Mathias escreveu:FCarvalho, acredito que seu bom texto se direcione mais às pessoas que insistem em "provar" que o Gripen-NGBr será um caça leve com desempenho de caça pesado e com isso trazem ao tópico comparações esdrúxulas, manobras com números, etc.
Eu não me lembro de alguma vez ter dito que será ou é um caça ruim na sua categoria, quem quiser pode citar palavras minhas dizendo isso, eu me retrataria imediatamente.
E sim, será o "melhor" que a FAB já teve. Todavia, pra quem tem F-5 em 2015 como seu melhor vetor, convenhamos que não significa tanto assim, né?
Poderia ser melhor, talvez bem melhor, mas e o que tem pro jantar.
Acho que devemos sim debater o que virá de bom e também de ruim, porque esconder defeito não trás solução, nunca.
Olá Carlos.
Confesso que não consigo acompanhar na íntegra os debates aqui neste tópico. E mesmo, algumas vezes, desisti de o fazer porque simplesmente não conseguia entendê-los, visto, hora a tecnicidade das discussões, hora o desvirtuamento do foco do assunto em questão.
Como eu disse, acho que todos nós aqui temos muito a aprender com este projeto. Até porque, ele nos dará uma grande oportunidade, somente comparável no campo aeronáutico, creio, ao que o ERJ-145 foi para a Embraer, em termos mercadológicos, tecnológicos e industriais.
Temos que aproveitar isso. E particularmente, creio que deveríamos dispor de uma dupla de caças na FAB, um pesado e outro leve. Mas sabemos que isso basicamente é improvável de vir a acontecer, e mesmo de ser adotado pela FAB enquanto conceito doutrinal na defesa aérea, e sabemos os motivos que nos limitam darmos este passo adiante. Mas isso, é algo que só a história irá dizer se estou conjecturando certo ou se apenas me engano quanto a análise da realidade atual e próxima.
Dentro do seu mister de caça leve, o Gripen será um dos melhores, não somente pelas capacidades inerentes ao projeto, e outras que lhe possam ser acrescidas posteriormente, e de fato o serão, assim espero, mas também, e porque ele é no nosso cenário sul-americano, ele sera o que de melhor existe por aqui em termos de caça de defesa aérea. Mas este meu conceito sobre ele de ser o melhor não é tanto pelo caça em si, mas pelo que ele nos dará em termos de potencialidade e capacidade de integração de sistemas de defesa aérea.
Podem até ser poucos, mas serão de fato o que de melhore haverá em tecnologia militar aeronáutica por aqui. Até que, obviamente alguém arrume um 5a G para competir com ele. Mas mesmo isso, pode não ser exatamente uma vantagem, posto que no seu interior as tecnologias que lhe aportam as capacidades serão tão ou quase tão avançadas do que qualquer caça da próxima geração. E se juntadas a um sistema de defesa aérea avançado, moderno e permanentemente atualizado, como o SISCEAB, com certeza ele será um "pequeno grande caça" osso duro de roer.
abs.