NOTÍCIAS POLÍTICAS

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JT8D
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13546 Mensagem por JT8D » Qua Dez 30, 2015 8:22 pm

VivaRussia escreveu:
Penguin escreveu:Esse pessoal acha que quem não é conivente com a corrupção de um alado, é conivente com a corrupção do outro lado.
Dura lex, sed lex pra todos!
Só que não, né?

Ou vc é ingênuo, ou não está percebendo. Quando a corrupção vem do PT, o tratamento é um; quando vem do PSDB, o tratamento é totalmente diferente.

Aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei.

Pode parecer que a gente é chato e repetitivo, ou que está tentando justificar o erro do PT com outro erro, mas o fato é que eu não aceito ser manipulado, só isso. Combate à corrupção é só um pretexto, eles não querem, nunca quiseram e nunca vão querer combater a corrupção. Eles querem a cabeça do PT. Só isso.

Essa hipocrisia e esse duplo padrão ocorre também no cenário internacional. É igualzinho. Vamos pegar o caso da Síria. A mídia internacional iniciou a campanha "Assad tem que sair", porque Assad é um ditador, porque Assad maltrata seu próprio povo, porque Assad usou armas químicas. Ok. E quem é uma das nações líderes do movimento, puxando o coro "Assad tem que sair", quem? quem? Resposta: ARÁBIA SAUDITA. Isso mesmo, uma das piores ditaduras, se não a pior que existe? uma monarquia verdadeira em pleno século XXI? lá não é monarquia que nem na Inglaterra, onde a monarquia existe só para manter uma tradição, é uma monarquia onde o rei manda mesmo e o filho dele vai assumir o trono, quando ele morrer. Na Arábia Saudita, mulher não pode dirigir; e a ideologia deles é bem parecida com a ideologia do ISIS (coincidência, não?); recentemente um bloguista foi chicoteado em público porque falou mal do governo. E Arábia Saudita vem liderar movimento, coalizão para derrubar governo estrangeiro sob o pretexto de que Assad é um ditador? Ah , faz favor, né. Por que a mídia não trata a Arábia Saudita igual trata a Coréia do Norte, ou tratou o Kadafi, ou o Irã?

E acontece bem parecido aqui. Políticos do PSDB, do DEM, Aécio Neves, vem falar de combate à corrupção? vem pousar de arautos da moralidade? que piada de mal gosto é essa?

Os petistas que foram pegos em atos de corrupção, que apodreçam na cadeia. Mas agora eu quero políticos do PSDB, do DEM (antigo PFL, partido recordista em casos de corrupção), etc - quero esses também na cadeia, porque não sou otário a ponto de acreditar que só petista que rouba, pelo amor de Deus!

Até agora nenhum crime foi ligado à Dilma, portanto deixam-na governar o país. A instabilidade política só gera mais instabilidade econômica.

Parem com esse golpismo ridículo. Parem de gerar instabilidade, para derrubar o governo. Parem de usar combate à corrupção como pretexto para justificar golpes. Pedalada fiscal não justifica impechment. Esperem as próximas eleições, deixem a Dilma governar até lá, porque se não for de outro jeito, quem será o maior perdedor é o Brasil, é o povo - nós - no final das contas.

Eu já falei e repito: o dia que políticos do PSDB começarem a ir para cadeia, eu bato panela, vou para Avenida Paulista protestar contra o PT e a favor do Impeachment. Agora, achar que sou gado, que mídia pode me convencer que operação Lava-a-Jato é séria? Não consigo nem dar risada dessa piada de mal gosto.

VR
Quem está no poder é alvo, é vidraça. Acostumem-se com isso e deixem de se fazer de coitados.
E vamos por os corruptos de quaisquer partidos na cadeia, começando pelos bandidos que usam a máquina pública a seu favor, pois esses tem maior potencial de causar danos a curto prazo.
Abs,

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13547 Mensagem por Brasileiro » Qua Dez 30, 2015 8:55 pm

Por falar em "tratamento especializado" dos jornais, alguém que dê aquela folheada rápida na FSP na padaria da esquina, não terá muitas dúvidas sobre quem era o "prefeito", que tinha ciência de tudo :lol:

https://novobloglimpinhoecheiroso.files.wordpress.com/2015/12/haddad_folha04.jpg

Ou então...

http://2.bp.blogspot.com/-K4wilD5DD-8/Vj8t3gTnHZI/AAAAAAAALr0/EO0Z4AwoxxA/s1600/IMPRNSA%2BE%2BNECROPSIA.jpg

Mas não tem problema, podemos tirar, se achar melhor :lol:

Imagem

Tem mais, só pesquisar que acha de montão...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13548 Mensagem por Grep » Qua Dez 30, 2015 10:02 pm

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VivaRussia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13549 Mensagem por VivaRussia » Qua Dez 30, 2015 10:42 pm

JT8D escreveu:
Quem está no poder é alvo, é vidraça. Acostumem-se com isso e deixem de se fazer de coitados.
E vamos por os corruptos de quaisquer partidos na cadeia, começando pelos bandidos que usam a máquina pública a seu favor, pois esses tem maior potencial de causar danos a curto prazo.
Abs,

JT
E o PSDB também não está no poder? o PSDB elegeu diversos governadores, incluindo o do Estado de São Paulo, que é governado pelo PSDB há anos (nem sei há quanto tempo, mais de 20anos). O PSDB elegeu diversos senadores, deputados, etc. Então merece pedrada também. E o resultado em São Paulo é: falta de água, universidades sucateadas, corrupção no metrô, polícia uma droga, etc, etc, etc. Tem que dar pedrada nos dois, no PT, no PSDB e em quem mais roubar e errar, sem distinção.

