JL escreveu:Não sou muito de entrar em discussões. Mas.....
1-) Sobre o argumento de defender o pré-sal, quero dizer que entendi perfeitamente Gabriel, somente não preciso concordar em usar este argumento para alavancar programas de defesa.
É apenas uma desculpa para ser usada. Mas de qualquer forma, precisamos de aviação de longo alcance, seja Su-34 ou NAe com caças embarcados. Defender nossa costa vai muito além de apenas defender de frotas inimigas, tem que contar a enorme quantidade de ilhas, principalmente britânicas, no Atlântico Sul. Em um caso contra Rússia e China, eles possuem aeronaves com capacidade de atacar alvos na nossa costa, com auxílio de REVO ou não, partindo de países aliados na África. Precisamos de alguma medida para neutralizar esses tipos de alvos, se não apenas seremos grandes sacos de pancadas que só ficará se defendendo.
JL escreveu:2-) Sobre o tamanho de Nae, bem é um assunto controverso, claro que você esta certo em afirmar que cada navio é construído para atender as especificações da força que o adquire. Mas atente bem, veja quando compramos o Minas Gerais, um Nae pequeno haviam muitas possibilidades de aeronaves para embarcar naquele tipo de navio, dezenas de opções. Já quando veio o São Paulo, ele estava praticamente restrito a Skyhawk e Etandard. Simplesmente porque os produtores de aeronaves embarcadas somente produzem atualmente aeronaves de porte. Observe a diferença de um Etandard ou Super Etandard e um Rafale. Ou do Skyhawk e um F 18. Agora se você misturar os que usam rampa a coisa complica, agora será que um Sukhoi chinês ou um Mig 29K decolam na rampa com todo o seu potencial?
Sim, naquela época, mesmo tendo lançado um F-18C apenas com 2 tanques subalares, mas se a Marinha quisesse realmente operar o A-12 em sua frota, o mais sensato seria abandonar a possibilidade de adquirir os A-4 e partir para F-18C em 2006, época que provavelmente o A-12 já estaria modernizado com catapultas novas. Naquela época havia dinheiro, mas o plano da marinha foi comprar os A-4 e utilizar o A-12 mais como um enorme navio escola e jurando que o PRONAe iria sair em 2020.
Como já falei antes, se não faz a lição de casa para ficar pensando na tarefa do dia seguinte, acaba ficando sem nenhum dos deveres concluídos.
JL escreveu:3-) Bem desculpa Gabriel mas você esta completamente enganado sob a política de venda de armamentos dos EUA. Uma aeronave vendida pelos EUA a um país, tem que obedecer as regras por ele impostas. Vejam o Brasil não podia vender peças de F 5 para o Chile porque ele estava sob embargo; Mesmo tendo dado baixa um país não pode vender o avião norte americano para outro sem a sua autorização; Hoje não vejo motivo para os EUA não venderem o F 18, certamente o venderiam, a MB já usa torpedos Mark 48 norte americanos, com certeza eles venderiam, mas imporiam as suas condições. Isso o que afirmei. E isso independe da sua opinião. É fato real.
E eu contestei isso? Eu perguntei qual motivo o EUA teria para barrar a compra de F-18C usados se já estavam oferecendo a nossa força aérea uma versão bem melhorada do mesmo? Não havia motivos algum, muito pelo contrário, ganharia a industria deles em vendas de armamentos (Maverick, AIM-120...).
JL escreveu:4-) Realmente Gabriel, não sou piloto de caça naval para afirmar que não dá para operar ou que dá para operar, mas li que o Rafale teve restrições no Foch. Mas continuo pensando que haverão dificuldades, agora se dá para aumentar a capacidade da catapulta atual com a palavra os engenheiros navais. Agora creio que com bastante dinheiro daria até para mandar construir umas catapultas novas nos EUA e talvez com elas instaladas daria até para lançar um Grumman E-2 Hawkeye. Aí acho que fica mas legal e parecido com a US Navy. Amigo com dinheiro a proposta de reforma publicada no site DAN pode ser feita talvez em menos de dois anos. E até muito mais, gaste dinheiro e poderá trocar toda a ilha do São Paulo, pode até colocar um mastro com radares de varredura eletrônica. Tudo depende de ter dinheiro.
Veja bem, existem 2 preocupações sobre uma catapulta:
1)Tamanho da pista: se a pista for curta demais, não adianta, o caça desejado não decolará, nem que a catapulta possa operar no MTOW da aeronave com sobra. O Foch lançou o Rafale (não sei a carga) e o F-18C (só tem uma foto com 2 tanques subalares). Mesmo com restrições de carga, eles ainda sim decolaram sem maiores dificuldades. Ou seja, o problema para operarem com folga não está no comprimento da pista.
2)Capacidade de tração das catapultas: esse é o verdadeiro problema. Se no primeiro caso houve o lançamento, apesar das restrições, as catapultas com a capacidade amplificada resolveria o problema se não no MTOW, mas operando com cargas o suficiente. E dificilmente acho que operaríamos no MTOW na aeronave. Se o problema for combustível, nada que um Revo não resolva.
