com/internacional/co ... a-11092016
Coreia do Norte diz que pressão por sanções após maior detonação nuclear desde Hiroshima é ridícula
País prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear
A Coreia do Norte disse neste domingo (11) que a pressão para que novas sanções sejam aplicadas após seu quinto teste nuclear é "ridícula", e prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear.
O Estado isolado realizou na sexta-feira (9) sua explosão nuclear mais poderosa até o momento, dizendo que dominou a capacidade de montar uma ogiva nuclear em um míssil balístico, elevando uma ameaça que seus rivais e as Nações Unidas têm sido incapazes de conter.
Um enviado especial dos EUA reuniu-se com autoridades japonesas neste domingo e disse mais tarde que os Estados Unidos podem lançar sanções unilaterais contra a Coreia do Norte, ecoando comentários do presidente Barack Obama na sexta-feira, na sequência do teste.
Maior teste nuclear da história da Coreia do Norte gerou terremotos sentidos até na Rússia
"O grupo de Obama correndo por aí e falando sobre sanções sem sentido até hoje é muito ridículo, quando a sua política de 'paciência estratégica' está completamente desgastada e eles estão perto arrumarem as malas para sair", disse a agência de notícias estatal KCNA, citando um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte neste domingo.
— Como já deixamos claro, medidas para fortalecer o poder nuclear nacional em qualidade e quantidade vão continuar a proteger nossa dignidade e direito de viver em meio a crescentes ameaças dos Estados Unidos de uma guerra nuclear.
Coreia do Norte ameaça atacar base norte-americana com armas nucleares
Mais cedo, a agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul, relatou que os militares da Coreia do Sul têm um plano para usar seus mísseis para "dizimar" áreas de Pyongyang se houver sinais de que o Norte está prestes a lançar um ataque nuclear, citando uma fonte militar.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não confirmou imediatamente a reportagem, mas os militares já prometeram tomar medidas fortes para retaliar em caso de um ataque pelo Norte.
http://noticias.r7.com/internacional/co ... a-11092016
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Mesmo crítica a teste nuclear, China não quer desfazer elo com Pyongyang
JANE PERLEZ
DO "NEW YORK TIMES", EM PEQUIM
12/09/2016 11h17
O maior teste nuclear da Coreia do Norte, realizado na semana passada a menos de 80 km da fronteira chinesa, provocou tremores em casas e escolas no nordeste da China. Mesmo assim, horas mais tarde, os noticiários noturnos da televisão estatal chinesa, vistos por centenas de milhões de espectadores, não o mencionaram.
A decisão tomada na sexta-feira (9) de ignorar publicamente a evidência inequívoca da crescente capacidade nuclear de Pyongyang ilustrou o constrangimento que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, gera para seus patronos em Pequim.
Entretanto, apesar de a Coreia do Norte ser praticamente 100% dependente da China para obter petróleo e alimentos, analistas chineses dizem que Pequim não vai modificar sua lealdade à Coreia do Norte nem pressionar o país a limitar seu esforço para obter um arsenal nuclear pleno, como os Estados Unidos pedem sempre.
Mulher vende cigarros em frente à ponte que liga a cidade chinesa de Dandong a Coreia do Norte
"Os EUA não podem confiar que a China pressione a Coreia do Norte", disse Shi Yinhong, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, em Pequim. "A China tem laços mais estreitos com a Coreia do Norte que com os EUA."
Para Shi, a China considera que conviver com um Estado fronteiriço comunista e dotado de armas nucleares é preferível ao caos que resultaria de um colapso da Coreia do Norte. A liderança chinesa confia que a Coreia do Norte não voltará suas armas contra a China e que a China vai poder controlar seu vizinho, fornecendo-lhe petróleo suficiente para conservar sua economia funcionando.
A opção alternativa seria um pesadelo estratégico para Pequim: um regime norte-coreano caído, milhões de refugiados invadindo a China e uma península coreana unificada sob um tratado de defesa norte-americano.
A decisão da administração Obama de posicionar um sistema avançado de defesa antimísseis na Coreia do Sul também dá ao presidente chinês, Xi Jinping, menos incentivo para cooperar com Washington sobre uma estratégia para a Coreia do Norte que visasse, por exemplo, congelar a capacidade nuclear de Pyongyang, disseram analistas.
De acordo com eles, o sistema de defesa antimísseis na Coreia do Norte fornecido pelos EUA, conhecido como sistema de Defesa Terminal de Área de Alta Altitude, ou THAAD, concretamente jogou por terra qualquer chance que houvesse de que a China se dispusesse a cooperar com os Estados Unidos.
"A China é fortemente contra as armas nucleares da Coreia do Norte, mas ao mesmo tempo é contra o sistema de defesa antimísseis na Coreia do Sul", disse Cheng Xiaohe, professor-assistente de relações internacionais na Universidade Renmin. Segundo ele, não está claro qual dessas situações mais preocupa a liderança chinesa.
Pequim interpreta a instalação do THAAD como mais um esforço dos EUA para conter a China. O sistema reforça a visão da China de que sua aliança com a Coreia do Norte é uma parte integral dos interesses estratégicos da China na Ásia, disse Shi, diante da proximidade dos aliados americanos Japão e Coreia do Sul e de dezenas de milhares de tropas americanas.
Washington insiste que o sistema THAAD, previsto para ser instalado em 2017, tem por objetivo defender a Coreia do Sul contra mísseis norte-coreanos e não é voltado contra a China. "O sistema não modifica o equilíbrio estratégico entre os Estados Unidos e a China", disse o presidente Barack Obama após um encontro com Xi em Hangzhou, China, uma semana atrás.
Pessoas se exercitam em Dandong, na China, com a cidade norte-coreana de Sinuiju ao fundo
Mas a China não está convencida disso. Líderes chineses argumentam que o radar do THAAD pode detectar mísseis chineses na China continental, enfraquecendo seu dispositivo de dissuasão nuclear.
Desse modo, apesar do repúdio do governo chinês, segundo analistas chineses, por Kim e seu comportamento imprevisível, o cálculo fundamental da China envolvendo a Coreia do Norte se mantém inalterado.
Xi vai continuar a assegurar a estabilidade da Coreia do Norte. O líder chinês, 63, já demonstrou desdém por Kim, que tem 32. Ele não o convidou a ir à China e até agora autorizou apenas visitas esporádicas de representantes chineses a Pyongyang. As forças armadas dos dois países praticamente não têm envolvimento uma com a outra.
