PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[Bolovo]

É uma alternativa, mas dentro do veículo o infante pode se equipar com alguma proteção do fogo inimigo, do lado de fora para ele pegar algum armamento ficará exposto.

Sei lá, não consigo imaginar alguém disparando um AT-4 ou uma .50 de dentro de um veículo como o Guarani.

Veja, os infantes já levam seu armamento normal dentro dele, fora iria o que não é para uso imediato, como as mochilas de grande capacidade (que geralmente levam cobertores, comida extra, material para cavar trincheiras e etc..., nada disso útil dentro do veículo) e armamento mais pesado que nem pode disparar pelas seteiras. São coisas que se perderia alguns segundos para pegar do lado de fora, mas por outro lado tornariam o interior do veículo bem mais confortável e seguro.

E área nas laterais dele é que não falta para pendurar coisas.


Leandro G. Card

Olha as mochilas penduradas do lado de fora num AAV americano no Iraque.



Bradley.



LAV-25.




A impressão que eu tenho é que o Guarani sofre com aquele mal de sempre: é brasileiro.

[Reginaldo Bacchi]

Bolovo, muito obrigado por ter posto fotografias daquilo que eu tinha comentado.

Excelente!!!

Bacchi

[gabriel219]

gabriel219 escreveu: "... Dependendo de como deverá ser o VBR, se será um Centauro ou um Stryker MGS, há uma boa probabilidade de haver um VBCI 8x8 ...".

Sem duvida nenhuma, tenho certeza absoluta, ele será muito mais um Centauro do que um Stryker MGS.

Agora, Gabriel, como uma andorinha não faz verão, não vai ser transformar o Guarani em 8X8 que vai se criar um IFV.

Como já se pronunciou o grande Tulio, o IFV é para combater na 1ª linha de combate, e segundo critério do C I Bld, tendo um canhão de 30 mm, deverá resistir a tiro de 30 mm.

Os poucos IFV sobre rodas que conheço, estão na faixa de 28 a 32 toneladas, muito acima do Guarani. Estou falando de veículos como o VBI francês e o Boxer alemão.

Bacchi

Bacchi, desculpe, sem ofensas mas tente ler com mais atenção o que eu escrevi. Não é transformar um VBR em VBCI, é desenvolver o VBCI sobre o eixo de 8 rodas. Sobre ser um "Centauro" ou "Stryker MGS" NÃO é sobre o modelo do blindado, mas sim seu uso. NÃO falei um VBR com canhão 30 mm.

Abs.

[gabriel219]

Pelo que EU sei, o VBR SUBSTITUIRÁ o EE-9.

Gabriel, bota na tua cabeça: o EE-9 já esta caduco há muito. muito tempo!!! Só tem sentido mantê-lo enquanto não há suficientes VBR para substitui-lo.

Bacchi

E eu disse algo contrário?

[Reginaldo Bacchi]

Pelo que EU sei, o VBR SUBSTITUIRÁ o EE-9.

Gabriel, bota na tua cabeça: o EE-9 já esta caduco há muito. muito tempo!!! Só tem sentido mantê-lo enquanto não há suficientes VBR para substitui-lo.

Bacchi

E eu disse algo contrário?

Você escreveu: "... Pelo que EU entendi e o que outros me falaram, o VBR não substituirá o EE-9 e ficará por ai ...".

Bacchi

[Túlio]

Bacchi, desculpe, sem ofensas mas tente ler com mais atenção o que eu escrevi. Não é transformar um VBR em VBCI, é desenvolver o VBCI sobre o eixo de 8 rodas. Sobre ser um "Centauro" ou "Stryker MGS" NÃO é sobre o modelo do blindado, mas sim seu uso. NÃO falei um VBR com canhão 30 mm.

Abs.

Não conheço nenhum verdadeiro IFV sobre rodas, à exceção do Nexter, que pesa pronto para combate umas 28+ tons, e notar que os Franceses tiveram que se contentar com Pç 25 mm para que a VTR pudesse contemplar os requisitos necessários à aceitação para a função que, aliás, não foram criados no Brasil.

[Reginaldo Bacchi]

Exatamente.

Bacchi

[gabriel219]

E eu disse algo contrário?

Você escreveu: "... Pelo que EU entendi e o que outros me falaram, o VBR não substituirá o EE-9 e ficará por ai ...".

Bacchi

Bacchi, o que eu quis dizer foi simples. Não APENAS substituirá o EE-9 e manterão a organização e a missão da Cav Mec. Isso fica claro no mesmo post e em anteriores. Ou seja, não substituirá o Cáscavel e ficará apenas nisso.

Por isso pedi para reler atentamente o que eu havia escrito.

Abs

[gabriel219]

Bacchi, desculpe, sem ofensas mas tente ler com mais atenção o que eu escrevi. Não é transformar um VBR em VBCI, é desenvolver o VBCI sobre o eixo de 8 rodas. Sobre ser um "Centauro" ou "Stryker MGS" NÃO é sobre o modelo do blindado, mas sim seu uso. NÃO falei um VBR com canhão 30 mm.

