MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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joao fernando
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6406 Mensagem por joao fernando » Qua Dez 23, 2015 1:22 pm

Matheus escreveu:
Mathias escreveu:E o cara foi absolvido das acusações pelo STJ.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/polit ... ueca.shtml
cara é inocente, o dinheiro, na verdade, era do assessor e iria pra caridade. Pela sua ótica o pó no helicoptero do Perrella era do piloto rsrsrs
Aconteceu um caso idêntico com o Bruno Covas, neto do Covas, com 100.000 na cueca. Deu alguma coisa?

http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/ ... etido.html




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Mathias
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6407 Mensagem por Mathias » Qua Dez 23, 2015 1:50 pm

Bem, então cada um com seu cuequeiro preferido.
Vou repetir: o cerne do meu post é a distorção que o jornal fez.




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6408 Mensagem por LeandroGCard » Qui Dez 24, 2015 9:47 am

A se confirmarem as esperanças do Celso Ming (que deixa sempre bem evidente torcer pela alta dos juros - não importa a situação) a recessão só vai se aprofundar pelos próximos anos, sem esperanças de recuperação no futuro previsível. Ainda vamos sentir saudades da "década perdida" :? .
Nova dose de juros

Projeções mais realistas do Relatório de Inflação parecem ter sido o jeito encontrado pelo BC para justificar as novas pancadas na Selic

Celso Ming - O Estado de S. Paulo - 23 Dezembro 2015


O Relatório de Inflação divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central deixa transparecer mais realismo nas projeções sobre o desempenho da economia.

Deve ter sido o jeito encontrado pelo novo diretor de Política Monetária, Altamir Lopes, para justificar as novas pancadas de juros em preparação, justamente quando crescem as críticas de especialistas sobre o que chamam de despropósito dessa intenção.

(Antes de prosseguir, quem não está acostumado com a liturgia do Banco Central deve saber que esse relatório, que sai a cada trimestre, é um documento que, nesta edição, tem 108 páginas. Lá está dito tudo quanto o Banco Central acompanha a respeito do comportamento da inflação e como pretende controlá-la. Deve ser entendido como peça imprescindível na comunicação do Banco Central destinada a fazer a cabeça do mercado financeiro e dos “fazedores” de preços).

As coisas pioraram e tendem a piorar ainda mais. A evolução do PIB (renda nacional) neste 2015, avaliada em recuo de 2,7% no relatório do terceiro trimestre, caiu ainda mais neste último, para -3,6%. Para 2016, o PIB resvala para -1,9%, ainda assim, uma projeção bem mais otimista do que a apontada pelo mercado, cujos analistas passaram a trabalhar com -2,8%, como mostra a Pesquisa Focus.

Em relação à inflação, principal foco de interesse do Banco Central, as projeções também indicam quadro bem mais preocupante do que o admitido há meses. Para este 2015, ficará em 10,8% (e não mais em 9,5%); e para 2016, em 6,2% (e não, 5,3%).

Para quem chegou a prometer a convergência para o centro da meta (4,5%) ainda em 2016, esta é uma postura mais de acordo com a atual dinâmica negativa da economia. Carrega o reconhecimento implícito de que tantos erros de projeção mostram certo nível de descolamento do mundo real por parte das autoridades da área monetária, o que não deixa de prejudicar sua credibilidade com os agentes econômicos, qualidade que deveria ser seu principal capital.

Mais realismo:

O Banco Central tem se situado tão a reboque dos fatos que até mesmo números mais consistentes, como os de agora, acabam sendo tomados com desconfiança.

Para justificar novas projeções, o Relatório reconhece que o realinhamento de preços foi bem mais longe e mais demorado do que o previsto, que as incertezas na área fiscal aumentaram e o balanço de riscos é bem maior do que há alguns meses.

De todo modo, o resultado geral foi a transmissão do recado, desta vez bem mais claro, de que a alta dos juros continua no primeiro semestre de 2016, com o objetivo de cortar as asas da inflação. É uma posição tomada com firmeza, provavelmente para neutralizar respeitáveis opiniões, como a do ex-presidente do Banco Central, Affonso Celso Pastore, que vem criticando esse novo aperto.

