SYRIA

[hades767676]

A um anos atrás Obama havia dito que a Rússia era uma potência regional que mostrava fraqueza ao intervir em seus vizinhos. Um ano depois o discurso mudou. Ontem (16/02/2016) ele disse que a Rússia tem um poder militar tremendo e que os rebeldes (óbvio) não tem condição alguma de enfrentar a segunda potencia militar do globo. Teve que engolir o que disse no passado, que a guerra nunca se resolveria com confronto militar e que a Rússia se atolaria na Síria. Por outro lado a Turquia está louca da vida, que intervir por terra na Síria, mas claramente está com medo dos russos que estão loucos para se vingar do abate do su-24. Ancara quer fazer isso com a cobertura de Washington, que já avisou que não fará. A França também criticou fortemente Washington por não agir na Síria. Curioso que a França que sempre se julgou uma grande potência militar não tem coragem de entrar na Síria sem Washington. O mesmo vale para os turcos que se julgam o 2º maior exército da Otan, mas que sem a proteção Yank se recusa a invadir a Síria. Parece que quando os EUA não estão por perto a coragem desses países desaparece. Por fim, Medved já deu o recado, Moscou não ficará de braços cruzados se a Síria for invadida por terra e essa guerra vai transformado a vida do povo sírio em um inferno.

[Sterrius]

O que da mais nojo do conflito sirio é o total desespero da falta de alternativas que realmente vá melhorar o país depois que esse caos sumir.

Assad não é nivel Saddam mas qualquer lider que solta jihadistas pra fortalecer o ISIS de forma a atacar os rebeldes moderados mostra que ele não se preocupa com o país. O País é apenas uma "fazenda" da qual ele extrai sua riqueza e poder.

OS rebeldes sirios é um amalgama tão grande de pessoas que moderados não tem vez. Eles ganharem o poder acaba igual a libia de gadaffi. GUerra civil.

E o ISIS dispensa comentarios.

De certa forma eu adoraria ver os curdos formando o próprio país. São os com causa mais nobre e lutam por pura sobrevivência ao invés de objetivos +mesquinhos.

[Ilya Ehrenburg]

O que da mais nojo do conflito sirio é o total desespero da falta de alternativas que realmente vá melhorar o país depois que esse caos sumir.

Assad não é nivel Saddam mas qualquer lider que solta jihadistas pra fortalecer o ISIS de forma a atacar os rebeldes moderados mostra que ele não se preocupa com o país. O País é apenas uma "fazenda" da qual ele extrai sua riqueza e poder.

OS rebeldes sirios é um amalgama tão grande de pessoas que moderados não tem vez. Eles ganharem o poder acaba igual a libia de gadaffi. GUerra civil.

E o ISIS dispensa comentarios.

De certa forma eu adoraria ver os curdos formando o próprio país. São os com causa mais nobre e lutam por pura sobrevivência ao invés de objetivos +mesquinhos.

Sterrius, não consigo entender o seu raciocínio.
Assad não solta terroristas para fortalecer o ISIS. Ele combate o EI com o Exército Árabe Sírio, e o faz, também, contra a Al-Nusra, Answar Al-Islam, e outros grupos filiados, influindo a ficção ocidental do Exército Livre Sírio.
Não existe "rebeldes moderados", nunca existiram. Aliás, permita0me perguntar: o que é um rebelde moderado? Ora, se você é pautado pela moderação, como pode ser rebelde?
Ou seja... O absurdo começa pelo termo.

A Síria nunca foi uma "fazenda". O estado sírio destaca-se por permitir um grau de cidadania às mulheres equivalente ao desfrutado no mundo ocidental, onde existe a possibilidade de divórcio, habilitação para condução de veículos, independência financeira e civil, acesso ao serviço militar e a todas as profissões. Não existem restrições as instituições de ensino, sequer divisão por sexo.

A Síria, antes da agressão sofrida, exibia taxas positivas de crescimento e exibia um quadro complexo, com presença de atividade industrial, produção agrícola e turismo, ou seja, não era uma economia marcada apenas pela exploração da commoditie mineral de uso global, como é comum na região. Não só os indicadores econômicos eram positivos, como também os sociais. Assad empreendeu reformas de cunho político liberalizante e contava, como ainda conta, com amplo apoio da população. É necessário dizer que a área sob domínio governamental conta com 80% da população do país, não se deixe se enganar por mapas. O EI domina muita areia e pedra...

O alentado "corte sectário" do conflito também deve ser colocado em causa, pois caso houvesse realmente uma divisão entre sunitas e aluítas, não estaria Assad no poder. Pode-se alegar que os desertores do EAS sejam sunitas, todavia, não se pode negar, que mesmo havendo um percentual representativo maior do que visto na população, de Alauítas e cristãos no EAS, que este ainda se compõe, majoritariamente, de sunitas...