Mas os antagonismos pessoais e profissionais não modificam a meta de Pequim de impedir uma unificação das duas Coreias sob um arranjo de defesa norte-americano.
O medo de longa data de que qualquer ação econômica punitiva desestabilize a Coreia do Norte faz com que seja improvável, segundo analistas chineses, que Pequim coopere com os EUA para levar as Nações Unidas a aprovar sanções mais rígidas.
Em março, após hesitação considerável, a China atendeu os apelos de Washington e aprovou a adoção pela ONU de sanções mais rígidas, que incluem a proibição de exportação do carvão norte-coreano.
Agora, enquanto o Ocidente se dirige para mais uma rodada de sanções da ONU, o estado de ânimo vigente na China é muito diferente, segundo um ex-representante sênior chinês que trabalhava com a Coreia do Norte. Ele disse que alguns líderes se perguntam por que a China vai cooperar com os EUA nas Nações Unidas, sendo que Washington seguiu adiante com o sistema de defesa antimísseis, contrariando o desejo da China.
Há opiniões divergentes na China se um embargo petrolífero –um castigo que dificilmente será adotado– resultaria em Kim abrir mão de suas armas. Se a China suspendesse o fluxo de petróleo, a Coreia do Norte depois de um ano enfrentaria uma crise econômica grave e, em seguida, teria que optar entre manter sua economia funcionando ou ceder em relação a seu programa nuclear, disse o ex-funcionário sênior.
É possível que, nesse momento, Kim concordasse em negociar. Mas outros discordam, dizendo que o governo chinês não ousaria cortar o fornecimento de petróleo, ciente de que a Coreia do Norte poderia conseguir se suprir junto à Rússia ou outras fontes.
"A razão fundamental porque não cortam o fornecimento de petróleo é que não querem sacrificar a zona de proteção, e, além disso, mesmo que o fizerem, isso não forçará Kim Jong-Un a abrir mão de suas armas", disse Shi.
Shi questionou por que a China quereria correr o risco de converter a Coreia do Norte em inimiga, cortando seu suprimento de petróleo. "Se o fornecimento de petróleo for cortado, há 50% de possibilidade de que a Coreia do Norte não entregue suas armas, e nesse caso ela vai odiar a China ainda mais", ele disse.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016 ... yang.shtml
A Coreia do Norte avisou o governo chinês antes de fazer o teste nuclear....
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
EUA enviam bombardeiros para a Coreia do Sul
Hoje às 08:30
http://www.youtube.com/watch?v=KyciVTVA7vI
Dois bombardeiros supersónicos da Força Aérea dos Estados Unidos voaram, esta terça-feira, sobre a Coreia do Sul para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países "estão preparados para responder" às ameaças à segurança na região.
Ladeados por aviões de combate sul-coreanos e norte-americanos, os dois bombardeiros B-1B voaram peto da base de Osan, a cerca de 50 quilómetros a sul de Seul, segundo um comunicado das Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul.
Com o envio para a Coreia do Sul destes dois bombardeiros, que estavam na base norte-americana de Guam, no Pacífico, Washington e Seul querem deixar à Coreia do Norte a mensagem de que "estão preparados para responder a qualquer momento às ameaças à estabilidade e à segurança na região", segundo o mesmo comunicado.
A demonstração de força de hoje é "apenas um exemplo das diversas capacidades militares desta sólida aliança", segundo o general Vincent Brooks, citado no texto.
O general acrescenta que o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte na sexta-feira passada é "uma ameaça inaceitável" e sublinha o compromisso dos EUA na defesa dos seus aliados na região.
A Coreia do Norte levou a cabo na sexta-feira a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano. Segundo a televisão norte-coreana, a explosão permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
Os Estados Unidos da América têm uma aliança militar com a Coreia do Sul desde a Guerra da Coreia (1950-53) ao abrigo da qual se comprometem a defender o país aliado em caso de conflito com a Coreia do Norte.
http://www.jn.pt/mundo/interior/eua-env ... z4K97KTvNr
Hoje às 08:30
http://www.youtube.com/watch?v=KyciVTVA7vI
Dois bombardeiros supersónicos da Força Aérea dos Estados Unidos voaram, esta terça-feira, sobre a Coreia do Sul para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países "estão preparados para responder" às ameaças à segurança na região.
Ladeados por aviões de combate sul-coreanos e norte-americanos, os dois bombardeiros B-1B voaram peto da base de Osan, a cerca de 50 quilómetros a sul de Seul, segundo um comunicado das Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul.
Com o envio para a Coreia do Sul destes dois bombardeiros, que estavam na base norte-americana de Guam, no Pacífico, Washington e Seul querem deixar à Coreia do Norte a mensagem de que "estão preparados para responder a qualquer momento às ameaças à estabilidade e à segurança na região", segundo o mesmo comunicado.
A demonstração de força de hoje é "apenas um exemplo das diversas capacidades militares desta sólida aliança", segundo o general Vincent Brooks, citado no texto.
O general acrescenta que o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte na sexta-feira passada é "uma ameaça inaceitável" e sublinha o compromisso dos EUA na defesa dos seus aliados na região.
A Coreia do Norte levou a cabo na sexta-feira a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano. Segundo a televisão norte-coreana, a explosão permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
Os Estados Unidos da América têm uma aliança militar com a Coreia do Sul desde a Guerra da Coreia (1950-53) ao abrigo da qual se comprometem a defender o país aliado em caso de conflito com a Coreia do Norte.
http://www.jn.pt/mundo/interior/eua-env ... z4K97KTvNr
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Análise: Coreia do Norte não está louca; ela está sendo racional demais
The New York Times Max Fisher
13/09/2016
A Coreia do Norte é irracional? Ou apenas finge ser? A Coreia do Norte deu ao mundo amplas razões para perguntar: ameaças de guerra, ataques ocasionais contra a Coreia do Sul, líderes excêntricos e propaganda enlouquecida. Como mostrou seu programa nuclear e de mísseis, que na última semana realizou um quinto teste nuclear, essa preocupação se tornou mais urgente.
Mas cientistas políticos investigaram repetidamente a questão e, com frequência, saíram com a mesma resposta: o comportamento da Coreia do Norte, longe de louco, é racional demais.
