Tenho uma teoria: na crise de 2008 os governos centrais irrigaram os bancos com grana barata. Essa grana serviu para especular, e tudo teve aumento: petróleo, minérios, alimentos...enfim...agora tudo deve voltar aos antigos patamaresLeandroGCard escreveu:Ninguém está dizendo que acabou.mmatuso escreveu:Uma coisa é certa com esse texto, mesmo o Irã não acredita que o mundo para o petroleo acabou.
O que se está dizendo é que por pelo menos alguns anos, talvez décadas, talvez para sempre, o petróleo terá valor relativamente baixo se comparado com o que vimos há um ou dois anos. O máximo que pode ocorrer são aumentos temporários devido a fatores fortuitos (imagine por ex. uma guerra entre Irã e Arábia Saudita), mas fora este tipo de coisa a tendência é mesmo o petróleo estacionar em valores na faixa das poucas dezenas de dólares (20-40) como na virada do século.
Preços do petróleo estáveis em valores acima de 80, 90 ou 100 dólares, provavelmente nunca mais.
Leandro G. Card
IRÃ
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Re: IRÃ
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: IRÃ
E o acordo nuclear que Lula tinha costurado era MUITO mais abrangente que este de agora. Mas o mundo, assustado com o "sapo barbudo" resolveu lhe dar uma facada nas costas.Naval escreveu:Aí eu lembrei da época que o Lula recebeu o Presidente do Irã no Brasil, enquanto o resto do mundo massacrava o cara. Quem diria que o sapo barbudinho tinha uma visão.Wingate escreveu:Se os empresários brasileiros souberem agir com presteza, o Irã poderá voltar a ser uma interessante pauta de negócios de exportação para o Brasil, depois dessa abertura.
Mas é preciso iniciativa e muita competência, pois a briga vai ser dura, como sempre.
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Re: IRÃ
Pois é. O problema é que o Irã fazia parte do "eixo do mal" (como as coisas mudam, não?) e, infelizmente, quem manda no mundo é aquele que puxa as cordinhasprp escreveu:E o acordo nuclear que Lula tinha costurado era MUITO mais abrangente que este de agora. Mas o mundo, assustado com o "sapo barbudo" resolveu lhe dar uma facada nas costas.Naval escreveu: Aí eu lembrei da época que o Lula recebeu o Presidente do Irã no Brasil, enquanto o resto do mundo massacrava o cara. Quem diria que o sapo barbudinho tinha uma visão.
Abraços.
Agora é aproveitar essa abertura e entrar de sola naquele mercado com o que pudermos vender....
Wingate
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Re: IRÃ
O Irã está se preparando para ganhar em cima do refino, derivados e garantir que países comprem seu petróleo. A diferença do irã para os outros é que eles tem melhores condições de fazer isso. Dando certo, conseguem garantir seu mercado cativo e não ser ameaçado por outras ofertas dos nanicos ou sauditas.
O impacto da volta do Irã ao mercado na economia mundial
O desembararalhar do regime mais complexo de sanções do mundo começa agora – e já traz complicações para mercados e negócios em todo o mundo.
No sábado, após a comprovação de que o Irã cumpriu sua parte no acordo nuclear com as potências mundiais, a União Europeia revogou sanções econômicas que incluíam um embargo à compra de petróleo cru iraniano e restrições ao comércio com o país.
"Este é um dia que estávamos esperando há anos. Haverá grandes mudanças", disse Michael Tockuss, diretor da câmara de comércio Alemanha-Irã.
"Também tiraremos cerca de 300 indivíduos e empregos iranianos da lista de sanções da UE. Até agora, não podíamos fazer nenhum negócio com eles, nem vender pão ou biscoitos."
Os Estados Unidos, por sua vez, retirou sanções que atingiam especialmente o setor bancário. Mas neste domingo, o governo Obama anunciou uma nova rodada de sanções, desta vez a 11 empresas e indivíduos ligados a um programa de mísseis balísticos no país. Eles ficarão impedidos de usar bancos americanos.
Elas foram anunciadas depois que o Irã realizou, no último mês de outubro, um teste de um míssil balístico de precisão, capaz de transportar uma ogiva nuclear. O teste foi uma violação da proibição das Nações Unidas.
Apesar de dizer que o acordo nuclear foi "inteligente" e comemorar seu resultado, o presidente Barack Obama afirmou que o país "continuará firme na oposição ao comportamento desestabilizador do Irã em outras áreas".
Mesmo assim, espera-se que o fim de boa parte das restrições cause sério impacto nos preços do petróleo, que já estão em níveis historicamente baixos, e no setor financeiro.
Estimativas apontam que, sem as sanções, o PIB (Produto Interno Bruto) do Irã pode crescer 5% entre 2016-2017
As sanções que terminam e as que permanecem
As sanções econômicas relacionadas com o programa nuclear do Irã estão em prática desde 2006, por cima de outras que já existem a décadas.
