Deputados do PT desistem de ação no STF para barrar impeachment
Após protocolo, processo havia sido enviado por sorteio para Gilmar Mendes.
Petistas alegavam que Cunha autorizou processo para retaliar o partido.
Renan Ramalho
Do G1, em Brasília
Após apresentarem um pedido no Supremo Tribunal Federal para barrar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os deputados federais Paulo Teixeira (SP), Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ), todos do PT, desistiram de manter a ação em andamento.(...)
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... hment.html
NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sim.Clermont escreveu:Ué?
Maitê Proença voltou a aparecer nua?
http://sportv.globo.com/site/programas/ ... berei.html
Ainda ela apoia Chico Alencar do PSOL. Essa comunista nunca me enganou.
- prp
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Aécio junta-se a Cunha no bando do impeachment pela "intentona da Rataiada".
O Brasil está vendo a guerra de Eduardo Cunha contra Dilma.
O "usufrutuário" de contas na Suíça Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está denunciado por corrupção.
Dilma é atacada por Cunha porque não aceitou mexer os pauzinhos para salvar corruptos. Ela combate a corrupção.
Aí a quem Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados demotucanos se aliam? A Eduardo Cunha.
É surreal um golpe de Estado perpetrado por acusados de corrupção contra quem está se esforçando para limpar a política da corrupção.
É a tentativa de golpe de Estado feita por corruptos. Para não irem para a cadeia e ainda por cima para tomarem o Estado para si.
Qual é o plano? Colocar corruptos no comando da Polícia Federal para melar as investigações e saírem impunes?
E ainda por cima, ficariam com as chaves dos cofres públicos, assumindo o governo, para fazerem os malfeitos que sempre fizeram?
Como esse episódio será chamado na história? Seria a "intentona da Rataiada"?
Os livros de história irão dizer que Aécio se juntou a Eduardo Cunha no bando do impeachment, para tentar a intentona da Rataiada?
É claro que o povo vai rejeitar esse bando e essa Rataiada. O povo fica do lado de quem demonstra com atitudes e ações que combate a corrupção de verdade em vez de ser conivente com corruptos que querem se salvar.
Agora, até para quem não gosta de Dilma, é questão de honra e de segurança nacional ficar contra a intentona da Rataiada de tomarem o poder.
Aécio junta-se a Cunha no bando do impeachment pela "intentona da Rataiada".
O Brasil está vendo a guerra de Eduardo Cunha contra Dilma.
O "usufrutuário" de contas na Suíça Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está denunciado por corrupção.
Dilma é atacada por Cunha porque não aceitou mexer os pauzinhos para salvar corruptos. Ela combate a corrupção.
Aí a quem Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados demotucanos se aliam? A Eduardo Cunha.
É surreal um golpe de Estado perpetrado por acusados de corrupção contra quem está se esforçando para limpar a política da corrupção.
É a tentativa de golpe de Estado feita por corruptos. Para não irem para a cadeia e ainda por cima para tomarem o Estado para si.
Qual é o plano? Colocar corruptos no comando da Polícia Federal para melar as investigações e saírem impunes?
E ainda por cima, ficariam com as chaves dos cofres públicos, assumindo o governo, para fazerem os malfeitos que sempre fizeram?
Como esse episódio será chamado na história? Seria a "intentona da Rataiada"?
Os livros de história irão dizer que Aécio se juntou a Eduardo Cunha no bando do impeachment, para tentar a intentona da Rataiada?
É claro que o povo vai rejeitar esse bando e essa Rataiada. O povo fica do lado de quem demonstra com atitudes e ações que combate a corrupção de verdade em vez de ser conivente com corruptos que querem se salvar.
Agora, até para quem não gosta de Dilma, é questão de honra e de segurança nacional ficar contra a intentona da Rataiada de tomarem o poder.
