PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[Reginaldo Bacchi]

Quer dizer que você está informando que o espaço interno no Guarani é menor que no Urutu.

Nunca imaginei isto!!!

Obrigado.

Bacchi

[gabriel219]

Além do mais, "demolir um prédio" não é, exatamente, o que se espera de uma viatura de apoio de fogo que vá substituir os "Cascavel". Até mesmo enfrentar "posições fortificadas" só deve ser tentado caso não exista outra forma de prosseguir com a missão de reconhecimento que é primordial para uma tropa de cavalaria mecanizada.

Talvez seja para a eventualidade de lidar com essas missões mais "dramáticas" que as brigadas de cavalaria mecanizada sempre tenham contado com tanques de verdade (M-41, M-60 ou "Leopard").

Clermont, pelos planos, as brigadas de infantaria mecanizada receberão Guaranis armados com torres de 105mm, e é essa missão de suporte que supostamente eles vão realizar, se vão chamar eles de VBR, VBCI, VBCC ou ketchup é o que menos importa.

E quanto as brigadas de cavalaria mecanizada, ao que parece muitos aqui tem dúvidas sobre elas, o plano original era a simples substituição dos Cascavel por VBR, mas, suspeito que já tenham alterado os planos.

Parece que alguém entendeu o que eu falei. Deveria ter opção de desenhar aqui no fórum.

Abs

[gabriel219]

Apenas uma suposição:
O objetivo da proteção anti-minas é garantir que a tripulação sobreviva, e a dificuldade disso é que a tripulação consiste de humanos e que, geralmente, ficam em uma posição desfavorável, com sua coluna vertebral alinhada com a direção do impacto das minas, uma proteção anti-minas não exige, necessariamente, blindagem expeça, mas algumas forma de absorver o impacto da explosão, coisas simples como assentos mais ergonômicos podem ajudar.

É o caso do Guarani. Piso e assentos presos ao teto da VTR idem. A questão é que a carga (no caso, 8 kg) não pode ter efeitos no interior do habitáculo. Isso foi testado na Alemanha e o Guarani "passou".

Ok, tudo isso é contra uma carga explosiva, mas e contra uma carga oca colocada no solo e detonada contra o assoalho, qual dos dois veículos tem mais chances de impedir que ela penetre o assoalho e mate os tripulantes?

Sugiro uma leitura mais calma da Norma Stanag 4569. Ali fica claro que o que vale para o espaço sob as rodas vale igual para o resto da parte inferior da VTR. Eis a razão de se gastar mais para ter algo como o double V hull (novamente, o Guarani tem e foi igualmente testado na Alemanha)...

São coisas diferentes, uma peça 40mm teria pouco efeito contra uma posição fortificada, um míssil até teria, mas a que custo? Um tiro 105mm é relativamente barato, você pode demolir um prédio com ele gastando menos do que o disparo de um míssil.

Aqui me vejo obrigado a comentar que vários colegas, ao postarem sobre uma VBR, na verdade imaginam uma VBC, uma espécie de CC sobre rodas ou caça-tanques. Na verdade uma VBR é o equivalente a um Sniper. Normalmente o associamos a um sujeito com um Fz potente e preciso, acompanhado por seu Spotter e cuja única ou principal missão é se infiltrar no dispositivo In e causar baixas. Não é.

A principal função do Sniper/Spotter e da VBR é produzir Intel em proveito de sua GU; secundariamente, montar emboscadas e, em terceiro lugar, ameaçar diretamente a integridade física da FA com possíveis ações ofensivas em maior escala, usando da discrição para um rápido e duro golpe e logo a seguir, retrair. Assim, nem Snipers precisam de capacetes e coletes balísticos nem VBRs precisam de vastas blindagens, pois sua maior defesa é a furtividade, não a capacidade de resistir ao fogo In nem de responder a ele. Resumindo, é assim:

1 - Manter o QG bem informado sobre o dispositivo e movimentos do In.

2 - Conforme ordens (derivadas da intel recebida pelo QG, e que é produzida por várias fontes além da VBR ou Sniper/Spotter), abrir mão de sua furtividade por algum tempo, o suficiente para colocar o In na defensiva, de preferência em pontos onde não se intenta realmente atacar. Isso se chama finta e é bem antigo, pode ser encontrado até em Sun Tzu ("parecer fraco onde se é forte, parecer forte onde se é fraco"). Um rápido porém violento ataque contra pontos em que a FA se acha segura poderá causar o deslocamento de parte importante de suas capacidades para longe de onde se pretende montar o ataque principal.

Um atento: boa parte dessa tática não visa fazer com que o inimigo se desloque para longe, visa com que o inimigo NÃO se desloque. Se você ataca um inimigo que seja mais forte que você, você precisa ataca-lo com a maior força possível para imobiliza-lo, não dando nenhuma chance de contra-ataque.

Abs.

[Clermont]

Clermont, pelos planos, as brigadas de infantaria mecanizada receberão Guaranis armados com torres de 105mm, e é essa missão de suporte que supostamente eles vão realizar, se vão chamar eles de VBR, VBCI, VBCC ou ketchup é o que menos importa.

E quanto as brigadas de cavalaria mecanizada, ao que parece muitos aqui tem dúvidas sobre elas, o plano original era a simples substituição dos Cascavel por VBR, mas, suspeito que já tenham alterado os planos.