VR
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13550 Mensagem por Galina » Qua Dez 30, 2015 10:51 pm

Desconstruindo as mistificações de um intelectual petista em coluna de jornal


Estou mais ou menos de férias, como sabem. Por três semanas, deixarei de publicar minha coluna na Folha, “Os Pingos nos Is” só voltam ao ar no dia 11, na Jovem Pan, e este blog está em ritmo mais lento. Mas, a exemplo do que faço desde 2006, sempre que acho necessário, volto a esta, como se dizia antigamente, tribuna!

André Singer, colunista da Folha e ex-porta-voz de Lula, escreve neste sábado um artigo de uma desonestidade intelectual como raramente vi. A coisa é particularmente séria no que diz respeito ao pensamento porque Singer é professor de sociologia da USP. Pertence àquele grupo seleto de pessoas que é pago pelo estado para pensar com independência. Esquerdista que é, Singer certamente está entre aqueles que acham que o ente público que lhe garante o salário não é “neutro”. Aí ele se dá o direito de enfiar o pé na jaca.

O professor escreve um artigo para tentar demonstrar que a imprensa protege os escândalos tucanos e superdimensiona os petistas, alimentando a falácia de que existe uma conspiração na “mídia” — ele emprega essa palavra — contra o seu partido. André — eu o trato pelo prenome para distingui-lo de outro Singer, o Paul, seu pai, também membro do partido — sabe que isso é mentira. Talvez eu deixasse passar em branco se outro escrevesse as mesmas bobagens. Não ele. E, antes de desmontar suas falácias, explico por quê.

André foi secretário de Redação da Folha. À época em que exerceu essa função, estava logo abaixo do diretor de redação. Como se brinca, era o cara que mandava soltar e prender no jornal. E todos sabem que ele exerceu seu cargo com bastante altanaria. Sua irmã, Suzana Singer, anos depois, ocupou o mesmo cargo. Mais tarde, tornou-se ombudsman — é aquela senhora que me chamou de cachorro quando fui convidado para ser colunista no jornal. Ela não reconhecia em mim a isenção e a serenidade para exercer tal ofício. Não sei se entenderam a graça da coisa.

Muito bem! Se a mídia conspira contra o PT, a família Singer deve ter larga experiência nessa conspiração, já que dois de seus membros exerceram cargos de comando no principal jornal do país. Pergunto:
– alguma vez foram convocados pelo patrão para distorcer a notícia?;
– alguma vez receberam a orientação para perseguir petistas e proteger tucanos?;
– alguma vez tiveram de omitir uma notícia favorável ao PT?;
– alguma vez tiveram de inventar uma notícia contrária ao PT?;
– alguma vez foram forçados a carregar nas tintas contra o petismo?;
– alguma vez foram forçados a minimizar malfeitos tucanos?;
– alguma vez passaram a seus subordinados essa orientação?

Como, estou certo, ambos responderiam “não” a cada uma dessas indagações, pergunto: de quem exatamente André está a falar? Qual é a mídia que distorce? Ou será que esse é um defeito de caráter que atinge outros chefes de redação, mas que jamais afetaria a pureza e a independência de um Singer?

Na Folha, fui editor adjunto de política e coordenador de política da Sucursal de Brasília. Vai ver tenho cara de bobo, e ninguém me chama para conspirar por isso. André e Suzana certamente não participaram de conspiratas por excesso de caráter — devem ter deixado isso para os outros. E eu não participei por falta de esperteza: ninguém me queria para organizar tramoias.

Truque antigo
André recorre a um velho truque da esquerda, que remonta aos escritos de Lênin sobre imprensa. Segundo aquele tarado homicida, ela era necessariamente reacionária porque não controlada pela classe operária — ou, no paradigma leninista, pelos bolcheviques. Lênin, ao menos, tinha a honestidade de dizer que imprensa ruim era toda aquela que não fosse partidária — do seu partido. André omite essa pretensão.

Escreve o articulista (em negrito):
O pagamento de R$ 60 milhões por parte da Alstom, como indenização por uso de propina no mandato do pessedebista Mário Covas em São Paulo (Folha, 22/12), a revelação de que a dobradinha Nestor Cerveró-Delcídio do Amaral remonta ao tempo em que ambos serviam ao governo Fernando Henrique Cardoso (Folha, 18/12) e a condenação do ex-presidente tucano Eduardo Azeredo a 20 anos de prisão (Folha, 17/12), por esquema análogo ao que levou José Dirceu à cadeia em 2012 (condenado à metade do tempo), confirmam que há dois pesos e duas medidas no tratamento que a mídia dá aos principais partidos brasileiros.
Enquanto o PT aparece, diuturnamente, como o mais corrupto da história nacional, o PSDB, quando apanhado, merece manchetes, chamadas e registros relativamente discretos. O primeiro transita na área do megaescândalo, ao passo que o segundo ocupa a dimensão da notícia comum.

Vamos lá:
1: O caso Alstom mereceu e merece atenção enorme do jornalismo. A única coisa que foi abordada com discrição pela imprensa foi o papel ativo que teve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesse episódio, atuando em dobradinha com um deputado petista e com o comando do Cade para tentar implicar o governo de São Paulo na tramoia. Cardozo teve de admitir que enviou, imaginem vocês!, um papel apócrifo ao Cade. A atuação foi de tal sorte exótica que despertou a atenção até da moribunda Comissão de Ética Pública.

2: É claro que houve corrupção em outros períodos da história. A questão é saber quando os corruptos estão num empreendimento pessoal, ou mesmo grupal, e quando atendem a um projeto de poder. Se André tem a informação de que a sujeira serviu ao PSDB, ao governo Covas ou a outros, que, então, diga.

3: Afirmar que “que a dobradinha Nestor Cerveró-Delcídio do Amaral remonta ao tempo em que ambos serviam ao governo Fernando Henrique Cardoso” chega a ser asqueroso. Ambos eram funcionários da Petrobras. De que maneira o PSDB ou o governo FHC se beneficiaram das sem-vergonhices da dupla? André quer fazer de conta que alhos e bugalhos são a mesma coisa.