Essa clareza é também a forma como as autoridades da área monetária comunicam sua rejeição à tese da dominância fiscal. Esta é a situação em que as contas públicas estão tão desequilibradas que entopem os canais pelos quais atua a política de juros destinada a combater a inflação.
Que a inflação é um problema que deve ser combatido é evidente, não há necessidade de se discutir este ponto. Mas aprofundar ainda mais a estratégia suicida de aumentar os juros enquanto outros mecanismos de efeito contrário permanecem ativos (empréstimos consignados, aumentos automáticos do salário mínimo, indexação de diversos preços e tarifas e etc...) não só não vai adiantar nada (como não tem adiantado, desde sempre) como vai fazer explodir o déficit público e a dívida da união, garantindo a total impossibilidade de um ajuste fiscal eficiente e eliminando as possibilidades já escassas de que venham a ser feitos os necessários investimentos para que o país possa voltar a crescer de forma saudável em algum momento no futuro.

Se isso realmente for feito as crianças que estiverem nascendo agora vão morrer de velhas ainda pagando a conta destas ações irresponsáveis. E em um país ainda mais atrasado do que já somos hoje :cry: .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6409 Mensagem por Lord Deimos » Qui Dez 24, 2015 11:03 am

Aposentados e trabalhadores são alvo número 1 na crise, diz Paim
http://www.correiodopovo.com.br/Noticia ... m-?ref=yfp




Politica não é a satisfação de um desejo, não é para atingir a perfeição, Não é para satisfazer os anseios morais. Se a pessoa se deixar levar por estes coisas será inevitavelmente manipulada.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6410 Mensagem por Bourne » Qui Dez 24, 2015 3:55 pm

LeandroGCard escreveu: (...)
Se isso realmente for feito as crianças que estiverem nascendo agora vão morrer de velhas ainda pagando a conta destas ações irresponsáveis. E em um país ainda mais atrasado do que já somos hoje :cry: .

Leandro G. Card
Só aviso que a taxa de juros real (selic menos inflação) está é caindo. Por que a inflação sobe mais rápido que a selic. Agora já avançando para saltar para dois dígitos anuais. Existe uma forte tendência de continuar bombando em 2016 e 2017 devido a correção dos preços administrados e indexados que vão ser alimentados pela inflação de 2015.

O justos não tem mais a ver com controlar a inflação, mas sim manter aberto os canais de financiamento do governo pela dívida pública. Por que necessita remunerar os donos dos títulos em termos reais que é (juros nominal menos inflação), somados a saída dos investidores estrangeiros pela do grau de investimento, reduzir a possibilidade de parte expressiva dos nacionais foram comprar títulos de outros países. A remuneração no resto do mudo é baixa, mas se pode jogar com o câmbio na hora de repatriar os recursos.

Tudo tem origem fiscal. E o principal indicar é resultado primário que nada mais é que a relação entre receitas e despesas reais do governo. Enquanto essa relação não melhorar a inflação não vai cair, a dívida pública estabilizar e reduzir juros para o setor privado e público. Sendo o ajuste feito e caminhando para reforma, pouco mais de dois-três anos o estado volta a ter capacidade de investimento, o setor privado funciona melhor e a dívida pública permite melhores condições. O problema que muita gente acha uma bobagem e é só gastar um pouquinho mais que resolve e voltaremos a crescer a taxas chinesas.

Na linha atual, lá na frente a estória vai acabar com o Brasil com crise externa, indo pedir dinheiro no FMI e aceitando um plano de ajuste, somados a novo plano de estabilização que vai ser tão traumático quanto Plano real de 1994. Esperemos que o governo apague o incêndio e o próximo faça o que tem que fazer.

Olhe o lado bom. A inflação mais alta permite ao governo reduzir a pressão fiscal e se financiar pela mágica da senhoriagem. É a forma pior de controlar a dívida pública. Lembremos da Alemanha dos anos 1920s e Brasil dos anos 1980.




Editado pela última vez por Bourne em Qui Dez 24, 2015 4:08 pm, em um total de 1 vez.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6411 Mensagem por Bourne » Qui Dez 24, 2015 3:59 pm

Palocci por que precisava ser um taradão? Era só não fazer bobagem que se elegia presidente e seria amado pelo mundo todo.

O governo deve estar muito desesperado para cogitar o Delfim Netto.
Planalto pensou em Delfim Netto na Fazenda antes de escolher Nelson Barbosa

Quando foi a São Paulo na 2ª retrasada (14.dez.2015), Jaques Wagner (Casa Civil) tinha uma missão: sondar Antônio Delfim Netto para ser ministro da Fazenda.

