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François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
O mais chocante de tudo é ver a esperança que o título do tópico passava. ![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
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- Bourne
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Faltou paudurecência para o Holland.
Já se fosse o Strauss Kahn, sobrava. Se necessário enfrentava até a Merkel no sentido carnal e político. Doutrinava ela....
Já se fosse o Strauss Kahn, sobrava. Se necessário enfrentava até a Merkel no sentido carnal e político. Doutrinava ela....

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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Choque e convencimento.
Alain Juppé, o mais popular entre os políticos de centro-direita, provável candidato à Presidência da República, acha que a França só vai com um tratamento de choque.
Carlos Alberto Sardenberg - O Globo, 26/05/2016.
Michel Temer não terá vida fácil no Congresso e na sociedade para aprovar as reformas que começa a propor. Mas o que seria mais difícil, isso aqui no Brasil ou tentar votar, na França, a extensão da jornada semanal de trabalho de 35 para 39 horas, sem aumento de salário?
Alain Juppé, o mais popular entre os políticos de centro-direita, provável candidato à Presidência da República, acha que a França só vai com um tratamento de choque. E que começa com um choque de sinceridade. “Não vai ser um rock’n’roll”, ele adverte.
Eis o que vem propondo, além de aumentar a jornada de trabalho:
— Elevar a idade mínima de aposentadoria de 62 para 65 anos;
— demitir 250 mil funcionários públicos;
— cortar 100 bilhões de euros (5% do PIB) nos gastos públicos, em cinco anos;
— cortar impostos de empresas e de empresários, de modo a estimular investimentos;
— eliminar o imposto sobre a riqueza;
— flexibilizar a legislação trabalhista, para reduzir o custo de contratações e demissões;
— fazer com que os acordos entre empresas e trabalhadores sejam superiores ao legislado.
Jupeé está correndo o país para apresentar seu programa. Começa assim a conversa: “Espero que tenham paciência comigo”.
Já o presidente François Hollande perdeu a paciência com a Assembleia Nacional, o Parlamento, com seu Partido Socialista e com a principal central sindical, a CGT. E baixou por decreto um conjunto de reformas na mesma direção: cortar o gasto público — o déficit do governo francês está sistematicamente acima dos 3% do PIB permitido pela União Europeia — e flexibilizar a mais do que confusa legislação trabalhista (um código de quatro mil páginas).
No geral, é uma drástica mudança de posição política. Hollande elegeu-se em 2012 com um discurso contra a austeridade alemã, contra o mercado “muito aberto” da Inglaterra e, pois, propondo uma política de estímulo ao crescimento. Jurou que só assim seria possível reaquecer a economia e, sobretudo, reduzir o desemprego, sua maior bandeira.
Dilma Rousseff — lembram-se? — adorou a vitória de Hollande e foi ela mesma à Europa dar lições de economia para Angela Merkel.
Passados quatro anos, a França recuperou algum crescimento, mas abaixo do ritmo alemão e inglês, e o desemprego aumentou, enquanto caía nos outros dois países.
Dilma teve resultado pior ainda.
Hollande acredita ter uma última chance de ganhar a reeleição em 2017 — essa virada de política econômica, na direção contrária daquela pela qual se elegeu.
Daí a fraqueza da proposta. O presidente francês nem pediu desculpas. Apenas apresentou um novo pacote ao Parlamento. Boa parte de seu partido rejeitou, é claro. Iniciou-se um processo de negociação. Hollande já havia topado mais de 300 emendas quando o processo se paralisou com as greves da CGT.
Foi aí que Hollande recorreu a um artifício legal para aprovar o pacote sem o voto da Assembleia Nacional. A batalha agora é com os sindicatos e as ruas.
E capaz de ser uma batalha inglória, qualquer que seja o resultado. O pacote saiu aguado. Cortes de gastos menores; permite mais horas extras, com pagamento menor, mas mantém a semana de 35 horas; autoriza demissões em caso de crise, mas com restrições.
Deixa enfurecidos os militantes da CGT, funcionários públicos e estudantes e deixa desapontados os empresários e investidores.
Nesse cenário, entra Alain Juppé com seu tratamento de choque. Meias medidas não servem para tirar a França do buraco e do desemprego. Ocorre que a política francesa está acostumada com essas inúteis tentativas de conciliação.