4: Quem disse que se dá pouco destaque ao caso Azeredo? É uma mentira verificável pelos fatos. Singer deveria observar, por exemplo, que a condenação do ex-governador de Minas, ainda em primeira instância, é maior do que a de qualquer político do mensalão.

O militante petista André não está obrigado a fazer a distinção que vem agora, mas o professor está — se pretende encarar os seus alunos com um mínimo de verdade: o que se chamou de “mensalão mineiro”, mesmo na versão mais extrema, consistiu no uso da máquina pública para fazer caixa de campanha. Tendo acontecido como se diz, a prática é criminosa e tem de ser punida.

Mensalão e petrolão são outra coisa. Trata-se de máquinas de assalto ao estado, de que o crime eleitoral é apenas a sua expressão menos maligna. De resto, Azeredo perdeu a reeleição. O mensalão e o petrolão constituíram formas de criar uma República paralela na vigência dos governos Lula e Dilma.

Por que André distorce tão miseravelmente a verdade?

Ora, o objetivo é empurrar a imprensa não para a neutralidade, mas para a compensação. Ao acusar o jornalismo — majoritariamente petista e de esquerda, diga-se — de perseguir o PT, André pretende incitar as franjas do partido nas redações a cobrar “isenção”, que consistiria, então, em praticar equilibrismo, de sorte que PT e PSDB tivessem um mesmo número de “notícias negativas” no terreno moral. Como se o país tivesse assistido em qualquer tempo a coisas como mensalão, petrolão e eletrolão.

O ápice da empulhação teórica está aqui:
Isso não alivia a situação do PT, o qual, como antigo defensor da ética, tinha compromisso de não envolver-se com métodos ilícitos de financiamento. No entanto, o destaque desequilibrado distorce o jogo político, gerando falsa percepção de excepcionalidade do Partido dos Trabalhadores. A salvaguarda do PSDB pelos meios de comunicação reforça a tese de que o objetivo é destruir a real opção popular e não regenerar a República.

Pela ordem:
1: Notem que André não se refere ao PT como “ex-defensor da ética”, mas como “antigo”, no sentido mesmo do anterioridade, quiçá do pioneirismo… Santo Deus!

2: André restringe aos crimes do PT aos de financiamento de campanha. É mentira!

3: Mas, ora vejam, o pioneiro da ética, agora, só não quer um tratamento excepcional: o partido exige ser tratado como um corrupto semelhante aos outros.

4: Observem que, na pena de André, só existe uma “real opção popular”: o PT! E a imprensa, na qual a família Singer saber ser chefe, estaria interessada em destruir tal opção. É mesmo? O que André, o chefe, fez em favor de tal intuito?

Mais adiante, avança:
Se a mídia quisesse, de fato, equilibrar o marcador, aproveitaria o gancho para mostrar que juízes, procuradores e policiais, vistos em conjunto, têm sido parciais. Enquanto a máquina investigatória avança de maneira implacável sobre o PT, o PSDB fica protegido por investigações que andam a passo bem lento. Aposto que se uma vinheta do tipo “e o metrô de São Paulo?” aparecesse todo dia na imprensa, em poucas semanas teríamos importantes novidades.

Desconstrua-se:
1: André, o ex-jornalista que ainda não conquistou a devida independência para ser um intelectual, não está interessado nem em jornalismo nem em Justiça: ele quer é “equilibrar o marcador”. A imprensa só seria isenta no dia em que o noticiário negativo sobre PT e PSDB fosse o mesmo, independentemente dos crimes cometidos por um e por outro.

2: O colunista também quer que se abandone a notícia em nome de uma abordagem puramente ideológica e persecutória: cobra que se demonstre a parcialidade dos investigadores. Bem, ele poderia ter usado o seu texto para elencar nomes e fatos, por exemplo. O que ele próprio não faz seria um dever indeclinável do jornalismo. E que se destaque: ele ainda pode fazê-lo. As redes sociais estão aí.

3: Prático, André chega a sugerir uma campanha: “E o metrô de São Paulo?”.

No fecho patético de seu artigo, dispara:
Hipótese plausível é que os investigadores poupem o PSDB exatamente porque sabem que não contariam com a simpatia da mídia se apertassem o cerco aos tucanos. Conforme deixa claro o juiz Sergio Moro no artigo de 2004 sobre a “mãos limpas” na Itália, a aliança com a imprensa é crucial para o sucesso desse tipo de empreitada. Trata-se de um sistema justiça-imprensa, que aqui tem agido de modo gritantemente seletivo.

Dou de barato que os Singers, quando chefes de redação, jamais foram chamados para uma conspiração. Ou a teriam denunciado, não? Por que, então, outros desempenhariam tal papel?

Segundo André, o “sistema justiça-imprensa” tem agido no Brasil de modo “gritantemente seletivo”. É… A gente percebe isso pelos efeitos… Mesmo com tanta conspiração, o PT caminha, caso Dilma se segure, para 16 anos no poder. Se dele for apeado, terá sido apenas e exclusivamente por sua obra e por suas escolhas.

O militante André Singer tem o direito de falar a asneira que quiser lá nos domínios do partido e para consumo de sua economia interna. Aquele que escreve na Folha é mais do que o militante — até porque, nesse quesito, há outros mais qualificados e graduados do que ele. O autor do artigo é também um professor de sociologia de uma universidade pública. As duas condições lhe cassam a faculdade de mentir.

A propósito: André foi secretário de Redação da Folha entre 1987 e 1988. Ele procurava “equilibrar o marcador” da cobertura entre as lambanças do governo Sarney e as da oposição, inclusive as do PT?

