TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Hermes
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77161 Mensagem por Hermes » Qua Nov 18, 2015 1:34 pm

Basta dizer que o Thor levou jabá, que é um drone, que por ser da FAB só vai defender o Gripen e está acabado o Thor, pobre Thor.




...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77162 Mensagem por Thor » Qua Nov 18, 2015 1:46 pm

Vale lembrar que neste fórum sou só mais um cidadão que gosta de aprender, e são impressões pessoais... diferentemente de alguns foristas fontados que tiveram acesso aos relatórios oficiais do F/X por outros meios. Dentro da Força Aérea, especialmente na COPAC, busca-se a compartimentação das informações.
O que eu sei é baseado no convívio com operadores do mundo todo que relatam suas experiências. Exemplo disto é quando se comenta com um piloto experiente em REVO, é unanimidade afirmarem que a posição da sonda pouco interfere, pois o piloto JAMAIS olha para a cesta, e se fizer isto a aeronave entra em um Tounneax. O que se usa são referências externas com a aeronave tanque e visão periférica com posição da mangueira. A influência é mínima, segundo os pilotos, inclusive os dois que voaram na Suécia. Talvez o impacto maior seria no risco, caso não se obtenha sucesso.
Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77163 Mensagem por bcorreia » Qua Nov 18, 2015 2:08 pm

Thor escreveu:
Carlos Lima escreveu: É verdade... :lol: :lol: :lol: :lol:

Bom... ao afirmar o maior alcance e 'rodopista' a orelhada continua!

Mas tudo bem, não vai ser diferente de agora em diante... o cara tem que defender o Jabá dele! :D

[]s
CB_Lima
Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Só por curiosidade, dá pra saber ou especular qual seria essa configuração?




kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77164 Mensagem por kirk » Qua Nov 18, 2015 2:56 pm

bcorreia escreveu:
Thor escreveu: Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Só por curiosidade, dá pra saber ou especular qual seria essa configuração?
São mais de uma configuração pelo que foi explanado !




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77165 Mensagem por Galina » Qua Nov 18, 2015 2:59 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:

Bom... eu havia até criado uma historinha... da tia que, municiada de conhecimentos dos experts do programa da Sonia Abraão, e sem se dar conta do ridículo, julga-se apta a discutir tecnicamente seu problema com o médico da família...

:lol: :lol:

Agora, falando sério, não acho correto dizer que se trata de pura e simples trollagem. Temos sempre que partir do pressuposto que as pessoas se portam de boa fé.

No começo.. no começo era o Verbo. Vou me permitir voltar um pouco no tempo, para contextualizar essa suposta inferioridade de um "caça leve" como o Gripen (tomei emprestado um texto escrito há um tempo atrás).

O caça full, totalmente eficiente em qualquer altitude e velocidade, chamava-se F-15. Como opção mais barata (o desenvolvimento não era tão rigoroso. Não havia exigências para desempenhos perfeitos em alta altitude por exemplo), temos o F-16. Na Navy, tínhamos full (apesar que para requisitos diferentes, interceptação de grandes bombardeiros era o foco principal) o F-14, e como leve o F-18. Resposta (tardia) dos russos: Su-27 Flanker ao F-15; Mig-29 ao F-16 e ao F-18. Tivemos desenvolvimentos, mas um estranho foi do F-18, que apesar do DNA de leve, ganhou peso e persistência, mas não desempenho.
Resposta dos europeus: eurocanards. O Typhoon foi feito, desde o princípio, para derrotar o Flanker. É da classe desse e do F-15, portanto. Aliás, é o único avião convencional (fora o F-22) que consegue operar (efetivamente) a 65.000 ft e em supercruise. O Typhoon é "o cara" para o BVR.
O Rafale, por sua vez, teve que sacrificar parâmetros de alto desempenho BVR pelo fato de que tinha que substituir a todos os aviões franceses. E o Gripen foi o mais leve e barato (e mais manobrável - giro sustentado) dos três. Os três Eurocanards, em razão da sua configuração, conseguem ter um desempenho bem equilibrado em todas as altitudes e velocidades, o que F-16 e Mig-29 não tem. Esse é o quadro.
Quanto ao Gripen, um caça leve com desempenho de caça grande de superioridade aérea, ganhou peso e persistência de combate, como sabemos. Por outro lado, a evolução das turbinas fez com que essas sejam muito mais eficientes, com menos consumo, o que somado a uma grande eficiência aerodinâmica, fez com que tenha capacidade supercruise com configuração mínima de combate aéreo.
Enfim, os eurocanards representam um misto entre as duas classes iniciais (F-15 e F-16, F-14 e F-18).