Sua beligerância, concluíram os cientistas, parece calculada para manter um governo fraco e isolado que, de outro modo, sucumbiria às forças da história. Suas provocações encerram um enorme perigo, mas afastam o que Pyongyang, a capital do país, considera as ameaças ainda maiores de invasão ou colapso.
Denny Roy, um cientista político, escreveu em um artigo de 1994 ainda citado que "a reputação [do país] como um Estado louco" e de "violência insensata" haviam "funcionado em benefício da Coreia do Norte", mantendo os inimigos mais poderosos afastados. Mas essa imagem, concluiu ele, era "principalmente um produto de incompreensão e propaganda".
De certa maneira, isso é mais perigoso que a irracionalidade. Embora o país não queira a guerra, seu cálculo o leva a cultivar um risco permanente de uma --e se preparar para evitar a derrota, se houver uma guerra, potencialmente com armas nucleares. Esse é um perigo mais sutil, porém mais grave.
O que se sabe sobre o programa nuclear da Coreia do Norte
Por que os acadêmicos acreditam que a Coreia do Norte é racional?
Quando os cientistas políticos chamam um país de racional, não estão dizendo que seus líderes sempre fazem as melhores opções, ou as mais morais, ou que esses líderes sejam símbolos de adequação mental. Na verdade, eles estão dizendo que esses Estados agem de acordo com seus interesses próprios, o primeiro dos quais é a autopreservação.
Quando um Estado é racional, nem sempre consegue agir de acordo com seus melhores interesses, ou equilibrar os ganhos em curto prazo com os de longo prazo, mas ele tentará. Isso permite que o mundo molde os incentivos a um Estado, conduzindo-o na direção desejada.
Os Estados são irracionais quando não seguem seus próprios interesses. Na forma "forte" de irracionalidade, os líderes estão tão perturbados que são incapazes de julgar seus interesses. Na versão "branda", fatores domésticos como o zelo ideológico ou as lutas internas por poder distorcem os incentivos, fazendo os Estados se comportarem de maneiras contraproducentes, mas que pelo menos são previsíveis.
Os atos da Coreia do Norte, apesar de horríveis, parecem dentro de seu interesse próprio racional, segundo um estudo de 2003 de David C. Kang, um cientista político que hoje está na Universidade do Sul da Califórnia. No país e no exterior, descobriu ele, os líderes norte-coreanos habilmente determinaram seus interesses e agiram de acordo com eles. (Em um e-mail, ele disse que suas conclusões se aplicam ainda hoje.)
"Todas as evidências indicam sua capacidade de tomar decisões sofisticadas e de administrar o poder, a política interna e internacional, com extrema precisão", escreveu Kang. "Não é possível argumentar que esses líderes eram irracionais, incapazes de efetuar cálculos para atingir seus fins."
Victor Cha, um professor da Universidade Georgetown que serviu como diretor para assuntos asiáticos no Conselho de Segurança Nacional do presidente George W. Bush, afirmou repetidamente que a liderança da Coreia do Norte é racional.
A crueldade selvagem e o cálculo frio não são mutuamente excludentes, afinal --e muitas vezes andam de mãos dadas.
Os Estados raramente são irracionais pelo simples motivo de que Estados irracionais não sobrevivem muito tempo. O sistema internacional é competitivo demais e o ímpeto de autopreservação é forte demais. Enquanto o Estado da Coreia do Norte é diferente de qualquer outro do mundo, os comportamentos que o fazem parecer irracional talvez sejam seus mais racionais.
Líderes globais condenam teste nuclear da Coreia do Norte
A irracionalidade racional da Coreia do Norte
O comportamento aparentemente desequilibrado da Coreia do Norte começa com a tentativa do país de resolver dois problemas que enfrentou com o fim da Guerra Fria e aos quais não deveria ter conseguido sobreviver.
Um era militar. A península da Coreia, que ainda está formalmente em estado de guerra, havia passado de um impasse soviético-americano para uma inclinação majoritária a favor do Sul. O Norte estava exposto, protegido apenas por uma China mais concentrada em melhorar as ligações com o Ocidente.
O outro problema era político. As duas Coreias alegavam representar todos os coreanos, e durante décadas gozaram de níveis semelhantes de desenvolvimento. Nos anos 1990, o Sul era exponencialmente mais livre e próspero. O governo de Pyongyang tinha poucos motivos para existir.
A liderança solucionou os dois problemas com algo chamado política Songun, ou "militares primeiro". Ela colocou o país em um permanente pé de guerra, justificando a pobreza do Estado como necessária para manter suas enormes forças militares, justificando sua opressão como necessária para extirpar os traidores internos e reforçando sua legitimidade com o nacionalismo que muitas vezes surge em tempos de guerra.
É claro que não havia guerra. As potências estrangeiras acreditavam que o governo cairia por conta própria, como outros fantoches soviéticos, e fora isso queria a paz.
Por isso a Coreia do Norte criou a aparência de uma guerra iminente permanente, emitindo ameaças extravagantes, encenando provocações e às vezes ataques mortíferos. Seus testes nucleares e de mísseis, embora erráticos e muitas vezes fracassados, instigaram diversas crises.
Essa militarização manteve a liderança norte-coreana internamente estável. E também manteve os inimigos do país à distância.
A Coreia do Norte pode ser mais fraca, mas está disposta a tolerar riscos muito maiores. Ao manter a península à beira do conflito, Pyongyang coloca sobre a Coreia do Sul e os EUA o ônus de consertar as coisas.
De longe, os atos da Coreia do Norte parecem loucos. Sua propaganda interna descreve uma realidade que não existe, e parece inclinada a quase provocar uma guerra que ela certamente perderia.
Mas dentro da Coreia do Norte esses atos parecem perfeitamente sensatos. E com o tempo a reputação de irracionalidade do governo se tornou também uma vantagem.
Estudiosos atribuem esse comportamento à "teoria do louco" --uma estratégia cunhada por ninguém menos que Richard Nixon, em que os líderes cultivam uma imagem de beligerância e imprevisibilidade para forçar os adversários a ser mais cuidadosos.
Em uma entrevista, Roy disse que a Coreia do Norte "emprega no plano internacional uma posição de aparentemente aceitar mais riscos e ter mais disposição de fazer guerra, como forma de tentar intimidar seus adversários".
Mas essa estratégia só funciona porque, mesmo que a beligerância seja de aparência, o perigo que ela cria é real.
Coreia: uma península dividida em dois; entenda
Uma Coreia do Norte racional é mais perigosa?