Sossegue, rapaz! Assim que você e sua turma forem levados pelo eleitorado para a oposição, a imprensa continuará a ser mais crítica com o governo — com o governo de turno. Porque essa é a natureza do jogo, pouco importando quem esteja no poder. Ao menos tem de ser assim com a imprensa séria, aquela que incomoda o PT. Aquela de que André não gosta mais.

Petista, desde que o PT existe, André sempre foi. Mas ele já soube se comportar como um jornalista. Infelizmente, na academia, ele não conseguiu ainda perceber a dimensão de um professor, repetindo o erro grotesco de outros que se comportam, na universidade, como esbirros de um partido.

Se André quer ser apenas um prosélito, deveria cair na militância pra valer e se candidatar a um cargo no partido.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -de-jornal
"Os primeiros quarenta anos da vida dão o texto, os trinta anos restantes possibilitam o comentário".
Arthur Schopenhauer
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13551 Mensagem por VivaRussia » Qua Dez 30, 2015 11:42 pm

Galina escreveu:Desconstruindo as mistificações de um intelectual petista em coluna de jornal

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -de-jornal
De todo essa enorme texto, que eu nem perdi meu tempo lendo, já parei na fonte. Essa revista Veja é manipuladora, mentirosa e não goza de nenhuma credibilidade.

Não sou jornalista e não sei como funciona a máquina, nem sei como os jornalistas são corrompidos. Eu teria que me tornar jornalista e entrar lá para ver como a coisa funciona, mas me atenho aos fatos e é óbvio que a mídia e a imprensa são manipuladores. Ela faz isso de muitas formas, mas posso citar alguns exemplos: omitindo muita coisa que não deveria ser omitida; tratando casos de corrupção de forma diferente: se a corrupção é de determinado partido merecem páginas de jornal; já de outro, uma linha, isso se não puder omitir de vez. Oras, é notório o caso da campanha das diretas-já, quando o povo saiu nas ruas exigindo a eleição direta e a Rede Bobo simplesmente não noticiou isso. Só o vez quando não tinha mais como deixar de omitir (e quando foi "autorizada").

Algumas perguntinhas, para ver como a imprensa age:

Por que a mídia não fala como está a situação da Líbia hoje, depois de ser atacada pela OTAN? porque não mostraram como o Kadafi foi assassinado e sodomizado, empalado em público? por que a imprensa não fala que a Líbia era o maior IDH da África?
Resposta: porque não podem falar das cagadas que a OTAN faz.

Por que a mídia não fala que a Rede Globo não repassa ao erário público o dinheiro do INSS dos seus funcionários, cometendo apropriação indébita?
Resposta: mexer com Rede Globo, tá maluco?

Por que a mídia não divulga, em nenhum veículo, os crimes de Israel?
Resposta: hahahahahahaha

Por que a imprensa e todos os veículos de comunicação iniciaram uma campanha em massa para apoiar e justificar a derrubada do presidente da Síria, Bashar Al Assad? tem até vídeo do Arnaldo Jabor, criticando Obama por não atacar a Síria em 2013?

Resposta: sempre que o "Ocidente" quer atacar um país, inicia uma campanha de demonização do mesmo, para justificar crimes, guerras, ataques, etc.

Por que a imprensa demoniza países como Coréia do Norte e Irã, mas nada fala de Arábia Saudita por exemplo? Arábia Saudita é ditadura muito pior que Irã e Coréia do Norte, mas a imprensa a trata de forma muito diferente, por quê?

Resposta: porque Coréia do Norte e Irã não são aliados do "Ocidente"; Arábia Saudita é.

Por que a imprensa não fala do ajuste fiscal? da reforma política necessária? dos gastos que temos com juros bancários? de quanto o Brasil paga às empresas estrangeiras? das privatizações mal feitas do governo FHC?

Resposta: porque prefere se concentrar em problemas "maiores", tais como impeachment.

Por que a imprensa perseguiu políticos desenvolvimentistas, como Paulo Maluf? e a esquerda brasileira, que é burra como uma porta, não hesitou em aderir ao coro, só porque o cara era de direita?

Resposta: Porque o Brasil tem que ser um país subdesenvolvido ou em vias de subdesenvolvimento. O Brasil não pode ser um país desenvolvido, não é do interesse do "Ocidente". O dinheiro que o Brasil precisa pegar emprestado, para que nos tornemos eternos devedores e dependentes do FMI, deve ser gasto em corrupção. Maluf investia demais em infra-estrutura, e isso não pode. Pode criar infra-estrutura, mas não tanto.

Por que a educação no Brasil é constante e deliberadamente sabotada e a imprensa nada fala sobre isso?

Resposta: Brasil com educação de primeiro mundo? está brincando, né?

E por aí vai.

Imprensa livre é imprensa de várias vozes. Imprensa dominada por poucos grupos financeiros é, para mim, uma verdadeira ditadura.

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13552 Mensagem por Grep » Qui Dez 31, 2015 12:34 pm

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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13553 Mensagem por prp » Sáb Jan 02, 2016 7:57 pm

prp escreveu:
Segundo a série Lie to Me o voto do Barroso é uma fraude. :lol:

E tem gente que lê. :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Barroso desmonta mentira que se alastra pela web
:

"Cortaram a parte inicial e final do argumento que eu desenvolvia para, assim, criar o engano nos que o assistiram de boa-fé. Aliás, uma das provas de que um argumento está correto é a necessidade de desconstruí-lo com uma falsidade", afirma o ministro do Supremo Tribunal Federal ao desmentir a acusação de que omitiu norma ao proferir seu voto contra o rito do impeachment determinado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha; "O vídeo truncado [divulgado nas redes] procura fazer crer que no meu voto suprimi a leitura da parte final do artigo 188, III do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que fazia menção a 'escrutínio secreto' para as 'demais eleições'", diz o ministro; seu posicionamento abriu divergência ao relator, Edson Fachin, e foi acompanhado pela maioria na corte

2 de Janeiro de 2016 às 08:57

Por Marcos de Vasconcellos, do Conjur

A formação da comissão de impeachment na Câmara dos Deputados não é uma eleição, conforme aponta o artigo 33 do Regimento Interno da Casa. Por isso, o Supremo Tribunal Federal não aplicou o artigo 188 do regimento, que trata especificamente de eleições — e de votação secreta. Com essa clareza, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, rebate e desmente as acusações de que omitiu um trecho do artigo quando a corte definiu o rito do impeachment.

