Era justamente aí que eu queria chegar, parece que ela é deslizante, como no FAL, o que eu queria ver com o Túlio, ou qualquer outro que já manipulou ou utilizou o fuzil, é o quão firme é aquela tampa, visto que no FAL existe uma tendência a criar folga, será que houve alteração no trilho onde encaixa a tampa para deslizar, para evitar folga???Viktor Reznov escreveu:A tampa da caixa de culatra deve ser bem firme devido à função dela como trilho de acessórios, caso contrário prejudicação a retenção do "zero" da arma.Juniorbombeiro escreveu:Aproveitando para fazer uma pergunta para o cara que já esteve com o "troço na mão" ...Túlio:
Como é a fixação da tampa da caixa de culatra???? afinal de contas, aquele troço tem ou não tem folga???? Dá para colocar umas miras ali de boa?????
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
O aumento do custo não é tão ínfimo quanto você imagina, é no mínimo uma mola e uma haste a mais, bem como algumas operações de usinagem e de montagem. Essa comodidade, como você diz, eu repito, não é utilizada em nenhum fuzil consagrado projetado e adotado no sec. XXI, exceto os derivados do AR-15. Mas ficou claro que a tal da alavanca separada é um requisito obrigatório do EB e que o motivo é o atirador não se preocupar com o recuo da alavanca no disparo. Ok. Segue o baile.cehsarus escreveu:kkkkk coturno o que? Acho que está tendo confusão e estamos falando sobre coisas diferentes...Juniorbombeiro escreveu:Não estou dizendo que é para isso, ou que tem necessidade, o fato é que pode ser usado para isso sim, desde que com parcimônia. Agora, o EB deliberadamente não quis um conceito que é amplamente usado no mundo todo. Seja para baratear e simplificar o projeto, seja por confiabilidade, por permitir um recurso a mais em caso de pane ou mesmo por simplificação de mecanismo, que corrobora com confiabilidade. Que o EB não quis é fato, você mesmo já mostrou. Agora...pq não quis é que é a pergunta???? Se foi para manter o projeto e lay-out do famigerado FAL, aí é dureza... Aí, quando vem alguém aqui dizer que coturno no EB tem que ser de couro preto e liso, pq se não não dá para lustrar com graxa, fica muito difícil de discordar.
Umas páginas atrás um forista postou um artigo dizendo que entre as falhas que ele observava no fuzil a principal era justamente a alavanca, que deveria ser corrigido, que era um erro de projeto da Imbel, etc...
Eu, assim como outros foristas, colocamos aqui que o objetivo da alavanca fixa não é para ajudar o trancamento, e nem deve ser usada pra isso, e sim que a alavanca fixa é somente para baratear a produção... além de algumas outras facilidades que foram levantadas aqui.
o que eu estou tentando dizer, e que já disse antes, é que a visão do autor do artigo além de não ser unanimidade, o mesmo desconhecia a opção do EB pelo tipo de alavanca, que era um ROB Absoluto, ou seja, requisito obrigatório para adoção pelo EB...
Pelo que sei os motivos que levaram o EB a adotar a alavanca, além de ser a mesma do "projeto e lay-out do famigerado FAL" é que o atirador não precisas se preocupar com o recuo da mesma no disparo...
e eu pessoalmente não vejo nenhum motivo pra alavanca fixa, nem o aumento do custo da produção que ao meu ver é ínfimo, pra abrir mão dessa comodidade... principalmente qdo vai trazer um problema que é o recuo da alavanca, pra solucionar um problema de trancamento que ao meu ver não existe...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Clermont,Clermont escreveu:Vídeos fascinantes.
Valeu mesmo, ABULDOG74.
Sobre o exercício de fogo e movimento, uma curiosidade: a doutrina admite que um comandante de GC ou de Pel altere a organização da fração para um assalto?
Por exemplo: ao invés de avançar para o assalto com suas três esquadras, o sargento concentra suas três "Minimis" num elemento de apoio e os volteadores num elemento de assalto.
Existiria esta liberdade de pensamento tático no CFN?
existem tópicos de estudo específicos quando da formação do fuzileiro naval chamados "Esquadra de Tiro e Grupo de Combate" e "Patrulhas", onde se aprende tudo em relação a esses assuntos, inclusive as formações táticas comandadas pelo Sargento comandante do grupo de combate e Cabo comandante da esquadra de tiro.
Vou colocar as formações táticas e suas características.