A viagem de Wagner foi mantida em sigilo no governo até quando foi possível. Primeiro, circulou a informação de que ele teria ido a São Paulo. Depois, que teria feito consultas sobre como o mercado reagiria à saída de Joaquim Levy da Fazenda.

Na realidade, o objetivo do ministro da Casa Civil era fazer um convite a Delfim Netto. Aos 87 anos, o ex-ministro de governos do período da ditadura militar (1964-1985) recusou educadamente o convite.

Naquele momento já estava certa a saída de Joaquim Levy. Mas havia um certo consenso no governo a respeito de fazer uma troca apenas no início de janeiro.

O problema é que com o não de Delfim, ressuscitou a pressão para emplacar Henrique Meirelles na cadeira de Joaquim Levy. Na 4ª e 5ª da semana passada, Luiz Inácio Lula da Silva e Antonio Palocci operaram a favor do ex-presidente do BC. Até Joesley Batista, atual empregador de Meirelles, foi contatado.

Não era uma operação simples. Mas estava em curso. Convencidos Joesley e Meirelles, Lula se preparava para fazer uma nova investida sobre Dilma Rousseff para que aceitasse a sugestão.

Ocorreu então outro fato que mudou a conjuntura. O vazamento do discurso de despedida de Levy no Conselho Monetário Nacional (em 17.dez.2015) precipitou a troca.

Dilma ficou incomodada por ter um ministro demissionário que já estava se despedindo sem que ela soubesse ainda quem colocar no lugar.

A presidente continuava rejeitando Henrique Meirelles. Sabia que Lula estava operando para viabilizar um “sim” do ex-presidente do Banco Central. Foi por essa razão que Dilma decidiu fazer logo a alteração. Escolheu Nelson Barbosa para ser o ministro da Fazenda. Só depois comunicou a Lula, com o fato consumado –mas ainda não anunciado oficialmente para a mídia. O ex-presidente detestou a escolha.

Tem sido comum ler na mídia nos últimos dias que Nelson Barbosa, um economista da linha desenvolvimentista, seria uma escolha que agrada ao PT e a Lula de forma unânime. Não é fato. Barbosa tem a simpatia de parte do petismo, mas certamente não é alguém por quem o próprio Lula nutra admiração.

Vários interlocutores do ex-presidente já relataram ter ouvido avaliações de Lula em tom demeritório ao se referir a Barbosa.

Para Lula, a presidente Dilma Rousseff estaria perdendo uma oportunidade de relançar seu governo. Há agora uma certa tração positiva neste final de 2015 por causa de vitórias episódicas. O Supremo Tribunal Federal estabeleceu um trâmite do processo de impeachment que é favorável ao Planalto. Henrique Meirelles poderia, na visão lulista, alongar o “momentum” da administração federal.

O antecessor de Dilma achava que a petista poderia ter aproveitado para nomear mais ministros com maior presença na sociedade em outras áreas também. Uma delas é a pasta da Indústria e Comércio, hoje ocupada por Armando Monteiro Filho. Lula gostaria de ver nessa cadeira um grande industrial que tivesse peso para reverter o mau humor do empresariado nacional. Ao mesmo tempo, Meirelles na Fazenda faria o mesmo papel no setor bancário-financeiro.

O MAÍLSON DA DILMA
A narrativa do lulismo enfraquece Nelson Barbosa na largada de sua empreitada na Fazenda. O novo ministro assume sem condições de impor suas ideias ao Congresso. Uma comparação circula forte em Brasília: “O Nelson Barbosa será o Maílson da Nóbrega da Dilma”.

Quando assumiu a Fazenda no governo de José Sarney, o ex-funcionário do Banco do Brasil Maílson da Nóbrega disse que implantaria a política do “feijão com arroz”, sem grandes novidades. Mais ou menos a recomendação de Dilma Rousseff a Nelson Barbosa na cerimônia de posse: uma política econômica “sem guinadas e sem mudanças bruscas”.

O saldo de Maílson da Nóbrega é de triste memória para os brasileiros. Ao deixar a Fazenda, a inflação era de 84% em março de 1990. O país estava falido e não tinha dinheiro para pagar a dívida externa.

http://fernandorodrigues.blogosfera.uol ... n-barbosa/




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6412 Mensagem por mmatuso » Qui Dez 24, 2015 4:29 pm

Acho que esse artigo ai demonstra bem como essa presidanta age, mesmo se a escolha do Lula tivesse sido melhor ela vai lá e quer mostrar que manda mesmo que a escolha dela seja uma m$%¨&.

