Eu me lembro de muitas coisas e basicamente o ROB exigia que se fosse feito um fuzil 556 com o manual de armas do FAL, pelo menos acerca da operação externa da arma. Pra evitar fadiga ao se treinar dezenhas de milhares de soldados num novo fuzil.Marechal-do-ar escreveu:A propósito, tem fácil o ROB que originou o IA2?
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Página 58.Marechal-do-ar escreveu:A propósito, tem fácil o ROB que originou o IA2?
http://www.4shared.com/web/preview/pdf/C6BjrWpPce
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não é isso o que está no que o Bolovo postou, alias, o ROB postado não tem nada demais, alguns requisitos bem modestos mas não é a aberração que alguns outros ROBs são.Viktor Reznov escreveu:Eu me lembro de muitas coisas e basicamente o ROB exigia que se fosse feito um fuzil 556 com o manual de armas do FAL, pelo menos acerca da operação externa da arma. Pra evitar fadiga ao se treinar dezenhas de milhares de soldados num novo fuzil.
Mas realmente, já li e ouvi diversas vezes que os generais queriam um FAL em 5,56, para não ter retreinar o pessoal nos próximos 50 anos...
O IA2 é o que os generais querem, talvez como o MD-97L era, mas o IA2 não explode, ainda assim, quase toda critica que vejo é a Imbel e não a quem da as ordens.
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Re: Novo Fuzil para o EB
É por que não tem muito problema no que os generais exigiram, o problema é, nao sanar as deficiências da arma.
Kept you waiting, huh?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Meus dois cents sobre as suas perguntas: sim, se houver algo impedindo o ferrolho de fechar o processo para solucionar o problema pode ser relativamente complicado (quando comparado a apenas manusear o que existe de disponivel nas outras armas). O problema não eh a arma em si, mas detritos que podem porventura se alojar ali, criando friccão com o ferrolho e terminando por reduzir a sua velocidade de tal forma que ele não consiga "fechar". Se fica facil ou dificil de modificar, não sei - depende do ferramental que eles usam para fabricar.Lucas Lasota escreveu:Pela acalorada discussão gerada no Facebook, ao que parece a reportagem foi escrita por um militar da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conhecido há muito tempo no grupo Sistemas de Armas por sua oposição ao projeto, bem como ao Guarani e outros.Clermont escreveu: Então, devemos concluir que o Exército, em pleno século XXI, está satisfeito em encomendar um fuzil com deficiências de armas desenvolvidas em 1950?
Assim, estamos mal.
Todavia, lendo bem o artigo, apesar da emocionalidade das palavras utilizadas, percebe-se que a única crítica importante ao projeto é a ausência de um sistema auxiliar de trancamento do ferrolho, no caso a alavanca de manejo solidária.
Duas pergunta aos amigos mais entendidos:
a) A crítica procede? A ausência desta solução pode gerar inutilização temporária catastrófica da arma?
b)A inclusão de tal solução técnica é de difícil feita? Pode ser realizada sem alterações substanciais no corpo da arma?
Outra coisa que me chamou a atencão foi a possibilidade da telha (e por conseguinte o trilho superior) ficar mais solta, como no FAL. Esse sim me preocupou porque automaticamente joga o zero da arma (e de uma eventual rds montada nela) no lixo. Reparem que no FAL a mira traseira não fica na telha (alias, nada fica na telha, provavelmente por esse motivo). Mas sem conhecer e manusear em detalhes o novo fuzil fica impossivel afirmar se eles consertaram isso ou se o problema vai existir (eu imaginaria que eles consertariam isso!).
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Re: Novo Fuzil para o EB
A) Seria desejável o referido sistema dado que o infante no caso de travamento, de acordo com os críticos, teria que em combate desmontar a arma.Lucas Lasota escreveu:Pela acalorada discussão gerada no Facebook, ao que parece a reportagem foi escrita por um militar da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conhecido há muito tempo no grupo Sistemas de Armas por sua oposição ao projeto, bem como ao Guarani e outros.Clermont escreveu: Então, devemos concluir que o Exército, em pleno século XXI, está satisfeito em encomendar um fuzil com deficiências de armas desenvolvidas em 1950?
Assim, estamos mal.
Todavia, lendo bem o artigo, apesar da emocionalidade das palavras utilizadas, percebe-se que a única crítica importante ao projeto é a ausência de um sistema auxiliar de trancamento do ferrolho, no caso a alavanca de manejo solidária.