Dessa maneira, é a racionalidade da Coreia do Norte que a torna tão perigosa. Como ela acredita que só pode sobreviver mantendo a península da Coreia próxima da guerra, cria um risco de provocar exatamente isso, talvez por meio de algum acidente ou erro de cálculo.
A Coreia do Norte tem consciência do risco, mas parece acreditar que não tem alternativa. Por isso, e talvez por causa da invasão do Iraque liderada pelos EUA e da intervenção da Otan na Líbia contra Muammar Ghadafi, ela parece realmente temer uma invasão pelos EUA. E isso é racional: os Estados fracos que enfrentam inimigos mais poderosos devem fazer a paz --o que a Coreia do Norte não pode sem sacrificar sua legitimidade política-- ou encontrar uma capacidade de sobreviver a qualquer conflito.
O programa nuclear da Coreia do Norte, segundo alguns analistas, é destinado a impedir uma invasão dos EUA, primeiro atingindo bases militares americanas próximas e os portos sul-coreanos, depois ameaçando um lançamento de míssil contra o território dos EUA. Embora a Coreia do Norte ainda não possua essa capacidade, analistas acreditam que a terá na próxima década.
Esse é o apogeu da racionalidade da Coreia do Norte, em algo conhecido como teoria do desespero.
Segundo essa teoria, quando os Estados enfrentam duas alternativas terríveis, eles escolherão a opção menos ruim, mesmo que esta fosse difícil de considerar sob condições normais.
No caso da Coreia do Norte, isso significa criar as condições para uma guerra que ela com toda a probabilidade perderia. E poderia significar o preparativo de um último esforço para sobreviver a essa guerra lançando diversos ataques nucleares, correndo o risco de uma retaliação pela mera chance de sobreviver.
Os líderes norte-coreanos toleram esse perigo porque, em seu cálculo, eles não têm opção. Nós todos compartilhamos esse risco --extremamente pequeno, mas real--, queiramos ou não.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
http://noticias.uol.com.br/internaciona ... demais.htm
The New York Times Max Fisher
13/09/2016
A Coreia do Norte é irracional? Ou apenas finge ser? A Coreia do Norte deu ao mundo amplas razões para perguntar: ameaças de guerra, ataques ocasionais contra a Coreia do Sul, líderes excêntricos e propaganda enlouquecida. Como mostrou seu programa nuclear e de mísseis, que na última semana realizou um quinto teste nuclear, essa preocupação se tornou mais urgente.
Mas cientistas políticos investigaram repetidamente a questão e, com frequência, saíram com a mesma resposta: o comportamento da Coreia do Norte, longe de louco, é racional demais.
Sua beligerância, concluíram os cientistas, parece calculada para manter um governo fraco e isolado que, de outro modo, sucumbiria às forças da história. Suas provocações encerram um enorme perigo, mas afastam o que Pyongyang, a capital do país, considera as ameaças ainda maiores de invasão ou colapso.
Denny Roy, um cientista político, escreveu em um artigo de 1994 ainda citado que "a reputação [do país] como um Estado louco" e de "violência insensata" haviam "funcionado em benefício da Coreia do Norte", mantendo os inimigos mais poderosos afastados. Mas essa imagem, concluiu ele, era "principalmente um produto de incompreensão e propaganda".
De certa maneira, isso é mais perigoso que a irracionalidade. Embora o país não queira a guerra, seu cálculo o leva a cultivar um risco permanente de uma --e se preparar para evitar a derrota, se houver uma guerra, potencialmente com armas nucleares. Esse é um perigo mais sutil, porém mais grave.
O que se sabe sobre o programa nuclear da Coreia do Norte
Por que os acadêmicos acreditam que a Coreia do Norte é racional?
Quando os cientistas políticos chamam um país de racional, não estão dizendo que seus líderes sempre fazem as melhores opções, ou as mais morais, ou que esses líderes sejam símbolos de adequação mental. Na verdade, eles estão dizendo que esses Estados agem de acordo com seus interesses próprios, o primeiro dos quais é a autopreservação.
Quando um Estado é racional, nem sempre consegue agir de acordo com seus melhores interesses, ou equilibrar os ganhos em curto prazo com os de longo prazo, mas ele tentará. Isso permite que o mundo molde os incentivos a um Estado, conduzindo-o na direção desejada.
Os Estados são irracionais quando não seguem seus próprios interesses. Na forma "forte" de irracionalidade, os líderes estão tão perturbados que são incapazes de julgar seus interesses. Na versão "branda", fatores domésticos como o zelo ideológico ou as lutas internas por poder distorcem os incentivos, fazendo os Estados se comportarem de maneiras contraproducentes, mas que pelo menos são previsíveis.
Os atos da Coreia do Norte, apesar de horríveis, parecem dentro de seu interesse próprio racional, segundo um estudo de 2003 de David C. Kang, um cientista político que hoje está na Universidade do Sul da Califórnia. No país e no exterior, descobriu ele, os líderes norte-coreanos habilmente determinaram seus interesses e agiram de acordo com eles. (Em um e-mail, ele disse que suas conclusões se aplicam ainda hoje.)
"Todas as evidências indicam sua capacidade de tomar decisões sofisticadas e de administrar o poder, a política interna e internacional, com extrema precisão", escreveu Kang. "Não é possível argumentar que esses líderes eram irracionais, incapazes de efetuar cálculos para atingir seus fins."
Victor Cha, um professor da Universidade Georgetown que serviu como diretor para assuntos asiáticos no Conselho de Segurança Nacional do presidente George W. Bush, afirmou repetidamente que a liderança da Coreia do Norte é racional.
A crueldade selvagem e o cálculo frio não são mutuamente excludentes, afinal --e muitas vezes andam de mãos dadas.
Os Estados raramente são irracionais pelo simples motivo de que Estados irracionais não sobrevivem muito tempo. O sistema internacional é competitivo demais e o ímpeto de autopreservação é forte demais. Enquanto o Estado da Coreia do Norte é diferente de qualquer outro do mundo, os comportamentos que o fazem parecer irracional talvez sejam seus mais racionais.
Líderes globais condenam teste nuclear da Coreia do Norte
A irracionalidade racional da Coreia do Norte
O comportamento aparentemente desequilibrado da Coreia do Norte começa com a tentativa do país de resolver dois problemas que enfrentou com o fim da Guerra Fria e aos quais não deveria ter conseguido sobreviver.
