APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Até antes de irem para o Iraque, elas possuíam os sistemas ASW instalados. Depois, quando foram transferidas para a Marina Militare, foram retirados. Creio que a estrutura para receber tais sistemas foi quase toda mantida.
O sonar que colocaria nesses navios, caso viessem, na minha opinião deveriam ser os EDO 997F, iguais aos das fragatas Niterói e da corveta Barroso ou algum semelhante. Não acredito que esta modificação seja algo extraordinariamente caro.
Att.
O sonar que colocaria nesses navios, caso viessem, na minha opinião deveriam ser os EDO 997F, iguais aos das fragatas Niterói e da corveta Barroso ou algum semelhante. Não acredito que esta modificação seja algo extraordinariamente caro.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Leandro creio que hoje não existe dinheiro para mudar muito a fragata italiana, assim somente coisas fáceis como citamos, colocar lançadores de torpedos, não dá para mudar os sistemas eletrônicos embarcados, consoles de COC etc. Para os mísseis acredito que o sistema de combate destes navios possam aceitar o nosso míssil, pois é um Exocet afinal das contas. Mas talvez haja algumas coisas a modificar pois os sistemas originais se comunicavam com o Otomat, mas isto é coisa bem técnica.
Só para descontrair, falando de corvetas da uma olhada nesta aqui
http://2.bp.blogspot.com/-wBtrBBGa-B0/V ... ingles.jpg
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Dá para mudar os sistemas embarcados para receber um sonar, não é esse bicho de 7 cabeças todo e não vai custar mais que a operação anual de uma Type 22, por exemplo.
Att.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Dá para mudar é claro, mas será que a nossa marinha irá fazer ou terá verba para fazer. E também não é muito simples tem que docar o navio para instalar o transceptor de sonar e o domo etc. Estes equipamentos tem que ser compatíveis com o espaço no casco onde deveria existir o sonar.
Tem também toda a parte do COC. O mais fácil é colocar os lançadores Mark 32. Alguns milhões de dólares vão ter que gastar com certeza.
E como tudo que é usado, vai ter que mexer em mais algumas outras coisinhas.
Tem também a questão dos Otomat, se colocar o Exocet, ele se comunica com os sistemas do COC, vai precisar de outro console etc.
As máquinas estão boas condições ou tem que ir para o overhaul, principalmente no que tange as turbinas a gás quantas horas elas ainda tem, senão é aquele problema de retirar a turbina toda do navio e mandar fazer revisão.
Não se esqueçam também dos custos de ter que comprar munição de 127 mm e foguetes Chaff para os lançadores que são diferentes.
Mas os mísseis antiaéreos Aspide nós já temos e os canhões de 40 mm, também fabricamos a munição e devemos ter um bom estoque, creio que só isso já compensa os outros problemas, não acham?
Os navios são ótima opção.
Tem também toda a parte do COC. O mais fácil é colocar os lançadores Mark 32. Alguns milhões de dólares vão ter que gastar com certeza.
E como tudo que é usado, vai ter que mexer em mais algumas outras coisinhas.
Tem também a questão dos Otomat, se colocar o Exocet, ele se comunica com os sistemas do COC, vai precisar de outro console etc.
As máquinas estão boas condições ou tem que ir para o overhaul, principalmente no que tange as turbinas a gás quantas horas elas ainda tem, senão é aquele problema de retirar a turbina toda do navio e mandar fazer revisão.
Não se esqueçam também dos custos de ter que comprar munição de 127 mm e foguetes Chaff para os lançadores que são diferentes.
Mas os mísseis antiaéreos Aspide nós já temos e os canhões de 40 mm, também fabricamos a munição e devemos ter um bom estoque, creio que só isso já compensa os outros problemas, não acham?
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Hoje essas fragatas não tem o domo do sonar. Tem que instalá-lo e, portanto, o domo se adaptará ao sonar e não ao contrário. O transdutor idem. Hoje os sonares possuem seus consoles separados (caso do EDO 997F). Podem operar desmembrados do COC, só controlando o lançamento de torpedos, ou não. Certamente essa adaptação fica menos cara, por exemplo, que modernizar OHP ou implementar uma modernização das Type 22 nos moldes do que o Chile fez ou esperar as Type 23 enquanto a Marinha agoniza.JL escreveu:Dá para mudar é claro, mas será que a nossa marinha irá fazer ou terá verba para fazer. E também não é muito simples tem que docar o navio para instalar o transceptor de sonar e o domo etc. Estes equipamentos tem que ser compatíveis com o espaço no casco onde deveria existir o sonar.