"Os primeiros quarenta anos da vida dão o texto, os trinta anos restantes possibilitam o comentário".
Arthur Schopenhauer
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77166 Mensagem por kirk » Qua Nov 18, 2015 4:14 pm

Gripen (SAAF)

http://www.youtube.com/watch?v=p8MWIBtq ... e=youtu.be




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77167 Mensagem por Penguin » Qua Nov 18, 2015 4:20 pm

Thor escreveu:Vale lembrar que neste fórum sou só mais um cidadão que gosta de aprender, e são impressões pessoais... diferentemente de alguns foristas fontados que tiveram acesso aos relatórios oficiais do F/X por outros meios. Dentro da Força Aérea, especialmente na COPAC, busca-se a compartimentação das informações.
O que eu sei é baseado no convívio com operadores do mundo todo que relatam suas experiências. Exemplo disto é quando se comenta com um piloto experiente em REVO, é unanimidade afirmarem que a posição da sonda pouco interfere, pois o piloto JAMAIS olha para a cesta, e se fizer isto a aeronave entra em um Tounneax. O que se usa são referências externas com a aeronave tanque e visão periférica com posição da mangueira. A influência é mínima, segundo os pilotos, inclusive os dois que voaram na Suécia. Talvez o impacto maior seria no risco, caso não se obtenha sucesso.
Abraços
Outro petardo!

Na boa gente, quem na direção do seu carro, em uma estrada, a 110km/h, olha para a lateral para verificar se ele está dentro da faixa? Ou olha para a parede de um túnel para verificar se o carro está na direção certa?! Se fizer isso, vai provocar um acidente. Pelasbarbasdoprofeta! Menos!




Editado pela última vez por Penguin em Qua Nov 18, 2015 4:40 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77168 Mensagem por Mathias » Qua Nov 18, 2015 4:23 pm

Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Ele pode ter acesso à toda informação do mundo, mas está num cargo político e como tal deverá se comportar, como garante das decisões da Força e dos seus superiores hierárquicos.
Quem é oficial general sabe disso, sabe que sua promoção sempre carrega cores políticas, seja da Força, seja do poder civil.
Se não é assim, apontem um (1) oficial general que desafie a escolha da Força, que aponte um(1) ponto negativo sequer. Não vão achar, apesar de existirem, porque perfeito só Jesus, e mesmo assim foi parar na cruz.
Basta lembrar da carta de despedida do CONDABRA (eu acho) de um brigadeiro DA ATIVA, implorando por operacionalidade acima de tudo, como o requisito maior da FAB.
Na semana seguinte escolhe-se o Gripen, que só estará plenamente operacional em 2026.
Saiu outra carta reclamando dessa demora e consequentemente do fim da operacionalidade?
Não, ao contrário, defende com unhas e dentes a escolha, como todo oficial general deve fazer em relação às decisões superiores e da Força.

O cmte do CONDABRA não disse qual a configuração, qual a carga de armas, nada, foi genérico.
Assim, com dois mísseis nas pontas das asas e arrasto muito pequeno é bastante óbvio que um caça leve será beneficiado, e nem precisa ser o cmte do CONDABRA ou ser piloto militar pra se concluir isso, a física e a aerodinâmica mais simples explicam, sem mistérios.
A menos que o cmte do CONDABRA tenha conseguido uma maneira de burlar aquelas equações trazidas aqui para o debate sobre a relação arrasto X alcance, e feito o Gripen não sofrer com o arrasto como qualquer coisa se deslocando no ar, quanto maior o arrasto da carga externa, mais sofrerá o caça menor.
Qual a a configuração, dois mísseis?
Supersônico com PC máximo?
Qual a distância requerida?
Qual o perfil de voo?
Um Reaper com dois Hellfire cruza o Atlântico, e aí?

Então, essa coisa de dar a carteirada dos especialista que disse isso e aquilo e deve ser escrito numa pedra e guardado como um a lei, é muito relativo.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Posso colocar aqui fotos e filmes de dezenas de caças operando em, rodovias, algumas bem precárias em relação às da Suécia e inclusive caças pesados.

Sobre o relatório suíço, foia FAer suíça que fez, avaliando o Gripen-C e o DEMO.
Segue a questão das disparidades encontradas.
Requisitos?
Diferença de peso nos quesitos?