Um era militar. A península da Coreia, que ainda está formalmente em estado de guerra, havia passado de um impasse soviético-americano para uma inclinação majoritária a favor do Sul. O Norte estava exposto, protegido apenas por uma China mais concentrada em melhorar as ligações com o Ocidente.
O outro problema era político. As duas Coreias alegavam representar todos os coreanos, e durante décadas gozaram de níveis semelhantes de desenvolvimento. Nos anos 1990, o Sul era exponencialmente mais livre e próspero. O governo de Pyongyang tinha poucos motivos para existir.
A liderança solucionou os dois problemas com algo chamado política Songun, ou "militares primeiro". Ela colocou o país em um permanente pé de guerra, justificando a pobreza do Estado como necessária para manter suas enormes forças militares, justificando sua opressão como necessária para extirpar os traidores internos e reforçando sua legitimidade com o nacionalismo que muitas vezes surge em tempos de guerra.
É claro que não havia guerra. As potências estrangeiras acreditavam que o governo cairia por conta própria, como outros fantoches soviéticos, e fora isso queria a paz.
Por isso a Coreia do Norte criou a aparência de uma guerra iminente permanente, emitindo ameaças extravagantes, encenando provocações e às vezes ataques mortíferos. Seus testes nucleares e de mísseis, embora erráticos e muitas vezes fracassados, instigaram diversas crises.
Essa militarização manteve a liderança norte-coreana internamente estável. E também manteve os inimigos do país à distância.
A Coreia do Norte pode ser mais fraca, mas está disposta a tolerar riscos muito maiores. Ao manter a península à beira do conflito, Pyongyang coloca sobre a Coreia do Sul e os EUA o ônus de consertar as coisas.
De longe, os atos da Coreia do Norte parecem loucos. Sua propaganda interna descreve uma realidade que não existe, e parece inclinada a quase provocar uma guerra que ela certamente perderia.
Mas dentro da Coreia do Norte esses atos parecem perfeitamente sensatos. E com o tempo a reputação de irracionalidade do governo se tornou também uma vantagem.
Estudiosos atribuem esse comportamento à "teoria do louco" --uma estratégia cunhada por ninguém menos que Richard Nixon, em que os líderes cultivam uma imagem de beligerância e imprevisibilidade para forçar os adversários a ser mais cuidadosos.
Em uma entrevista, Roy disse que a Coreia do Norte "emprega no plano internacional uma posição de aparentemente aceitar mais riscos e ter mais disposição de fazer guerra, como forma de tentar intimidar seus adversários".
Mas essa estratégia só funciona porque, mesmo que a beligerância seja de aparência, o perigo que ela cria é real.
Coreia: uma península dividida em dois; entenda
Uma Coreia do Norte racional é mais perigosa?
Dessa maneira, é a racionalidade da Coreia do Norte que a torna tão perigosa. Como ela acredita que só pode sobreviver mantendo a península da Coreia próxima da guerra, cria um risco de provocar exatamente isso, talvez por meio de algum acidente ou erro de cálculo.
A Coreia do Norte tem consciência do risco, mas parece acreditar que não tem alternativa. Por isso, e talvez por causa da invasão do Iraque liderada pelos EUA e da intervenção da Otan na Líbia contra Muammar Ghadafi, ela parece realmente temer uma invasão pelos EUA. E isso é racional: os Estados fracos que enfrentam inimigos mais poderosos devem fazer a paz --o que a Coreia do Norte não pode sem sacrificar sua legitimidade política-- ou encontrar uma capacidade de sobreviver a qualquer conflito.
O programa nuclear da Coreia do Norte, segundo alguns analistas, é destinado a impedir uma invasão dos EUA, primeiro atingindo bases militares americanas próximas e os portos sul-coreanos, depois ameaçando um lançamento de míssil contra o território dos EUA. Embora a Coreia do Norte ainda não possua essa capacidade, analistas acreditam que a terá na próxima década.
Esse é o apogeu da racionalidade da Coreia do Norte, em algo conhecido como teoria do desespero.
Segundo essa teoria, quando os Estados enfrentam duas alternativas terríveis, eles escolherão a opção menos ruim, mesmo que esta fosse difícil de considerar sob condições normais.
No caso da Coreia do Norte, isso significa criar as condições para uma guerra que ela com toda a probabilidade perderia. E poderia significar o preparativo de um último esforço para sobreviver a essa guerra lançando diversos ataques nucleares, correndo o risco de uma retaliação pela mera chance de sobreviver.
Os líderes norte-coreanos toleram esse perigo porque, em seu cálculo, eles não têm opção. Nós todos compartilhamos esse risco --extremamente pequeno, mas real--, queiramos ou não.
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Coreia do Norte acusa EUA de conduzir país a "ponto de explosão"
Dois bombardeiros norte-americanos sobrevoaram a Coreia do Sul na terça-feira para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países estão preparados para responder às ameaças à segurança na região. A Coreia do Norte considerou "infame" esta demonstração de força norte-americana
2016-09-14 07:35 Redação / SS
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos da América de estarem a levar a península coreana a um "ponto de explosão", depois de bombardeiros norte-americanos terem sobrevoado a Coreia do Sul na terça-feira.
"Estas provocações extremamente imprudentes dos belicistas imperialistas dos EUA estão a conduzir a situação na península da Coreia a um ponto de explosão", escreve esta quarta-feira a agência oficial norte-coreana KCNA.
Pyongyang considerou "infame" esta demonstração de força norte-americana e disse que Washington está à procura de "uma oportunidade" para lançar um "ataque nuclear preventivo".
Dois bombardeiros supersónicos da Força Aérea dos Estados Unidos voaram na terça-feira sobre a Coreia do Sul para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países "estão preparados para responder" às ameaças à segurança na região.
Ladeados por aviões de combate sul-coreanos e norte-americanos, os dois bombardeiros B-1B voaram peto da base de Osan, a cerca de 50 quilómetros a sul de Seul, segundo um comunicado das Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul.
Com o envio para a Coreia do Sul destes dois bombardeiros, que estavam na base norte-americana de Guam, no Pacífico, Washington e Seul querem deixar à Coreia do Norte a mensagem de que "estão preparados para responder a qualquer momento às ameaças à estabilidade e à segurança na região", segundo o mesmo comunicado.
