Já falei antes, a capacidade de combate em alto mar da MB está em franca extinção. Projeção de poder praticamente zero (acredito que os Altes só não baixaram de vez o Sampa para poderem manter a Aviação de asa fixa). E não é com meia ou uma dúzia ou mesmo mais de "compras de oportunidade" que vai ficar tão melhor (ou menos pior), eis que a maioria (senão a totalidade) seria de navios obsoletos e com peças cada vez mais raras (e caras). Um exemplo é a T23, cujos VL Sea Wolf não são mais produzidos, ou seja, já se largaria trocando a AAAe e equipamentos correlatos (sistemas de pontaria, etc). Como não produzimos nada disso, toca importar...
Assim, reitero que o mais lógico seria fazer o máximo para manter o PROSUB¹ e, na superfície, focar totalmente em Patrulhas², desde os menores até os oceânicos. O resto segue navegando até ser baixado³. Começando pelo Sampa (e azar da asa fixa, fica para a próxima).
¹ - Há quem veja o submarino como arma exclusivamente defensiva, há quem veja como ofensiva. Eu digo, aqui no DB. Há também os que nem eu, que o vêem em ambas as funções. Aliás, uma ofensiva/defensiva muito legal seria, ao invés de botar um cardume de subs na cola de uma Frota que vem nos atacar (exatamente a parte mais perigosa para o sub), se os espalharia ao longo das rotas comerciais do In, forçando-o a retirar muitas unidades que usaria contra nós para assegurar seu comércio marítimo. Seria necessário deslocar uma enormidade de meios para cobrir
todas as ditas rotas contra, digamos, meia dúzia de subs que, logo após um ataque, já estariam longe, buscando outra rota ao invés de simplesmente ficar na mesma, pedindo para ser detectado e atacado. Isso para o caso de virmos a ter algum In com respeitável capacidade naval, o que não é nem será tão cedo o caso.
² - As atuais funções
efetivas da MB equivalem às da USCG, justamente pela falta de In real ou presumível que não seja crime organizado, contrabando, pesca ilegal e terrorismo. Não precisa mais do que Patrulha para encarar "isso".
³ - Ou seja, até acabar o estoque de
repuestos.
É o que penso.