Só sei que na Índia, Suíça, Egito, Indonésia, entre outros; o alcance melhor que caças pesados e com mais cargas não foi suficiente.

A opinião de cada um aqui vale o que vale, a mesma coisa.
Vamos decidir as coisas na carteirada então?




“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77169 Mensagem por Penguin » Qua Nov 18, 2015 4:39 pm

bcorreia escreveu:
Thor escreveu: Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Só por curiosidade, dá pra saber ou especular qual seria essa configuração?
Bcorreia, muito bem!
Na minha opinião vc fez a pergunta relevante ao invés de tentar desqualificar a fonte da informação.
Isso de tentar desqualificar a fonte da informação, ainda mais quando se sabe que ela é qualificada, não é bom caminho.

Obs.: O rápido turn-around é um ponto relevante em um conflito e curiosamente é aqui deixado em 2o plano. A FA de Israel que o diga.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77170 Mensagem por kirk » Qua Nov 18, 2015 4:46 pm

Galina escreveu::lol: :lol: :lol: :lol:

Bom... eu havia até criado uma historinha... da tia que, municiada de conhecimentos dos experts do programa da Sonia Abraão, e sem se dar conta do ridículo, julga-se apta a discutir tecnicamente seu problema com o médico da família...

:lol: :lol:

Agora, falando sério, não acho correto dizer que se trata de pura e simples trollagem. Temos sempre que partir do pressuposto que as pessoas se portam de boa fé.

No começo.. no começo era o Verbo. Vou me permitir voltar um pouco no tempo, para contextualizar essa suposta inferioridade de um "caça leve" como o Gripen (tomei emprestado um texto escrito há um tempo atrás).

O caça full, totalmente eficiente em qualquer altitude e velocidade, chamava-se F-15. Como opção mais barata (o desenvolvimento não era tão rigoroso. Não havia exigências para desempenhos perfeitos em alta altitude por exemplo), temos o F-16. Na Navy, tínhamos full (apesar que para requisitos diferentes, interceptação de grandes bombardeiros era o foco principal) o F-14, e como leve o F-18. Resposta (tardia) dos russos: Su-27 Flanker ao F-15; Mig-29 ao F-16 e ao F-18. Tivemos desenvolvimentos, mas um estranho foi do F-18, que apesar do DNA de leve, ganhou peso e persistência, mas não desempenho.
Resposta dos europeus: eurocanards. O Typhoon foi feito, desde o princípio, para derrotar o Flanker. É da classe desse e do F-15, portanto. Aliás, é o único avião convencional (fora o F-22) que consegue operar (efetivamente) a 65.000 ft e em supercruise. O Typhoon é "o cara" para o BVR.
O Rafale, por sua vez, teve que sacrificar parâmetros de alto desempenho BVR pelo fato de que tinha que substituir a todos os aviões franceses. E o Gripen foi o mais leve e barato (e mais manobrável - giro sustentado) dos três. Os três Eurocanards, em razão da sua configuração, conseguem ter um desempenho bem equilibrado em todas as altitudes e velocidades, o que F-16 e Mig-29 não tem. Esse é o quadro.
Quanto ao Gripen, um caça leve com desempenho de caça grande de superioridade aérea, ganhou peso e persistência de combate, como sabemos. Por outro lado, a evolução das turbinas fez com que essas sejam muito mais eficientes, com menos consumo, o que somado a uma grande eficiência aerodinâmica, fez com que tenha capacidade supercruise com configuração mínima de combate aéreo.
Enfim, os eurocanards representam um misto entre as duas classes iniciais (F-15 e F-16, F-14 e F-18).
Para se ter uma ideia de quão honesto é o relatório suíço o Typhoon também toma pau do Rafale em superioridade aérea ! :roll:

Voa mais alto, é mais veloz, supercruise ... e adivinha quem vence o ar-ar no relatório suíço ???




[] kirk

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77171 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 18, 2015 4:51 pm

Mathias escreveu:
Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Ele pode ter acesso à toda informação do mundo, mas está num cargo político e como tal deverá se comportar, como garante das decisões da Força e dos seus superiores hierárquicos.
Quem é oficial general sabe disso, sabe que sua promoção sempre carrega cores políticas, seja da Força, seja do poder civil.
Se não é assim, apontem um (1) oficial general que desafie a escolha da Força, que aponte um(1) ponto negativo sequer. Não vão achar, apesar de existirem, porque perfeito só Jesus, e mesmo assim foi parar na cruz.
Basta lembrar da carta de despedida do CONDABRA (eu acho) de um brigadeiro DA ATIVA, implorando por operacionalidade acima de tudo, como o requisito maior da FAB.
Na semana seguinte escolhe-se o Gripen, que só estará plenamente operacional em 2026.
Saiu outra carta reclamando dessa demora e consequentemente do fim da operacionalidade?
Não, ao contrário, defende com unhas e dentes a escolha, como todo oficial general deve fazer em relação às decisões superiores e da Força.