A Coreia do Norte levou a cabo, na sexta-feira, a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano e que, segundo a televisão norte-coreana, permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
A agência sul-coreana Yonhap noticiou na segunda-feira que a Coreia do Norte concluiu os preparativos para realizar um outro ensaio nuclear num túnel que esteve inutilizado na base de Punggye-ri, no nordeste do país.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/p ... e-explosao
Dois bombardeiros norte-americanos sobrevoaram a Coreia do Sul na terça-feira para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países estão preparados para responder às ameaças à segurança na região. A Coreia do Norte considerou "infame" esta demonstração de força norte-americana
2016-09-14 07:35 Redação / SS
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos da América de estarem a levar a península coreana a um "ponto de explosão", depois de bombardeiros norte-americanos terem sobrevoado a Coreia do Sul na terça-feira.
"Estas provocações extremamente imprudentes dos belicistas imperialistas dos EUA estão a conduzir a situação na península da Coreia a um ponto de explosão", escreve esta quarta-feira a agência oficial norte-coreana KCNA.
Pyongyang considerou "infame" esta demonstração de força norte-americana e disse que Washington está à procura de "uma oportunidade" para lançar um "ataque nuclear preventivo".
Dois bombardeiros supersónicos da Força Aérea dos Estados Unidos voaram na terça-feira sobre a Coreia do Sul para advertir o regime de Pyongyang de que os dois países "estão preparados para responder" às ameaças à segurança na região.
Ladeados por aviões de combate sul-coreanos e norte-americanos, os dois bombardeiros B-1B voaram peto da base de Osan, a cerca de 50 quilómetros a sul de Seul, segundo um comunicado das Forças Armadas dos EUA e da Coreia do Sul.
Com o envio para a Coreia do Sul destes dois bombardeiros, que estavam na base norte-americana de Guam, no Pacífico, Washington e Seul querem deixar à Coreia do Norte a mensagem de que "estão preparados para responder a qualquer momento às ameaças à estabilidade e à segurança na região", segundo o mesmo comunicado.
A Coreia do Norte levou a cabo, na sexta-feira, a sua quinta explosão atómica, a mais forte até à data e a segunda este ano e que, segundo a televisão norte-coreana, permitiu testar com sucesso a instalação de uma ogiva nuclear num míssil balístico.
A agência sul-coreana Yonhap noticiou na segunda-feira que a Coreia do Norte concluiu os preparativos para realizar um outro ensaio nuclear num túnel que esteve inutilizado na base de Punggye-ri, no nordeste do país.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/p ... e-explosao
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Pequim contra sanções unilaterais à Coreia do Norte
15.09.2016 às 13h21
Lintao Zhang/LUSA
A China diz contudo estar disposta a discutir com os restantes membros do Conselho de Segurança da ONU a “resposta necessária” à ameaça norte-coreana. A tensão cresce na península
Liliana Coelho
Com a subida da tensão na península coreana urge que a diplomacia encontre uma solução para travar a ameaça nuclear de Pyongyang. Este domingo, o secretário de Estado norte-americano vai reunir-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Japão e da Coreia do Sul para discutirem uma “resposta necessária” à realização de mais um teste nuclear por parte da Coreia do Norte.
John Kerry já alertou que é necessário mais ação por parte da China, que é aliado da isolada Coreia do Norte. Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse esta quarta-feira que o país se opõe à aplicação de sanções unilaterais a Pyongyang, mas garante que está disponível para discutir com os restantes membros do Conselho de Segurança da ONU a “resposta necessária” à ameaça norte-coreana.
“Com todos os lados focados numa via autoritária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China opõe-se a sanções unilatreais que são inúteis para resolver o assunto”, disse o ministro num comunicado citado pela Reuters.
Embora admita que é preocupante a realização do quinto teste nuclear, na semana passada, por parte Coreia do Norte, o governante chinês defendeu que devem ser retomadas as negociações antes de se avançar com o agravamento das sanções a Pyongyang.
Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão apelam à aplicação de novas sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU, uma vez que a realização do quinto teste nuclear da Coreia do Norte viola as resoluções do organismo.
O secretário de Estado norte-americano já advertiu que o ensaio nuclear da Coreia do Norte terá “fortes consequências”, enquanto o MNE japonês considerou que se tratou de uma ação “imperdoável” que ameaça a segurança regional, apelando à China para contribuir para uma resposta construtiva neste caso.
Entretanto, o regime de Seul anunciou que tem um plano traçado para destruir Pyongyang, caso se verifiquem sinais eminentes de um ataque nuclear por parte do país.
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-do-Norte
15.09.2016 às 13h21
Lintao Zhang/LUSA
A China diz contudo estar disposta a discutir com os restantes membros do Conselho de Segurança da ONU a “resposta necessária” à ameaça norte-coreana. A tensão cresce na península
Liliana Coelho
Com a subida da tensão na península coreana urge que a diplomacia encontre uma solução para travar a ameaça nuclear de Pyongyang. Este domingo, o secretário de Estado norte-americano vai reunir-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Japão e da Coreia do Sul para discutirem uma “resposta necessária” à realização de mais um teste nuclear por parte da Coreia do Norte.
John Kerry já alertou que é necessário mais ação por parte da China, que é aliado da isolada Coreia do Norte. Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse esta quarta-feira que o país se opõe à aplicação de sanções unilaterais a Pyongyang, mas garante que está disponível para discutir com os restantes membros do Conselho de Segurança da ONU a “resposta necessária” à ameaça norte-coreana.
“Com todos os lados focados numa via autoritária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China opõe-se a sanções unilatreais que são inúteis para resolver o assunto”, disse o ministro num comunicado citado pela Reuters.
Embora admita que é preocupante a realização do quinto teste nuclear, na semana passada, por parte Coreia do Norte, o governante chinês defendeu que devem ser retomadas as negociações antes de se avançar com o agravamento das sanções a Pyongyang.
Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão apelam à aplicação de novas sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU, uma vez que a realização do quinto teste nuclear da Coreia do Norte viola as resoluções do organismo.
O secretário de Estado norte-americano já advertiu que o ensaio nuclear da Coreia do Norte terá “fortes consequências”, enquanto o MNE japonês considerou que se tratou de uma ação “imperdoável” que ameaça a segurança regional, apelando à China para contribuir para uma resposta construtiva neste caso.
Entretanto, o regime de Seul anunciou que tem um plano traçado para destruir Pyongyang, caso se verifiquem sinais eminentes de um ataque nuclear por parte do país.
