Programa de Reaparelhamento da Marinha

[Luís Henrique]

Nesta matéria o autor escreve brevemente sobre 10 Fragatas modernas multimissão.

Sensores, Armamentos, Prós e contras, etc.

Advinha quem foi a escolhida para ocupar a PRIMEIRA posição???

https://defencyclopedia.com/2016/01/02/ ... the-world/

[Luís Henrique]

Em sites russos, encontrei o custo da Fragata Classe Admiral Gorshkov:

O custo do navio LÍDER, primeiro da classe foi de U$ 400 a U$ 420 mi.

Agora com a instalação de NOVOS armamentos o custo poderá subir para U$ 500 mi.

E o preço mínimo da Fragata é de U$ 274 mi.

[Energys]

Nenhuma das 3 classes citadas estão disponíveis para curto prazo, logo...

Att.

Sim. Tem toda razão.

Encontrei na internet previsão de baixa da primeira Type 23 para 2023.

Vai de 2023 até 2035. Uma Type 23 por ano.

Mas, em 2004 houve uma redução nos gastos com defesa no Reino Unido e em 2005 foi anunciado que o Chile havia adquirido 3 unidades.

Portanto seria possível. Algumas pessoas já estão cogitando uma redução de gastos em defesa no Reino Unido devido à uma crise político/financeira logo após a saída da União Europeia.
Mas ai já é trabalho para a mãe dinah.

Das opções de navios escoltas usados DISPONÍVEIS no momento, eu acredito que o melhor a se fazer é MODERNIZAR o que temos e tocar o barco.
Não tem nada que presta disponível.

Nem Type 23 (mais fácil cancelarem as Type 26 por conta da crise), nem as Brandenburg (enquanto as F125 não estiverem em linha), menos ainda as Karel Doorman (recentemente modernizadas).

Não creio que virá escoltas usadas até, no mínimo, 2018/19.

Att.

[gabriel219]

Só existem 3 Brandenburg. ESSM não cabe nos silos do Sea Wolf, só CAMM, vão ter que alterar o silo. As Karel Doorman e Durand De La Penne possuem mais potencial que uma Type 23, mas não descartaria.

Eu faria a aquisição das duas Durand De La Penne, modernizava o sistema de mísseis Standart, colocava RAM e Mk-52 onde fica o Mk-21 para ESSM. As 3 Brandenburg e 2 Karel Doorman para depois de 2020. Teríamos 7 navios em ótimas condições.

Em caso de mais dinheiro, providenciaria mais 3 Type 23, possuindo 10 escoltas na frota (temos 9 atualmente).

Com o dinheiro sendo de maneira correta e não em buracos negros, vide Oi (que deu dinheiro pro Lulinha, então ta explicado), poderíamos fazer o seguinte (sim, há dinheiro, mas falta vontade):
2 Durand De La Penne (atualização dos sistemas e atualização para mísseis SM-2MR, VLS na proa para MK-52 para ESSM e entre outros, removia as 3 76 mm, colocando-as nas Type 23 para aposentar o calibre 114 mm, colocando 2 RAM e 1 Trinity 40 mm);
2 Karel Doorman (atualização do radar e troca dos VLS por MK-52 para ESSM)
3 Bradenburg (MK-52 para ESSM);
3 Type 23 (atualização pra CAMM e Sylver para Aster-30, se possível);
USS Peleliu;
2 Navio Tanque Cimarron ou Henry J. Kaiser;
Modernização do A-12 (catapultas 25 tons, aumento da capacidade do elevador lateral, sistemas AAe com ESSM\CAMM e Trinity 40 mm); e
20 F-18C\D modernizados (ainda modernizados com radar E\L-2052 ainda é melhor que muita coisa por ai).

É uma baita marinha.

Está equivocado.
Existem 4 Brandenburg. E todas estão ativas na marinha alemã.

Também acho que está enganado sobre os ESSM não caber nos silos de Sea Wolf.
Poderia colocar a fonte?

O que eu sei é que as brandenburg utilizam o VLS Mark 41 mod 3.
E todos os Mark 41 possuem o mesmo diâmetro. E vários navios utilizam VLS Mark 41 e operam mísseis SM-2 e ESSM (quad-packed).

