abs.Túlio escreveu:Mrt não proporciona fogo direto. Para isso ou se faz um Guarani MGS ou ficamos na mesma.FCarvalho escreveu: Olá Túlio, grato pela resposta. Vamos por partes.
Se entendi corretamente, a idéia original do MGS, desde o começo do projeto, não era fazer rec, mas apoio de fogo aproximado à infantaria. Para este tipo de missão, aqui, e em outros lugares, se pensou em veículos equipados com morteiros, que o projeto do Guarani também prevê.
Sobre este ponto, há divergências. O apoio de fogo pode ser direto ou indireto, a depender do momento e situação. Qual empregar, como e em que circunstâncias, é dever de ofício dos EM e escalões de comando da tropa.
Por outro lado, olhando os conflitos que se temo por aí, e seus desdobramentos, e a questão aqui levantada, me vem a mente o seguinte: se a questão é apoio de fogo aproximado para a tropa, bom, isto um canhão de 20/30 em torre faz, assim como calibres maiores, e até uma simples .50. Em todo caso, ainda creio que poderíamos utilizar o 90mm na inf mec, 105 na cav mec e 120 na cav blda. Tudo sobre a mesma base logística de veículos e torre similares. Afinal, rec não é para sair por aí batendo no peito do inimigo, e apoio de fogo, bem organizado e empregado em ambiente e conceito NCW ajuizado tornar-se efetivo com qualquer calibre. Apenas uma divagação minha.
Na verdade, apenas vemos o quão RETRÓGRADO é o pensamento de certas facções no EB.FCarvalho escreveu:Bem, é certo que nem todo mundo usa esta alternativa, mas ela pode ser vista em uso real tanto na cav mec. e blda. Exemplos exitem por aí.
Neste sentido, apoio de fogo não foi, e não é o emprego primário planejado para a VBR's do projeto Guarani. Na verdade isto é considerado uma atribuição secundária para o EB em relação a estes veículos. Mas podemos perceber que nas duas últimas décadas este tipo de bldo equipado com canhões de 90 a 120 tem muito mais executado este tipo de missão do que propriamente as de rec, embora não tenha perdido esta última capacidade.
Assim, entendo que é uma questão de diferenças de conceito e doutrina de emprego. Sobre este aspecto , há muito pano pra manda em longas discussões para se saber quem está mais certo.
Bom, sermos uma país sem conflitos/ameaças abertas ou disputas territoriais, em uma zona do mundo sem maiores interesses ou pretensões políticos-econômicos e estratégicos de parte das grandes potências mundiais, tem lá suas benesses... e seus ônus, também. Se isso é bom ou ruim para os nossos generais, bem, temos que olhar caso a caso. O Santos Cruz fez o maior sucesso no Congo. Outros oficiais brasileiros a serviço da ONU também, mundo afora. Mas sempre vai haver aqueles que acham que vestir a farda é só mais um bom emprego público.
Aí complica: de fato, nem todo dia é bueno para voar e nem todo terreno é bueno pra rodar. De qualquer modo OG, ao menos aqui, não é parâmetro para nada além de BURRICE e ATRASO! Pessoalmente, preferiria usar drone para achar o In e depois ou Guarani/Stryker com Msl AC ou MBT para destroçar a GU In. Claro, não é tão literal, sempre se pode botar Av e Art na equação, para azar de quem não tem drone...FCarvalho escreveu:No mais, eu creio que se levarmos em conta duas bgdas mec/blda operando com capacidades NCW top de linha, aquela que conseguir olhar mais do alto, com certeza enxergará mais longe, e assim levará vantagem. É assim desde os balões de Caxias na tríplice guerra. Mas isso não invalida, ao menos do ponto de vista conceitual, o emprego de bldos SR armados, tanto em missões de rec, com empregados em missões de apoio de fogo, que ultimamente, pode ser vista lançando mão até mesmo de CC's pesados da vida, em ações cerradas com a infantaria.
O ideal na verdade é que se possa dispor de ambos os recursos: drones e VBR's. Até porque, nem todo dia é bom para se voar, assim como nem todo terreno está para veículos com rodas. Tem-se na verdade de haver um equilíbrio. Drones são muito bons desde o emprego tático ao estratégico. Mas nem todos eles atiram ou podem fazer CAS quando necessário. Já VBR's, desde que bem empregadas, podem fazê-lo em contextos de emprego NCW, e ainda assim serem eficazes nas missões que lhe forem atribuídas. Duvido que qualquer gen de bgda dispensasse o uso de VBR's para rec só porque dispõe de drones nesta missão. Afinal, um drone pode ter uma boa visão do alto, mas quem vai ter o alvo na mira, sempre, e decidir se atira ou não, é quem vai estar no chão. E neste caso, presumo, que quando em combate, é sempre melhor sobrar em capacidades, e opções, do que não tê-las, ou ter suas alternativas limitadas.
abs.