Em nenhum momento ela pensa em impacto de nada ou quem está sendo afetado, ela sai dando chute em quer tiver na frente, se acertar em um velhinho de 90 anos e morrer ela finge que não viu.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6413 Mensagem por Bourne » Qui Dez 24, 2015 4:54 pm

O Henrique Meirelles é o homem do Lula. Se assumisse seria indicação de que o lula que manda. Não mudaria muito e muito se sentiram confortáveis pelo suporte e direcionamento.

O Nelson Barbosa é que todo mundo (empresários, bancos, estrangeiros e os políticos do PT) acham que vai ser o Maílson da Nobrega da Dilma. Em outras palavras que o Barbosa é um leva e trás, aprofundados pelas comemorações da saída do Levy e suposta guinada por gente importante do PT. outras indicações foi que o Nelson Barbosa que brigou para mandar o orçamento com déficit e acelerou a perda do grau de investimento. Vamos ver as ações do Ministro nos próximos meses e do cara do Planejamento que é um ilustra desconhecido. Não tá fácil.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6414 Mensagem por LeandroGCard » Qui Dez 24, 2015 5:01 pm

Bourne escreveu:Só aviso que a taxa de juros real (selic menos inflação) está é caindo. Por que a inflação sobe mais rápido que a selic. Agora já avançando para saltar para dois dígitos anuais. Existe uma forte tendência de continuar bombando em 2016 e 2017 devido a correção dos preços administrados e indexados que vão ser alimentados pela inflação de 2015.
Percebeste a armadilha, pois não? A inflação não tem a ver com a demanda, mas com outras coisas como os mecanismos de indexação de tarifas. Uma bola de neve sem fim, imune à taxa de juros.

Agora você que é economista faça as contas: O que fica mais barato para o tesouro? Segurar os aumentos dos preços administrados e tarifas (nem que seja através da aplicação de subsídios diretos mesmo) ou pagar o valor relativo a mais alguns pontos na taxa de juros em cima de uma dícida de 2,7 trilhões? E o que teria efeito mais imediato na inflação?

O juros não tem mais a ver com controlar a inflação, mas sim manter aberto os canais de financiamento do governo pela dívida pública. Por que necessita remunerar os donos dos títulos em termos reais que é (juros nominal menos inflação), somados a saída dos investidores estrangeiros pela do grau de investimento, reduzir a possibilidade de parte expressiva dos nacionais foram comprar títulos de outros países. A remuneração no resto do mudo é baixa, mas se pode jogar com o câmbio na hora de repatriar os recursos.
Em todos os países civilizados do mundo os juros básicos da economia estão abaIXo do valor da inflação, até mesmo na Argentina. Esta é outra coisa que precisaríamos corrigir o mais rapidamente possível aqui também. Na prática se houvesse sinalização de que o combate à inflação seria mais incisivo, não dependendo apenas dos juros, não seria assim tão difícil rolar a dívida (e claro que quanto menor ela fosse mais fácil), afinal, os investidores iriam retirar o capital dos papéis do governo e aplicar em quê?
Tudo tem origem fiscal. E o principal indicar é resultado primário que nada mais é que a relação entre receitas e despesas reais do governo. Enquanto essa relação não melhorar a inflação não vai cair, a dívida pública estabilizar e reduzir juros para o setor privado e público. Sendo o ajuste feito e caminhando para reforma, pouco mais de dois-três anos o estado volta a ter capacidade de investimento, o setor privado funciona melhor e a dívida pública permite melhores condições. O problema que muita gente acha uma bobagem e é só gastar um pouquinho mais que resolve e voltaremos a crescer a taxas chinesas.
Agora extrapole aí o valor a ser somado à dívida pública com os juros neste patamar pelos próximos dois-três anos, e veja se vai haver forma de equilibar algum orçamento com isso. É evidente que o governo precisa controlar seus gastos, mas a menos que ele planeje aplicar um calote os pagamentos do serviço da dívida fazem parte das dspesas reais do governo, E SÃO DE LONGE A MAIOR PARTE. E quanto mais os juros sobem maior (e consequentemente menos factível) teria que ser a economia para equilibrar as contas. A matemática simplesmente não vai fechar nunca enquanto a receita for manter os juros elevados e esperar passivamente que a inflação caia algum dia talvez. E aí como é que ficam as famosas "espectativas do mercado", tão importantes para que sejam feitos os necessários investimentos?