Logo, deveria caber 4 ESSM sim.

Lembrando que o Sea Ceptor possui 16 cm de diâmetro.
O ESSM possui 25 cm de diâmetro.
E o Sea Sparrow ocupa 63,5 cm com as ASAS.

De qualquer forma, substituir o Sea Sparrow por Sea Ceptor já estaria de muito bom tamanho.

Sobre as Durand de La Penne, concordo. Apesar que a diferença para as Type 23 é muito pequena.
Já as Karel Doorman discordo completamente. São navios menores, mais para corvetas do que fragatas.
Prefiro muito mais a Type 23 ou a Brandenburg.

Tinha confundido a Brandenburg com outras fragatas.

Que eu saiba, o conjunto de 4 ESSM são nos Mk-52, nas Mk-41 caberiam 2 ESSM. Como eu disse, não acho (ou não tenho certeza), mais uma atualização dos VLS resolveria o problema.

As Karel Doorman podem ser pequenas, mas possuem um bom poder de fogo, com 16 VLS. São navios que estarão logo logo disponíveis e pode ser uma excelente opção. Mudaria meus números adicionando apenas a Brandenburg que eu havia esquecido, no total de 11 escoltas. É uma baita marinha, junto com um A-12 ativo e com aeronaves confiáveis.

As Durand De La Penne seriam mais nossas escoltas antiaéreas (com atualização para o SM-2MR e VLS no lugar do Mk-21, substituição dos canhões por RAM, daria uma bela escolta antiaérea).

[gabriel219]

Já as Karel Doorman discordo completamente. São navios menores, mais para corvetas do que fragatas.
Prefiro muito mais a Type 23 ou a Brandenburg.

Nenhuma das 3 classes citadas estão disponíveis para curto prazo, logo...

Att.

Como falamos, essas fragatas para depois de 2020.

[Energys]

Falta saber se a Esquadra sobrevive até 2020.

A solução deveria ser mais imediata, de compromisso, já pensando no futuro.

Att.

[Lord Nauta]

Falta saber se a Esquadra sobrevive até 2020.

A solução deveria ser mais imediata, de compromisso, já pensando no futuro.

Att.

O fato e que já não temos uma Esquadra no sentido lato sensu. Os nossos principais navios de combate são oriundos do programa naval de 1967. Estão com cerca de 40 anos de idade e apresentam serias dificuldades de manutenção e possuem sensores e sistemas de armas em flagrante processo de desatualização. Meios navais muito aquém do profissionalismo e dedicação de nossa gente do mar.

O reflexo de uma nação que tem as costas voltadas para o mar pode ser traduzido por mensagens daqueles que reconhecem o valor dos componentes de nossa Marinha e lamentam pela falta de oportunidade de interagir com eles.

IIIª Frota da ‘US Navy’ deixa, na página do exercício Rimpac 2016, mensagem de solidariedade com o momento de dificuldade da Marinha brasileira:


“Infelizmente, devido a compromissos imprevistos agendados, o Brasil está incapacitado de participar da RIMPAC ’16. Nós valorizamos nossa parceria com a Marinha do Brasil e estamos ansiosos para que eles tomem parte na RIMPAC em 2018” (Unfortunately, due to unforeseen scheduling commitments, Brazil is unable to participate in RIMPAC ’16. We value our partnership with the Brazilian Navy and look forward to them taking part in RIMPAC 2018)''.


Sds


Lord Nauta

[Energys]

O amigo tem razão. Reformulo a frase.

Difícil saber se o que ainda flutua sobrevive até 2020!

Att.

[Tikuna]

“Infelizmente, devido a compromissos imprevistos agendados, o Brasil está incapacitado de participar da RIMPAC ’16. Nós valorizamos nossa parceria com a Marinha do Brasil e estamos ansiosos para que eles tomem parte na RIMPAC em 2018” (Unfortunately, due to unforeseen scheduling commitments, Brazil is unable to participate in RIMPAC ’16. We value our partnership with the Brazilian Navy and look forward to them taking part in RIMPAC 2018)''.


