Aviação do Exército
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- Mathias
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Re: Aviação do Exército
E quem paga o desenvolvimento desse novo heli, o EB, que se canta diuturnamente está falido?
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: Aviação do Exército
O pacote do Mi35M para a.FAB não foi nem um pouco barato e com certeza o Mi28 vai ser mais caro. Se o EB tiver dinheiro para comprar um heli de ataque puro, acho que vai ter dinheiro para financiar. Se a construção for aqui e lá parte do dinheiro vai ficar aqui. Ademais ganharíamos com as exportações. A AW é um grupo bem forte, com grande penetração nos mercados.
Isso se o EB tiver dinheiro para o heli de ataque.
Isso se o EB tiver dinheiro para o heli de ataque.
- prp
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Re: Aviação do Exército
O mangusta é mais caro que o Mi28, o desenvolvimento de um Mangusta2.0 com certeza será MUITO mais caro que o Mi28 ou quaoquer outra escolha.knigh7 escreveu:O pacote do Mi35M para a.FAB não foi nem um pouco barato e com certeza o Mi28 vai ser mais caro. Se o EB tiver dinheiro para comprar um heli de ataque puro, acho que vai ter dinheiro para financiar. Se a construção for aqui e lá parte do dinheiro vai ficar aqui. Ademais ganharíamos com as exportações. A AW é um grupo bem forte, com grande penetração nos mercados.
Isso se o EB tiver dinheiro para o heli de ataque.
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Re: Aviação do Exército
Olá camaradas , se um dia o CFN resolver ter um Btl aéreo , me agrada muito nos irmãos VIPER e YANKEE, por causa da comunalidade e manutenção prática a bordo ; além da preparação para operações no mar:
E para operações pesadas:
ADSUMUS
E para operações pesadas:
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Re: Aviação do Exército
Um bom vídeo para vocês que entendem turco!
Um dado não menos importante sobre o T129 é que eles usam as mesmas turbinas que vão equipar os Super Lynx modernizados da Marinha.
Att.
Um dado não menos importante sobre o T129 é que eles usam as mesmas turbinas que vão equipar os Super Lynx modernizados da Marinha.
Att.
- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
O T129 turco já é relativamente maior e mais pesado que o A129 Mangusta.
No caso de um novo helo de ataque, a AW com certeza vai partir dos parâmetros daquele modelo turco. Em todo caso, seria um helo mais para a categoria do Apache/Havoc do que para Tiger ou WZ-19.
Em todo caso, temos de pensar em dois fatos que apoiam esta idéia: a END, que respalda e incentiva este tipo de parceria entre a BID e empresas estrangeiras, no caso de aquisições de material de defesa, e o próprio GF, que teria como diluir custos no longo prazo, e dispor de tot's e off set's também no longo prazo.
Enfim, algo como o que foi feito com os H125M, com o Gripen GN, com o Prosub, etc...
Não tem nenhum mistério quanto a isso.
A demanda, inicial, do EB é para 36 helos. Considerando-se a atual organização da Avex. Se a MB resolver embarcar neste barco, o que seria bem óbvio, tendo em vista a oportunidade, poderia acrescer, talvez, mais 12 a 24 helos de ataque, a priori. Então poderíamos equiparar a demanda italiana de 60 helos.
Não creio que 120 undes encomendadas não seja um bom motivo, ou razoável que seja, para a abertura de uma linha de produção aqui.
Quanto custa um T-129? E um A-129?
Bem, seja quanto for, quanto nos custaria um "AH-BR"? Ainda creio que valeria mais apena do que simplesmente ir na loja da esquina e comprar qualquer coisa que queiram nos vender.
abs.
No caso de um novo helo de ataque, a AW com certeza vai partir dos parâmetros daquele modelo turco. Em todo caso, seria um helo mais para a categoria do Apache/Havoc do que para Tiger ou WZ-19.
Em todo caso, temos de pensar em dois fatos que apoiam esta idéia: a END, que respalda e incentiva este tipo de parceria entre a BID e empresas estrangeiras, no caso de aquisições de material de defesa, e o próprio GF, que teria como diluir custos no longo prazo, e dispor de tot's e off set's também no longo prazo.
Enfim, algo como o que foi feito com os H125M, com o Gripen GN, com o Prosub, etc...
Não tem nenhum mistério quanto a isso.