Na linha atual, lá na frente a estória vai acabar com o Brasil com crise externa, indo pedir dinheiro no FMI e aceitando um plano de ajuste, somados a novo plano de estabilização que vai ser tão traumático quanto Plano real de 1994. Esperemos que o governo apague o incêndio e o próximo faça o que tem que fazer.
Com nosso nível de reservas atuais e o dólar no patamar em que está a dívida externa não deveria ser um problema. Mas com a desastre fiscal anunciado pela política de juros altos isso vai acabar acontecendo sim. Como eu já disse, a década perdida vai ser o nosso passado brilhante.

Olhe o lado bom. A inflação mais alta permite ao governo reduzir a pressão fiscal e se financiar pela mágica da senhoriagem. É a forma pior de controlar a dívida pública. Lembremos da Alemanha dos anos 1920s e Brasil dos anos 1980.
Com os juros ainda mais altos que os de agora não existe nenhuma outra forma de reduzir a pressão fiscal, a menos que assumisse um governo totalitário que impusesse coisas semelhantes o Plano Collor. Ou seja, o futuro é sombrio, com inflação saindo do controle, recessão profunda e o futuro sendo comprometido com uma ideologia econômica que nunca nos trouxe nada de bom. E olha que este é o melhor cenário possível :cry: .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6415 Mensagem por Lord Deimos » Qui Dez 24, 2015 8:24 pm

mmatuso escreveu:Acho que esse artigo ai demonstra bem como essa presidanta age, mesmo se a escolha do Lula tivesse sido melhor ela vai lá e quer mostrar que manda mesmo que a escolha dela seja uma m$%¨&.

Em nenhum momento ela pensa em impacto de nada ou quem está sendo afetado, ela sai dando chute em quer tiver na frente, se acertar em um velhinho de 90 anos e morrer ela finge que não viu.
Do jeito que a senhora Dilma esta perdida. Estou começando a ficar muito preocupado. O Governo dela não sabe o que esta fazendo é a impressão que eu tenho.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6416 Mensagem por Bourne » Qui Dez 24, 2015 8:30 pm

Um detalhe. No mundo civilizado a inflação está quase zero, existe tanto dinheiro circulando e buscando rendimento que a taxa de juros dos títulos públicos de longo prazo também é quase zero, mas acima da inflação. É o mecanismos que fundamenta todos as outras operações no mercado financeiro e rentabilidade de investimento.

O Brasil está em outro mundo. O mercado de crédito funciona em cima de instituições públicas e crédito direcionado que arcam com um subsidio gigantes que é a diferença entre selic e tjlp. A TJLP que fundamenta o custo dessas operações está abaixo da inflação. Então, para quem toma empréstimos, está na real ganhando dinheiro e reduzindo o custo da depreciação. E quem paga a diferença é o tesouro. Então, o setor privado compra títulos públicos que tem risco zero e não precisam procurar outras opções. Funcionou assim até a Dilma, mas depois se viu que não dá. Não dá para pagar o subsidio pelo tesouro. Virou entrava. Sem contar que a liberação depende da burocracia e decisões de cima para baixo.

Voltando ao fiscal. O problema é o resultado primário que deriva das receitas e gastos do governo. Se não equilibrar isso vai levar a efeitos sistêmicos na divisa pública, setor privado real e financeiro. Quando mais demora o ajuste, mais impactos negativos geram com mais instabilidade e compromete mais ainda a velocidade de recuperação. A solução atual parece caminhar no curto prazo para estabilizar crescimento em 2-3%, mas com dois dígitos de inflação ou mais, governo quebrado e incapaz de fazer qualquer coisa, setor privado paralisado e concentração de renda atuando.

A relação com o setor externo é que a situação do financiamento da dívida pública pode piorar. Assim tem que elevar juros e aceitar redução de prazo As duas coisas andam acontecendo desde o começo de 2014 e aceleram a marcha em 2015. Essa é a primeira etapa de deterioração.

A segunda é os investidores estrangeiros irem embora devido a elevação do risco refletindo na perda do grau de investimento. O que leva a um buraco no rolagem da dívida, forçando elevar juros e reduzir prazos, também com efeitos no câmbio e no fluxo de capitais. Já estamos vendo isso. O dólar subiu por ter gente abandonando o barco.