- prp
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Assustado com a reação contrária de líderes políticos de várias regiões do País e setores da sociedade civil à ação golpista de Eduardo Cunha (PMDB) contra a presidente Dilma Rousseff, o PSDB mudou sua estratégia e agora defende a permanência do recesso parlamentar; decisão, anunciada pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, demonstra que o partido não tem os votos necessários para tocar o impeachment; já o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima, admitiu que o golpismo não tem apoio popular; "O impeachment do Collor nasceu na rua e veio para o Congresso Nacional. Agora o pedido nasce no Congresso e tem que ir para a rua.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Combate quando não tem como mandar parar. Mas quando a petrobrás foi processada nos USA, por uma cláusula na compra de Pasadena, que ela alega não ter tomado conhecimento, nada fez para apurar porque havia sido enganada pelo conselho. Honestidade tá muito longe dessa senhora meu amigo. Tão longe quanto está de Cunha , Lula, FHC, Aécio,Delcídio, Cerveró e caterva.prp escreveu:quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Aécio junta-se a Cunha no bando do impeachment pela "intentona da Rataiada".
O Brasil está vendo a guerra de Eduardo Cunha contra Dilma.
O "usufrutuário" de contas na Suíça Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está denunciado por corrupção.
Dilma é atacada por Cunha porque não aceitou mexer os pauzinhos para salvar corruptos. Ela combate a corrupção.
Aí a quem Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados demotucanos se aliam? A Eduardo Cunha.
É surreal um golpe de Estado perpetrado por acusados de corrupção contra quem está se esforçando para limpar a política da corrupção.
É a tentativa de golpe de Estado feita por corruptos. Para não irem para a cadeia e ainda por cima para tomarem o Estado para si.
Qual é o plano? Colocar corruptos no comando da Polícia Federal para melar as investigações e saírem impunes?
E ainda por cima, ficariam com as chaves dos cofres públicos, assumindo o governo, para fazerem os malfeitos que sempre fizeram?
Como esse episódio será chamado na história? Seria a "intentona da Rataiada"?
Os livros de história irão dizer que Aécio se juntou a Eduardo Cunha no bando do impeachment, para tentar a intentona da Rataiada?
É claro que o povo vai rejeitar esse bando e essa Rataiada. O povo fica do lado de quem demonstra com atitudes e ações que combate a corrupção de verdade em vez de ser conivente com corruptos que querem se salvar.
Agora, até para quem não gosta de Dilma, é questão de honra e de segurança nacional ficar contra a intentona da Rataiada de tomarem o poder.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
prp escreveu:quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Aécio junta-se a Cunha no bando do impeachment pela "intentona da Rataiada".
O Brasil está vendo a guerra de Eduardo Cunha contra Dilma.
O "usufrutuário" de contas na Suíça Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está denunciado por corrupção.
Dilma é atacada por Cunha porque não aceitou mexer os pauzinhos para salvar corruptos. Ela combate a corrupção.
Aí a quem Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados demotucanos se aliam? A Eduardo Cunha.
É surreal um golpe de Estado perpetrado por acusados de corrupção contra quem está se esforçando para limpar a política da corrupção.
É a tentativa de golpe de Estado feita por corruptos. Para não irem para a cadeia e ainda por cima para tomarem o Estado para si.
Qual é o plano? Colocar corruptos no comando da Polícia Federal para melar as investigações e saírem impunes?
E ainda por cima, ficariam com as chaves dos cofres públicos, assumindo o governo, para fazerem os malfeitos que sempre fizeram?
Como esse episódio será chamado na história? Seria a "intentona da Rataiada"?
Os livros de história irão dizer que Aécio se juntou a Eduardo Cunha no bando do impeachment, para tentar a intentona da Rataiada?
É claro que o povo vai rejeitar esse bando e essa Rataiada. O povo fica do lado de quem demonstra com atitudes e ações que combate a corrupção de verdade em vez de ser conivente com corruptos que querem se salvar.
Agora, até para quem não gosta de Dilma, é questão de honra e de segurança nacional ficar contra a intentona da Rataiada de tomarem o poder.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Será ???prp escreveu:A aprovação da nova meta fiscal não teve nada com isso.kirk escreveu: Só a EXPECTATIVA de livrar o País da Dilma, já deve nos levar novamente ao "Investiment grade" !