Com a implementação do acordo nuclear, sanções do Conselho de Segurança da ONU à venda de tecnologia nuclear e de defesa serão anuladas. Também será revogado o congelamento de bens de indivíduos e empresas. Apesar de o impacto delas ter sido pequeno comparado às da UE e dos Estados Unidos, elas legitimavam as ações restritivas de outros países.
Além de remover sanções a setores inteiros como bancos, transporte marítimo e seguros, entidades e indivíduos que estavam na lista negra por causa de suas supostas atividades relacionadas ao programa nuclear agora podem fazer negócios com a União Europeia.
No entanto, pessoas na lista de sanções relacionadas ao terrorismo continuarão excluídas.
Os Estados Unidos também mantêm embargos a entidades acusadas de patrocinar o terrorismo, como a Guarda Revolucionária do Irã. E as sanções relacionadas ao programa nuclear foram apenas suspensas, não completamente derrubadas.
Petróleo mais barato
Antes da imposição do embargo ao petróleo iraniano em 2012, um em cada cinco barris do Irã ia para refinarias europeias. O país tem vendido cerca de 1,1 milhão de barris por dia nos últimos anos, principalmente para a China, a Índia, o Japão e a Coreia do Sul.
Teerã afirma que aumentará suas vendas em 500 mil barris imediatamente após a revogação das sanções e chegará a 2,5 milhões de barris no próximo ano.
Isso levará os preços ainda mais para baixo. O mercado já está inundado de petróleo barato e haverá muito mais barris do que compradores.
Para atrair seus compradores de volta, o Irã pretende oferecer descontos em preços que já são os mais baixos em 11 anos.
O retorno completo do Irã ao mercado também poderia dar início a uma guerra de preços com seu arquirrival Arábia Saudita, que já está vendendo abaixo do preço de mercado para conseguir manter sua fatia.
Para outros produtores, a volta do Irã ao mercado também é preocupante. Países como Venezuela, Brasil, Rússia e Angola já sentem o peso da redução do rendimento com as vendas.
Grandes bancos
O pior gargalo para negócios futuros com o Irã podem ser os bancos. Apesar de o país poder se conectar novamente com o sistema financeiro global, ainda não está claro quantos bancos irão aceitá-lo.
"Quando eu falo com os grandes bancos alemães, eles dizem: 'espere a implementação do acordo nuclear e depois mais um ano, e aí pode falar conosco sobre os negócios com o Irã", diz o alemão Michael Tockuss.
Ao longo dos últimos 10 anos, autoridades americanas aplicaram penalidades bilionárias a bancos europeus por contornarem as sanções dos Estados Unidos a Irã, Sudão e Cuba.
Líderes dos setores de negócios alemão e britânico dizem ter pedido um "sinal verde" do Tesouro americano aos bancos, para que eles voltem a mediar os pedidos relacionados ao Irã de seus clientes europeus.
"Se não conseguirmos convencer os bancos grandes, que podem nos fornecer valores maiores, teremos que buscar um número maior de pequenos bancos", diz Tockuss, cuja câmara de comércio continuou fazendo negócios com o país, graças a pequenos bancos alemães que não estão expostos ao mercado americano.
Mas este tipo de "microfinanciamento" pode não ser adequado para projetos de larga escala como as reformas no sistema de trens do Irã, que está sendo feita pela empresa alemã Siemens, ou a compra de 114 novos aviões comerciais da Airbus.
Zona cinzenta
Como se as complicações práticas não fossem suficientes, também há os entraves legais.
Os Estados Unidos estão revogando as chamadas "sanções secundárias" – que se aplicam a indivíduos ou empresas não americanos e empresas –, mas as "sanções primárias" continuam existindo e ainda impedem que americanos do país façam negócios com o Irã.
"Há zonas cinzentas enormes: e as subsidiárias não americanas das empresas americanas?", indaga a especialista em sanções Maya Lester, advogada da empresa londrina Brick Court Chambers.
O texto do acordo nuclear diz que negócios com o Irã serão permitidos com a subsidiárias de empresas americanas, mas isso contradiz as sanções primárias.
Por isso, muitas empresas e seus advogados estão esperando mais detalhes do Tesouro americano antes de voltar a negociar com os iranianos.
Além disso, navegar o regime legal e regulatório iraniano é como andar em um campo minado. Segundo o parlamentar conservador iraniano Ahmad Tavakoli, há uma epidemia de corrupção no país.
Conseguir licenças para importação, por exemplo, pode ser difícil sem "pagamentos extra", o que para muitas empresas estrangeiras, como as britânicas, significaria violar as leis de seu país.
Também não se sabe ainda se o presidente Hassan Rouhani conseguirá usar o dinheiro arrecadado com o fim das sanções para baixar a inflação e os altos índices de desemprego no país.