Tem também toda a parte do COC. O mais fácil é colocar os lançadores Mark 32. Alguns milhões de dólares vão ter que gastar com certeza.
E como tudo que é usado, vai ter que mexer em mais algumas outras coisinhas.
Tem também a questão dos Otomat, se colocar o Exocet, ele se comunica com os sistemas do COC, vai precisar de outro console etc.
As máquinas estão boas condições ou tem que ir para o overhaul, principalmente no que tange as turbinas a gás quantas horas elas ainda tem, senão é aquele problema de retirar a turbina toda do navio e mandar fazer revisão.
Não se esqueçam também dos custos de ter que comprar munição de 127 mm e foguetes Chaff para os lançadores que são diferentes.
Mas os mísseis antiaéreos Aspide nós já temos e os canhões de 40 mm, também fabricamos a munição e devemos ter um bom estoque, creio que só isso já compensa os outros problemas, não acham?
Os navios são ótima opção.
Quais outras "coisinhas" devemos mexer?
A questão da "comunicação" de misseis é mais questão de compatibilidade de software, não tanto de hardware. Vide a troca dos MM-38 pelos MM-40 nas Type 22 da Marinha.
Certamente as máquinas têm mais horas pela frente que as turbinas das Niterói e das Type 22 hoje em uso, além de possuírem um sistema logístico muito mais amplo, dado a quantidade de operadores.
Munição 127mm usávamos nos CTs Pará. Custos de aquisição de chaff e dessas munições podem ser considerados irrisórios perto de outras armas.
Não é ótima opção. É a possível, hoje.
Att.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Dentro do quadro atual, onde se precisa de navios urgentes e existem poucas opções de usados, bem como considerando as compatibilidades já existentes, diretoras de tiro, munição de 40 mm, mísseis Aspide a opção é ótima. Mas a munição de 127 mm dos Pará salvo engano da minha parte não é compatível com os Oto Melara de 127 mm, nos Pará a munição, salvo engano era projétil separado da carga de propelente, se não estou me confundido, friso de novo. Enquanto que nos Oto Melara a munição é semelhante as dos 4.5 pol. ou seja tem cartucho metálico. E mesmo que fosse, a munição de 127 mm da marinha deve ser muito velha, lá da época dos "bicos finos".
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Releia. Não disse que munições 127 dos CTs eram iguais às usadas nos canhões OTO Melara. Você questionou os custos de tê-las e quanto a isso eu opinei.JL escreveu:Dentro do quadro atual, onde se precisa de navios urgentes e existem poucas opções de usados, bem como considerando as compatibilidades já existentes, diretoras de tiro, munição de 40 mm, mísseis Aspide a opção é ótima. Mas a munição de 127 mm dos Pará salvo engano da minha parte não é compatível com os Oto Melara de 127 mm, nos Pará a munição, salvo engano era projétil separado da carga de propelente, se não estou me confundido, friso de novo. Enquanto que nos Oto Melara a munição é semelhante as dos 4.5 pol. ou seja tem cartucho metálico. E mesmo que fosse, a munição de 127 mm da marinha deve ser muito velha, lá da época dos "bicos finos".
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Correto, reparado, custo de munição realmente não é fator determinante, considerando também que a maioria vai ser básica, explosiva com espoleta de impacto e de treinamento, munições com espoleta de proximidade antiaéreas talvez nem venham a ser adquiridas. E a arma é muito boa.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Energys escreveu:Sim, foram retirados.LeandroGCard escreveu:Li em algum lugar que elas estão sem seus sistemas ASW. É isso mesmo?
Leandro G. Card
Como o Lord Nauta comentou e eu concordo, seria necessário a instalação dos sistemas de ASW. Propus acima o uso dos lançadores dos torpedos Mk-46 retirados dos navios desativados recentemente como parte da solução.
Att.
Eu proponho um Towed array sonar. A instalação deste não implica modificações nas obras vivas do casco. O mesmo seria instalado na popa do navio. Geralmente esta área possui compartimentos com espaço livre que poderiam permitir a instalação do referido equipamento. O Towed array sonar, torpedos MK.46 e o Super Lynx Modernizado constituiriam uma razoável capacidade ASW para esta classe de navios. Entretanto esta modificação não precisa ser imediata em função dos custos envolvidos. O que seria ideal era a obtenção pela MB destes navios. Agora resta saber se existe interesse. Caso não haja e outra oportunidade que será perdida para se manter a Esquadra com a ''cabeça fora da água'' na espera de dias melhores. Ai eu desisto e vou parar de me preocupar com este assunto.