A demanda, inicial, do EB é para 36 helos. Considerando-se a atual organização da Avex. Se a MB resolver embarcar neste barco, o que seria bem óbvio, tendo em vista a oportunidade, poderia acrescer, talvez, mais 12 a 24 helos de ataque, a priori. Então poderíamos equiparar a demanda italiana de 60 helos.
Não creio que 120 undes encomendadas não seja um bom motivo, ou razoável que seja, para a abertura de uma linha de produção aqui.
Quanto custa um T-129? E um A-129?
Bem, seja quanto for, quanto nos custaria um "AH-BR"? Ainda creio que valeria mais apena do que simplesmente ir na loja da esquina e comprar qualquer coisa que queiram nos vender.
abs.
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- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
knigh7 escreveu:O pacote do Mi35M para a.FAB não foi nem um pouco barato e com certeza o Mi28 vai ser mais caro. Se o EB tiver dinheiro para comprar um heli de ataque puro, acho que vai ter dinheiro para financiar. Se a construção for aqui e lá parte do dinheiro vai ficar aqui. Ademais ganharíamos com as exportações. A AW é um grupo bem forte, com grande penetração nos mercados.
Isso se o EB tiver dinheiro para o heli de ataque.
A Lockheed Martin adquiriu a Sikorsky por U$ 9 bi.
Levando em conta a diferença no número de funcionários e receita eu diria que a AgustaWestland deve valer em torno de U$ 6 bi.
A Embraer COMPRA a AgustaWestland.
Nós cancelamos o contrato do EC-725 ou arrumamos um comprador para as 50 unidades.
Cancelamos todas as aquisições de helicópteros para as 3 forças e vamos adquirir apenas helicópteros AW.
Merlin para a MB e Mangusta para o EB...
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- Luís Henrique
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Re: Aviação do Exército
Gosto muito dos helicópteros da AW.knigh7 escreveu:Na entrevista a revista T&D que está nas bancas, o comandante da Aviação do Exército Italiano disse que é um projeto de heli de ataque maior, com mais blindagem e mais rápido.gabriel219 escreveu:Eu ainda continuo preferindo mais Mi-35M (FAB) e Ka-52 e Mi-28N (EB e CFN) para nós. Facilitaria muito a logística, já que usam praticamente os mesmos armamentos (retirando o Ka-52 que poderá utilizar mísseis Kh-35, R-73 e Vikhr).
Se for pra desemvolver, que façam un heli de cabra macho, com armamento poderoso (canhão não menor que 30 x 113 mm ou 27 x 149 mm, quem sabe 30 x 173 mm) e blindagem que, ao menos, suporte projéteis 20 mm.
Abs.
Eu até havia escrito que o Mangusta, entre os 3 que o EB está cogitando (eles vão testar o Tiger por convite da empresa, eles não estão interessados) seria a pior.
Mas diante desse novo quadro, de participação de desenvolvimento, para um heli de ataque maior, onde o EB está sendo convidado a colocar os requisitos dele no desenvolvimento, eu acho que é a melhor opção.
De demanda inicial, 60 helis para a Itália e 36 para o Brasil, é exatamente a mesma quantidade para o GripenNG. E como a AgustaWestland é um monstro, certamente ela irá aproveitar componentes de outros helis da empresa, o mesmo caso do GripenNG com a GE e Selex.
E como o GripenNG, por questão de economia de escala, as partes que forem produzidas aqui não serão produzidas lá, e vice-versa.
Quem tiver a oportunidade de conversar com operadores da AW aqui no Brasil, vão ver que eles gostam dela. E nós temos um longo e positivo histórico de parceria de desenvolvimento militar com os italianos.
A Embraer deveria comprar esta empresa.
Um MiX de AW149 e AW101 e este novo helicóptero de ataque para o EB.
E um MiX de Wildcat e AW101 para a MB...
Voltando à realidade, gostei desta ideia de NOVO helicóptero de ataque...
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Re: Aviação do Exército
A AW vale mais que a Embraer...Luís Henrique escreveu:A Embraer COMPRA a AgustaWestland.
Só como referência, o valor de mercado da Embraer hoje é de 20 bilhões de reais, a AW, embora um pouco menor do que Sikorsky, é uma empresa mais saudável, possivelmente valendo mais.
E claro, de nada adianta discutir quanto a empresa vale se o dono não quiser vender...