Mas, como a eleição será em 2017, Jupeé acredita ter uma chance: “Teremos muito que explicar, pois os franceses tendem a não gostar da ideia”. Esse é o bom caminho: ser claro na eleição e tentar obter um forte mandato para reformar.
Michel Temer não foi eleito nessas condições. Longe disso. Mas a situação econômica brasileira é bem pior que a francesa. Assim, a sociedade pode topar as reformas mais por necessidade do que por convencimento. Já aconteceu antes, aqui e em outros países.
Mesmo assim, Temer e sua turma econômica precisam de um permanente trabalho de esclarecimento e persuasão. As reformas anunciadas nesta semana são fortes, consistentes e atacam os principais problemas: gasto público excessivo; dívida muito alta; e baixo nível de investimentos. E tudo isso depende das reformas previdenciária e trabalhista.
Será um choque. Se quiserem conciliar muito, vão cair no destino de Hollande.
Com uma diferença importante. A França já havia se tornado rica quando a economia engasgou.
Alain Juppé, o mais popular entre os políticos de centro-direita, provável candidato à Presidência da República, acha que a França só vai com um tratamento de choque.
Carlos Alberto Sardenberg - O Globo, 26/05/2016.
Michel Temer não terá vida fácil no Congresso e na sociedade para aprovar as reformas que começa a propor. Mas o que seria mais difícil, isso aqui no Brasil ou tentar votar, na França, a extensão da jornada semanal de trabalho de 35 para 39 horas, sem aumento de salário?
Alain Juppé, o mais popular entre os políticos de centro-direita, provável candidato à Presidência da República, acha que a França só vai com um tratamento de choque. E que começa com um choque de sinceridade. “Não vai ser um rock’n’roll”, ele adverte.
Eis o que vem propondo, além de aumentar a jornada de trabalho:
— Elevar a idade mínima de aposentadoria de 62 para 65 anos;
— demitir 250 mil funcionários públicos;
— cortar 100 bilhões de euros (5% do PIB) nos gastos públicos, em cinco anos;
— cortar impostos de empresas e de empresários, de modo a estimular investimentos;
— eliminar o imposto sobre a riqueza;
— flexibilizar a legislação trabalhista, para reduzir o custo de contratações e demissões;
— fazer com que os acordos entre empresas e trabalhadores sejam superiores ao legislado.
Jupeé está correndo o país para apresentar seu programa. Começa assim a conversa: “Espero que tenham paciência comigo”.
Já o presidente François Hollande perdeu a paciência com a Assembleia Nacional, o Parlamento, com seu Partido Socialista e com a principal central sindical, a CGT. E baixou por decreto um conjunto de reformas na mesma direção: cortar o gasto público — o déficit do governo francês está sistematicamente acima dos 3% do PIB permitido pela União Europeia — e flexibilizar a mais do que confusa legislação trabalhista (um código de quatro mil páginas).
No geral, é uma drástica mudança de posição política. Hollande elegeu-se em 2012 com um discurso contra a austeridade alemã, contra o mercado “muito aberto” da Inglaterra e, pois, propondo uma política de estímulo ao crescimento. Jurou que só assim seria possível reaquecer a economia e, sobretudo, reduzir o desemprego, sua maior bandeira.
Dilma Rousseff — lembram-se? — adorou a vitória de Hollande e foi ela mesma à Europa dar lições de economia para Angela Merkel.
Passados quatro anos, a França recuperou algum crescimento, mas abaixo do ritmo alemão e inglês, e o desemprego aumentou, enquanto caía nos outros dois países.
Dilma teve resultado pior ainda.
Hollande acredita ter uma última chance de ganhar a reeleição em 2017 — essa virada de política econômica, na direção contrária daquela pela qual se elegeu.
Daí a fraqueza da proposta. O presidente francês nem pediu desculpas. Apenas apresentou um novo pacote ao Parlamento. Boa parte de seu partido rejeitou, é claro. Iniciou-se um processo de negociação. Hollande já havia topado mais de 300 emendas quando o processo se paralisou com as greves da CGT.
Foi aí que Hollande recorreu a um artifício legal para aprovar o pacote sem o voto da Assembleia Nacional. A batalha agora é com os sindicatos e as ruas.