O cmte do CONDABRA não disse qual a configuração, qual a carga de armas, nada, foi genérico.
Assim, com dois mísseis nas pontas das asas e arrasto muito pequeno é bastante óbvio que um caça leve será beneficiado, e nem precisa ser o cmte do CONDABRA ou ser piloto militar pra se concluir isso, a física e a aerodinâmica mais simples explicam, sem mistérios.
A menos que o cmte do CONDABRA tenha conseguido uma maneira de burlar aquelas equações trazidas aqui para o debate sobre a relação arrasto X alcance, e feito o Gripen não sofrer com o arrasto como qualquer coisa se deslocando no ar, quanto maior o arrasto da carga externa, mais sofrerá o caça menor.
Qual a a configuração, dois mísseis?
Supersônico com PC máximo?
Qual a distância requerida?
Qual o perfil de voo?
Um Reaper com dois Hellfire cruza o Atlântico, e aí?

Então, essa coisa de dar a carteirada dos especialista que disse isso e aquilo e deve ser escrito numa pedra e guardado como um a lei, é muito relativo.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Posso colocar aqui fotos e filmes de dezenas de caças operando em, rodovias, algumas bem precárias em relação às da Suécia e inclusive caças pesados.

Sobre o relatório suíço, foia FAer suíça que fez, avaliando o Gripen-C e o DEMO.
Segue a questão das disparidades encontradas.
Requisitos?
Diferença de peso nos quesitos?

Só sei que na Índia, Suíça, Egito, Indonésia, entre outros; o alcance melhor que caças pesados e com mais cargas não foi suficiente.

A opinião de cada um aqui vale o que vale, a mesma coisa.
Vamos decidir as coisas na carteirada então?
Pois é,

Temos que tomar um certo cuidado, pois dependendo de quem está fornecendo uma entrevista ou falando em público para um meio de comunicação tem que levar a imagem de que seja lá o que foi escolhido foi a melhor escolha e ponto.

Veja o exemplo do Oficial que foi na feira em Dubai e falou que o Brasil iria ficar nos 36 Gripens... não pega bem!! Por mais que eu não goste da escolha, o cara tem que falar 108 ou seja lá qual foi a projeção inicial, mesmo que no fim fiquemos em 30. É como o mundo funciona (para o bem e para o mal :( ).

Quando estive no Brasil e conversei com gente relativamente bem posicionada na FAB, ouvi todo o tipo de papo 'de pessoas ligadas ao projeto', incluindo aí a super preferência pelo SHornet desde quase sempre, tendo o Gripen como "alternativa" (de todos os comentários tipo... 'eu ouvi', esse foi o mais 'frequente', sendo ilustrado inclusive com os exemplos da encomenda de 36 SH que sumiu, e a visita à AFA).

Obviamente depois da escolha feita e sacramentada, e considerando as atuais condições políticas e de investimento atuais do País, ninguém de alta patente é doido de dar uma entrevista e dizer:

"- Pois é, adoramos o avião escolhido, mas sabem como é que é... se não fosse o Snowden...!!"

O que fazemos aqui no Fórum é aquele papo de boteco, com alguma troca de informações até um determinado nível, as vezes aparecem 'dicas' e 'sinais', mas eu sempre boto o pé no freio quando eu vejo que pode ser que sejam ditas coisas que eu particularmente não acho que a Internet é o local mais apropriado.

Enfim, bola prá frente decolando da rodopista! :lol:

PS: E Thor, suas contribuições são sempre muito bem-vindas! :)

[]s
CB_Lima




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77172 Mensagem por Penguin » Qua Nov 18, 2015 4:52 pm

Mathias escreveu:
Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Ele pode ter acesso à toda informação do mundo, mas está num cargo político e como tal deverá se comportar, como garante das decisões da Força e dos seus superiores hierárquicos.
Quem é oficial general sabe disso, sabe que sua promoção sempre carrega cores políticas, seja da Força, seja do poder civil.
Se não é assim, apontem um (1) oficial general que desafie a escolha da Força, que aponte um(1) ponto negativo sequer. Não vão achar, apesar de existirem, porque perfeito só Jesus, e mesmo assim foi parar na cruz.
Basta lembrar da carta de despedida do CONDABRA (eu acho) de um brigadeiro DA ATIVA, implorando por operacionalidade acima de tudo, como o requisito maior da FAB.
Na semana seguinte escolhe-se o Gripen, que só estará plenamente operacional em 2026.