Diversos sites, blogs e artigos replicaram a acusação de que Barroso teria omitido o trecho final do artigo 188, que permite votações secretas "para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidentes de Comissões Permanentes e Temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a Comissão Representativa do Congresso Nacional e dos 2 (dois) cidadãos que irão integrar o Conselho da República e nas demais eleições". No entanto, em seu voto, ele nem sequer cita o artigo 188, que foi levado ao julgamento pelo ministro Teori Zavascki e considerado não aplicável pela maioria dos ministros.

Maioria do STF acompanhou entendimento de Barroso, de que artigo 188 não se aplica à formação da comissão do impeachment na Câmara. Em texto publicado nesta sexta-feira (1º/1), em seu site pessoal, Barroso explica minuciosamente: "Quando eu estava votando, o ministro Teori pediu um aparte e leu uma passagem do artigo 188, III. Ele supôs que teria aplicação ao caso a parte inicial do dispositivo e a leu, parando ANTES do final, onde se encontrava a locução "nas demais eleições". Enquanto raciocinava para responder a ele (já que o meu voto sequer mencionava o tal dispositivo), li de novo exatamente a mesma passagem que ele havia lido. Antes que eu concluísse o meu raciocínio, o ministro Teori fala: "V. Exa. tem razão". Nessa hora, paro de responder a ele e volto para o meu voto. Simples assim".

Em seu artigo, o ministro critica o uso de um vídeo de seu voto editado de forma truncada, que tem se espalhado pela internet. "Cortaram a parte inicial e final do argumento que eu desenvolvia para, assim, criar o engano nos que o assistiram de boa-fé. Aliás, uma das provas de que um argumento está correto é a necessidade de desconstruí-lo com uma falsidade. O vídeo truncado procura fazer crer que no meu voto suprimi a leitura da parte final do artigo 188, III do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que fazia menção a 'escrutínio secreto' para as 'demais eleições'", acusa o ministro.

Barroso afirma ainda que ao determinar a aplicação das mesmíssimas regras do impeachment do ex-presidente (hoje senador) Fernando Collor ao procedimento em relação à presidente Dilma Rousseff, o "STF preservou a segurança jurídica e o Estado Democrático de Direito". Assim, conclui, se o pedido for aprovado ou rejeitado no Congresso Nacional, "não há mais que se falar em golpe, pois as regras estão claras".
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13554 Mensagem por Bourne » Sáb Jan 02, 2016 8:17 pm

A imprensa série e engajada ficou triste com o privilégio da Dilma para Folha de São Paulo. [049]
Dilma criticada por “privilégio” à Folha

O jornalista Leandro Fortes, ativista digital de esquerda, abriu o pelotão de críticas à presidente Dilma Rousseff, que escolheu ontem (1º) o jornal Folha de S. Paulo para saudar os brasileiros com a vinda de 2016 (clique aqui).

“Ou seja, a nossa querida presidenta não aprendeu nada”, concluiu Fortes, antes, porém, ele enumerou os motivos que Dilma tinha para não “privilegiar” os Frias — a família dona do grupo de mídia.

“A mesma Folha que, há três meses, fez um editorial intitulado ‘Última chance’, no qual exigia a saída dela, de forma desrespeitosa e degradante”, pontuou.

O jornalista Paulo Nogueira, do Diário Centro do Mundo, também contestou o artigo de Dilma na Folha. “Lula deu também entrevistas coletivas não a jornalistas da Folha, Globo, Veja – mas a blogueiros”, demarcou.

“Em situações normais, a relação entre figuras públicas e a imprensa segue outro caminho, mais cordial. Mas estamos brutalmente distantes de uma situação normal”, anotou Nogueira.

A seguir, leia a íntegra das considerações dos jornalistas:

AOS FRIAS, COM CARINHO

por Leandro Fortes

O artigo da presidenta Dilma Rousseff com desejos de um feliz 2016 a todos brasileiros e brasileiras foi, primeiro, publicado na Folha de S.Paulo.

A mesma Folha que, há três meses, fez um editorial intitulado “Última chance”, no qual exigia a saída dela, de forma desrespeitosa e degradante.

A mesma Folha da ficha falsa, da campanha eleitoral de 2010.

Sem falar no fato de que, até o Blog do Planalto ser autorizado a reproduzir o artigo, às 13h39 do dia 1º, somente os assinantes da Folha (em sua maioria, partidários do impeachment) puderam ler o texto – a tempo de ridicularizá-lo nas redes.

Tiveram a primeira manhã inteira de 2016 para isso.

Redes que Dilma poderia ter usado para, democrática e gratuitamente, publicar o texto para todos os brasileiros e brasileiras.

Sobretudo para aqueles que enfrentaram a Folha de S.Paulo, entre outras cidadelas do golpe, para mantê-la no cargo, em 2015.

Ou seja, a nossa querida presidenta não aprendeu nada.

***********************XXX**************************

A polêmica em torno do artigo que Dilma escreveu para a Folha

por Paulo Nogueira

A primeira treta de 2016 já está no ar. No centro está um artigo que Dilma escreveu para a Folha a propósito do Ano Novo.

A questão é: Dilma apanhou tanto da Folha, e é assim que ela responde?

