MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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JT8D
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6346 Mensagem por JT8D » Dom Dez 20, 2015 2:58 pm

Quiron escreveu:A crise política começou quando acabou o dinheiro.
E tem gente que reclama do congresso. Esse é o melhor congresso que o dinheiro pode comprar.
Abs,

JT




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6347 Mensagem por mmatuso » Dom Dez 20, 2015 5:02 pm

Quiron escreveu:A crise política começou quando acabou o dinheiro.

A dentuça não anda fazendo o pessoal dela rir.
[003]




Grep
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6348 Mensagem por Grep » Dom Dez 20, 2015 11:47 pm

Desemprego contraria expectativas e cai para 7,5% nas metrópoles
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ibge.shtml




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Mathias
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6349 Mensagem por Mathias » Seg Dez 21, 2015 12:23 am

Comunistas!
Fica arrumando emprego quando todo mundo sabe que tem que ficar desempregado.

Valei-nos, ção AAAgripino dos três processos!




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6350 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Dez 21, 2015 12:41 am

Contrariou as expectativas de quem? Da Bloomberg que mal conhece o Brasil?

Fim de ano tem empregos temporários, era de se esperar queda no desemprego, por outro lado, é a maior taxa para novembro desde 2007, para uma indicação real da trajetória do desemprego terão que esperar até fevereiro.

O lado positivo é que com o dólar a 4 reais a indústria brasileira é competitiva e o emprego na indústria deve aumentar...




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6351 Mensagem por Mathias » Seg Dez 21, 2015 2:06 am

Putz, lá vamos nós de novo pros tempos de FHC então.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6352 Mensagem por mmatuso » Seg Dez 21, 2015 10:07 am

Também não entendi a comemoração, quase dobrou a taxa de desemprego de um ano atrás no decorrer do período e deu uma ligeira queda.




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Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6353 Mensagem por Bourne » Seg Dez 21, 2015 10:24 am

O Levy foi demitido. Todos os males sumiram. Agora voltaremos ao pleno emprego, crescimento no ritmo chinês e sem problemas fiscais e de inflação.

----

O Bernardo Guimarães, ex-vizinho de sala do Nelson Barbosa na FGV-SP, acha que é possível que o novo ministro tenha sucesso e possui como meta clara dar um jeito no fiscal e tocar as reformas. Não esperemos grandes solavancos até janeiro. Assim, logo teremos as faixas na rua "FORA BARBOSA!!! FORA NEOLIBERAIS!!! NÃO VAI TER GOLPE!!! FICA DILMA!!!"
Nelson Barbosa será melhor do que se espera
POR BERNARDO GUIMARÃES
Era quarta-feira, 19/11/2014. Kaushik Basu, economista chefe do Banco Mundial, estava em São Paulo por conta de uma conferência acadêmica e aproveitava a ocasião para jantar com um grupo de economistas brasileiros da academia e do mercado financeiro.

Naturalmente, Kaushik Basu estava interessado na opinião dos economistas sobre o Brasil.

Em grupos como esse, era praticamente unânime a opinião que o primeiro mandato de Dilma Rousseff havia sido lastimável e que 2015 seria um ano muito difícil para a economia brasileira.

Por isso, um dos economistas presentes no jantar causava enorme surpresa. Falando animadamente, ele emitia opiniões razoavelmente positivas sobre a economia brasileira e não era muito crítico à presidente recém reeleita.

Parecia muito estranho.

Dois dias depois, o mistério se resolvia. Na sexta-feira, a Folha anunciava que esse economista, Joaquim Levy, assumiria o Ministério da Fazenda.

Já no jantar de quarta-feira, Joaquim Levy tentava fazer parte de um todo onde ele não cabia. Ele continuaria tentando por mais de um ano, sem muito sucesso. A situação continuaria parecendo estranha.

No fim de semana do anúncio, eu encontraria, por acaso, num prosaico sushi de shopping center, o outro ministro indicado para a área econômica, que almoçava sem ser notado. Desejei sorte a Nelson Barbosa e fui.

