ABULDOG74 escreveu:Lywis escreveu:
Gabriel, sinceramente acredito que não precisa ser anfíbio! Uma marinha que se preze utiliza-se de barcos e navios de desembarque de carros de combate para trazer ao continente blindados bem armados (e adequadamente blindados) para abrir caminho no front.
Concordo com você para essa modalidade de blindado , até porque esses veículos vem após o desembarque principal
Viaturas blindadas de desembarque anfíbio bem armadas é coisa de chinês, têm elevado poder de fogo e péssima blindagem... Traduzindo: têm armamento desproporcional para sua função e resistência pífia para cumprir uma missão que não lhe compete! Mas, têm o lado bom, são baratos! Para forças armadas que apostam na quantidade em detrimento da qualidade são excelentes! Além de ser um produto com elevado potencial de exportação.
Discordo de você, a principal função desses veículos é a transição do mar para terra e nas 1ªVAGAS DE ASSALTO(SOB FOGO OU NÃO) e por ter essa função os veículos expões o mínimo da sua blindagem acima da linha d`'agua e por isso não existe essa necessidade de tanta blindagem lateral(priorizando a flutuabilidade no mar) e como só a parte superior se expõe, você aproveita uma boa arma em sua parte de cima.
ADSUMUS
Bom argumento colega!
Embora eu veja que metralhadoras .50 cumpram essa função sem problemas, já que na cabeça de praia seu alvo será basicamente a infantaria inimiga.
A arma terrestre que oferece o maior grau de ameaça a um grupo de fuzileiros anfíbios é a artilharia inimiga, posicionada estrategicamente esta pode tornar o desembarque na cabeça de praia um inferno.
Uma operação anfíbia nunca será levada a cabo enquanto forças blindadas estiverem presentes próximos à área de desembarque, por isto uma operação anfíbia deve contar com apoio aéreo e cobertura artilhada das escoltas da frota invasora para garantir uma área ao menos brevemente "segura" para o desembarque (o desembarque na Normandia é coisa do passado).
Sendo assim, metralhadoras leves 7,62mm - 12,7mm - 14,5mm, ou lançadores automáticos de granadas, com bastante munição de reserva, são muito apropriados.
Depois da chegada das viaturas de desembarque anfíbio inicia-se outra guerra, aí é hora de desembarcar a infantaria blindada.
O trecho a seguir foi tirado do texto muito didático do site Sistema de Armas:
A operação de desembarque anfíbio pelo inimigo tem como principal finalidade a conquista de cabeça-de-praia, para permitir o lançamento de ofensiva terrestre, seja no próprio TO (Teatro de Operações) ou na ZI (Zona Interior).
Dessa forma, o desembarque anfíbio inimigo possibilitaria o lançamento de uma força terrestre contra o flanco ou a retaguarda, obrigando as forças amigas a manobrar elementos de combate para enfrentá-lo.
O período de maior vulnerabilidade do desembarque anfíbio está compreendido entre a formação da força naval atacante para lançar as embarcações de desembarque e o início da conquista da cabeça-de-praia.
Para opor-se eficazmente a um desembarque anfíbio, a tropa defensora deverá procurar desgastar e desorganizar o inimigo pelo fogo durante seu deslocamento para a praia nas embarcações de desembarque, cobrar alto custo em perdas e danos na iminência do desembarque e, caso este se concretize, limitar a cabeça-de-praia e atacar para destruí-la.
Em resumo, para se deter uma operação de desembarque anfíbio inimiga, há necessidade de que:
- A Força Naval e a Força Aérea atuem, o mais longe possível, sobre a esquadra inimiga;
- Os meios de Artilharia da Força Terrestre atuem durante os preparativos para o desembarque e sua execução;
- A ForTer impeça a consolidação da cabeça-de-praia e expulse a força invasora;
- Haja uma integração de ações das Forças Armadas durante todas as fases.
http://sistemasdearmas.com.br/ggn/ggn10ganf.html