Para mim, trata-se de um modelo mental obsoleto. Dilma enxerga a mídia ao velho modo – jornais e revistas impressos, rádios e televisão.

A internet, nesta ótica, é uma coisa exótica e para poucos.

Os que defendem o artigo na Folha usam também, essencialmente, o mesmo modelo mental obsoleto.

Eles dizem que é uma maneira de Dilma se comunicar com analfabetos políticos, ou reacionários, ou, como muitos definem, “coxinhas”.

Não é um bom argumento.

Quantas pessoas leem a Folha? Destas, quantos lerão Dilma? E quantos se deixarão convencer por qualquercoisa que venha dela? Faça um exercício: leia os comentários no site sobre o texto. Do ponto de vista da simbologia, além de tudo, a mensagem não poderia ser pior: fraqueza e pusilanimidade diante do inimigo.

Dilma não se ajuda com o artigo na Folha. Ajuda, com certeza, a Folha, em seu marketing cínico de pluralidade.

É por esta mesma lógica que os dois governos do PT veem enfiando bilhões de reais, ano após ano, em empresas jornalísticas dedicadas a destruí-los.

Não é fácil para ninguém se libertar de velhos modelos mentais.

No PT, um raro exemplo de libertação veio de Lula. Em 2015, Lula passou a tratar a mídia como ela o trata. Ou quase, uma vez que Lula não é inescrupuloso como os donos das corporações jornalísticas.

Mas ele disse um claro basta depois de apanhar calado durante tanto tempo.

Deixou de dar entrevistas, por exemplo, aos jornais. A internet permite a ele dizer o que quer do modo que quer. Em seu Instituto Lula ele coloca suas opiniões com frequência.

Elas acabam repercutindo na mídia tradicional, nas redes sociais e nos sites progressistas.

Lula encontrou seu jeito, na Era Digital, de se comunicar. Descobriu que não tem que se ajoelhar e pedir espaço para jornais e revistas que o abominam.

Lula deu também entrevistas coletivas não a jornalistas da Folha, Globo, Veja – mas a blogueiros.

É um bom hábito que ele deveria manter em 2016.

Igualmente neste caso, a mídia tradicional acabou cobrindo, indiretamente, Lula.

Em sua reinvenção no trato da mídia, Lula deu outro grande passo. Deixou de ser passivo diante de calúnias e acusações sem fundamento. Passou a dar seu lado prontamente via instituto e, em muitos casos, acionou a Justiça.

Hoje, quem quiser acusar Lula das costumeiras barbaridades vai pensar duas vezes, ou três. Ainda que a Justiça seja de um modo geral favorável à mídia e desfavorável a Lula, ser processado dá trabalho e custa dinheiro.

Em situações normais, a relação entre figuras públicas e a imprensa segue outro caminho, mais cordial. Mas estamos brutalmente distantes de uma situação normal.

Lula se deu conta disso.

Dilma não.

http://www.esmaelmorais.com.br/2016/01/ ... o-a-folha/
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JT8D
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13555 Mensagem por JT8D » Sáb Jan 02, 2016 8:21 pm

Bourne escreveu:A imprensa série e engajada ficou triste com o privilégio da Dilma para Folha de São Paulo.
Pelo jeito nem a Dilma leva a sério a "imprensa séria e engajada".
Abs,

JT
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13556 Mensagem por mmatuso » Sáb Jan 02, 2016 9:17 pm

Só daria moral se tivesse sido na Veja.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13557 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 03, 2016 8:24 pm

Até que enfim um político do PT num cargo importante dirigiu o discurso para a sociedade. Já estava cansado de vê-los dirigindo o discurso para os papagaios repetidores de mentiras.
PT reproduziu metodologias antigas e se lambuzou, diz Jaques Wagner

VALDO CRUZ
MARINA DIAS
DE BRASÍLIA

03/01/2016 02h00

Chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, 64, disse, ao avaliar os efeitos da Operação Lava Jato sobre o PT, que seu partido "errou" ao não fazer a reforma política e "acabar reproduzindo metodologias" antigas da política brasileira.

O resultado, afirmou, é que o PT, "que não foi treinado para isto", encarnou o ditado: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza".

Em entrevista à Folha, o ex-governador da Bahia avaliou que 2015 foi um ano "duro" e que em 2016 não deve haver crescimento no país.

Wagner fez ressalvas à condução da política econômica pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, a quem atribui uma obsessão pelo ajuste sem mostrar para onde o país iria. Segundo o petista, agora é preciso "modular" o ajuste com propostas que apontem para o desenvolvimento.

Ele disse que o governo conseguirá "enterrar" o impeachment.

*

Folha - O governo começou o ano falando em crescimento e vai acabar com retração de quase 4%, inflação em dois dígitos e juros altos. 2015 foi um ano perdido?
Jaques Wagner - Foi um ano difícil. Não conseguimos compactar a base de sustentação ao governo no Congresso, a crise da economia mundial repercutiu aqui, assim como repercutiu os ajustes que precisamos fazer no começo do ano por conta das medidas de 2013 e 2014.

O ajuste foi exagerado?
Se tivesse feito menos teria conseguido segurar o nível de emprego que seguramos? O senso comum é que exageramos nas desonerações e na equalização de juros para investimentos. Mas as pessoas só olham para as consequências negativas das medidas.

Porque o reflexo foi ruim.
Concordo que foi um ano muito duro, mas não vou dizer nunca que foi um ano perdido. Mas se você apurar só a notícia "não boa", a inflação realmente está onde está, os juros estão lá em cima, o crescimento foi negativo. A foto de final de ano não é boa.

E qual é a culpa do governo?
Não sei se foi erro, mas as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que ela [presidente Dilma] se impôs consertar. O erro para mim é muito mais da oposição, que fez uma agenda do "impeachment tapetão".