É improvável que algo assim prosaico tenha tido espaço nesse fim de semana de Nelson Barbosa, o homem sob todos os holofotes.

A maior parte dos petistas parece comemorar a guinada na política econômica.

A grande maioria dos analistas que leio espera menos austeridade fiscal e uma gestão ruim no ministério, com a ressurreição das políticas malfadadas do primeiro mandato de Dilma Rousseff.

Eu não concordo. Se tanta gente pensa assim, eu devo estar enganado, mas não entendo.

No momento, me parece que Nelson Barbosa tem até mais chance que Joaquim Levy de promover algum ajuste e colocar o país em um rumo um pouco melhor.

Não que eu aprecie as ideias econômicas de Nelson Barbosa.

Nelson Barbosa é um heterodoxo, ou seja, alguém que estudou economia lendo pesquisa de muito pouca relevância na academia internacional e que acha que isso faz sentido. Não tenho nada positivo a falar sobre sua formação (explico aqui o que significa ortodoxo em economia).

São frutos dessa visão heterodoxa as fracassadas ideias econômicas do primeiro mandato de Dilma Rousseff, como a “Nova Matriz Econômica”, a enorme expansão do BNDES e a lei do conteúdo local.

Entretanto, Nelson Barbosa é uma pessoa inteligente, capaz de aprender com os erros do passado. Dentre o grupo de economistas heterodoxos, ele deve estar entre os melhores. Comparado com o Mantega, Nelson é um enorme avanço.

OK, mas por que ele pode ser melhor que o Joaquim Levy?

Porque Joaquim Levy era o estranho no ninho, a parte que não cabia no todo, por mais que ele se esforçasse para parecer o contrário. Isso gerava dois problemas: (1) era muito difícil conseguir apoio para as medidas; e (2) os eleitores não aprendiam.

Com Levy no ministério, entidades ligadas ao PT protestavam contra a política econômica. Os economistas heterodoxos atacavam sua política neoliberal, o culpavam pela crise. Para piorar, o Ministro do Planejamento queria seu cargo.

Agora, com Nelson Barbosa na Fazenda, o PT não pode botar a culpa no “neoliberal infiltrado”. Economistas heterodoxos que antes se opunham às propostas de ajuste fiscal agora serão menos críticos a propostas muito parecidas.

Os eleitores, por sua vez, têm mais uma chance de aprender. Afinal, se o Nelson Barbosa quer o ajuste fiscal, é porque isso deve ser mesmo bom para o país (o efeito Nixon-vai-a-China, que eu expliquei aqui).

E me parece claro que Nelson Barbosa vai fazer o possível para ajustar as contas.

Ele entende que a recuperação econômica depende do setor privado investir e que, para isso, é preciso recuperar a confiança dos investidores, reduzir a incerteza. Ele sabe que isso requer ajustes nas contas do governo e uma mudança na trajetória de gastos públicos.

De acordo com a visão geral pessimista (e com a visão otimista dos petistas), Nelson Barbosa acha que o ajuste fiscal não é necessário, que a crise é fruto do ajuste. Isso é implausível.

Em suma, a vantagem nessa troca é que Nelson Barbosa deve ter mais facilidade para aprovar as medidas de ajuste. A desvantagem vem das diferenças entre as visões para a economia de Nelson Barbosa e Joaquim Levy.

Para o momento atual, a desvantagem não é muito importante.

Afinal, Joaquim Levy não estava conseguindo aprovar muita coisa. Qual a política econômica desse governo? Quaisquer que fossem os ideais de Levy, o fato é que muito pouco estava dentro do limite do possível para ele.

Além disso, no momento, interessa menos o tipo de economia que cada um quer construir. É hora de apagar o incêndio, ajustar as contas.

Então, o que mais importa é que Nelson Barbosa tem uma chance um pouco maior de conseguir aprovar algumas reformas e fazer algum ajuste.

É improvável que você tenha mais desprezo que eu pela chamada “heterodoxia econômica”. E eu gosto do Joaquim Levy. Mas respeito o Nelson Barbosa e acho que essa mudança no ministério pode contribuir para tirar o Brasil do buraco.