A terceira etapa é da desgraça total que ainda é vista em um horizonte distante dos responsáveis nacionais passaram a querem colocar o dinheiro foram por julgarem que o risco está alto e podem ganhar mais no jogo cambial. Ou que os detentores de moeda estrangeira prefiram utilizar operações para manter o dinheiro fora. A dívida pública piora por que os juros vão estourar para tentar financiar e o banco central vai ter que injetar liquidez para os títulos sejam comprados. É o que aconteceu na argentina do menen e aprofundou no casal KK. O desespero era tanto que começaram a encher de impostos sobre exportação, importação, câmbio valorizado, controles de câmbio dos exportadores e outras que contribuíram não resolver a arrebentar o setor produtivo.

A partir da terceira etapa é crise externa e aceleração inflacionária. As reservas de US$ 350 bi vão desaparecer só para pagar importação e socorrer quem tem dívida em dólares. Isso sem pensar segurar câmbio. Essas reservas não são nada pelo volume de comércio internacional, dividas privadas e economia brasileira. Olhe ao redor do mundo o quando são os planos de resgate do FMI recentemente. São planos de centenas de bilhões de euros/dólares.

O cenário é possível tanto que o Banco central não usa as reservas para segurar o câmbio. E, se ocorrer, precisa segurar as pontas até o governo feral dar um jeito no fiscal ou chegar o socorro do FMI.

A briga hoje é não deixar a situação passar do segundo estágio. E a saída será o ajuste de curto prazo ao enquadrar despesa e receita , gerando algum resultado primário. O passo seguinte começar reformar e estabilizar o gasto e receita em relação ao produto. Isso vai ter que ser feito nesse governo ou, o que é mais provável, no que assumir em 2019.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6417 Mensagem por Bourne » Qui Dez 24, 2015 8:37 pm

Então é natal e hora de relembrar como foi o último ano.

Posto dois manifestos: um de apoio a Dilma; e outro de crítica.

O manifesto crítico foi tão forte que o governo incorporou os problemas e passou a tentar resolvê-los ao longo de 2015. Não por acaso ao longo de 2015 o márcio Holand e o Guido Mantega admitiram os problemas. Os críticos foram parar no governo como Joaquim Levy e o Otaviano Canuto. Ninguém é vidente. O quadro existia em 2014 e o governo sabia onde poderia parar. Pelo menos admitiu implicitamente e tenta resolver o pipino.
“O Brasil não quer voltar atrás”

O que está em jogo nesta eleição é a volta ao passado ou a continuidade do modelo que abre as portas do futuro. É a opção entre as políticas que serviram para perpetuar as desigualdades e o modelo que contribuiu para aprofundar a democracia, trazendo à luz milhões de novos cidadãos

O Brasil está vivendo uma profunda transformação social que interrompeu o ciclo histórico da desigualdade no País. Nos últimos 12 anos, dezenas de milhões de pessoas tiveram acesso à economia formal e conquistaram um novo patamar de cidadania. Na base dessa transformação está o modelo de desenvolvimento econômico com inclusão social iniciado no governo do presidente Lula e que prossegue no governo da presidenta Dilma Rousseff.

Este modelo ampliou o acesso ao emprego, ao crédito e ao consumo. Combinado com a valorização dos salários e a transferência de renda, dinamizou o mercado interno, estimulou o investimento e promoveu o crescimento econômico, beneficiando a sociedade como um todo. A nova dinâmica da economia permitiu aumentar os investimentos sociais e em infraestrutura. O Brasil tornou-se mais robusto diante das oscilações internacionais.

Mesmo no contexto econômico global mais adverso dos últimos tempos, o governo Dilma manteve seu foco no aumento do bem-estar da população, com ênfase na promoção da igualdade de oportunidades, para que todos possam progredir e realizar seus sonhos e aspirações. Em quatro anos, foram criados 5,5 milhões de empregos formais e a renda das famílias continuou a crescer.

Dificuldades conjunturais existem e devem ser enfrentadas com firmeza; fazendo correções e ajustes sempre que necessário. Mas não podem servir de pretexto para um retorno às políticas econômicas do passado, que se voltavam apenas para uma parcela da população e, diante dos problemas, impunham à maioria o preço da recessão, do desemprego, do arrocho salarial e do corte dos investimentos sociais.