Sds


Lord Nauta

Que vergonha

[gabriel219]

O que temos para imediato seria as Durand De La Penne, já seriam um baita incremento. Há Lupo, Maestralle e Bremen, mas vejo que estão nas mesmas condições que a nossa e não há acréscimo de poder significativo.

O jeito é adquirir as Durand De La Penne e reservar as Brandenburg, Type 23 e\ou Karel Doorman. Também tem outro plano, que seria a aquisição de 4\6 Arleighs Burke, aproveitando que a US Navy deixará de utilizar muitos navios por corte de gastos e isso já nos foi oferecido.

[Energys]

De La Penne, pelo planejamento da Marinha italiana, só após 2023.

AB nunca nos foi oferecido. Já escrevi isto muitas vezes. Além de tudo, faltariam recursos para manter e operar navios tão caros. Com eles a Marinha iria a pique definitivamente!

Contentemos com o que é fato: manter o que tem no maior número e melhor nível de prontidão possível e dar o pontapé inicial nas corvetas da classe Tamandaré. Nada além disso até que dias melhores venham para a economia nacional.

Att.

[Luís Henrique]

De La Penne, pelo planejamento da Marinha italiana, só após 2023.

AB nunca nos foi oferecido. Já escrevi isto muitas vezes. Além de tudo, faltariam recursos para manter e operar navios tão caros. Com eles a Marinha iria a pique definitivamente!

Contentemos com o que é fato: manter o que tem no maior número e melhor nível de prontidão possível e dar o pontapé inicial nas corvetas da classe Tamandaré. Nada além disso até que dias melhores venham para a economia nacional.

Att.

Concordo.

Aliás, se conseguirmos aprovar as 4 CV-03, o melhor caminho para a MB é um segundo e um terceiro lote de CV-03.

[gabriel219]

De La Penne, pelo planejamento da Marinha italiana, só após 2023.

AB nunca nos foi oferecido. Já escrevi isto muitas vezes. Além de tudo, faltariam recursos para manter e operar navios tão caros. Com eles a Marinha iria a pique definitivamente!

Contentemos com o que é fato: manter o que tem no maior número e melhor nível de prontidão possível e dar o pontapé inicial nas corvetas da classe Tamandaré. Nada além disso até que dias melhores venham para a economia nacional.

Att.

Concordo.

Aliás, se conseguirmos aprovar as 4 CV-03, o melhor caminho para a MB é um segundo e um terceiro lote de CV-03.

Segundo lote de CV-03? Pode esquecer.

A própria Marinha sabe que não vai ter nem 4 CV-03 até 2030. Se tivermos duas CV-03 na década de 20 pode agradecer a Deus. Não há saída, terão que comprar de segunda mão.

Em 2025 já não teremos nenhuma escolta atual, retirando a Barroso e até lá, se tivemos apenas uma CV-03, nossa esquadra será formada por 2 navios... Isso é um absurdo! Não sei quem na Marinha teve a ideia de "jênio" de esquecer das Type 23 e Jacob van Heemskerck para modernizar as Niterói jurando que o Prosuper teria solução. Cara, eles não viram como tava o F-X2? Juravam que tinha grana pra Prosub, que só se deu de fato porque a Odebrecht estava envolvida, se fosse outra empreiteira sem propina DUVIDO o programa ter ido pra frente e para o Prosuper.

Chega a ser inacreditável. Era muito melhor ter pego as fragatas que o Chile comprou e esquecer a porcaria das Niterói, que tem corveta mais armada que essas Fragatas por ai. Foi uma sucessão de erros que culminou a seguinte conclusão: compramos navios de segunda mão (esqueçam Maestrale, Lupo ou Bremen, não há condições, mesma coisa da Niterói e das T-22) ou a Marinha troca de nome pra Guarda Costeira.

Abs

[saullo]

Eu me impressiono em como as lideranças foram engrupidas pelo discurso cheio de promessas daquele ex-presidente.
Alguns avisaram nos fóruns que era tudo irreal, mas a maioria acreditou piamente no vendedor de ilusões.
E se alguém discordasse nos fóruns da vida era taxado de derrotista.
O resultado chegou.

Abraços

[gabriel219]

O pior foi um grupo do Almirantado que tem mais voz levar isso a cabo.