Saiu outra carta reclamando dessa demora e consequentemente do fim da operacionalidade?
Não, ao contrário, defende com unhas e dentes a escolha, como todo oficial general deve fazer em relação às decisões superiores e da Força.

O cmte do CONDABRA não disse qual a configuração, qual a carga de armas, nada, foi genérico.
Assim, com dois mísseis nas pontas das asas e arrasto muito pequeno é bastante óbvio que um caça leve será beneficiado, e nem precisa ser o cmte do CONDABRA ou ser piloto militar pra se concluir isso, a física e a aerodinâmica mais simples explicam, sem mistérios.
A menos que o cmte do CONDABRA tenha conseguido uma maneira de burlar aquelas equações trazidas aqui para o debate sobre a relação arrasto X alcance, e feito o Gripen não sofrer com o arrasto como qualquer coisa se deslocando no ar, quanto maior o arrasto da carga externa, mais sofrerá o caça menor.
Qual a a configuração, dois mísseis?
Supersônico com PC máximo?
Qual a distância requerida?
Qual o perfil de voo?
Um Reaper com dois Hellfire cruza o Atlântico, e aí?

Então, essa coisa de dar a carteirada dos especialista que disse isso e aquilo e deve ser escrito numa pedra e guardado como um a lei, é muito relativo.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Posso colocar aqui fotos e filmes de dezenas de caças operando em, rodovias, algumas bem precárias em relação às da Suécia e inclusive caças pesados.

Sobre o relatório suíço, foia FAer suíça que fez, avaliando o Gripen-C e o DEMO.
Segue a questão das disparidades encontradas.
Requisitos?
Diferença de peso nos quesitos?

Só sei que na Índia, Suíça, Egito, Indonésia, entre outros; o alcance melhor que caças pesados e com mais cargas não foi suficiente.

A opinião de cada um aqui vale o que vale, a mesma coisa.
Vamos decidir as coisas na carteirada então?
Nossa CM!
Isso chama-se revisionismo histórico.
O Gripen NG foi escolhido em DEZ/2013!
O Discurso de troca de comando do COMDABRA feito pelo Major-Brigadeiro Baptista foi em ABR/2014!
Discurso de Troca de Comando
COMDABRA
Major-Brigadeiro Baptista Jr



Permitam-me iniciar minhas últimas palavras como Comandante da Defesa Aeroespacial Brasileira com uma confissão: hoje não é o dia primeiro de abril de 2014.

Na verdade, escrevo estas palavras a alguns dias da solenidade na qual entregarei este importante cargo ao meu dileto amigo Major Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, com quem compartilho tantos valores e posições, com quem dividi naceles de aeronaves de Caça, esquadrilhas de instrução, estudos doutrinários, festas de Natal em família, “Ximbocas” e até algumas “UTI no Ar”, nos já longínquos tempos de Esquadrão Joker.

Hoje foi apenas um dia ordinário de trabalho no COMDABRA, com alertas acionados, planos de operações desenvolvidos e medidas de policiamento do espaço aéreo executadas.

Vejo-me, agora, na calma reconfortante do meu lar, que já dá sinais de que mais uma mudança se aproxima, na proa dos desafios da Área Logística, onde somarei meus esforços para que nossa força de combate possa “voar, combater e vencer”.

Passo os olhos pela estante do meu escritório, contemplando as lembranças, troféus e maquetes que resumem minha vida operacional, e lembro que estou completando exatos trinta anos da minha entrada na Defesa Aérea, tempo este que me preparou para as responsabilidades que, em alguns minutos, passarei ao meu substituto.

Refletindo sobre o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro – o SISDABRA - verifico uma vez mais que nossa experiência eminentemente aerotática no teatro de operações europeu foi responsável pelo seu nascimento tardio, fazendo-me ver quão forte e importante pode ser uma lanterna de popa, como os exemplos e tradições que nos legaram os veteranos Jambocks, mas dando-me a certeza de que é o farol da proa que nos deve iluminar o caminho; o caminho que temos que trilhar em direção à nossa missão constitucional de Defesa da Pátria, e que não deve ser ameaçado pelo constante aumento das missões subsidiárias atribuídas.