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-do-Norte
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
15/09/2016 15h10 - Atualizado em 15/09/2016 15h10
Coreia do Norte diz estar pronta para outro ataque após teste nuclear
Norte-coreanos fizeram teste nuclear e EUA mostrou apoio à Coreia do Sul.
Ministro diz que país pode atacar após 'provocações' dos EUA.
Da Reuters
Sul-coreanos protestaram na segunda-feira (12) contra os testes nucleares da vizinha Coreia do Norte (Foto: Lee Jin-man/AP)
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse nesta quinta-feira (15) que o país está pronto para iniciar outro ataque contra as "provocações" dos Estados Unidos, cujos caças voaram nesta semana sobre a Coreia do Sul em sinal de solidariedade ao aliado após o mais recente teste nuclear de Pyongyang.
A Coreia do Norte realizou seu quinto e maior teste nuclear neste mês, dizendo que conquistou a habilidade de montar uma ogiva em um míssil balístico e aumentando a ameaça que seus rivais e a Organização das Nações Unidas falharam em conter.
Dois caças norte-americanos B-1 voaram sobre a Coreia do Sul na terça-feira, gerando condenação do Norte.
"O povo da Coreia está pronto para realizar outro ataque contra as provocações dos Estados Unidos", disse o chanceler Ri Yong Ho durante discurso traduzido para o espanhol em encontro na Venezuela dos países do Movimento Não-Alinhado.
Seul informou anteriormente que a Coreia do Norte está pronta para realizar um novo teste nuclear a qualquer momento.
O mais recente teste norte-coreano deu aos Estados Unidos e Coreia do Sul motivos para mais sanções. Pressões para mais sanções são "cômicas", disse a Coreia do Norte, prometendo continuar a fortalecer seu poderio nuclear.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... clear.html
Coreia do Norte diz estar pronta para outro ataque após teste nuclear
Norte-coreanos fizeram teste nuclear e EUA mostrou apoio à Coreia do Sul.
Ministro diz que país pode atacar após 'provocações' dos EUA.
Da Reuters
Sul-coreanos protestaram na segunda-feira (12) contra os testes nucleares da vizinha Coreia do Norte (Foto: Lee Jin-man/AP)
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse nesta quinta-feira (15) que o país está pronto para iniciar outro ataque contra as "provocações" dos Estados Unidos, cujos caças voaram nesta semana sobre a Coreia do Sul em sinal de solidariedade ao aliado após o mais recente teste nuclear de Pyongyang.
A Coreia do Norte realizou seu quinto e maior teste nuclear neste mês, dizendo que conquistou a habilidade de montar uma ogiva em um míssil balístico e aumentando a ameaça que seus rivais e a Organização das Nações Unidas falharam em conter.
Dois caças norte-americanos B-1 voaram sobre a Coreia do Sul na terça-feira, gerando condenação do Norte.
"O povo da Coreia está pronto para realizar outro ataque contra as provocações dos Estados Unidos", disse o chanceler Ri Yong Ho durante discurso traduzido para o espanhol em encontro na Venezuela dos países do Movimento Não-Alinhado.
Seul informou anteriormente que a Coreia do Norte está pronta para realizar um novo teste nuclear a qualquer momento.
O mais recente teste norte-coreano deu aos Estados Unidos e Coreia do Sul motivos para mais sanções. Pressões para mais sanções são "cômicas", disse a Coreia do Norte, prometendo continuar a fortalecer seu poderio nuclear.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... clear.html
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Programa da ONU entrega assistência a 140 mil afetados por enchentes na Coreia do Norte
Publicado em 15/09/2016 Atualizado em 15/09/2016
O Programa Mundial de Alimentos da ONU informou ter oferecido assistência alimentar a mais de 140 mil pessoas na Coreia do Norte, onde a população local foi severamente afetada por uma das piores inundações na história recente do país.
Crianças de escola primária na Coreia do Norte comem alimentos fornecidos pelo PMA em 2012. Foto: PMA/Rein Skullerud
O Programa Mundial de Alimentos da ONU informou na terça-feira (13) que ofereceu assistência alimentar a mais de 140 mil pessoas no norte da Coreia do Norte, onde a população local foi severamente afetada por uma das piores inundações na história recente.
Em comunicado à imprensa, o programa das Nações Unidas observou ainda que o número de pessoas em necessidade pode aumentar, tendo em vista que algumas áreas afetadas ainda não foram acessadas, e expressou forte preocupação com a proximidade do inverno rigoroso, que pode causar ainda grandes perdas de alimentos na região.
“Aldeias inteiras foram levadas pelas enchentes. Famílias perderam tudo, incluindo hortas e animais, dos quais as pessoas dependiam para complementar a alimentação. As inundações ocorreram um pouco antes do período de colheita, quando as plantas ainda estavam no solo”, disse o representante do PMA no país, Darlene Tymo.
“O norte do país enfrentará em breve um inverno rigoroso, quando as temperaturas podem atingir 25° Celsius negativos. Essas famílias precisam de apoio contínuo para atravessar o pior do inverno”, acrescentou.
A população enfrenta necessidade urgente de abrigo, água potável e serviços de saúde, bem como de assistência alimentar e nutricional, acrescentou o PMA.
Entre os desafios atuais enfrentados pelo país — e sobre os quais o PMA tem atuado —, estão a insegurança alimentar e a desnutrição crônica, com mais de 70% da população nessa situação, bem como desastres naturais, como seca e enchentes.
De acordo com o PMA, duas províncias do norte — Hamgyong e Ryanggang — têm os mais altos níveis de insegurança alimentar e desnutrição crônica no país.
As inundações foram causadas por fortes chuvas nas duas províncias no fim de agosto e, no início de setembro, ocasionadas pelo tufão Lionrock.
Para reabastecer os suprimentos entregues à população e garantir que crianças e mulheres tenham acesso a alimentos nutritivos, o PMA alertou para a necessidade urgente de 1,2 milhão de dólares. Além disso, para continuar a assistência na Coreia do Norte, a agência precisa de 21 milhões de dólares até agosto de 2017.
De acordo com o PMA, embora a Coreia do Norte tenha um território equivalente a 120 mil quilômetros quadrados no nordeste da Ásia, apenas cerca de um quinto desse total é arável. Um clima severo encurta o período de colheita, degrada o solo e faz com que desastres naturais sejam frequentes.