Os curdos seguem uma agenda própria e em função do conflito receberam tal nível de armamento que dificilmente não irão concretizar o seu objetivo. Deste conflito nascerá a nação curda, ou um território de autonomia administrativa, tal como já ocorre no Iraque. Está claro que Assad percebe isso como um grau menor, algo aceitável, em vista d agressão que a Síria sofre.

Quando Assad assumiu era uma incógnita. Hoje posso atestar, em vista dos acontecimentos, que Assad é um líder.
Pode-se gostar dele, ou não. Mas, é um líder.

[Ilya Ehrenburg]

A um anos atrás Obama havia dito que a Rússia era uma potência regional que mostrava fraqueza ao intervir em seus vizinhos. Um ano depois o discurso mudou. Ontem (16/02/2016) ele disse que a Rússia tem um poder militar tremendo e que os rebeldes (óbvio) não tem condição alguma de enfrentar a segunda potencia militar do globo. Teve que engolir o que disse no passado, que a guerra nunca se resolveria com confronto militar e que a Rússia se atolaria na Síria. Por outro lado a Turquia está louca da vida, que intervir por terra na Síria, mas claramente está com medo dos russos que estão loucos para se vingar do abate do su-24. Ancara quer fazer isso com a cobertura de Washington, que já avisou que não fará. A França também criticou fortemente Washington por não agir na Síria. Curioso que a França que sempre se julgou uma grande potência militar não tem coragem de entrar na Síria sem Washington. O mesmo vale para os turcos que se julgam o 2º maior exército da Otan, mas que sem a proteção Yank se recusa a invadir a Síria. Parece que quando os EUA não estão por perto a coragem desses países desaparece. Por fim, Medved já deu o recado, Moscou não ficará de braços cruzados se a Síria for invadida por terra e essa guerra vai transformado a vida do povo sírio em um inferno.

Disse tudo.

[romeo]

Analise Russia x Turquia.

[wagnerm25]

A um anos atrás Obama havia dito que a Rússia era uma potência regional que mostrava fraqueza ao intervir em seus vizinhos. Um ano depois o discurso mudou. Ontem (16/02/2016) ele disse que a Rússia tem um poder militar tremendo e que os rebeldes (óbvio) não tem condição alguma de enfrentar a segunda potencia militar do globo. Teve que engolir o que disse no passado, que a guerra nunca se resolveria com confronto militar e que a Rússia se atolaria na Síria. Por outro lado a Turquia está louca da vida, que intervir por terra na Síria, mas claramente está com medo dos russos que estão loucos para se vingar do abate do su-24. Ancara quer fazer isso com a cobertura de Washington, que já avisou que não fará. A França também criticou fortemente Washington por não agir na Síria. Curioso que a França que sempre se julgou uma grande potência militar não tem coragem de entrar na Síria sem Washington. O mesmo vale para os turcos que se julgam o 2º maior exército da Otan, mas que sem a proteção Yank se recusa a invadir a Síria. Parece que quando os EUA não estão por perto a coragem desses países desaparece. Por fim, Medved já deu o recado, Moscou não ficará de braços cruzados se a Síria for invadida por terra e essa guerra vai transformado a vida do povo sírio em um inferno.

Disse tudo.

Concordo com tudo, com exceção do eventual atoleiro Russo.

É bem possível que isso aconteça. Muito cedo para saber.

E quanto ao Obama, melhor admitir a análise errada que ficar insistindo nela.

[mmatuso]

Apesar do custo para a Rússia está sendo uma grande de uma vitrine.

Mostraram as capacidades das F.A. que sempre foram subestimados no ocidente, além de demonstrar todos os armamentos para possíveis compradores.

Em termos de geopolítica vão se reforçar na região e dar um recado de que não vão largar aliados que tenha alguma valor a sorte.

Ficou feio para os EUA que passaram anos bombardeando sabe-se lá o que na Siria e Iraque e apoiando os rebeldes e a UE que sentiu na pele o fluxo de refugiados por ter apoiado as ações dos EUA e ajudado os "rebeldes moderados". AS e Turquia também sentiram o drama e agora vão espernear até onde puder.

[Bolovo]

Apesar do custo para a Rússia está sendo uma grande de uma vitrine.

Mostraram as capacidades das F.A. que sempre foram subestimados no ocidente, além de demonstrar todos os armamentos para possíveis compradores.

Em termos de geopolítica vão se reforçar na região e dar um recado de que não vão largar aliados que tenha alguma valor a sorte.

Ficou feio para os EUA que passaram anos bombardeando sabe-se lá o que na Siria e Iraque e apoiando os rebeldes e a UE que sentiu na pele o fluxo de refugiados por ter apoiado as ações dos EUA e ajudado os "rebeldes moderados". AS e Turquia também sentiram o drama e agora vão espernear até onde puder.

Eu li esses dias que uma bomba burra FAB-250 tão usada pelos russos na Síria custa algo como 5 mil dólares, senão menos. Uma JDAM americana é pelo menos dez vezes esse valor. A Rússia esta gastando é até pouco visto o resultado que está dando. A guerra mudou completamente de rumo. Quem diria que ano passado que os sírios estariam avançando rumo a Raqqa??