Mas apesar das incertezas, empresas no mundo inteiro estão ansiosas para conquistar sua fatia do mercado iraniano.
Em meio à crise econômica global, a perspectiva de refazer os laços com o país para ajudar a reconstruir sua infraestrutura, refazer suas ligações de transporte e servir a 80 milhões de consumidores em busca de produtos estrangeiros é bastante atraente.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/ ... w_facebook
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Re: IRÃ
mmatuso escreveu:O problema é que o lula é fechado com o comunismo.
O mundo livre não poderia aceitar um acordo desses
Concordo plenamente...
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: IRÃ
Cadê o Itamaraty super engajado para tentar empurrar os aviões da Embraer?
Irã planeja comprar mais de cem aviões da Airbus
Teerã diz que compra de 114 aeronaves da fabricante europeia Airbus deverá ser oficializada durante visita do presidente iraniano, Hassan Rohani, à França e Itália. Negociações com americana Boeing não estão descartadas.
ministro dos Transportes iraniano, Abbas Akhoundi, afirmou neste domingo (24/01) que seu país planeja adquirir 114 aeronaves da fabricante europeia Airbus, num esforço para renovar sua frota de aviões.
Segundo o ministro, o acordo será assinado em Paris entre a companhia aérea Iran Air e a Airbus durante a visita do presidente iraniano, Hassan Rohani, à França na próxima semana.
A modernização da frota aérea e da infraestrutura está bem à frente na lista de prioridades, disse o ministro. Ele informou ainda que somente 150 das 250 aeronaves do país estariam operacionais.
Akhoundi afirmou que as negociações com vista à compra dos aviões já se arrastavam por dez meses, mas que não podia pagá-las devido às sanções internacionais impostas ao Irã.
O anúncio foi feito durante reunião da indústria da aviação em Teerã. "É um momento realmente emocionante, nunca houve uma situação como esta", afirmou o consultor de aviação Peter Harbison. "Toda uma gama de diferentes serviços de aviação e novos postos de trabalho vão, obviamente, ser criados."
Mais planos de expansão da frota
Após a assinatura, no ano passado, do acordo nuclear que levou à distensão nas relações com o Ocidente, o Irã espera impulsionar o turismo no país. Teerã afirma querer adquirir 400 aeronaves de média e longa distância e cem aviões de curto alcance. Somente nove dos 67 aeroportos do país estão operacionais.
O ministro dos Transportes disse ainda que seu governo planeja negociar com a fabricante americana Boeing, mas que nenhum acordo teria sido fechado.
A viagem de Rohani à Itália e França se estenderá de segunda a quarta-feira da próxima semana, numa tentativa de fortalecer os laços econômicos com a Europa. Esta é sua primeira visita ao continente europeu desde a assinatura do acordo nuclear.
Fonte: http://www.dw.com/pt/ir%C3%A3-planeja-c ... a-19001425
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Re: IRÃ
Meu filho este governo esta mais perdido que cego em tiroteio não sabe para onde vai. O país esta totalmente a deriva.Bourne escreveu:Cadê o Itamaraty super engajado para tentar empurrar os aviões da Embraer?
O Governo Dilma é tão sem iniciativa que quando toma uma iniciativa invariavelmente faz cagada.
Politica não é a satisfação de um desejo, não é para atingir a perfeição, Não é para satisfazer os anseios morais. Se a pessoa se deixar levar por estes coisas será inevitavelmente manipulada.
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Re: IRÃ
ASTROS pro Irã? Oremos.Energys escreveu:Pelo que sei, vai desembarcar uma comitiva iraniana em SJC em poucos dias.Bourne escreveu:Cadê o Itamaraty super engajado para tentar empurrar os aviões da Embraer?
Att.
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Re: IRÃ
O Ministro de Defesa do Iran está em visita a Moscou, onde pretende comprar mais de US$8bi em armamentos. O Iran está interessado em Su-30s e Yak-130s; Mi-8 e Mi-17; no sistema K-300P Bastion-P equipados com mísseis anti-navios Yakhont e também em submarinos diesel-elétricos. Há também interesse na aquisição de T-90s e na manutenção dos MiG-29s e Su-24MKs que o Iran já possui.
“We believe that the implementation of bilateral projects will largely depend on the effectiveness of Russia's and Iran's measures to combat international terrorism,” Shoigu said. “We seek to make Russian-Iranian cooperation in this field long-term and multidimensional. Our countries face common challenges and threats in the region, which we can only withstand together.” - Hosein Dehqan.
https://www.rt.com/news/332702-iran-russia-power-shift/
“We believe that the implementation of bilateral projects will largely depend on the effectiveness of Russia's and Iran's measures to combat international terrorism,” Shoigu said. “We seek to make Russian-Iranian cooperation in this field long-term and multidimensional. Our countries face common challenges and threats in the region, which we can only withstand together.” - Hosein Dehqan.
https://www.rt.com/news/332702-iran-russia-power-shift/
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Re: IRÃ
Tenho lido que o interesse do Irã é em cerca de 60 caças Su-30, com fabricação sob licença.