E foi exatamente este “olhar para o futuro”, de tantos quantos serviram neste Sistema, o fator responsável pela eficiência, profissionalismo e prontidão do SISDABRA e de seu órgão central – o COMDABRA. Neste sentido, rendo minhas primeiras homenagens e agradecimentos aos homens e mulheres que construíram e me confiaram, há exatamente um ano, a responsabilidade pela sua condução, como Comandante do COMDABRA.

Da mesma forma, registro meus agradecimentos pessoais ao Comandante da Aeronáutica – Tenente Brigadeiro Juniti Saito – e aos membros de seu Alto Comando, pela minha nomeação para tão relevante cargo, bem como pela confiança e apoio irrestritos que tive durante todo esse tempo.

Com igual senso de justiça, agradeço ao EMAER e a todos os Órgãos de Direção Setorial, pelo pronto apoio que me foram disponibilizados. Tive, com oportunidade e na quantidade suficiente, os recursos financeiros, materiais e de pessoal, mas tive, principalmente, a amizade de todos seus efetivos, que levo comigo com gratidão e reconhecimento.

Ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo, nosso irmão siamês, visto que nascemos indissolúveis da criação de um sistema que integra a Defesa Aérea e o Controle do Tráfego Aéreo, meu agradecimento especial pela fidalguia, apoio e perfeito entendimento das nossas responsabilidades. Não se pode fazer Defesa Aeroespacial sem a vigilância, a identificação, as comunicações e o controle de todos os movimentos aéreos, atividades que vocês proporcionam permanentemente ao COMDABRA.

Também não se pode fazer a defesa do País sem os equipamentos bélicos adequados e proporcionais ao bem que se pretende defender, motivo pelo qual a decisão sobre a aquisição de um primeiro lote de 36 aeronaves Gripen NG foi a melhor notícia deste meu período de comando. Espero que a mesma sorte tenha o processo para aquisição de equipamentos antiaéreos de médio alcance, igualmente necessários para o fortalecimento do SISDABRA.

Aos integrantes do Quartel-General do COMGAR, de suas Forças Aéreas Numeradas e de todas as Organizações que compõem a Guarnição do COMAR 6 sou igualmente grato pelo apoio e camaradagem com que eu e meu efetivo fomos tratados, em todas as oportunidades.

De forma muito especial, gostaria de me dirigir àquele que, dentro em breve, deixará de me ter como seu subordinado direto. Tenente Brigadeiro Rossato – Pela terceira vez em nossas carreiras, tivemos oportunidade do convívio pessoal e profissional, sendo esta a primeira como oficiais generais. Novamente, não posso abandonar sua ala sem agradecer pela confiança em todas minhas ações e decisões, mas principalmente pelo respeito às minhas opiniões, mesmo quando não estavam completamente alinhadas com as de Vossa Excelência.

Como previsto por Alvin Toffler, neste mundo da terceira onda as informações fluem muito rapidamente entre todos os setores das instituições, daquele que produz o dado aos mais elevados níveis decisórios. Neste cenário, a tendência centralizadora encontra terreno fértil para prosperar, levando muitas vezes os níveis superiores a ignorarem a estrutura organizacional estabelecida, transmitindo ordens com a mesma velocidade com que as informações são produzidas e difundidas, tolhendo a liberdade e atrofiando o desenvolvimento dos líderes intermediários.

Neste aspecto, fui agraciado com sua postura de total respeito ao Comandante, ao profissional e ao oficial general que represento.

Muito obrigado!

A todos os CINDACTA, Unidades de Defesa Aérea, Antiaérea e de Controle e Alarme em Voo e à Primeira Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, elos permanentes do SISDABRA e sobre os quais o COMDABRA tem o controle operacional, agradeço pela maneira cordial e de confiança com que fui distinguido por todos seus integrantes, deixando meu testemunho do alto grau de profissionalismo e da capacidade de superação que sempre demonstraram.

À Agência Brasileira de Inteligência, aos Departamentos de Polícia Federal e Rodoviária Federal e à Secretaria da Receita Federal, aqui representando os Elos Eventuais do Sistema, mas com os quais desenvolvemos inúmeras operações em prol da defesa e segurança do nosso País, deixo mais do que agradecimentos. Tive orgulho e prazer em desenvolver, com cada uma destas instituições, a confiança mútua indispensável a um futuro de cooperação, que
deixou de ser conjunto para ser interagências. Trabalhamos juntos, pavimentando um caminho para grandes realizações. Muito obrigado a cada um de vocês.