Nos governos Lula e Dilma, a garantia da estabilidade econômica sempre esteve associada ao objetivo de promover o crescimento econômico, com geração de emprego e renda, e a superação das desigualdades sociais e regionais. Essa é a diferença essencial em relação ao modelo anterior, representado pela candidatura do PSDB.

O que está em jogo nesta eleição é a volta ao passado ou a continuidade do modelo que abre as portas do futuro. É a opção entre as políticas que serviram para perpetuar as desigualdades e o modelo que contribuiu para aprofundar a democracia, trazendo à luz milhões de novos cidadãos.

Quem reduziu a pobreza e a desigualdade de renda tem mais capacidade de avançar no processo de inclusão social. Quem aumentou a geração de empregos e ampliou o acesso ao crédito tem mais capacidade de fazer o País crescer. Quem investiu no futuro, duplicando para sete milhões o número de vagas no ensino superior, é capaz de continuar mudando o Brasil e dialogar com demandas sociais crescentes e justas.

Quem construiu as bases de um novo ciclo de desenvolvimento é capaz de conduzir o Brasil nessa nova etapa. Quem democratizou a oferta de oportunidades, criando os alicerces de uma Nação mais justa, é que pode manter o País unido e superar os desafios do momento, sem deixar nenhum brasileiro para trás.

Para o Brasil continuar avançando, com democracia e desenvolvimento econômico para todos, apoiamos a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff.

Lista de Apoio

Maria da Conceição Tavares - Professora Emérita da UFRJ e Unicamp

Luiz Gonzaga Belluzzo – Professor da FACAMP e UNICAMP

Joao Manuel Cardoso de Mello – Diretor-geral da FACAMP

Guido Mantega – Ministro da Fazenda

Luiz Carlos Bresser-Pereira – Professor Emérito da Fundação Getúlio Vargas

Tânia Bacelar de Araujo – UFPE e Universidade Paris I

Luciano Coutinho – Presidente BNDES

Fernando Pimentel –UFMG, governador eleito de Minas Gerais

Aloizio Mercadante – Ministro licenciado da Casa Civil

http://www.pt.org.br/economistas-lancam ... -de-dilma/
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA
Este texto é um manifesto de um grupo de 164 professores universitários de Economia, ligados a diversas instituições no Brasil e no exterior. O nosso objetivo é desconstruir um dos inúmeros argumentos falaciosos ventilados na campanha eleitoral.

1) Não há, no momento, uma crise internacional generalizada.
Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica.
Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.1
No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%.1
Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão.2

Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns.
É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014.1

2) Neste cenário de baixo crescimento e inflação alta, a semente do desemprego está plantada. E os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas estão em risco.

3) O atual governo tenta se eximir de qualquer responsabilidade pelo nosso desempenho econômico pífio e culpa a crise internacional. Entretanto, como a realidade dos fatos mostra que não há crise internacional generalizada, a explicação só pode ser outra.

4) Em grande parte, atribuímos o desempenho medíocre da economia brasileira e a perspectiva de retrocesso nas conquistas sociais às políticas econômicas equivocadas do atual governo.

5) O atual governo ressuscitou os fantasmas da inflação e da instabilidade macroeconômica.

Uma política monetária inadequada gerou a suspeita de intervenções de cunho político no Banco Central, que foi fatal para sua credibilidade.
A utilização recorrente de truques contábeis destruiu a confiança na política fiscal.
Esta combinação de políticas monetária e fiscal opacas e inadequadas gerou um cenário macroeconômico extremamente adverso, com inflação alta e crescimento baixo.

6) O governo Dilma amedrontou os investimentos.

Houve mudanças constantes e inesperadas de regras, como alterações arbitrárias de alíquotas de impostos.
Diante desta instabilidade das regras do jogo, a desconfiança aumentou e o horizonte dos empresários encurtou.
O acesso privilegiado aos órgãos governamentais passou a ser uma atividade mais lucrativa que o planejamento e investimento de longo prazo.

7) A mudança das regras do jogo não afetou apenas a iniciativa privada.

O excesso de intervencionismo nas empresas estatais, como o represamento artificial dos preços de energia e gasolina, minou a capacidade de investimento dessas empresas.

Por conta de empreendimentos questionáveis do ponto de vista econômico, a capacidade de investimento da Petrobrás foi comprometida.

8) O atual governo expandiu a oferta de crédito subsidiado de forma discricionária e irresponsável.