Então, parece razoável imaginar que algo entre 20 e 30 venham prontos da Rússia, que podem ser entregues sem muita demora, até que preparem suas instalações para montar os restantes.
abraços
Então, parece razoável imaginar que algo entre 20 e 30 venham prontos da Rússia, que podem ser entregues sem muita demora, até que preparem suas instalações para montar os restantes.
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Re: IRÃ
The Minister of defence of Russia Army General Sergey ?#?Shoigu?, met with the Iranian colleague
Russian Minister of Defence General of the Army Sergei ?#?Shoigu? met his Iranian colleague
Today, as part of the official visit of the minister of defence and the support of the armed forces of the Islamic Republic of ?#?Iran? Brigadier General Hossein Dekhkana in Russia, he met with the minister of defence of the Russian Federation, general of the army, Sergei Shoigu. Previously, the Iranian minister was adopted by the president of the Russian Federation, Vladimir Putin.
In The course of the negotiations was discussed the implementation of the signed in January 2015, the intergovernmental agreement on the military cooperation, which laid the legal basis of the Russian-Iranian interaction in this area.
Was confirmed by the mutual interest in increasing the practical benefits of events on the lines of the ministries of defence, for improving the work of the troops (Force) of the two countries.
The parties gave a positive assessment of the progress made to the level of interaction in the military and military-technical fields and set out the steps for its progressive development.
In addition, there was an exchange of views on topical issues of security in the middle east and Central Asia.
The meeting took place in a friendly atmosphere and reaffirmed the mutual commitment to further strengthening of the multifaceted interaction through the defence agencies.
Today, the Minister of Defence of the Islamic Republic of ?#?Iran? Brigadier General Hossein Dehghan has met the Russian Minister of Defence General of the Army Sergei Shoigu within the official visit to Russia. Previously, he had been received by the President of the Russian Federation Vladimir Putin.
The ministers discussed the implementation of the Intergovernmental agreement on military cooperation which had formed the basis of the Russian-Iranian interaction in this field.
The parties confirmed mutual interest in raising the efficiency of activities held by the defence departments in order to develop troops and forces of two countries.
The parties positively assessed the reached cooperation level in military and military-technical fields between the countries and planned future steps on its successive development.
Moreover, the sides shared their opinions concerning topical issues of security in the Middle East and Central Asia.
The meeting was held in the friendly atmosphere. The parties confirmed mutual interest in further development of multipurpose cooperation between the defence departments.
Translated from Russian
Russian Minister of Defence General of the Army Sergei ?#?Shoigu? met his Iranian colleague
Today, as part of the official visit of the minister of defence and the support of the armed forces of the Islamic Republic of ?#?Iran? Brigadier General Hossein Dekhkana in Russia, he met with the minister of defence of the Russian Federation, general of the army, Sergei Shoigu. Previously, the Iranian minister was adopted by the president of the Russian Federation, Vladimir Putin.
In The course of the negotiations was discussed the implementation of the signed in January 2015, the intergovernmental agreement on the military cooperation, which laid the legal basis of the Russian-Iranian interaction in this area.
Was confirmed by the mutual interest in increasing the practical benefits of events on the lines of the ministries of defence, for improving the work of the troops (Force) of the two countries.
The parties gave a positive assessment of the progress made to the level of interaction in the military and military-technical fields and set out the steps for its progressive development.
In addition, there was an exchange of views on topical issues of security in the middle east and Central Asia.
The meeting took place in a friendly atmosphere and reaffirmed the mutual commitment to further strengthening of the multifaceted interaction through the defence agencies.
Today, the Minister of Defence of the Islamic Republic of ?#?Iran? Brigadier General Hossein Dehghan has met the Russian Minister of Defence General of the Army Sergei Shoigu within the official visit to Russia. Previously, he had been received by the President of the Russian Federation Vladimir Putin.
The ministers discussed the implementation of the Intergovernmental agreement on military cooperation which had formed the basis of the Russian-Iranian interaction in this field.
The parties confirmed mutual interest in raising the efficiency of activities held by the defence departments in order to develop troops and forces of two countries.
The parties positively assessed the reached cooperation level in military and military-technical fields between the countries and planned future steps on its successive development.
Moreover, the sides shared their opinions concerning topical issues of security in the Middle East and Central Asia.
The meeting was held in the friendly atmosphere. The parties confirmed mutual interest in further development of multipurpose cooperation between the defence departments.
Translated from Russian
Triste sina ter nascido português