1) Em coluna: facilita o controle, favorece o fogo e manobra para os flancos, vulnerável aos tiros partidos de frente, limitado o fogo pela frente. É usado quando a velocidade e controle são fatores preponderantes, tais como, deslocamentos através de bosques, nevoeiro, noite e ao longo de estradas;
2) Em triângulo: facilita o controle, provê segurança a toda volta, a formação é flexível. É usado quando a situação do inimigo é incerta e o terreno e visibilidade requerem dispersão;
3) Linha de atiradores à direita ou esquerda: dificuldade de controle, máximo poder de fogo para a frente. É usado quando a posição de efetivos do inimigo são conhecidos, durante o assalto, limpeza e cruzando pequenas clareiras;
4) Escalonado à direita ou esquerda: dificuldade de controle, o movimento é lento, especialmente sob condições de visibilidade reduzidas, provê eficiente poder de fogo para a frente, na direção do escalonamento. É usado para proteger um flanco exposto.
5) Formação em "V": facilita a mudança para a formação em linha, provê segurança a toda volta, provê excelente poder de fogo para a frente e para os flancos. É usado quando o inimigo está a frente e seus efetivos e localização são conhecidos. Pode ser usado quando da travessia de longas áreas abertas.
6) Em linha: dificuldade de controle, máxima potência de fogo à frente. É usada para transposição de cristas, estradas ou locais de passagem obrigatória sujeitos ao fogo e observação do inimigo. É a mais apropriada para o assalto.
Então, como pode observar, os comandantes de GC e ET tem diversas opções táticas a sua disposição, dependendo do caso concreto. Eles tem flexibilidade para manobrar.
Abraços.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Obrigado pelas informações, Naval.Naval escreveu:Então, como pode observar, os comandantes de GC e ET tem diversas opções táticas a sua disposição, dependendo do caso concreto. Eles tem flexibilidade para manobrar.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Juniorbombeiro escreveu: O aumento do custo não é tão ínfimo quanto você imagina, é no mínimo uma mola e uma haste a mais, bem como algumas operações de usinagem e de montagem. Essa comodidade, como você diz, eu repito, não é utilizada em nenhum fuzil consagrado projetado e adotado no sec. XXI, exceto os derivados do AR-15. Mas ficou claro que a tal da alavanca separada é um requisito obrigatório do EB e que o motivo é o atirador não se preocupar com o recuo da alavanca no disparo. Ok. Segue o baile.
Também não entendi: disparei várias armas da família AK - todas com alavanca solidária - e não recordo de ter visto uma única vez a alavanca se movendo (sendo, portanto, distraído/preocupado por isso), quando se atira a atenção está no alvo e adjacências, não na arma (afinal, se está com um olho na mira) em si...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Naval escreveu:Clermont,Clermont escreveu:Vídeos fascinantes.
Valeu mesmo, ABULDOG74.
Sobre o exercício de fogo e movimento, uma curiosidade: a doutrina admite que um comandante de GC ou de Pel altere a organização da fração para um assalto?
Por exemplo: ao invés de avançar para o assalto com suas três esquadras, o sargento concentra suas três "Minimis" num elemento de apoio e os volteadores num elemento de assalto.
Existiria esta liberdade de pensamento tático no CFN?
existem tópicos de estudo específicos quando da formação do fuzileiro naval chamados "Esquadra de Tiro e Grupo de Combate" e "Patrulhas", onde se aprende tudo em relação a esses assuntos, inclusive as formações táticas comandadas pelo Sargento comandante do grupo de combate e Cabo comandante da esquadra de tiro.
Vou colocar as formações táticas e suas características.
1) Em coluna: facilita o controle, favorece o fogo e manobra para os flancos, vulnerável aos tiros partidos de frente, limitado o fogo pela frente. É usado quando a velocidade e controle são fatores preponderantes, tais como, deslocamentos através de bosques, nevoeiro, noite e ao longo de estradas;
2) Em triângulo: facilita o controle, provê segurança a toda volta, a formação é flexível. É usado quando a situação do inimigo é incerta e o terreno e visibilidade requerem dispersão;
3) Linha de atiradores à direita ou esquerda: dificuldade de controle, máximo poder de fogo para a frente. É usado quando a posição de efetivos do inimigo são conhecidos, durante o assalto, limpeza e cruzando pequenas clareiras;
4) Escalonado à direita ou esquerda: dificuldade de controle, o movimento é lento, especialmente sob condições de visibilidade reduzidas, provê eficiente poder de fogo para a frente, na direção do escalonamento. É usado para proteger um flanco exposto.
5) Formação em "V": facilita a mudança para a formação em linha, provê segurança a toda volta, provê excelente poder de fogo para a frente e para os flancos. É usado quando o inimigo está a frente e seus efetivos e localização são conhecidos. Pode ser usado quando da travessia de longas áreas abertas.
6) Em linha: dificuldade de controle, máxima potência de fogo à frente. É usada para transposição de cristas, estradas ou locais de passagem obrigatória sujeitos ao fogo e observação do inimigo. É a mais apropriada para o assalto.