A distribuição arbitrária de crédito subsidiado produz distorções na alocação de recursos do país e contribui para o baixo crescimento econômico.
Os subsídios envolvidos geram altos custos fiscais que o atual governo tenta esconder com malabarismos e truques contábeis. Estes expedientes destruíram a confiança nas estatísticas fiscais do país.

Os recursos gastos na forma de subsídios injustificados poderiam ser utilizados para ampliar programas sociais e investimentos públicos em educação, saúde e infra-estrutura.

O Brasil precisa continuar avançando na direção de uma sociedade mais justa e igualitária, com melhor distribuição de renda.
Além de deletéria para o desenvolvimento do país, a política de distribuição arbitrária de crédito subsidiado para grandes grupos econômicos é concentradora de renda.

No ambiente econômico do Brasil de hoje, os frutos de um novo empreendimento podem ser facilmente corroídos por mudanças inesperadas nas regras do jogo, pela alta inflação e pelo baixo crescimento econômico. Portanto, não é surpreendente que o investimento tenha colapsado. Sem investimento, o Brasil jamais retomará o seu caminho para o desenvolvimento. E sem desenvolvimento, os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas sofrerão retrocessos.

O Brasil tem sérios desafios pela frente e para enfrentá-los precisamos de um debate transparente e intelectualmente honesto. Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos.

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6418 Mensagem por Boss » Sex Dez 25, 2015 3:28 pm

A situação econômica é dramática e sem perspectiva alguma. Nelson Barbosa é só mais um tosco do clube de retardados que forma a equipe econômica da Dilma. O Congresso deveria largar mão de suas negociatas patéticas para manter os feudos políticos e outros interesses de seus membros, e abraçar de vez o impeachment (que nem é baseado em falácias, tem provas e mais provas dos crimes de responsabilidade cometidos). A porteira foi aberta, é a chance, se fecharem, não haverá outra. É isso ou deixar essa insana arrebentar o País até 2018.

Quem apoia manter o atual governo é absolutamente irresponsável e deve ser cobrado pelos estragos que fez ou que apoiou fazerem.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6419 Mensagem por prp » Sex Dez 25, 2015 6:23 pm

Boss escreveu:A situação econômica é dramática e sem perspectiva alguma. Nelson Barbosa é só mais um tosco do clube de retardados que forma a equipe econômica da Dilma. O Congresso deveria largar mão de suas negociatas patéticas para manter os feudos políticos e outros interesses de seus membros, e abraçar de vez o impeachment (que nem é baseado em falácias, tem provas e mais provas dos crimes de responsabilidade cometidos). A porteira foi aberta, é a chance, se fecharem, não haverá outra. É isso ou deixar essa insana arrebentar o País até 2018.

Quem apoia manter o atual governo é absolutamente irresponsável e deve ser cobrado pelos estragos que fez ou que apoiou fazerem.
Quem fez estrago foi seu congresso maravilhoso que barrou toda a iniciativa de Levy;




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6420 Mensagem por LeandroGCard » Sex Dez 25, 2015 6:39 pm

prp escreveu:
Boss escreveu:A situação econômica é dramática e sem perspectiva alguma. Nelson Barbosa é só mais um tosco do clube de retardados que forma a equipe econômica da Dilma. O Congresso deveria largar mão de suas negociatas patéticas para manter os feudos políticos e outros interesses de seus membros, e abraçar de vez o impeachment (que nem é baseado em falácias, tem provas e mais provas dos crimes de responsabilidade cometidos). A porteira foi aberta, é a chance, se fecharem, não haverá outra. É isso ou deixar essa insana arrebentar o País até 2018.

Quem apoia manter o atual governo é absolutamente irresponsável e deve ser cobrado pelos estragos que fez ou que apoiou fazerem.
Quem fez estrago foi seu congresso maravilhoso que barrou toda a iniciativa de Levy;
Exatamente, e para tentar conseguir angariar novamente o apoio popular que murchou para a tentativa de impeachement vai apostar no "quanto pior melhor", continuando a fazer o máximo para barrar qualquer tentativa de ajuste mesmo que para isso tenha que destruir o país no meio do caminho.

E mesmo que tudo der certo (para a oposição) e eles consigam derrubar a Dilma, que receita adotariam que não a mesmíssima que o Levy tentou implantar e foi barrado por eles?

Grande solução esta de cotinuar lutando por um impeachement :roll: .


Leandro G. Card




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