Parece que alguém entendeu o que eu falei. Deveria ter opção de desenhar aqui no fórum.

Não seria mais simples dotar as brigadas de infantaria mecanizada com alguns tanques, como é feito na cavalaria mecanizada, ao invés de carros blindados 8x8?

[gabriel219]

Parece que alguém entendeu o que eu falei. Deveria ter opção de desenhar aqui no fórum.

Não seria mais simples dotar as brigadas de infantaria mecanizada com alguns tanques, como é feito na cavalaria mecanizada, ao invés de carros blindados 8x8?

Também, mas tenho certeza qeu o VBR não substituirá o EE-9 e ficará por ai mesmo.

[Marechal-do-ar]

Clermont, talvez, mas, talvez, a ideia seja manter toda a brigada mecanizada sobre rodas para agilizar o deslocamento da brigada.

Quanto aos tanques, as brigadas blindadas contam com eles, junto com "IFVs".

[eligioep]

Quer dizer que você está informando que o espaço interno no Guarani é menor que no Urutu.

Nunca imaginei isto!!!

Obrigado.

Bacchi

Mestre Bacchi,
simplesmente os bancos ocupam um espaço considerável, embaixo dos bancos nada cabe, e atrás também não, mesmo porque o encosto deles vai até o teto, impossibilitando colocar ali qualquer objeto maior que um maço de cigarros.

E contrariando o que alguns aqui insistem em dizer, o combatente precisa levar a sua mochila sim, pois não há garantia de que haverá apoio logístico para a tropa. Sem contar os cunhetes de munição 7,72 e .50. E os VBTP não são meros taxis, como insistem em dizer, à exemplo dos M113. Estes sim.....
Diria que o Guarani é uma excelente viatura....... para a PM no controle de distúrbios. Pelo menos no quesito transporte de pessoal/material!

[Reginaldo Bacchi]

OK. Como dizia minha santa avó: seja tudo pelo amor de Deus!!!

Amem!

Bacchi

[toncat]

Melhor que os stryker com mochila pegando poeira e enroscando nas macega.

[Clermont]

Mestre Bacchi,
simplesmente os bancos ocupam um espaço considerável, embaixo dos bancos nada cabe, e atrás também não, mesmo porque o encosto deles vai até o teto, impossibilitando colocar ali qualquer objeto maior que um maço de cigarros.

E contrariando o que alguns aqui insistem em dizer, o combatente precisa levar a sua mochila sim, pois não há garantia de que haverá apoio logístico para a tropa. Sem contar os cunhetes de munição 7,72 e .50. E os VBTP não são meros taxis, como insistem em dizer, à exemplo dos M113. Estes sim.....
Diria que o Guarani é uma excelente viatura....... para a PM no controle de distúrbios. Pelo menos no quesito transporte de pessoal/material!

Muito bem. Assim, um leigo pode concluir que houve uma falha brutal no desenho de uma viatura que destina-se não à "controle de distúrbios", mas sim ao combate de infantaria. Falha de quem desenhou, falha de quem pediu o desenho e, posteriormente, aprovou o desenho e a fabricação.

Bem, então Inês é morta. Mas, e agora? Que alternativas existem? Essas falhas são corrigíveis em algum grau? Algum tipo de rearrumação interna da viatura é viável?

E, como perguntei antes, seria aceitável a redução do tamanho do GC mecanizado para oito combatentes? O rearranjo interno com um assento à menos eliminaria as deficiências do "Guarani"?

[LeandroGCard]

E contrariando o que alguns aqui insistem em dizer, o combatente precisa levar a sua mochila sim, pois não há garantia de que haverá apoio logístico para a tropa. Sem contar os cunhetes de munição 7,72 e .50. E os VBTP não são meros taxis, como insistem em dizer, à exemplo dos M113. Estes sim.....
Diria que o Guarani é uma excelente viatura....... para a PM no controle de distúrbios. Pelo menos no quesito transporte de pessoal/material!

E pergunto de novo: Este material todo precisa ir necessariamente DENTRO do carro? Ou seria uma opção melhor levá-lo FORA, para melhorar a segurança da tripulação durante o deslocamento ao invés de durante o desembarque?

Leandro G. Card

[Lucas Lasota]

Melhor que os stryker com mochila pegando poeira e enroscando nas macega.

Obrigado pelas fotos. Para que servem os baús adicionais laterais e superior?

[toncat]

Obrigado pelas fotos. Para que servem os baús adicionais laterais e superior?

É uma proposta apresentada no cibld do guarani com compartimentos externos para transporte de material e cofres internos para o acondicionamento de munição.

[eligioep]

Melhor que os stryker com mochila pegando poeira e enroscando nas macega.

É uma das propostas.....
Para ver que não estou(estamos) errado.
Mas não bastam estas alterações.... Precisam de um incremento.
Parcialmente resolve.

[Túlio]

Sei lá, Elígio véio, esses trambolhos devem ser - no máximo - demonstradores de tecnologia da serralheria aquela. DUVIDO que o pessoal do C I Bld recomende um acessório que encobre os pontos de fixação de vários módulos adicionais de blindagem (add-on ou Slat Armor). É só olhar as fotos. Quem, em troca de manter sua mochila sequinha e livre de poeira, vai querer arriscar ser detonado por um simples Panzerfaust da 2GM ou Mtr .50?