Duas pergunta aos amigos mais entendidos:
a) A crítica procede? A ausência desta solução pode gerar inutilização temporária catastrófica da arma?
b)A inclusão de tal solução técnica é de difícil feita? Pode ser realizada sem alterações substanciais no corpo da arma?
B) Não tenho como lhe responder. Não conheço o projeto em detalhes e tampouco sou especialista. Mas... O Ak-12 apareceu com soluções tidas como impossíveis para um Ak, então...
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sem querer ser "entendido" ou "especialista", para a primeira pergunta me parece ser a melhor solução a do AK: alavanca solidária com o ferrolho. A gente pode puxar ou empurrar; na segunda, é mais simples e mais barato do que a solução atual (FAL-like).Moonwalker escreveu:Meus dois cents sobre as suas perguntas: sim, se houver algo impedindo o ferrolho de fechar o processo para solucionar o problema pode ser relativamente complicado (quando comparado a apenas manusear o que existe de disponivel nas outras armas). O problema não eh a arma em si, mas detritos que podem porventura se alojar ali, criando friccão com o ferrolho e terminando por reduzir a sua velocidade de tal forma que ele não consiga "fechar". Se fica facil ou dificil de modificar, não sei - depende do ferramental que eles usam para fabricar.Lucas Lasota escreveu:
Pela acalorada discussão gerada no Facebook, ao que parece a reportagem foi escrita por um militar da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conhecido há muito tempo no grupo Sistemas de Armas por sua oposição ao projeto, bem como ao Guarani e outros.
Todavia, lendo bem o artigo, apesar da emocionalidade das palavras utilizadas, percebe-se que a única crítica importante ao projeto é a ausência de um sistema auxiliar de trancamento do ferrolho, no caso a alavanca de manejo solidária.
Duas pergunta aos amigos mais entendidos:
a) A crítica procede? A ausência desta solução pode gerar inutilização temporária catastrófica da arma?
b)A inclusão de tal solução técnica é de difícil feita? Pode ser realizada sem alterações substanciais no corpo da arma?
Outra coisa que me chamou a atencão foi a possibilidade da telha (e por conseguinte o trilho superior) ficar mais solta, como no FAL. Esse sim me preocupou porque automaticamente joga o zero da arma (e de uma eventual rds montada nela) no lixo. Reparem que no FAL a mira traseira não fica na telha (alias, nada fica na telha, provavelmente por esse motivo). Mas sem conhecer e manusear em detalhes o novo fuzil fica impossivel afirmar se eles consertaram isso ou se o problema vai existir (eu imaginaria que eles consertariam isso!).
abs,
Sobre o que falou o amigo Moonwalker, creio que só se sabe se a telha e seus Piccatinnies "seguram o zero" (hold the zero) testando na prática.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Muito obrigado aos amigos pelas respostas. Tenho aprendido muito com o debate.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Notar ainda que no IA-2 a alça de mira (aquela que fica na traseira) também não está fixada ao trilho e sim ao chassis da arma; idem a massa de mira (a que fica na dianteira), afixada ao cilindro de gases, ou seja, nada nos Piccatinnies. No mínimo, dá razões para suspeitar...
Pessoalmente, se eu fosse operar uma dessas, simplesmente retiraria a alça, usaria seus orifícios de fixação para botar um trilho algo mais alto que o original (para evitar atrito e a consequente vibração) e aí sim, sobre ele botaria a mira dot, sem medo de perder o zero.
Pessoalmente, se eu fosse operar uma dessas, simplesmente retiraria a alça, usaria seus orifícios de fixação para botar um trilho algo mais alto que o original (para evitar atrito e a consequente vibração) e aí sim, sobre ele botaria a mira dot, sem medo de perder o zero.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Oi Túlio, seria um jeito de resolver / afastar qualquer risco, mas dois problemas com isso: (1) Voce perde o seu backup, que no caso de miras RDS sempre é bem vindo e (2) com uma RDS assim tão perto do rosto podes ter dificuldades com a RDS em si - no caso de uma eotech ou similar a reticula ficaria grande e pixelada, no caso de uma aimpoint ou similar o ponto fica bem forte e com um efeito de tunel (em ambos os casos, fica mais dificil enquadrar / usar a RDS).Túlio escreveu:Notar ainda que no IA-2 a alça de mira (aquela que fica na traseira) também não está fixada ao trilho e sim ao chassis da arma; idem a massa de mira (a que fica na dianteira), afixada ao cilindro de gases, ou seja, nada nos Piccatinnies. No mínimo, dá razões para suspeitar...