Acho que temos que pensar o seguinte: temos uma nova oficialidade de 2004 (Minustah) para cá, que está tendo a oportunidade de ver, e rever conceitos, sobre o que é ser militar no Brasil. Operacionalidade parece estar sendo o mote do pensamento destes pessoal. Hoje são majores, ten-cel e cel. Há ainda a geração que foi a Angola. Alguns deles chegaram ao generalato. Temos que nos fiar neles, e que um dia cheguem de fato ao comando. Talvez as coisas aí comecem a mudar. Leio trabalhos do pessoal da ESAO/ECEME, e são, ao menos no nível teórico, muito bons em termos de atualidade e pensamento voltado a efetividade operacional do EB. É esperar para ver. Muito se tem falado nos ultimos anos em operacionalidade. Quando isto virar doutrina no EB, veremos o quanto avançamos, ou não.
OBS.: como sempre, apenas a minha opinião.
PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Não entendi nada mas tá tri. Se achas que os OGs das FFAA são a cereja do bolo, MY CONGRATZ!
Penso BEM diferente mas aí é aquilo, OPINIÃO!
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Acho que misturei alho com bugalhos, mas tudo bem. A cabeça tá bolada no final do expediente mesmo.Túlio escreveu:Não entendi nada mas tá tri. Se achas que os OGs das FFAA são a cereja do bolo, MY CONGRATZ!
Penso BEM diferente mas aí é aquilo, OPINIÃO!
Vou ver se me explico melhor depois.
Aliás, não creio que os nossos genereais sejam todos parvos e retrógrados. Há de se encontrar bons profissionais em qualquer canto, assim como os maus.
Ao menos podemos ficar tranquilos quanto a este ultimo caso, já que não vamos, previsivelmente, a nenhuma guerra mesmo.
Sorte a nossa.
abs.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Tri, no aguardo. Só lembrando, o que escrevermos é apenas a OPINIÃO da gente, tri?
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Uma coisa que gosto nas torres da CMI é que podem se elevar em até 42° permitindo fogo indireto, dando uma enorme flexibilidade aos veículos responsáveis pelo apoio de fogo e, talvez, substituindo morteiros pesados.FCarvalho escreveu:Sobre este ponto, há divergências. O apoio de fogo pode ser direto ou indireto, a depender do momento e situação. Qual empregar, como e em que circunstâncias, é dever de ofício dos EM e escalões de comando da tropa.
Já morteiros não podem ser usados para fogo direto, na boa, tente...
E o calibre 105mm tem suas vantagens no apoio de fogo, sendo bem maior que o 30mm ou mesmo que um intermediário como o 57mm ou 76mm ele possui uma carga explosiva bem maior permitindo atingir alvos que não estão expostos a trajetória de tiro do projétil, os canhões de 30mm já estão espalhados por cada pelotão nos VBTP.
E sobre a doutrina do EB, há um outro tópico que não é bem sobre isso mas discute um pouco o assunto:
viewtopic.php?f=3&t=18411
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
E o Centauro 2 vai tomando forma.
Creio ser esta a torreta oferecida ao VBR por parte dos italianos em parceria com a Imbel
E cá entre nós, tá ficando uma teteia.
Creio ser esta a torreta oferecida ao VBR por parte dos italianos em parceria com a Imbel
E cá entre nós, tá ficando uma teteia.
Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se é para termos um blindado para apoio de fogo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Penso igual.ciclope escreveu:Se é para termos um blindado para apoio de fogo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Reginaldo Bacchi escreveu:Torre cheia de bullet traps. Não gostei.
Bacchi
Mestre Bacchi, devemos notar que a torre está "pelada", ou seja, sem os módulos adicionais (add-ons) de blindagem (notes as "pegas" onde são aparafusados). Quando instalados, devem/podem reduzir substancialmente as citadas bullet traps.
Ademais, VTRs assim dificilmente serão alvejadas com coisa igual ou maior que 30 x 173 APDS, e de longe. Notar ainda que a norma STANAG que rege os níveis de blindagem para VTRs do gênero, a 4569, só chega ao nível 6, e isso a um custo absurdo em peso (massa). Se supõe que, contra o que é normalmente encarado em guerra assimétrica (que está "na moda" hoje em dia), ou seja, projéteis de - no máximo - 14,5 mm AP (detidos por módulos adicionais) disparados por aquelas pick-ups que se vê no OM e RPGs (detidos por módulos Slat Armor e/ou ERA), a torre não me parece tão ruim.
Já o conceito por trás do Centauro sim, considero péssimo!