Sds
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Editado pela última vez por Lord Nauta em Qua Fev 03, 2016 6:55 pm, em um total de 1 vez.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
JL escreveu:Dentro do quadro atual, onde se precisa de navios urgentes e existem poucas opções de usados, bem como considerando as compatibilidades já existentes, diretoras de tiro, munição de 40 mm, mísseis Aspide a opção é ótima. Mas a munição de 127 mm dos Pará salvo engano da minha parte não é compatível com os Oto Melara de 127 mm, nos Pará a munição, salvo engano era projétil separado da carga de propelente, se não estou me confundido, friso de novo. Enquanto que nos Oto Melara a munição é semelhante as dos 4.5 pol. ou seja tem cartucho metálico. E mesmo que fosse, a munição de 127 mm da marinha deve ser muito velha, lá da época dos "bicos finos".
Quando me referi ao retorno do calibre 127 mm tinha em mente o sistema de armas e não considerei a questão da munição relevante até porque os canhões da classe Garcia (Pará na MB) 5"/38 Mk 30 são de idade tecnológica inferior aos OTO Melara 127/54 mm. Quanto a munição dos novos canhões, que deve ser nova, a MB tem que se virar junto a CBC e a Fábrica Alte. Jurandyr da Costa Müller de Campos, administrada pela EMGEPRON.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Energys escreveu:Type 23 desativadas só após 2020, se tudo ocorrer bem com a construção das Type 26 e a solução dos problemas na propulsão das Type 45 previsto para começar em 2019 não atrasar.Italo Lobo escreveu:E quais as possibilidades de adquirir as 4 fragatas a Type 23 que serão desativadas da Royal Navy? Será que a Colombia vai comprá-las? Dizem que foram oferecidas a MB.. Alguém sabe de alguma informação sobre isso?
Não foram oferecidas a ninguém, menos ainda à Colômbia.
Att.
Mesmo com os problemas mencionados o Fact Sheet 6 do MDo referente a Royal Navy esta mantido. No mesmo esta prevista a baixa de 4 type 23 e um Largs Bay em 2020.
Sds
Lord Nauta
Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Lorde nauta a MB vai ter dinheiro para comprar caso queira navios italianos?Ouvi falar que uma comissão
da MB foi a Italia ver os navios isso procede?
da MB foi a Italia ver os navios isso procede?
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Sempre tem alguém da DGMM em visita ao exterior verificando possibilidades de obtenção por oportunidade de meios para a MB. Entretanto quem assina o cheque, nos dias de hoje, e o AR.FABIO escreveu:Lorde nauta a MB vai ter dinheiro para comprar caso queira navios italianos?Ouvi falar que uma comissão
da MB foi a Italia ver os navios isso procede?
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Muito bem lembrado! Ótima solução.Lord Nauta escreveu:Eu proponho um Towed array sonar. A instalação deste não implica modificações nas obras vivas do casco. O mesmo seria instalado na popa do navio. Geralmente esta área possui compartimentos com espaço livre que poderiam permitir a instalação do referido equipamento. O Towed array sonar, torpedos MK.46 e o Super Lynx Modernizado constituiriam uma razoável capacidade ASW para esta classe de navios. Entretanto esta modificação não precisa ser imediata em função dos custos envolvidos. O que seria ideal era a obtenção pela MB destes navios. Agora resta saber se existe interesse. Caso não haja e outra oportunidade que será perdida para se manter a Esquadra com a ''cabeça fora da água'' na espera de dias melhores. Ai eu desisto e vou parar de me preocupar com este assunto.Energys escreveu:Sim, foram retirados.
Como o Lord Nauta comentou e eu concordo, seria necessário a instalação dos sistemas de ASW. Propus acima o uso dos lançadores dos torpedos Mk-46 retirados dos navios desativados recentemente como parte da solução.
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Lord Nauta
Havendo confirmação que estes navios podem operar em seu convoo os Sea Hawk, melhor.
Att.
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Re: APAGÃO DE ESCOLTAS: SUGESTÕES?
Penso que é um risco aguardar que isso se concretize, uma vez que, caso não ocorra de fato, estaremos sem opção alguma.Lord Nauta escreveu:Mesmo com os problemas mencionados o Fact Sheet 6 do MDo referente a Royal Navy esta mantido. No mesmo esta prevista a baixa de 4 type 23 e um Largs Bay em 2020.Energys escreveu:Type 23 desativadas só após 2020, se tudo ocorrer bem com a construção das Type 26 e a solução dos problemas na propulsão das Type 45 previsto para começar em 2019 não atrasar.
Não foram oferecidas a ninguém, menos ainda à Colômbia.
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Acredito que se a decisão é por uma compra por oportunidade, que seja o quanto antes. Seria um alento para a Esquadra.
Att.