À Marinha do Brasil e ao Exército Brasileiro, cuja presença permanente neste Comando Operacional o torna Conjunto, meus agradecimentos por me terem permitido comandar os excelentes militares de cinza e de verde oliva que mobiliaram meu Estado-Maior. Com eles, aprendi mais do que ensinei; com eles, ratifiquei que nossas Forças Armadas mantêm-se coesas e compartilhando dos mesmos valores e princípios éticos e morais, como instituição de Estado e em prol da defesa do Brasil.

Aos integrantes do Ministério da Defesa, grande responsável pela evolução do pensamento conjunto nos últimos quinze anos, agradeço pelas interações realizadas no período do meu comando, tais como a Copa das Confederações, Operação Ágata 7 e Jornada Mundial da Juventude. Temos muito a evoluir no conhecimento mútuo, no emprego conjunto de nossas Forças Armadas, na gestão dos recursos disponíveis e nas prioridades de sua aplicação.

Entretanto, o consenso de que o planejamento e o emprego conjunto fazem parte de nosso futuro é um excelente ponto de partida para a superação de todos os óbices.

Meus Comandados

Por exatos trezentos e sessenta e cinco dias tenho liderado esta formação, com honra e orgulho.

Neste período, busquei fazer o melhor a cada dia em prol da missão do COMDABRA - Único Comando Operacional Conjunto permanentemente ativado, fato que, por si só, demonstra sua importância.

Igualmente, busquei transmitir a cada um de vocês meus conhecimentos, minhas experiências, minhas opiniões e meus princípios, como “ser analógico em sentimentos e digital em valores.”

Aos mais antigos, mostrei que não há qualquer dúvida de que os homens e mulheres que comando deverão ser prioridades, mas que a missão a ser cumprida estará sempre sob o farol que nos guia.

De todos vocês, do grande amigo e Chefe do Estado-Maior Conjunto - coronel Barbacovi - ao mais moderno soldado e civis contratados levarei muitas saudades e meu eterno agradecimento por tudo que aqui vivi.

A todos, espero ter convencido de que a permanente evolução das instituições e estruturas organizacionais é a única maneira de elas se manterem modernas e eficientes.

E é nesse sentido, que um “Novo COMDABRA” começou a nascer, há três meses, quando assumimos as responsabilidades de uma Força Aérea Componente. Deixamos de falar apenas de Defesa Aérea e Antiaérea e passamos a planejar e controlar o amplo espectro das ações relacionadas ao Poder Aeroespacial.

À experiência que acumulamos em mais de três décadas como um comando de emprego de defesa, juntaram-se homens com larga vivência em transporte, ataque, asas rotativas, operações especiais, dentre outros.

O novo paradigma passou a ser o “preparo ou o emprego”, e o COMDABRA foi escolhido como o único comando de emprego – um Componente Aéreo permanentemente ativado.

Para liderar esta transformação, estará à frente de vocês um dos profissionais por quem desenvolvi grande apreço, nesses meus quase quarenta anos de serviço - o Major Brigadeiro Egito.

Meu Amigo Major Brigadeiro Egito Ao transmitir-lhe o Comando da Defesa Aeroespacial Brasileira, faço-o com a certeza de que V. Exa. é o homem certo para o cargo e para o momento. Suas experiências de Piloto de Caça e de instrutor da ECEMAR, seus conhecimentos doutrinários e sua total crença nas atividades bem planejadas são suficientes e garantidoras do sucesso na missão que ora inicia.

Da minha parte, estarei torcendo e sempre disponível para qualquer ajuda.

Felicidades pra você, Márcia, Renata, André e Júlia.

Senhoras e Senhores

Completo, hoje, meu ciclo na Defesa Aeroespacial Brasileira.

Desde minha chegada ao 1° Grupo de Defesa Aérea, ainda como 2° Tenente, passando pelo Joker, Pacau, Jambock e Guardião, até assumir o cargo de Comandante do COMDABRA, foi um longo, inesquecível e prazeroso caminho.

Mas a hora é de voltar os olhos para a minha própria lanterna de proa, que agora ilumina mais um grande desafio para o qual tive o privilégio de ser indicado: a Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico.