Referências:

– Como exemplos, essas matérias na Folha e na Economist vêem com preocupação a mudança de ministros.

http://aeconomianoseculo21.blogfolha.uo ... pid=compfb




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6354 Mensagem por Matheus » Seg Dez 21, 2015 10:28 am

Mais crédito com inflação de dois dígitos? Vão tirar de onde já que a poupança secou? imprimir dinheiro?


247 - Após um 2015 marcado por crise econômica e ameças ao seu mandato, sobretudo a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff promete fazer a partir de agora um movimento à esquerda nos rumos da administração. A avaliação no PT é de que, para superar definitivamente a tentativa de impedimento, ela depende da recuperação da economia e de sua aproximação com os movimentos sociais.

Diante deste quadro é que a presidente decidiu trocar Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda. "Precisamos de uma nova equação econômica para o Brasil", afirmou a presidente, na terça-feira, em reunião com sindicalistas e representantes de entidades empresariais. "Levamos uns trancos. Mas o que faremos após superar a crise?", perguntou ela na quinta-feira, ao se encontrar com integrantes da Frente Brasil Popular, que no dia anterior organizara atos em defesa do seu mandato.

Entrevistado pelo Estadão, o ministro Nelson Barbosa dá sinais de mudança na política econômica: "Para que tenhamos uma recuperação sustentável do crescimento é preciso ter estabilidade fiscal e controle da dívida pública, que passa pela elevação do resultado primário. Sem estabilidade, o crescimento pode até se recuperar por um ano, mas não se sustenta. Por mais paradoxal que seja, recuperar a estabilidade fiscal adotando as medidas necessárias é a melhor maneira de promover a recuperação do crescimento e do emprego. Obviamente tem que adotar essas medidas na dosagem adequada para a economia".

Barbosa diz ainda que irá "aperfeiçoar a política econômica". "Promover uma estabilização mais rápida e uma retomada mais rápida do crescimento. Com aprovação das medidas que estão no Congresso e com a adoção de medidas institucionais e regulatórias que melhorem o funcionamento da economia", ressaltou.

Reconexão com o povo

De Lula, a presidente tem ouvido que é preciso se reconectar com o povo. "Você precisa liberar o crédito, fazer a roda da economia girar e dar notícia boa", aconselhou o ex-presidente, na última conversa com Dilma, segundo relatos de seus interlocutores. "A agenda do País não pode ser só ajuste fiscal e Lava Jato", emendou ele.

Nas conversas com sindicalistas e empresários, na última semana, Dilma disse que é preciso "manter o marco legal da democracia contra a política do vale tudo". Dilma pediu apoio para a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Aos empresários e dirigentes sindicais, a presidente disse que se trata de um imposto com menos impacto na inflação e prometeu a divisão dos recursos arrecadados com Estados e municípios.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6355 Mensagem por Quiron » Seg Dez 21, 2015 10:40 am

Eu tenho a impressão que a missão do Barbosa é mais política do que econômica. O homem vai criar as justificativas/teorias para abrir o cofre e comprar o apoio de que Dilma precisa para se manter no cargo. A bomba econômica vai ser jogada mais para a frente. Saberemos no próximo trimestre.

Se eu fosse a Dilma, minha primeira medida para 2016 seria trabalhar para o Picciani assumir a presidência da Câmara. Cunha será cassado/afastado pelo STF, que já mostrou para quem trabalha mas vai tentar posar de justo e legalista. Picciani consegue metade dos votos do PMDB e teria apoio do PT e aliados, ainda mais com o Barbosa liberando geral. Ele daria um controle gigantesco sobre os adversários do governo, mas deve ter um preço alto.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6356 Mensagem por Matheus » Seg Dez 21, 2015 10:43 am

Falando em manipulação, leiam se tiverem estômago...fonte: diariodoc*mundo....

Levy mostrou como teria sido trágica a vitória de Aécio. Por Carlos Fernandes

A saída de Joaquim Levy do ministério da Fazenda encerra uma semana extraordinária para o governo e para os rumos que o país pode e deve tomar daqui para a frente. Não poderia haver um fechamento melhor.