Bolsa dispara e dólar cai após abertura do processo de impeachment
Dólar cai e Bolsa tem forte alta com expectativa sobre impeachment
Leia Mais: http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0000003739
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Na mídia brasileira você não irá ver nada diferente disso não. fica tranks.kirk escreveu:Será ???prp escreveu: A aprovação da nova meta fiscal não teve nada com isso.
Bolsa dispara e dólar cai após abertura do processo de impeachment
Dólar cai e Bolsa tem forte alta com expectativa sobre impeachment
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Jorge Soros agradece os idiotas de plantão.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O que Jorge Soros tem haver com isso não sei ... mas que só a expectativa de livrar o País da incompetenta fez muito bem a economia ...prp escreveu:Na mídia brasileira você não irá ver nada diferente disso não. fica tranks.kirk escreveu: Será ???
Bolsa dispara e dólar cai após abertura do processo de impeachment
Dólar cai e Bolsa tem forte alta com expectativa sobre impeachment
Leia Mais: http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0000003739
Jorge Soros agradece os idiotas de plantão.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
luis Cláudio escreveu:Os jornais tradicionais são pautados pelo PSDB? No ano passado, ano de eleição a Filha de S. Paulo colocou 68 matérias sobre o tal aeroporto que o Aécio Neves construiu.Mathias escreveu:Claro que não!
O ALckmim não pauta o conteúdo deles.
E se a FOLHA e o ESTADÂO são pautados pelos PSDB você queria ver essas informações onde, nessas mídias e na VEJA?
Sobre propaganda estatal, por mais absurdo que pareça, estes jornais citados,a GLOBO, enfim, a grande mídia recebe quase a totalidade das verbas federais.
Sim, as manchetes são mais graves para o PT porque esse partido é uma quadrilha.
Isso que vc anda colocando é jornaleco obscuro criado e financiado pelo Governo do PT.
É muita cara de pau querer comparar a cobertura midiática que o PSDB e o PT recebem.
Na verdade é burrice mesmo.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O pior delito de Eduardo Cunha. Por Paulo Nogueira
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Postado em 03 dez 2015por : Paulo Nogueira
Cunha usou o cargo para se proteger
Cunha usou o cargo para se proteger
Desde o início do caso Cunha, uma coisa me intrigou particularmente: como ele, ferido de morte por evidências acachapantes de corrupção, poderia ter o poder de decidir sobre algo de tamanho impacto para o país como um processo de impeachment?
Somos uma sociedade tão vulnerável assim a achacadores como Cunha? Não temos defesas, não temos freios que nos protejam em situações de flagrante perigo?
Desde que os suíços mandaram ao Brasil as provas dos crimes de Cunha, os dias foram passando, um a um, lentamente, sem que minha questão encontrasse resposta.
A imagem que me ocorreu era esta: deixar um sujeito desesperado e disposto a tudo na posse de uma metralhadora.
Bem, veio enfim o pedido de impeachment, com o tumulto que se pode prever para os próximos meses.
Mas, ao mesmo tempo, apareceu a resposta à minha questão: sim, o Brasil tem mecanismos de defesa.
O que choca é que eles tenham sido postos na mesa apenas agora, quando Cunha já usou desvairadamente a sua metralhadora.
Juristas lembram o chamado “desvio de finalidade”, previsto na lei. É quando alguém usa um cargo de caráter público para benefício privado.
O jurista Joaquim Falcão, da FGV do Rio, colocou isso de maneira claríssima num artigo publicado hoje no site de assuntos jurídicos Jota.
Falcão escreveu: “Não se trata mais de saber se tem conta na Suíça ou não. Se se mentiu ou não aos colegas. Tudo fica pequeno quando a alma é pequena. A eventual conduta ilegal de Eduardo Cunha agora é outra. É maior. Fácil perceber.
As prerrogativas de decidir pauta, horário das sessões, prioridades de votação, encaminhamento ou não dos pedidos de impeachment, por exemplo, não são prerrogativas do “cidadão” Eduardo Cunha. Nem mesmo do “deputado“ Eduardo Cunha. São prerrogativas públicas do cargo de “presidente da Câmara”.