Com muito prazer, cerro formação com um oficial general e grande amigo, de quem tive o privilégio de ser Oficial de Operações, no 1º GDA.

Tenente-Brigadeiro Paes de Barros

Estou plenamente ciente dos inúmeros desafios relacionados com minhas novas atribuições, à frente da DIRMAB.

Neste momento, basta-me garantir a Vossa Excelência minha total crença na sua liderança, minha confiança na equipe que comandarei e absoluta fé na missão que passarei a perseguir, a partir de amanhã.

Jaguar 82 - Jaguar 112 em posição.

Uma vez mais, volto meus olhares para minha casa e minha família, por quem nutro um profundo amor e gratidão, pelo apoio incondicional que deles recebo.

Em breve, caixas serão novamente empilhadas, móveis embalados e um caminhão carregado. Muito do que tenho irá caber nestes volumes, mas o mais importante – amigos, lembranças e saudades – estes irão conosco dentro do peito.

Pela primeira vez, depois de tantos anos e tantas mudanças, na boléia do caminhão só estaremos eu e Cristiane, minha metade inseparável há mais de trinta anos, a quem sempre renovo meu amor eterno. Bruno e Priscilla seguem construindo seus futuros: ele há dois anos na bonita Porto Alegre e ela em Brasília, iniciando uma vida conjugal com meu genro Eduardo Dantas, que já me é caro como um filho. De onde estivermos, estaremos torcendo por vocês.
Mesmo divididos fisicamente, seremos sempre a Família Baptista, que espero ver crescendo com as chegadas de Maria Eduarda,Felipe ou qualquer nome que escolherem. Amo vocês.

- Thor, Pacau de Espadas, Joker de Copas, Jambock Azul, Jaguar Vermelho e Guardião 01 .... Combate encerrado, retorno Maloca para pouso no Galeão.

Brasília, 01 de abril de 2014.
Maj-Brig do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Comandante do COMDABRA




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77173 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 18, 2015 4:56 pm

Penguin escreveu:
bcorreia escreveu: Só por curiosidade, dá pra saber ou especular qual seria essa configuração?
Bcorreia, muito bem!
Na minha opinião vc fez a pergunta relevante ao invés de tentar desqualificar a fonte da informação.
Isso de tentar desqualificar a fonte da informação, ainda mais quando se sabe que ela é qualificada, não é bom caminho.

Obs.: O rápido turn-around é um ponto relevante em um conflito e curiosamente é aqui deixado em 2o plano. A FA de Israel que o diga.
Interessante que se não fosse o meu comentário, essa informação do Thor não teria aparecido e consequentemente a excelente pergunta do Bcorreia também não teria surgido.

Acho que existe uma questão de contexto aí Santiago que você não está levando em consideração e já está tentando colocar mais peso no meu comentário do que necessariamente foi o que aconteceu.

Então por favor, será que você poderia ajudar a responder a pergunta do Bcorreia ou contribuir com uma outra pergunta tão boa quanto a dele e assim mostrar que o debate tem que evoluir ao invés de "desqualificar as pessoas"?

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77174 Mensagem por Penguin » Qua Nov 18, 2015 4:57 pm

Hermes escreveu:Basta dizer que o Thor levou jabá, que é um drone, que por ser da FAB só vai defender o Gripen e está acabado o Thor, pobre Thor.
Esse seria um caminho fácil e tolo que só inibe quem poderia contribuir com informações relevantes nesse fórum.
É o caminho do torcedor fanático contrariado com a derrota do seu time.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#77175 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 18, 2015 4:59 pm

bcorreia escreveu:
Thor escreveu: Imagino que quem mais tem acesso às informações é o presidente da COPAC, e se nem ele tem noção do que está dizendo, aí concordo que nós foristas do DB somos realmente os entendidos do negócio.
Durante todo esse processo, escutei de várias pessoas ligadas ao projeto que o alcance do Gripen nas configurações desejadas para a FAB era superior aos demais concorrentes, agora confirmado por quem tem conhecimento.
Quanto ao citar o termo rodopista, não consegui identificar algum erro ao dizer que o Gripen opera em apenas 800m, por isso o legado da Força Aérea Sueca de se utilizar rodopistas, citando inclusive o fácil e rápido turn-around (também superior a todos os demais concorrentes).
Abraços
Só por curiosidade, dá pra saber ou especular qual seria essa configuração?
Excelente pergunta!

Seria realmente interessante entender isso!

[]s
CB_Lima




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