O que o senhor quer dizer?
A impopularidade de Dilma hoje é consequência de que a gente teve que consertar medidas tomadas em 2013 e 2014, que tiveram seu lado positivo e, como tudo na vida, também consequências ruins. Mas nunca teve dolo. A banalização do processo como recurso eleitoral é o "impeachment tapetão", que não é com motivo, é para recorrer do jogo que perdi em campo. Mas isso também será cobrado da oposição, porque impopularidade não é crime.

E qual a saída para isso?
O governo passa por um momento ruim de popularidade e a nossa grande tarefa é começar a retomada da economia. Estamos abertos para fazer um governo de unidade nacional, então quero propor dois temas: a reforma política e a da Previdência.

O impeachment está enterrado?
Nós vamos enterrá-lo.

Na Câmara dos Deputados ou vai precisar do Senado?
Na Câmara. Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos [Dilma precisa de 171 votos para barrar o pedido de impeachment na Casa].

A operação Lava Jato atingiu o PT em cheio. O partido errou?
Errou ao não ter feito a reforma política no primeiro ano do governo Lula. E aí não mudou os métodos do exercício da política.

Por que o PT se entregou a estes métodos?
Porque ficou usando ferramentas que já eram usadas.

Que tipo de ferramentas?
Do financiamento privado [para campanhas eleitorais] e aí acabou reproduzindo metodologias. Talvez, porque nunca foi treinado para isto, deve ter feito como naquela velha história: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza". Quem é treinado erra menos, talvez, né?

O governo vai registrar dois anos seguidos de recessão. O senhor teme que esse quadro leve a um novo enfraquecimento da presidente?
Não tenho bola de cristal. O governo vai tentar resgatar a economia na questão da inflação, da geração de emprego, do crescimento maior ou de um decréscimo menor. O problema da economia não é ter um momento ou dois ruins, é ter horizonte.

O senhor acha que Joaquim Levy exagerou na dose?
Não quero personalizar, porque é óbvio que as coisas têm o arbítrio dela [Dilma]. Mas não sou só eu, tem uma porção de gente que acha que foi apagando o incêndio, e isso era uma obsessão, sem dizer para onde iríamos. Não sei se foi exagerado, mas o momento é de modular.

Modular é suavizar o ajuste?
Modular com medidas que apontem para o crescimento. A meta é menos importante que a credibilidade.

Nelson Barbosa é o melhor quadro para 2016, ano de retomada do crescimento?
Não é retomada, é preparação para a retomada. Não acho que vamos retomar o crescimento em 2016, mas temos que ter um ambiente mais salutar.

O PT emitiu nota pedindo mudanças na economia e criticando a reforma da Previdência.
Este é o DNA do PT e não vai mudar. O PT não é necessariamente refém em tudo do governo, está expressando um pouco o que os movimentos sociais falam.

Qual será o papel do ex-presidente Lula neste período de enfrentamento ao impeachment?
Ele quer que Dilma tenha sucesso. É óbvio que, quando ele vê que ela não está com a popularidade que ele gostaria, fica angustiado. Mas ele nunca pretendeu [interferir].

Como o senhor avalia o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)?
É um cara determinado. Para mim, o maior erro dele é que ele não foi magistrado na cadeira de magistrado.

E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)?
Foi mais equilibrado.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016 ... ivil.shtml
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13558 Mensagem por cassiosemasas » Seg Jan 04, 2016 10:40 am

Aff viu....
alguém tem que pedir para o "Aécio das Neves" se calar de vez em quando.
Nem os próprios lideres do PSDB ajudam o partido, tão parecendo um partido da situação atual...


Aécio critica veto em reajuste do Bolsa Família

Imagem

Líder da iniciativa que visa retirar a presidente Dilma Rousseff da presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou neste sábado, 2, o veto de Dilma ao reajuste do benefício do Bolsa Família pela inflação; "Em um momento de grave crise, os primeiros a sofrer e de forma mais profunda são os que mais necessitam, ou seja, exatamente os beneficiários do Bolsa Família. A presidente Dilma, com seu veto, mais uma vez, sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo", disse Aécio, por meio de nota à imprensa

2 de Janeiro de 2016 às 14:58

Minas 247 - O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, criticou neste sábado, 2, o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do benefício do Bolsa Família pela inflação.

"Em um momento de grave crise, os primeiros a sofrer e de forma mais profunda são os que mais necessitam, ou seja, exatamente os beneficiários do Bolsa Família. A presidente Dilma, com seu veto, mais uma vez, sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo", disse Aécio Neves, por meio de nota à imprensa.

Segundo a avaliação dele, o veto ao reajuste do Bolsa Família não é um ato de responsabilidade fiscal. Aécio afirmou, ainda, que o governo, "se quisesse", teria como aumentar os gastos com o programa. "Um reajuste de 11,6% do Bolsa Família teria impacto de cerca R$ 3 bilhões. Mesmo na atual situação de grave crise, esse não é um valor que iria gerar maiores problemas, sobretudo se se avaliasse seu impacto social", disse.

Em edição extra do "Diário Oficial da União" editada na quinta-feira (31), a presidente Dilma sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016, que estabelece os parâmetros para a elaboração do Orçamento da União. A lei foi sancionada com mais de 50 vetos, incluindo um trecho que previa o reajuste do benefício do Bolsa Família pelo índice oficial de inflação, medida pelo IPCA, acumulada entre maio de 2014 e dezembro de 2015.

Na justificativa do veto, o governo alega que o texto aprovado pelo Congresso não traz a previsão de verba para isso e que, "se sancionado, o reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente o desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família".