Abs.

Não conheço nenhum verdadeiro IFV sobre rodas, à exceção do Nexter, que pesa pronto para combate umas 28+ tons, e notar que os Franceses tiveram que se contentar com Pç 25 mm para que a VTR pudesse contemplar os requisitos necessários à aceitação para a função que, aliás, não foram criados no Brasil.

Pra ser IFV precisa ser sobre lagartas?

Abs

[Reginaldo Bacchi]

Tulio desejo boa sorte para você. Eu desisto.

Bacchi

[felipexion]

Tulio desejo boa sorte para você. Eu desisto.

Bacchi

Parece até que eu estou em 2015, talvez em 2014 ou 2013.
Todo ano os mesmos assuntos se repetem, com os mesmos questionamentos e os mesmos argumentos.
Esse tópico é cíclico. Ano que vem tem mais!

[Reginaldo Bacchi]

felipexion, exatamente. Esta discussão parece o tradicional "couro de pica", vai e volta, desde o aparecimento do Guarani 6X6. É incrivel a quantidade de vezes que se falou a mesma coisa. Como costumo dizer: escreveu-se ad nauseam!!!

Bacchi

[Reginaldo Bacchi]

Tulio, você não acha que o Centauro VBM Freccia tambem é um VBCI? Tem proteção suficiente, como o atesta seu peso de combate de 30 toneladas. Seu armamento é um canhão de 25 mm Oerlikon KBA. Não deve nada ao VCI da Nexter.

Bacchi

[Túlio]

Pra ser IFV precisa ser sobre lagartas?

Abs

Não necessariamente. Mas precisa seguir a norma STANAG 4569 (combinada com várias outras); assim, se tiver Pç 25 mm precisará de blindagem capaz de suportar um disparo de APDS deste calibre a pelo menos 500 metros em um arco de até 30º a/p do centro (parte frontal). Isso levou o citado Nexter para perto de 30 tons. Botar Pç 30 mm então, sei lá, talvez um 10 x 10 ou 12 x 12...

Notar ainda que (só para evitar alguma confusão conceitual) o novo 6 x 6 Francês com Pç 40 mm não visa competir com o Nexter: este é VBCI, aquele é VBR.

Tulio, você não acha que o Centauro VBM Freccia tambem é um VBCI? Tem proteção suficiente, como o atesta seu peso de combate de 30 toneladas. Seu armamento é um canhão de 25 mm Oerlikon KBA. Não deve nada ao VCI da Nexter.

Bacchi

De fato. O que não entendo é como uma VTR tão grande e pesada necessita de kit de reforço apenas para emular a proteção antiminas do bem mais leve Guarani (8 kg), já que sua original é projetada para deter apenas até 6 kg. Aliás, a torre HITFIST Plus do Centauro permite opção por peça 30 mm:

http://www.armyrecognition.com/italian_ ... tures.html

Com o "engordamento" do Nexter VBCI para cerca de 32 tons, sabe-se lá o que virá a seguir: Centauro e Nexter passando ao 30 sem perder a designação de IFV? Talvez usando na blindagem os novos compostos de epóxi reforçados com nanotubos de carbono (já em uso, por exemplo, no caça F-35):

http://www.armyrecognition.com/october_ ... cle_0.html


Notar, é tudo (ou quase) opinião/especulação pessoal minha neste post. Não tomem como informação verídica ou fuente confiável, por favor. Quando gente que sabe me diz, eu informo aos colegas.

Abração a todos.


EDIT - Não sei VOSMEÇÊS mas o conceito do Jaguar me parece bem melhor do que o de um Guarani esticado e com Pç 105 ou mesmo 120, não? Afinal, nem precisaria Pç 40, um Rh 30 ABM e uns Msl AC poderiam dar bastante trabalho, mantendo o dispositivo In sob constante risco de flanqueamento, emboscadas, etc...

[Reginaldo Bacchi]

Tulio, reconhecimento é uma das coisas mais variáveis nos exércitos.

Na Alemanha, hoje, por exemplo, o veiculo de reconhecimento é um carro com sensores, armado com metralhadora 7,62 mm - o Fennec.

No Reino Unido era o Scorpion com canhão de 30 mm; vai ser o Ajax com canhão de 40 mm.

Na França era o Panhard VBL com metralhadora 7,62 mm e misseis guiados anti carro; vai ser o Jaguar com canhão de 40 mm e misseis guiados anti carro, mais o Véhicule Blindé Multi Rôle Léger (a ser definido).

Na Itália é o Centauro.

E vai por aí afora.

Bacchi

P.S.: O que está acima é uma simplificação com os elementos principais.

P.P.S.: É necessário lembra que há o reconhecimento, o contra reconhecimento e a proteção da vanguarda e dos flancos. Tudo isto complica mais ainda a escolha da organização e do armamento.