Para a população de 25 milhões de pessoas, isso se traduz em um elevado grau de insegurança alimentar, acrescentou o programa.
https://nacoesunidas.org/programa-da-on ... -do-norte/
Publicado em 15/09/2016 Atualizado em 15/09/2016
O Programa Mundial de Alimentos da ONU informou ter oferecido assistência alimentar a mais de 140 mil pessoas na Coreia do Norte, onde a população local foi severamente afetada por uma das piores inundações na história recente do país.
Crianças de escola primária na Coreia do Norte comem alimentos fornecidos pelo PMA em 2012. Foto: PMA/Rein Skullerud
O Programa Mundial de Alimentos da ONU informou na terça-feira (13) que ofereceu assistência alimentar a mais de 140 mil pessoas no norte da Coreia do Norte, onde a população local foi severamente afetada por uma das piores inundações na história recente.
Em comunicado à imprensa, o programa das Nações Unidas observou ainda que o número de pessoas em necessidade pode aumentar, tendo em vista que algumas áreas afetadas ainda não foram acessadas, e expressou forte preocupação com a proximidade do inverno rigoroso, que pode causar ainda grandes perdas de alimentos na região.
“Aldeias inteiras foram levadas pelas enchentes. Famílias perderam tudo, incluindo hortas e animais, dos quais as pessoas dependiam para complementar a alimentação. As inundações ocorreram um pouco antes do período de colheita, quando as plantas ainda estavam no solo”, disse o representante do PMA no país, Darlene Tymo.
“O norte do país enfrentará em breve um inverno rigoroso, quando as temperaturas podem atingir 25° Celsius negativos. Essas famílias precisam de apoio contínuo para atravessar o pior do inverno”, acrescentou.
A população enfrenta necessidade urgente de abrigo, água potável e serviços de saúde, bem como de assistência alimentar e nutricional, acrescentou o PMA.
Entre os desafios atuais enfrentados pelo país — e sobre os quais o PMA tem atuado —, estão a insegurança alimentar e a desnutrição crônica, com mais de 70% da população nessa situação, bem como desastres naturais, como seca e enchentes.
De acordo com o PMA, duas províncias do norte — Hamgyong e Ryanggang — têm os mais altos níveis de insegurança alimentar e desnutrição crônica no país.
As inundações foram causadas por fortes chuvas nas duas províncias no fim de agosto e, no início de setembro, ocasionadas pelo tufão Lionrock.
Para reabastecer os suprimentos entregues à população e garantir que crianças e mulheres tenham acesso a alimentos nutritivos, o PMA alertou para a necessidade urgente de 1,2 milhão de dólares. Além disso, para continuar a assistência na Coreia do Norte, a agência precisa de 21 milhões de dólares até agosto de 2017.
De acordo com o PMA, embora a Coreia do Norte tenha um território equivalente a 120 mil quilômetros quadrados no nordeste da Ásia, apenas cerca de um quinto desse total é arável. Um clima severo encurta o período de colheita, degrada o solo e faz com que desastres naturais sejam frequentes.
Para a população de 25 milhões de pessoas, isso se traduz em um elevado grau de insegurança alimentar, acrescentou o programa.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Alguns métodos corretivos aplicados no sistema penitenciário na Coreia do Norte.
Comer capim para poder ter direito a banho de sol
Para quem não entendeu esta imagem é colocado mulheres gravidas sendo punidas na frente de condenados para demonstração, no caso a mulher é obrigada a simular um relógio por horas com as mãos e as pernas para segundos.
http://www.youtube.com/watch?v=fRozJp7FZWI
http://www.youtube.com/watch?v=PKf3duDwlSI
http://www.youtube.com/watch?v=ihUOHARC_Og
Comer capim para poder ter direito a banho de sol
Para quem não entendeu esta imagem é colocado mulheres gravidas sendo punidas na frente de condenados para demonstração, no caso a mulher é obrigada a simular um relógio por horas com as mãos e as pernas para segundos.
http://www.youtube.com/watch?v=fRozJp7FZWI
http://www.youtube.com/watch?v=PKf3duDwlSI
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Não vou dizer que a Coreia do Norte seja o paraíso, mas tenham cuidado com a propaganda sul-coreana.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Imagino quantos destes métodos os norte-coreanos copiaram daqueles utilizados, principalmente, contra os chineses pelo Exército Imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial.akivrx78 escreveu:Alguns métodos corretivos aplicados no sistema penitenciário na Coreia do Norte.
- akivrx78
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Se for levar para este lado, posto como era o modelo corretivo chinês e japonês no século passado, alguns métodos mesmo hoje ainda são utilizados na China, mas a maioria foi abolida no inicio da década de 90.Clermont escreveu:Imagino quantos destes métodos os norte-coreanos copiaram daqueles utilizados, principalmente, contra os chineses pelo Exército Imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial.akivrx78 escreveu:Alguns métodos corretivos aplicados no sistema penitenciário na Coreia do Norte.
Japão na era Meiji a maioria dos métodos foram introduzidas por Ocidentais no século 15, hoje ainda sobrevive o enforcamento para crimes por condenação a pena de morte.
http://www.youtube.com/watch?v=qPyow3jKwag
Museu da universidade Meiji em Tóquio, algum métodos veio junto com cristianismo e foram amplamente utilizados para torturar e matar japoneses que se converteram a igreja católica.
Japoneses na Coreia em 1907~1909 execuções publicas de opositores ao governo por soldados japoneses.
China ate pouco tempo....
Execução publica chinesa, eles arrancavam a pele da pessoa com facas e depois vai se cortando aos poucos a pessoa viva por ultimo é cortado a barriga e retirado todos os membros.
http://turandot.chineselegalculture.org/Event.php?ID=1
http://turandot.chineselegalculture.org/Event.php?ID=8
http://turandot.chineselegalculture.org/Event.php?ID=10
China manchuria 1905.
China 1927.
China 1930.
http://www.youtube.com/watch?v=Nr_eThF6 ... r_embedded#!
O vídeo original esta esquisito abaixo encontrei o mesmo vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=0WZ7wXzh8z0
Tem que fazer o login para ver.
Execução publica de civis japoneses na China em Xangai 1937 por chineses, foi feito uma caça a civis japoneses e era feito o show de picadinho em publico para intimidar civis chineses a não cooperar com japoneses.
Mais exemplos...
1927.
http://www.youtube.com/watch?v=tMlzpZZ1aZg
1968.
1990.
2001.
2009.
Editado pela última vez por akivrx78 em Ter Set 20, 2016 9:24 am, em um total de 1 vez.