Fonte.
...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13559 Mensagem por Grep » Seg Jan 04, 2016 12:04 pm

Ia postar exatamente isso.
kirk
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS

#13560 Mensagem por kirk » Seg Jan 04, 2016 8:30 pm

knigh7 escreveu:Até que enfim um político do PT num cargo importante dirigiu o discurso para a sociedade. Já estava cansado de vê-los dirigindo o discurso para os papagaios repetidores de mentiras.
PT reproduziu metodologias antigas e se lambuzou, diz Jaques Wagner

VALDO CRUZ
MARINA DIAS
DE BRASÍLIA

03/01/2016 02h00

Chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, 64, disse, ao avaliar os efeitos da Operação Lava Jato sobre o PT, que seu partido "errou" ao não fazer a reforma política e "acabar reproduzindo metodologias" antigas da política brasileira.

O resultado, afirmou, é que o PT, "que não foi treinado para isto", encarnou o ditado: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza".

Em entrevista à Folha, o ex-governador da Bahia avaliou que 2015 foi um ano "duro" e que em 2016 não deve haver crescimento no país.

Wagner fez ressalvas à condução da política econômica pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, a quem atribui uma obsessão pelo ajuste sem mostrar para onde o país iria. Segundo o petista, agora é preciso "modular" o ajuste com propostas que apontem para o desenvolvimento.

Ele disse que o governo conseguirá "enterrar" o impeachment.

*

Folha - O governo começou o ano falando em crescimento e vai acabar com retração de quase 4%, inflação em dois dígitos e juros altos. 2015 foi um ano perdido?
Jaques Wagner - Foi um ano difícil. Não conseguimos compactar a base de sustentação ao governo no Congresso, a crise da economia mundial repercutiu aqui, assim como repercutiu os ajustes que precisamos fazer no começo do ano por conta das medidas de 2013 e 2014.

O ajuste foi exagerado?
Se tivesse feito menos teria conseguido segurar o nível de emprego que seguramos? O senso comum é que exageramos nas desonerações e na equalização de juros para investimentos. Mas as pessoas só olham para as consequências negativas das medidas.

Porque o reflexo foi ruim.
Concordo que foi um ano muito duro, mas não vou dizer nunca que foi um ano perdido. Mas se você apurar só a notícia "não boa", a inflação realmente está onde está, os juros estão lá em cima, o crescimento foi negativo. A foto de final de ano não é boa.

E qual é a culpa do governo?
Não sei se foi erro, mas as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que ela [presidente Dilma] se impôs consertar. O erro para mim é muito mais da oposição, que fez uma agenda do "impeachment tapetão".

O que o senhor quer dizer?
A impopularidade de Dilma hoje é consequência de que a gente teve que consertar medidas tomadas em 2013 e 2014, que tiveram seu lado positivo e, como tudo na vida, também consequências ruins. Mas nunca teve dolo. A banalização do processo como recurso eleitoral é o "impeachment tapetão", que não é com motivo, é para recorrer do jogo que perdi em campo. Mas isso também será cobrado da oposição, porque impopularidade não é crime.

E qual a saída para isso?
O governo passa por um momento ruim de popularidade e a nossa grande tarefa é começar a retomada da economia. Estamos abertos para fazer um governo de unidade nacional, então quero propor dois temas: a reforma política e a da Previdência.

O impeachment está enterrado?
Nós vamos enterrá-lo.

Na Câmara dos Deputados ou vai precisar do Senado?
Na Câmara. Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos [Dilma precisa de 171 votos para barrar o pedido de impeachment na Casa].

A operação Lava Jato atingiu o PT em cheio. O partido errou?
Errou ao não ter feito a reforma política no primeiro ano do governo Lula. E aí não mudou os métodos do exercício da política.

Por que o PT se entregou a estes métodos?
Porque ficou usando ferramentas que já eram usadas.

Que tipo de ferramentas?
Do financiamento privado [para campanhas eleitorais] e aí acabou reproduzindo metodologias. Talvez, porque nunca foi treinado para isto, deve ter feito como naquela velha história: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza". Quem é treinado erra menos, talvez, né?

O governo vai registrar dois anos seguidos de recessão. O senhor teme que esse quadro leve a um novo enfraquecimento da presidente?
Não tenho bola de cristal. O governo vai tentar resgatar a economia na questão da inflação, da geração de emprego, do crescimento maior ou de um decréscimo menor. O problema da economia não é ter um momento ou dois ruins, é ter horizonte.

O senhor acha que Joaquim Levy exagerou na dose?
Não quero personalizar, porque é óbvio que as coisas têm o arbítrio dela [Dilma]. Mas não sou só eu, tem uma porção de gente que acha que foi apagando o incêndio, e isso era uma obsessão, sem dizer para onde iríamos. Não sei se foi exagerado, mas o momento é de modular.

Modular é suavizar o ajuste?
Modular com medidas que apontem para o crescimento. A meta é menos importante que a credibilidade.

Nelson Barbosa é o melhor quadro para 2016, ano de retomada do crescimento?
Não é retomada, é preparação para a retomada. Não acho que vamos retomar o crescimento em 2016, mas temos que ter um ambiente mais salutar.

O PT emitiu nota pedindo mudanças na economia e criticando a reforma da Previdência.
Este é o DNA do PT e não vai mudar. O PT não é necessariamente refém em tudo do governo, está expressando um pouco o que os movimentos sociais falam.

Qual será o papel do ex-presidente Lula neste período de enfrentamento ao impeachment?
Ele quer que Dilma tenha sucesso. É óbvio que, quando ele vê que ela não está com a popularidade que ele gostaria, fica angustiado. Mas ele nunca pretendeu [interferir].

Como o senhor avalia o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)?
É um cara determinado. Para mim, o maior erro dele é que ele não foi magistrado na cadeira de magistrado.

E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)?
Foi mais equilibrado.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016 ... ivil.shtml
Tá aproveitando oportunidade e se "candidatando" a candidato do PT
[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Trancado