Levy, que desde o primeiro momento foi recebido como um remédio amargo e ineficaz para os desafios que o país tinha e ainda tem por enfrentar, se confirmou como uma aposta equivocada e sem sentido.

Oriundo do insaciável mercado financeiro e expoente valoroso de uma das mais ortodoxas vertentes de uma política econômica recessiva e antidesenvolvimentista, o ministro tinha como missão primária acalmar os mercados sempre desejosos de mais juros e lucros.

Não só não acalmou como ainda trouxe prejuízos consideráveis à economia brasileira. As sucessivas propostas de “arrochos fiscais” só não foram mais desastrosas do que a sua própria vocação para negociação junto ao congresso.

Mais do que os inúmeros constrangimentos que causou entre as demais pastas ministeriais, provavelmente foi o ministro que mais contribuiu para um distanciamento entre as medidas econômicas do governo Dilma e as posições historicamente defendidas pelo Partido dos Trabalhadores nessa área.

Forjado no capitalismo violento e predatório, não conseguiu entender que os interesses de um governo democrático com forte inclinação para o bem-estar social, vão muito além das metas de superávit primário.

O resultado é o que todos sabemos. Pelo primeiro ano em mais de uma década voltamos a nos preocupar com as taxas de desemprego e inflação que foram controladas justamente com políticas econômicas completamente opostas às adotadas por Levy.

Em contraponto, no seu lugar toma posse Nelson Barbosa, economista com um perfil infinitamente mais progressista do que Joaquim e extremamente mais habilidoso na arte de unificar interesses difusos.

Barbosa participou da equipe que formulou a política econômica do primeiro mandato do ex-presidente Lula. Os avanços nos fundamentos econômicos do Brasil decorrentes desse plano nos levaram a adquirir pela primeira vez o grau de investimento que sob o comando de Levy estamos perdendo.

Se por um lado Barbosa defende a inquestionável necessidade de equilíbrio nas contas públicas, por outro não tem dúvidas que o melhor caminho para esse equilíbrio é pavimentado com o incentivo às cadeias produtivas com a consequente geração de emprego e renda.

Por tudo isso, essa é uma troca que caracteriza uma mudança estrutural que faz o governo Dilma, nesse segundo mandato, voltar novamente as suas atenções aos brasileiros que mais necessitam do Estado.

Joaquim Levy demorou a ser demitido do cargo, mas o tempo em que esteve à frente da economia foi fundamental para que pudéssemos ter uma idéia do que seria o Brasil se Aécio Neves tivesse ganho as eleições.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6357 Mensagem por Bourne » Seg Dez 21, 2015 10:49 am

Primeiro, lembre que a matéria saiu no pravda financiado por maluquinhos chamado 247 e do diario o centro do mundo. Eles vivem no mundo da lua. igual aos líderes do PT como, por exemplo, a Gleisi Hoffmann e o suporte técnico dos campineiros que continuam sendo sumariamente ignorados. Um bom sinal é que não ganharam nenhum cargo no governo.

Não me parece ser verídico por não ir de encontro com as propostas do Nelson Barbosa.

Existe um artigo do Barbosa que descreve o mecanismo que representa a inutilidade da estratégia. O motivo é que esse crédito mágico tem origem nos bancos públicos, sendo assim subsidiado pelo tesouro, implicando em custo fiscal, maior risco para dívida pública e setor privado. As consequências elevar o tamanho do rombo fiscal, piorar as condições de rolagem da dívida pública (menor prazo e maior juros), reduzir crédito privado já que o setor público sugaria tudo e por representar o menor risco no cenário de instabilidade.

Outro motivo é que o investimento depende da perspectiva de ganho, oriunda da possibilidade de ganhos futuros em relação ao custo/risco do financiamento. Assim, mais dinheiro dado não quer dizer que teria empresários tomando os recursos e investindo, podendo virar uma forma de estatizar canais de tomada de recursos privados frente ao menor custo. Depois mandar a conta para o tesouro pagar o subsidio de crédito com os impostos que são sobre trabalhadores e classe média.