E capaz de ser uma batalha inglória, qualquer que seja o resultado. O pacote saiu aguado. Cortes de gastos menores; permite mais horas extras, com pagamento menor, mas mantém a semana de 35 horas; autoriza demissões em caso de crise, mas com restrições.
Deixa enfurecidos os militantes da CGT, funcionários públicos e estudantes e deixa desapontados os empresários e investidores.
Nesse cenário, entra Alain Juppé com seu tratamento de choque. Meias medidas não servem para tirar a França do buraco e do desemprego. Ocorre que a política francesa está acostumada com essas inúteis tentativas de conciliação.
Mas, como a eleição será em 2017, Jupeé acredita ter uma chance: “Teremos muito que explicar, pois os franceses tendem a não gostar da ideia”. Esse é o bom caminho: ser claro na eleição e tentar obter um forte mandato para reformar.
Michel Temer não foi eleito nessas condições. Longe disso. Mas a situação econômica brasileira é bem pior que a francesa. Assim, a sociedade pode topar as reformas mais por necessidade do que por convencimento. Já aconteceu antes, aqui e em outros países.
Mesmo assim, Temer e sua turma econômica precisam de um permanente trabalho de esclarecimento e persuasão. As reformas anunciadas nesta semana são fortes, consistentes e atacam os principais problemas: gasto público excessivo; dívida muito alta; e baixo nível de investimentos. E tudo isso depende das reformas previdenciária e trabalhista.
Será um choque. Se quiserem conciliar muito, vão cair no destino de Hollande.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Não. Uma cagada mesmo.
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- Túlio
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Duas coisas que juro que não entendo:Clermont escreveu: Michel Temer não foi eleito nessas condições. Longe disso. Mas a situação econômica brasileira é bem pior que a francesa. Assim, a sociedade pode topar as reformas mais por necessidade do que por convencimento. Já aconteceu antes, aqui e em outros países.
Mesmo assim, Temer e sua turma econômica precisam de um permanente trabalho de esclarecimento e persuasão. As reformas anunciadas nesta semana são fortes, consistentes e atacam os principais problemas: gasto público excessivo; dívida muito alta; e baixo nível de investimentos. E tudo isso depende das reformas previdenciária e trabalhista.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Frederico Vitor escreveu:François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Não. Uma cagada mesmo.
Isto. Um monte de esterco que mal foi eleito traiu todos os que votaram nele, ao ir lamber o traseiro da porca alemã, tendo-se tornado o presidente mais impopular da história de França...graças a ele a FN prospera.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
E de que forma a Dilma iria reformar as reformas sendo que as reformas do Temer são, basicamente, as reformas da Dilma mas que o congresso dizia não para ela e sim para o Temer?Túlio escreveu:Sendo INTERINO, como pode realizar reformas? E se dá algum milagre e a Dilma volta, como é que fica? Reforma-se as reformas?
De certa forma, o Temer está seguindo o plano de governo da presidente afastada...
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Vencedor de prévias na França lança 'choque liberal' na economia.
Clóvis Rossi - Folha de São Paulo, 21.11.16.
O ex-premiê François Fillon, vencedor com folga do primeiro turno das primárias da direita francesa, ganhou com uma agenda muito pouco francesa: um "choque" nitidamente liberal, em um país que tem atávica inclinação pelo estatismo.
A ênfase na economia torna menos relevante a maneira como Fillon, se confirmar a vitória no segundo turno e depois na eleição (maio de 2017), enfrentará a questão da imigração, que é ponto forte na agenda de sua presumível adversária, a ultradireitista Marine Le Pen.
É verdade que o ex-primeiro-ministro propõe reduzir a menos da metade a cota de imigrantes que chegam anualmente ao país. Mas parece pouco ante o radicalismo de Le Pen, cuja linha se assemelha à de Donald Trump nos Estados Unidos (simbolizada pela proposta do muro na fronteira com o México).
Claro que na França não se pode construir um muro onde quer que seja, porque ela pertence à União Europeia. Mas a proposta mais escandalosa de Marine Le Pen é sair da União Europeia, o que lhe daria liberdade para políticas radicais contra a imigração.