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Re: Aviação do Exército
Sim. Mas que seria muito bom o Brasil ter uma empresa de helicópteros, seria.Marechal-do-ar escreveu:A AW vale mais que a Embraer...Luís Henrique escreveu:A Embraer COMPRA a AgustaWestland.
Só como referência, o valor de mercado da Embraer hoje é de 20 bilhões de reais, a AW, embora um pouco menor do que Sikorsky, é uma empresa mais saudável, possivelmente valendo mais.
E claro, de nada adianta discutir quanto a empresa vale se o dono não quiser vender...
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Re: Aviação do Exército
Encontrei algo bem legal na internet. Um TCC de um Major do EB. Um estudo de proposta de um BAvEx voltado a operações especiais, que atuasse em conjunto com o COpEsp de Goiânia, algo como um SOAR tupiniquim. Ele faz paralelos com a doutrina, organização e equipamentos dos grupos americano e francês, para depois fazer duas propostas, uma ideal e outra mais realista. Na ideal esse BAvEx OpEsp teria três pelotões de ataque e reconhecimento (13 Fennec/Esquilo) e quatro pelotões de manobra (8 Blackhawk e 8 Caracal). Na mais realista seria dois pelotões, um com 5 Fennec/Esquilo (análogos aos Little Bird e Gazelle) e outro com 4 Blackhawk (que hoje estão no 4ºBAvEx). Muito parecido com o que eu sempre imaginei.
A Força Aérea Dinamarquesa usou por muito tempo Fennecs exclusivamente para a missão anti-tanque.
Hoje também realizam missões de apoio as operações especiais (quem já assistiu Black Hawk Down faz ideia do uso).
A Força Aérea Dinamarquesa usou por muito tempo Fennecs exclusivamente para a missão anti-tanque.
Hoje também realizam missões de apoio as operações especiais (quem já assistiu Black Hawk Down faz ideia do uso).
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
A Avex em princípio, por planejamento, queria utilizar os Fennec também como helos AT, mas o problema como sempre é que este planejamento nunca conseguiu sair do papel. Hoje estão priorizando a atualização destes helos. Existem estudos também para a adoção de misseis e sistemas de apoio para essa missão neles, após a atualização. Mas estes só terão respaldo na medida em que houver recursos.
Eu sempre achei que um Bavex voltado especificamente para apoiar as OpsEsp das ffaa's seria algo natural e necessário. Inclusive, temos a opção agora da versão C-SAR do H225M da FAB que poderiam servir de referência aos do EB. No longo prazo poderia se pensar no H-145M como substituto natural dos Fennec nesta missão.
A ver.
abs.
Eu sempre achei que um Bavex voltado especificamente para apoiar as OpsEsp das ffaa's seria algo natural e necessário. Inclusive, temos a opção agora da versão C-SAR do H225M da FAB que poderiam servir de referência aos do EB. No longo prazo poderia se pensar no H-145M como substituto natural dos Fennec nesta missão.
A ver.
abs.
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- talharim
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Re: Aviação do Exército
O EB deveria aproveitar essa oportunidade "imposta" pela pendencia da balança comercial favorável ao Brasil em vários bilhões de dólares contra a Russia e aceitar também 12 Mi-35 seria a aquisição mais fácil e rápida para o EB .
Os Russos não sabem mais o que fazer para equilibrar essa balança as suas commodities são equipamentos militares o Putin ta quase oferecendo um milhar de sistema S-500 para equipar os TGs do EB para equilibrar a importação de frango e capa do coxão mole friboi para a Russia .
Os Russos não sabem mais o que fazer para equilibrar essa balança as suas commodities são equipamentos militares o Putin ta quase oferecendo um milhar de sistema S-500 para equipar os TGs do EB para equilibrar a importação de frango e capa do coxão mole friboi para a Russia .
"I would rather have a German division in front of me than a French
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Re: Aviação do Exército
AgustaWestland pertece ao "monstro" Finmeccanica.Marechal-do-ar escreveu:A AW vale mais que a Embraer...Luís Henrique escreveu:A Embraer COMPRA a AgustaWestland.
Só como referência, o valor de mercado da Embraer hoje é de 20 bilhões de reais, a AW, embora um pouco menor do que Sikorsky, é uma empresa mais saudável, possivelmente valendo mais.
E claro, de nada adianta discutir quanto a empresa vale se o dono não quiser vender...
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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