Indiretamente leva mais inflação devido a piora da situação fiscal, levando a maior instabilidade e concentração de renda. Só que o governo se beneficia pela tal da senhoriagem em que a inflação reduz a pressão fiscal. Isso não seria FHC, mas sim retorno aos anos 1980s sem crise externa. Se uma situação dessas se instalar, a crise externa chega em alguns semestres.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6358 Mensagem por mmatuso » Seg Dez 21, 2015 11:05 am

haha que texto ridículo, quer dizer essa crise toda e talvez até o rebaixamento é culpa do Levy.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6359 Mensagem por Bourne » Seg Dez 21, 2015 11:21 am

mmatuso escreveu:haha que texto ridículo, quer dizer essa crise toda e talvez até o rebaixamento é culpa do Levy.
O Levy é a origem de todo mal. :mrgreen:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6360 Mensagem por Galina » Seg Dez 21, 2015 11:25 am

Matheus escreveu:Falando em manipulação, leiam se tiverem estômago...fonte: diariodoc*mundo....

Levy mostrou como teria sido trágica a vitória de Aécio. Por Carlos Fernandes

A saída de Joaquim Levy do ministério da Fazenda encerra uma semana extraordinária para o governo e para os rumos que o país pode e deve tomar daqui para a frente. Não poderia haver um fechamento melhor.

Levy, que desde o primeiro momento foi recebido como um remédio amargo e ineficaz para os desafios que o país tinha e ainda tem por enfrentar, se confirmou como uma aposta equivocada e sem sentido.

Oriundo do insaciável mercado financeiro e expoente valoroso de uma das mais ortodoxas vertentes de uma política econômica recessiva e antidesenvolvimentista, o ministro tinha como missão primária acalmar os mercados sempre desejosos de mais juros e lucros.

Não só não acalmou como ainda trouxe prejuízos consideráveis à economia brasileira. As sucessivas propostas de “arrochos fiscais” só não foram mais desastrosas do que a sua própria vocação para negociação junto ao congresso.

Mais do que os inúmeros constrangimentos que causou entre as demais pastas ministeriais, provavelmente foi o ministro que mais contribuiu para um distanciamento entre as medidas econômicas do governo Dilma e as posições historicamente defendidas pelo Partido dos Trabalhadores nessa área.

Forjado no capitalismo violento e predatório, não conseguiu entender que os interesses de um governo democrático com forte inclinação para o bem-estar social, vão muito além das metas de superávit primário.

O resultado é o que todos sabemos. Pelo primeiro ano em mais de uma década voltamos a nos preocupar com as taxas de desemprego e inflação que foram controladas justamente com políticas econômicas completamente opostas às adotadas por Levy.

Em contraponto, no seu lugar toma posse Nelson Barbosa, economista com um perfil infinitamente mais progressista do que Joaquim e extremamente mais habilidoso na arte de unificar interesses difusos.

Barbosa participou da equipe que formulou a política econômica do primeiro mandato do ex-presidente Lula. Os avanços nos fundamentos econômicos do Brasil decorrentes desse plano nos levaram a adquirir pela primeira vez o grau de investimento que sob o comando de Levy estamos perdendo.

Se por um lado Barbosa defende a inquestionável necessidade de equilíbrio nas contas públicas, por outro não tem dúvidas que o melhor caminho para esse equilíbrio é pavimentado com o incentivo às cadeias produtivas com a consequente geração de emprego e renda.

Por tudo isso, essa é uma troca que caracteriza uma mudança estrutural que faz o governo Dilma, nesse segundo mandato, voltar novamente as suas atenções aos brasileiros que mais necessitam do Estado.

Joaquim Levy demorou a ser demitido do cargo, mas o tempo em que esteve à frente da economia foi fundamental para que pudéssemos ter uma idéia do que seria o Brasil se Aécio Neves tivesse ganho as eleições.

Que coisa asquerosa... Além da história, essa gente permite-se a tentar reescrever, a seu modo, a própria economia...




"Os primeiros quarenta anos da vida dão o texto, os trinta anos restantes possibilitam o comentário".
Arthur Schopenhauer
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