Mas é na economia que Fillon adota um liberalismo radical, a ponto de propor a eliminação das 35 horas de trabalho, bandeira cara à esquerda e sempre criticada pela direita, mas que foi mantida no governo de Nicolas Sarkozy, o rival derrotado por Fillon na primária dos republicanos.
O choque proposto pelo primeiro colocado visa promover uma economia de imponentes € 100 bilhões [cerca de R$ 358 bilhões] nas despesas públicas, além de cortar 500 mil empregos na função pública também em cinco anos.
Na área comportamental, o liberalismo é substituído pelo conservadorismo: Fillon pretende restabelecer uma lei, derrubada pelo governo do socialista François Hollande, que impede a adoção plena por parte de casais homossexuais.
É cedo para antever se, com esse choque, Fillon será um candidato competitivo contra a ultradireita. Mas, se se trata de buscar uma novidade, tal como ocorreu nos Estados Unidos com Donald Trump, é essa agenda. Na França nem a direita seguiu uma linha tão próxima do thatcherismo como agora propõe o provável candidato dos Republicanos, novo nome do partido mais importante da direita.
Clóvis Rossi - Folha de São Paulo, 21.11.16.
O ex-premiê François Fillon, vencedor com folga do primeiro turno das primárias da direita francesa, ganhou com uma agenda muito pouco francesa: um "choque" nitidamente liberal, em um país que tem atávica inclinação pelo estatismo.
A ênfase na economia torna menos relevante a maneira como Fillon, se confirmar a vitória no segundo turno e depois na eleição (maio de 2017), enfrentará a questão da imigração, que é ponto forte na agenda de sua presumível adversária, a ultradireitista Marine Le Pen.
É verdade que o ex-primeiro-ministro propõe reduzir a menos da metade a cota de imigrantes que chegam anualmente ao país. Mas parece pouco ante o radicalismo de Le Pen, cuja linha se assemelha à de Donald Trump nos Estados Unidos (simbolizada pela proposta do muro na fronteira com o México).
Claro que na França não se pode construir um muro onde quer que seja, porque ela pertence à União Europeia. Mas a proposta mais escandalosa de Marine Le Pen é sair da União Europeia, o que lhe daria liberdade para políticas radicais contra a imigração.
Mas é na economia que Fillon adota um liberalismo radical, a ponto de propor a eliminação das 35 horas de trabalho, bandeira cara à esquerda e sempre criticada pela direita, mas que foi mantida no governo de Nicolas Sarkozy, o rival derrotado por Fillon na primária dos republicanos.
O choque proposto pelo primeiro colocado visa promover uma economia de imponentes € 100 bilhões [cerca de R$ 358 bilhões] nas despesas públicas, além de cortar 500 mil empregos na função pública também em cinco anos.
Na área comportamental, o liberalismo é substituído pelo conservadorismo: Fillon pretende restabelecer uma lei, derrubada pelo governo do socialista François Hollande, que impede a adoção plena por parte de casais homossexuais.
É cedo para antever se, com esse choque, Fillon será um candidato competitivo contra a ultradireita. Mas, se se trata de buscar uma novidade, tal como ocorreu nos Estados Unidos com Donald Trump, é essa agenda. Na França nem a direita seguiu uma linha tão próxima do thatcherismo como agora propõe o provável candidato dos Republicanos, novo nome do partido mais importante da direita.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Vai ser Fillon vs. Le Pen
Vai ser giro
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Parece que o Fillon tá dançando também...P44 escreveu:Vai ser Fillon vs. Le Pen
Vai ser giro
Mas a Le Pen não ganha nem a pau. Espera-se, contudo, que consiga fazer uma bancada expressiva...
Atte.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Ao menos o P44 pode se refastelar com o prognóstico da Merkel na Alemanha, kkkk
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Emmanuel MacronP44 escreveu:Vai ser Fillon vs. Le Pen
Vai ser giro
Virou o jovem prodígio que defende os valores franceses, o choque liberal na economia e a UE. Está conquistando corações e mentes da direita, centro e esquerda. Além disso, uma boa parte da população não gosta da ideia de Le Pen no poder.
E, por curiosidade, atenção na primeira dama.