JL escreveu:5-) Transformar um Mig 29 para ser lançada em catapultas, deve ser realmente fácil, fácil. Bem como chegar no nível de tecnologia em termos de navios aeródromos dos norte americanos e dos franceses. Mas sabe como é eles, os russos, os chineses não querem fazer igual aos americanos por isso adotaram outro sistema.
Não falei que é fácil, diferente do impossível relatado.
Além do mais, não faço a mínima ideia porque citou o MiG-29 anteriormente.
JL escreveu:6-) Com relação as minhas colocações históricas, você desculpe me amigo, não quero te ofender mas você dá a impressão de não conhecer História. Você pensa na China e na India como países semelhantes ao Brasil em termos históricos. Meu amigo, quando citei Portugal dominada pelo Império Romano, eu estava me referindo a séculos antes de Cristo e não a 1500. Citei isto porque neste tempo haviam civilizações avançadas no Oriente equivalentes ao Império Romano. A India e a China são nações milenares. Apenas passaram por domínio estrangeiro em alguns casos militar e outros econômicos nos últimos séculos, isto não apaga o seu passado. Caro amigo a história de um povo não se resumo ao século XX.
É JL, você tem um gravíssimo problema de interpretação de texto. Cara, você fala que Portugal não se passavam de Bárbaros na época da colonização e diz que eu não conheço de história? Só pode ser piada chamar o primeiro país conquistador do mundo, que possuía terrenos ultramarinos desde o Brasil até as Índias e falar uma besteira dessa.
A minha comparação foi sobre a visão de mundo que seus comandantes tiveram para fazer com que os países hoje se tornassem potências militares. O domínio Inglês na Índia não influenciou EM NADA na ascensão militar do país que se deu décadas após a independência, inclusive a Índia. Se fosse algo como Reino Unido e França, eu concordava, mas o que você diz é totalmente fora da realidade.
Ue, mas o que tem a ver ser milenar e prosperar militarmente? Se este fosse o caso, Mongólia, Grécia, Itália e Inglaterra seriam as maiores potências mundiais, excluindo uma porrada de outros países. Prosperidade nunca teve a ver com tempo de povo e sim com o pensamento de seus líderes. Veja as Guerras Púnicas, Gengis Khan, Alexandre Magno e muitos outros, que expandiram seus impérios de poucas dezenas de Km para milhões de Km quadrados contra povos muito mais antigos que eles próprios, como Cartagineses, Gauleses, povo de Hsi Hsia, Pérsas e muitos outros.
JL, você que não é conhecedor da história.
JL escreveu:7-) Sobre aquela história do SAMU: Você, meu caro colega, pensa em forças armadas de forma separada do resto da nação, meu amigo as forças militares de um país são reflexo do seu povo. Sempre foi assim no decorrer da História. No entanto você formula planos teóricos, assim como um ditador árabe, do tipo Kadafi ou Saddam Hussein. Você pensa que bastar ter dólares em caixa e ir em um país fornecedor de armamentos e começar a comprar como um consumista vai em um supermercado. E aí tudo esta resolvido. Você não pensa em logística em parques de material nada. Tudo se resume a comprar. Caro amigo veja o exemplo da Líbia, que tinha na sua ordem de batalha, centenas de cada tipo de blindado, números como 600 ou 800 e na prática com o tempo quase todos se transformavam em carcaças depenadas e quebradas. Caro amigo temos que evoluir em um toldo e não interessa a ninguém viver em um país que não evolua socialmente. Não quero ser um indiano vivendo na miséria para o meu país brandar mísseis nucleares ou ter um Nae, isto não servirá para nada nem para mim nem para você, nem para o povo. Medite sobre isto.
Por fim amigo, a sua proposta de um Nae cheio de F 18, desculpe dizer hoje é Irreal, espero que no futuro não seja, espero por Deus, sim espero. Mas espero outras coisas do nosso país, não para mim mas para os meus filhos. Não sei qual a sua idade, certamente pela forma como escreve é bem jovem. Então creio que você terá muito tempo para apreciar as aquisições militares nacionais, espero muito e que daqui há quatro décadas você tenha contemplado tudo o que você imagina. Certamente eu não estarei vivo.
Cara, estamos debatendo sobre um NAe, você vem me falar de problema do SAMU. Se quer falar de problema do SAMU, tudo bem, mas não vem dizer que "se temos um NAe com F-18 não teremos SAMU". Isso é coisa de alguém que não conhece basicamente nada, de alguém que mora fora do país e acompanha o país por fora. É um argumento totalmente inválido e ainda me compara a um ditador.
JL, aprenda a debater e depois voltamos a falar sobre isso. Não consigo debater com um cara que não consegue sustentar os próprios argumentos e fica dependente de comparações ridículas em que nada contribuem. Você usa a Líbia de comparação a um debate sobre NAe. Isso é piada.