[Bourne]

Se os russos não tivessem soltado os ursos em cima dos rebeldes nada disso aconteceria. O Putin salvou o Assad.

A questão é mais o que vai acontecer após a rodada de paz. A região não nem um pouco tranquila. E não acredito que o Assad deixe o poder.

[Brasileiro]

Só sei que, depois de tudo isso, os curdos estarão muito fortalecidos e não aceitarão pouca coisa.

Assad, se não quiser outra guerra impossível, terá de ceder.

[Bolovo]

Só sei que, depois de tudo isso, os curdos estarão muito fortalecidos e não aceitarão pouca coisa.

Assad, se não quiser outra guerra impossível, terá de ceder.

Eu acho que na questão dos curdos o Assad já cedeu e creio que por iniciativa dos russos.

[mmatuso]

Apesar do custo para a Rússia está sendo uma grande de uma vitrine.

Mostraram as capacidades das F.A. que sempre foram subestimados no ocidente, além de demonstrar todos os armamentos para possíveis compradores.

Em termos de geopolítica vão se reforçar na região e dar um recado de que não vão largar aliados que tenha alguma valor a sorte.

Ficou feio para os EUA que passaram anos bombardeando sabe-se lá o que na Siria e Iraque e apoiando os rebeldes e a UE que sentiu na pele o fluxo de refugiados por ter apoiado as ações dos EUA e ajudado os "rebeldes moderados". AS e Turquia também sentiram o drama e agora vão espernear até onde puder.

Eu li esses dias que uma bomba burra FAB-250 tão usada pelos russos na Síria custa algo como 5 mil dólares, senão menos. Uma JDAM americana é pelo menos dez vezes esse valor. A Rússia esta gastando é até pouco visto o resultado que está dando.

Mas manter caças, MBTs, Sam, uma base com soldados, translado de equipamentos, equipamentos em si e por ai vai, não deve sair barato.

Fora manutenção já que fizeram muitos ataques em pouco espaço de tempo, munição e etc.

Alias até as criticas pela falta de resistência e manutenção dos equipamentos deve cair em terra se pegar a quantidade de caças destacados e a quantidade de ataques que foram feitas.

A guerra mudou completamente de rumo. Quem diria que ano passado que os sírios estariam avançando rumo a Raqqa??

Para mim provaram que possuem capacidade de intervir em lugares do planeta que só EUA pode e mais ninguém.

Mesmo não sendo uma potencia economica e estando em recessão vão praticamente virar uma guerra que era quase perdida.

Apesar de uma necessidade geopolítica maior de manter a Siria, Putin foi esperto ao usar essa guerra como uma propaganda e ainda cutucar EUA e UE.

Se os russos não tivessem soltado os ursos em cima dos rebeldes nada disso aconteceria. O Putin salvou o Assad.

A questão é mais o que vai acontecer após a rodada de paz. A região não nem um pouco tranquila. E não acredito que o Assad deixe o poder.

Agora que a guerra virou é que não vão abrir as pernas e tirar o Assad e acredito que vão acabar costurando algum acordo que mantenha ele já que UE não deve estar satisfeito com a avalanche de Sirios na Europa ou alguma eleição futura.

Mas perderam toda e qualquer possibilidade de fazerem exigências.

[prp]

Só sei que, depois de tudo isso, os curdos estarão muito fortalecidos e não aceitarão pouca coisa.

Assad, se não quiser outra guerra impossível, terá de ceder.

Eu acho que na questão dos curdos o Assad já cedeu e creio que por iniciativa dos russos.

Com certeza, fica muito mais claro quando se olha para o início da guerra, Assad retirou quase toda suas tropas do território curdo, só alguns cidades no norte ainda tinham forças governamentais, com a entrada da Rússia na jogada foi só pra sacramentar a posição dos curdos. Acredito que Assad só não fechou acordo com os curdos explicitamente por causa dos lixos turcos, o dia que isso acontecer os turcos atravessam a fronteira. Aí só Deus pra dizer o que vem a seguir.

[Ilya Ehrenburg]

Vejam os amigos se concordam:
Os segredos por trás dos avanços sírios.

https://debategeopolitico.wordpress.com ... os-sirios/

[Ilya Ehrenburg]

Eu acho que na questão dos curdos o Assad já cedeu e creio que por iniciativa dos russos.

Com certeza, fica muito mais claro quando se olha para o início da guerra, Assad retirou quase toda suas tropas do território curdo, só alguns cidades no norte ainda tinham forças governamentais, com a entrada da Rússia na jogada foi só pra sacramentar a posição dos curdos. Acredito que Assad só não fechou acordo com os curdos explicitamente por causa dos lixos turcos, o dia que isso acontecer os turcos atravessam a fronteira. Aí só Deus pra dizer o que vem a seguir.

Os curdos vão conseguir, no mínimo, um território autônomo, como acontece no Iraque. O Curdistão, de fato, está a nascer.