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Candidato independente de 39 anos pode vencer eleição presidencial francesa
Segundo as últimas pesquisas, o ex-ministro da Economia Emmanuel Macron venceria o segundo turno das eleições hoje se disputasse o pleito contra a candidata da extrema-direita Marine Le Pen, da Frente Nacional.
“Coxinha” para uns, teatral nos comícios para outros e talvez a única opção para uma boa parte dos franceses que rechaçam a extrema-direita: o outsider Emmanuel Macron, 39 anos, é o elemento surpresa de uma eleição presidencial ainda totalmente indefinida. Ex-banqueiro, ele estudou em uma das mais respeitadas escolas francesas, a ENA (Escola Nacional de Administração), que forma futuros dirigentes políticos e homens de negócios. O candidato à presidência se tornou ministro da Economia e Finanças da França do governo socialista de François Hollande aos 36 anos.
No ano passado, ele deixou o governo para anunciar sua candidatura em um movimento independente, “En Marche”, ou “Em Marcha”, em tradução livre. Descrito muitas vezes no passado pelo próprio presidente François Hollande como um “menino-prodígio”, ele é atualmente o provável vencedor do segundo turno da eleição presidencial francesa, em maio.
No primeiro turno, a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, segue favorita, com 27,5% das intenções de voto, de acordo com as últimas pesquisas. O ex-ministro chega em segundo lugar, com 21%. No segundo turno, entretanto, Macron venceria Le Pen por 61% contra 39%. Se as sondagens se confirmarem, o palácio do Eliseu pode estar mais perto de Macron do que ele mesmo imagina.
Aliança com o centro
Para isso, as alianças se tornam fundamentais. A mais recente vem do tradicional e único representante do MoDem, partido de centro francês, François Bayrou. Candidato a três eleições presidenciais, sem conseguir chegar ao segundo turno, Bayrou decidiu dessa vez se aliar a Macron,contra a ameaça da extrema-direita e o crescimento do populismo no país.
Conhecido pela sua idoneidade, Bayrou encarna um dos pilares da campanha de Macron: “a moralização da vida pública” e a luta contra o tráfico de influência e os “conflitos de interesses”, que hoje prejudicam diretamente dois candidatos: François Fillon, do partido Os Republicanos, acusado de usar dinheiro público para financiar empregos-fantasma ocupados pela sua mulher e filhos, e Marine Le Pen, acusada de empregar dois assessores parlamentares fantasma no Parlamento Europeu.
Programa ainda não foi detalhado
Considerado por parte do eleitorado como uma alternativa à paisagem política existente, Macron oscila entre direita, esquerda e centro, se autodefinindo como progressista. A falta de um posicionamento claro, aliás, é uma crítica constante. Entre suas medidas, destaca-se o aumento do número de professores nas escolas, o direito ao seguro-desemprego em caso de demissão por iniciativa do empregado, e uma mudança do código trabalhista, que inclui uma fórmula inovadora: um aumento do número de horas semanais de atividade (hoje limitadas a 35) para os jovens e uma diminuição para os mais velhos. Mas, há menos de dois meses do pleito, seu programa detalhado ainda não foi divulgado.
http://br.rfi.fr/franca/20170223-candid ... l-francesa
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
vai ser um filme igual aos outros, o gajo da direita tradicional mais a Le Pen passam á 2ª volta
depois a esquerda engole o sapo e vota no gajo da direita tradicional para impedir a Le Pen de ganhar.
depois a esquerda engole o sapo e vota no gajo da direita tradicional para impedir a Le Pen de ganhar.
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
FinkenHeinle escreveu:Ao menos o P44 pode se refastelar com o prognóstico da Merkel na Alemanha, kkkk
Oxalá. Mas ainda faltam muitos meses e o Martin Schultz ainda está em "lua de mel" com o eleitorado...33-31 nesta altura do campeonato não é nada, embora seja um bom indicio o SPD ter passado para a frente
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Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Ele tem 39 anos, ela tem 63 anos!Bourne escreveu:Emmanuel MacronP44 escreveu:Vai ser Fillon vs. Le Pen
Vai ser giro
Virou o jovem prodígio que defende os valores franceses, o choque liberal na economia e a UE. Está conquistando corações e mentes da direita, centro e esquerda. Além disso, uma boa parte da população não gosta da ideia de Le Pen no poder.
E, por curiosidade, atenção na primeira dama.![]()
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