Como prerrogativas públicas, não podem ser apropriadas por interesses privados. É como se um policial usasse a viatura pública, que tem finalidade de garantir a segurança da coletividade, para ir à praia com a família. Ou o delegado deixasse de registrar uma queixa porque é contra um parente seu.
Em suma: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estaria usando da prerrogativa pública para a proteção privada do cidadão Eduardo Cunha. São papéis com direitos e deveres distintos. Não se confundem.
Não é por menos que vários juristas consideram, e já começam a surgir, junto ao Supremo, tentativas de caracterizar esta ilegalidade.”
A ideia chave aí: Eduardo Cunha está usando da prerrogativa pública para a proteção privada do cidadão Eduardo Cunha.
É o que claramente está ocorrendo.
Respondida minha antiga questão – sim, há proteção contra atitudes como a de Cunha – aparece imediatamente outra: por que este argumento definitivo demorou uma eternidade para vir à tona?
Onde estava a defesa do governo, que não tratou de informar no devido tempo a opinião pública sobre a natureza do procedimento de Eduardo Cunha?
Onde estava a mídia, com sua tonelada de irrelevâncias sobre o tema do impeachment, e incapaz de jogar luz numa informação tão importante?
Disse aqui algumas vezes: a missão essencial da imprensa é jogar luz onde haja escuridão, para que os cidadãos possam se informar corretamente. Mas a mídia brasileira faz o oposto: onde há escuridão, ela atira ainda mais sombras.
O fato é que desde o primeiro momento Eduardo Cunha usou a presidência da Câmara como se fosse uma propriedade sua pessoal e intransferível.
É mais um delito de Cunha. Talvez o maior deles.
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Postado em 03 dez 2015por : Paulo Nogueira
Cunha usou o cargo para se proteger
Cunha usou o cargo para se proteger
Desde o início do caso Cunha, uma coisa me intrigou particularmente: como ele, ferido de morte por evidências acachapantes de corrupção, poderia ter o poder de decidir sobre algo de tamanho impacto para o país como um processo de impeachment?
Somos uma sociedade tão vulnerável assim a achacadores como Cunha? Não temos defesas, não temos freios que nos protejam em situações de flagrante perigo?
Desde que os suíços mandaram ao Brasil as provas dos crimes de Cunha, os dias foram passando, um a um, lentamente, sem que minha questão encontrasse resposta.
A imagem que me ocorreu era esta: deixar um sujeito desesperado e disposto a tudo na posse de uma metralhadora.
Bem, veio enfim o pedido de impeachment, com o tumulto que se pode prever para os próximos meses.
Mas, ao mesmo tempo, apareceu a resposta à minha questão: sim, o Brasil tem mecanismos de defesa.
O que choca é que eles tenham sido postos na mesa apenas agora, quando Cunha já usou desvairadamente a sua metralhadora.
Juristas lembram o chamado “desvio de finalidade”, previsto na lei. É quando alguém usa um cargo de caráter público para benefício privado.
O jurista Joaquim Falcão, da FGV do Rio, colocou isso de maneira claríssima num artigo publicado hoje no site de assuntos jurídicos Jota.
Falcão escreveu: “Não se trata mais de saber se tem conta na Suíça ou não. Se se mentiu ou não aos colegas. Tudo fica pequeno quando a alma é pequena. A eventual conduta ilegal de Eduardo Cunha agora é outra. É maior. Fácil perceber.
As prerrogativas de decidir pauta, horário das sessões, prioridades de votação, encaminhamento ou não dos pedidos de impeachment, por exemplo, não são prerrogativas do “cidadão” Eduardo Cunha. Nem mesmo do “deputado“ Eduardo Cunha. São prerrogativas públicas do cargo de “presidente da Câmara”.
Como prerrogativas públicas, não podem ser apropriadas por interesses privados. É como se um policial usasse a viatura pública, que tem finalidade de garantir a segurança da coletividade, para ir à praia com a família. Ou o delegado deixasse de registrar uma queixa porque é contra um parente seu.
Em suma: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estaria usando da prerrogativa pública para a proteção privada do cidadão Eduardo Cunha. São papéis com direitos e deveres distintos. Não se confundem.