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Seria uma solução racional diante do momento em que vivemos. Entretanto, acho que uma versão 8X8 do guarani seria mais vendável no mercado internacional.ciclope escreveu:Se é para termos um blindado para apoio de fogo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Importaste de explicar esta última frase? Eu não sei o que o Exército Italiano faz com o Centauro, mas em Espanha é usado nos Esquadrões de Reconhecimento (Cavalaria). Presumo que seja algo na mesma linha que os vossos SK-105, ou seja, "caça-tanques".Túlio escreveu:Já o conceito por trás do Centauro sim, considero péssimo!Reginaldo Bacchi escreveu:Torre cheia de bullet traps. Não gostei.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
cabeça de martelo escreveu: Importaste de explicar esta última frase? Eu não sei o que o Exército Italiano faz com o Centauro, mas em Espanha é usado nos Esquadrões de Reconhecimento (Cavalaria). Presumo que seja algo na mesma linha que os vossos SK-105, ou seja, "caça-tanques".
PARA NÓS, cupincha véio, simplesmente não faz sentido. Desde que o Guarani começou a ser estudado, no Lote de Experimentação Doutrinária (LED), se tornou tradição que cada Cmt do C I Bld deveria, durante seu período de comando (2 anos), visitar uma Bda Stryker nos EUA e aprender um pouco mais a respeito. O primeiro a ir foi o TC Ribeiro, atualmente servindo no EM da 3ª DE. Eu o entrevistei em fins de 2013 para o Portal e sequer publiquei, eis que ele me falou que tinha redigido um artigo basicamente com o mesmo teor para o Defesanet, meses atrás. Fui ver e, sem surpresas (o hôme é simples e direto, não fica enrolando como os OGs) era verdade. Assim, necas de matéria.
Mas ficou claro que o EB, mais especificamente o C I Bld, de onde vem a nossa Doutrina de Combate Blindado, passou a perseguir a sua própria Bda Stryker, informalmente chamada (achas que fui EU que inventei?) de Bda Guarani. Oficialmente é chamada Bda Cav Mec, aliás, mas é Stryker quase pura. E aí entram alguns probleminhas, um dos quais a chamada VBR-MR, que seria o Centauro Brasileiro, substituto do Cascavel para funções de reconhecimento, segurança, emboscadas contras Bldos, etc.
Só que, como falei, a base é a Stryker e eles não usam mais VTRs assim. Para reconhecimento usam preferencialmente Aviação e UAVs, sendo tarefas pontuais confiadas a outros modelos de Stryker (conduzindo Patrulhas) e mesmo HUMVEEs. A segurança é proporcionada, conforme o TO, por veículos que vão desde CCs até Aviação e UCAVs (notar que a Stryker "pura" não tem Art orgânica nem, portanto, muitos meios à retaguarda, necessitados de proteção. É uma GU basicamente ofensiva, cuja tarefa principal é o rápido flanqueamento do dispositivo In). Já emboscadas AC são feitas preferencialmente pela Aviação e UCAVs, além dos Strykers com mísseis AC. É basicamente isso que o nosso pessoal está estudando, mesmo com o Programa Guarani parado, com PAC e tudo, por falta de verbas.
Bueno, chegamos então ao Centauro 2. Como vemos, ele não se encaixa em nada disso aí. É um carro valioso para vós, Europeus, em vossa eterna fobia sobre uma massiva invasão por milhares e milhares de Bldos Russos, mas nem nós nem os EUA nem qualquer outra Nação do chamado Novo Mundo temos o que temer a respeito. Notemos ainda que os melhores "caça-tanques" são e sempre foram desenvolvidos na Europa. Afinal, ela é o berço de todos os Bldos e sempre existiram dezenas e dezenas de milhares aí, espalhados por dezenas e dezenas de Nacionalidades, e nem todo mundo é amiguinho de todos. O Grande Urso está lá, à espreita. Claro, há Nações não-Européias que compram este tipo de VTR, mas é em função de necessidades específicas ou mesmo para suprir uma determinada deficiência de meios (como, por exemplo, o nosso CFN comprou o Kuerassier, à falta de outra VTR mais adequada às funções de MBT/Art AP que coubesse no orçamento e em seus meios de transporte até a praia).
Mas para nós, pouco a pouco, fica cada vez mais clara a racionalidade da visão Norteamericana: do ar se enxerga mais e se é menos vulnerável (reconhecimento); do ar se ataca alvos específicos de mais longe e com maior alcance (UCAVs em emboscadas contra Bldos, p ex); e do ar (FAB/Avex/UAVs) se pode dar alerta antecipado contra uma tentativa de penetração do nosso dispositivo pelo In, com tempo suficiente para se tomar as medidas necessárias. Uma VTR como o Centauro 2 simplesmente não se encaixa. É importante na Europa mas quase irrelevante na América.
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