Pessoalmente, se eu fosse operar uma dessas, simplesmente retiraria a alça, usaria seus orifícios de fixação para botar um trilho algo mais alto que o original (para evitar atrito e a consequente vibração) e aí sim, sobre ele botaria a mira dot, sem medo de perder o zero.
O melhor jeito seria mesmo redesenhar para que o problema não ocorresse (algo que por sinal eu sei que somente saberiamos com testes e sem conjecturas de internet...).
abs,
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Re: Novo Fuzil para o EB
Moonwalker escreveu:Oi Túlio, seria um jeito de resolver / afastar qualquer risco, mas dois problemas com isso: (1) Voce perde o seu backup, que no caso de miras RDS sempre é bem vindo e (2) com uma RDS assim tão perto do rosto podes ter dificuldades com a RDS em si - no caso de uma eotech ou similar a reticula ficaria grande e pixelada, no caso de uma aimpoint ou similar o ponto fica bem forte e com um efeito de tunel (em ambos os casos, fica mais dificil enquadrar / usar a RDS).Túlio escreveu:Notar ainda que no IA-2 a alça de mira (aquela que fica na traseira) também não está fixada ao trilho e sim ao chassis da arma; idem a massa de mira (a que fica na dianteira), afixada ao cilindro de gases, ou seja, nada nos Piccatinnies. No mínimo, dá razões para suspeitar...
Pessoalmente, se eu fosse operar uma dessas, simplesmente retiraria a alça, usaria seus orifícios de fixação para botar um trilho algo mais alto que o original (para evitar atrito e a consequente vibração) e aí sim, sobre ele botaria a mira dot, sem medo de perder o zero.
O melhor jeito seria mesmo redesenhar para que o problema não ocorresse (algo que por sinal eu sei que somente saberiamos com testes e sem conjecturas de internet...).
abs,
Não expliquei direito, cupincha: usaria os orifícios da alça (no chassis) para prender um trilho/suporte para a frente, apenas o suficiente para botar uma dot; já a alça de backup sim, faria como no Taurus, botava uma dobrável no Piccatinny, afinal, iron sight é brabo de desregular mesmo...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ah entendi... Sim essa seria uma boa solucaoTúlio escreveu:Moonwalker escreveu: Oi Túlio, seria um jeito de resolver / afastar qualquer risco, mas dois problemas com isso: (1) Voce perde o seu backup, que no caso de miras RDS sempre é bem vindo e (2) com uma RDS assim tão perto do rosto podes ter dificuldades com a RDS em si - no caso de uma eotech ou similar a reticula ficaria grande e pixelada, no caso de uma aimpoint ou similar o ponto fica bem forte e com um efeito de tunel (em ambos os casos, fica mais dificil enquadrar / usar a RDS).
O melhor jeito seria mesmo redesenhar para que o problema não ocorresse (algo que por sinal eu sei que somente saberiamos com testes e sem conjecturas de internet...).
abs,
Não expliquei direito, cupincha: usaria os orifícios da alça (no chassis) para prender um trilho/suporte para a frente, apenas o suficiente para botar uma dot; já a alça de backup sim, faria como no Taurus, botava uma dobrável no Piccatinny, afinal, iron sight é brabo de desregular mesmo...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Para completar, lembremos que o IA-2 desmonta em 1º escalão igualzinho ao M-16, ou seja, bascula para cima. Assim, o reparo que propus teria - já que não fica nos Piccatinnies - de ser ou dobrável para o lado ou (mais simples, penso) girar ao toque de um botão na base, para não impedir a abertura da arma.Moonwalker escreveu:Ah entendi... Sim essa seria uma boa solucaoTúlio escreveu: Não expliquei direito, cupincha: usaria os orifícios da alça (no chassis) para prender um trilho/suporte para a frente, apenas o suficiente para botar uma dot; já a alça de backup sim, faria como no Taurus, botava uma dobrável no Piccatinny, afinal, iron sight é brabo de desregular mesmo...
Mas há outros itens interessantes no Taurus (além das iron sights no trilho) que seriam desejáveis no IA-2: por exemplo, a alavanca seletora de regime de tiro gira apenas uns 45º (1/4 do giro da de um FAL/IA-2) entre Segurança, Intermitente e Rajada de 2 disparos (segundo um Instrutor, esta característica está sendo suprimida em favor do full-auto). Notar ainda que a dita alavanca é ambidestra, outro problema que o IA-2 "herdou" do FAL.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá camarada e amigo, esse vídeo é antigo.Wingate escreveu:Mais um vídeo sobre o IA2 IMBEL:
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