Então, como pode observar, os comandantes de GC e ET tem diversas opções táticas a sua disposição, dependendo do caso concreto. Eles tem flexibilidade para manobrar.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Só acrescentando a explicação PERFEITA do meu irmão, quando o GC está atuando , o SG dá as formações da esquadra e do GC ex:esquadras em linha GC em V(A ÚNICA FRAÇÃO QUE EXECUTA A FORMAÇÃO EM "V" É O GC.) , esquadras em triângulo GC em triângulo e etc.Quando a esquadra está em missão independente o CABO DA ESQUADRA(UM CABO OU O SD-FN MAIS ANTIGO*), escolhe a formação que são aquelas citadas acima pelo NAVAL.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Nunca tive problemas com isso na Galil e como o Túlio escreveu, tu estás concentrado no alvo/inimigo e não na espingarda-automática.Túlio escreveu:Juniorbombeiro escreveu: O aumento do custo não é tão ínfimo quanto você imagina, é no mínimo uma mola e uma haste a mais, bem como algumas operações de usinagem e de montagem. Essa comodidade, como você diz, eu repito, não é utilizada em nenhum fuzil consagrado projetado e adotado no sec. XXI, exceto os derivados do AR-15. Mas ficou claro que a tal da alavanca separada é um requisito obrigatório do EB e que o motivo é o atirador não se preocupar com o recuo da alavanca no disparo. Ok. Segue o baile.
Também não entendi: disparei várias armas da família AK - todas com alavanca solidária - e não recordo de ter visto uma única vez a alavanca se movendo (sendo, portanto, distraído/preocupado por isso), quando se atira a atenção está no alvo e adjacências, não na arma (afinal, se está com um olho na mira) em si...
Re: Novo Fuzil para o EB
O EB já teve problemas com pessoal machucando o polegar no tiro com a Beretta e com a MP5.
"Nunca responda a uma pergunta se você não sabe exatamente quem está perguntando, por que está sendo pedido, e que será feito com a informação."
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não concordo com o EB, mas tentando imaginar as razões para isso.Túlio escreveu:Também não entendi: disparei várias armas da família AK - todas com alavanca solidária - e não recordo de ter visto uma única vez a alavanca se movendo (sendo, portanto, distraído/preocupado por isso), quando se atira a atenção está no alvo e adjacências, não na arma (afinal, se está com um olho na mira) em si...
Quando se cria um produto o criador não quer que ele tenha uma alavanca se mexendo em grande velocidade e que possa machucar alguém, geralmente se evita que partes se movendo a grande velocidade estejam expostas.
Bom, ao menos é isso que eu imagino que alguém no EB pensou, claro, considerando que é uma ARMA e já muito perigosa por natureza e que pistolas possuem uma parte que se move a grande velocidade logo acima da mão do atirador, então fica mais difícil de justificar, mas...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Novo Fuzil para o EB
cehsarus escreveu:O EB já teve problemas com pessoal machucando o polegar no tiro com a Beretta e com a MP5.
Infelizmente a única explicação pra isso é despreparo na técnicas de tiro no quesito EMPUNHADURA.
Já fiz vários tiros com a HK MP5 versões: SD6 e KA4 e a BERETTA é nossa segunda arma e nunca tive esses problemas e nem os FN`S que participaram de adestramento comigo.
HK MP5 SD6
HK MP5 KA4
E REPARE AONDE ESTÃO AS ALAVANCAS SOLIDÁRIAS?.....LÁ EM CIMA!
NORMALMENTE TEM ALGUNS ATIRADORES DA FAMÍLIA DO FAL TEM O PÉSSIMO COSTUME DE SEGURAR A ALVANCA COM O POLEGAR DE FORMA COMPLETAMENTE ERRADA.
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Editado pela última vez por ABULDOG74 em Sáb Mai 28, 2016 5:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Novo Fuzil para o EB
E o que provoca o corte do polegar quando atirando com a BERETTA ou qualquer outra pistola é essa má empunhadura da foto abaixo do lado direito e acima , pois quando ferrolho vem a retaguarda ele acaba cortando o polegar, principalmente quando a mão do atirador está mais pra cima.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olha as empunhaduras consideradas corretas para pistolas:
Essas duas abaixo não são as ideais, mas não são consideradas erradas:
DEDOS SOBREPOSTOS
XÍCARA DE CHÁ, Kkkkkk
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Essas duas abaixo não são as ideais, mas não são consideradas erradas:
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Re: Novo Fuzil para o EB
Meu Deus, com a MP5?cehsarus escreveu:O EB já teve problemas com pessoal machucando o polegar no tiro com a Beretta e com a MP5.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.