Não é por menos que vários juristas consideram, e já começam a surgir, junto ao Supremo, tentativas de caracterizar esta ilegalidade.”
A ideia chave aí: Eduardo Cunha está usando da prerrogativa pública para a proteção privada do cidadão Eduardo Cunha.
É o que claramente está ocorrendo.
Respondida minha antiga questão – sim, há proteção contra atitudes como a de Cunha – aparece imediatamente outra: por que este argumento definitivo demorou uma eternidade para vir à tona?
Onde estava a defesa do governo, que não tratou de informar no devido tempo a opinião pública sobre a natureza do procedimento de Eduardo Cunha?
Onde estava a mídia, com sua tonelada de irrelevâncias sobre o tema do impeachment, e incapaz de jogar luz numa informação tão importante?
Disse aqui algumas vezes: a missão essencial da imprensa é jogar luz onde haja escuridão, para que os cidadãos possam se informar corretamente. Mas a mídia brasileira faz o oposto: onde há escuridão, ela atira ainda mais sombras.
O fato é que desde o primeiro momento Eduardo Cunha usou a presidência da Câmara como se fosse uma propriedade sua pessoal e intransferível.
É mais um delito de Cunha. Talvez o maior deles.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
SOCIEDADE TENTA CONTER O GOLPE DE CUNHA E AÉCIO
:
Enquanto os tucanos, liderados pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se abraçaram a Eduardo Cunha, investigado por receber propina de US$ 5 milhões, por ter contas não declaradas na Suíça e ter prestado favores ao ex-banqueiro André Esteves, o repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis (Ciro Gomes, Luciana Genro e Joaquim Barbosa) dez governadores (Luiz Fernando Pezão, do Rio, Rui Costa, da Bahia, Ricardo Coutinho, da Paraíba, Flávio Dino, do Maranhão, Paulo Câmara, de Pernambuco, Robinson Farias, do Rio Grande do Norte, Camilo Santana, do Ceará, Wellington Dias, do Piauí, Jackson Barreto, de Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); democracia está se impondo ao golpe
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 20:01
247 - Menos de 24 horas depois de deflagrada a tentativa de ruptura da ordem democrática pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por retaliação e chantagem contra a presidente Dilma Rousseff, uma avalanche de forças de vários estados e de movimentos sociais do País condenaram a ação de Cunha, que tem apoio de líderes da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB).
O repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis - Ciro Gomes (PDT), Luciana Genro (PSOL) e o ex-STF Joaquim Barbosa, dez governadores - Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Rui Costa (PT–BA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE), Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; e do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Além dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.
A substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões.
No entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015, reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em "natimorto".
:
Enquanto os tucanos, liderados pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se abraçaram a Eduardo Cunha, investigado por receber propina de US$ 5 milhões, por ter contas não declaradas na Suíça e ter prestado favores ao ex-banqueiro André Esteves, o repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis (Ciro Gomes, Luciana Genro e Joaquim Barbosa) dez governadores (Luiz Fernando Pezão, do Rio, Rui Costa, da Bahia, Ricardo Coutinho, da Paraíba, Flávio Dino, do Maranhão, Paulo Câmara, de Pernambuco, Robinson Farias, do Rio Grande do Norte, Camilo Santana, do Ceará, Wellington Dias, do Piauí, Jackson Barreto, de Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); democracia está se impondo ao golpe
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 20:01
247 - Menos de 24 horas depois de deflagrada a tentativa de ruptura da ordem democrática pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por retaliação e chantagem contra a presidente Dilma Rousseff, uma avalanche de forças de vários estados e de movimentos sociais do País condenaram a ação de Cunha, que tem apoio de líderes da oposição, como o senador Aécio Neves (PSDB).
O repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis - Ciro Gomes (PDT), Luciana Genro (PSOL) e o ex-STF Joaquim Barbosa, dez governadores - Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Rui Costa (PT–BA), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE), Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias (PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL), além de líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; e do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Além dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.
A substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões.
No entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015, reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em "natimorto".