Helicópteros de Ataque e Transporte

[Hermes]

Na minhão visão o AW149 está em um patamar inferior ao Caracal. Seriam na verdade complementares, e não substitutos.

Eu penso que na FAB existe espaço para três modelos de helos de transporte: um médio-pesado (ocupado pelo Caracal), um médio - que pode ser um da classe AW139/149 ou EC-175/665 ou Ka-60 - e um leve para emprego geral, tipo EC-245 ou AW119/109. Por este aspecto, a mim me parece que poderia-se inclusive avançar na questão da comunalidade logística entre as força, a depender, claro, das escolhas a serem feitas.

Helos pesados é uma necessidade que vejo apenas no EB, a princípio, e no médio/longo prazo para a MB.

No que compete ao Mi-35, ele para a FAB é perfeito. No caso do EB, já que temos um helo de ataque russo, prefiro manter a linha e optar pelo Mi-28, que ainda assim tem muito em comum com o helo do Poti. No caso da MB, aí já é uma outra situação, pois nenhum e nem outro tem, por agora, versões navais.

Mas isso tudo é para um futuro que ainda não se pode ver. Insisto no ponto que levantei. Agora temos de nos preocupar em manter e organizar uma força de transporte robusta, capaz e efetiva, em atenção as nossas reais necessidades. Atirar mísseis e outras coisas por aí, vai ficar para um outro dia.

abs.

Para complementar o Caracal como helicóptero médio já temos o Blackhawk, que já é utilizado pelas três forças.

[Penguin]

Na minhão visão o AW149 está em um patamar inferior ao Caracal. Seriam na verdade complementares, e não substitutos.

Eu penso que na FAB existe espaço para três modelos de helos de transporte: um médio-pesado (ocupado pelo Caracal), um médio - que pode ser um da classe AW139/149 ou EC-175/665 ou Ka-60 - e um leve para emprego geral, tipo EC-245 ou AW119/109. Por este aspecto, a mim me parece que poderia-se inclusive avançar na questão da comunalidade logística entre as força, a depender, claro, das escolhas a serem feitas.

Helos pesados é uma necessidade que vejo apenas no EB, a princípio, e no médio/longo prazo para a MB.

No que compete ao Mi-35, ele para a FAB é perfeito. No caso do EB, já que temos um helo de ataque russo, prefiro manter a linha e optar pelo Mi-28, que ainda assim tem muito em comum com o helo do Poti. No caso da MB, aí já é uma outra situação, pois nenhum e nem outro tem, por agora, versões navais.

Mas isso tudo é para um futuro que ainda não se pode ver. Insisto no ponto que levantei. Agora temos de nos preocupar em manter e organizar uma força de transporte robusta, capaz e efetiva, em atenção as nossas reais necessidades. Atirar mísseis e outras coisas por aí, vai ficar para um outro dia.

abs.

Para complementar o Caracal como helicóptero médio já temos o Blackhawk, que já é utilizado pelas três forças.

Exatamente!

[Alcantara]

Helos pesados é uma necessidade que vejo apenas no EB, a princípio, e no médio/longo prazo para a MB.

Pelo contrário. Quem primeiro lançou a idéia de adquirir um helo pesado, foi a FAB! Isso seria em função do SIVAM, fazendo o transporte de radares aero transportáveis tais como o Lockheed AN/TPS-77 ou AN/TPS-B34.

[Ilya Ehrenburg]

10 em 12... 83% de operacionalidade.

http://www.defesaaereanaval.com.br/em-v ... esquadrao/





Testadíssimo em combate e mais uma vez mostrando o seu valor na Síria.
O que há para se falar desta máquina?
Respondo: nada.

[Mathias]

Pois é, não entendo essa "necessidade" de comprar algo diferente se já temos doutrina, logística, experiência... Se o EB comprar esse heli terá uma ótima ferramente, tão boa quanto qualquer outra da classe.

[Mathias]

Lá do FDB:

"Comentário no DAN:
http://www.defesaaereanaval.com.br/em-v ... esquadrao/

Citação:
18/10/2015 23:06
by Cesar

Estive no domingo aéreo em SBCC estavam os 10 la fazendo treinamento, conversei com alguns pilotos e o POTI é p terceiro esquadrão da FAB com maior disponibilidade este ano, ficando atras somente do GTE e do HORUS!!!

Aí piora a situação. O GTE, Horus e Poti tem disponibilidade > 83%. F-5 e A-1 devem estar abaixo dos 40,11%. "

Pelo que se lê simplesmente o melhor equipamento de combate da FAB hoje, já que "ter não é operar", que absolutamente não é o caso dos nossos MI-35.

[FCarvalho]

Na verdade estes números não apenas mostram, como comprovam, quais são as prioridades do país em relação a sua "força aérea".

Lamentável, para não dizer vergonhoso.

abs

[FCarvalho]

Pois é, não entendo essa "necessidade" de comprar algo diferente se já temos doutrina, logística, experiência... Se o EB comprar esse heli terá uma ótima ferramente, tão boa quanto qualquer outra da classe.

Eu entendo uma coisa: a principal missão dos helos do 8o Gav é C-SAR. Para isso teremos o H-225M. Neste quesito, ele é "fabricado" aqui e sua logística é relativamente nacional, com uma base de apoio interna que outros helos em seu inventário não tem e/ou apresentam sob as mesmas condições e vantagens. É e será, o nosso principal helo de transporte/C-SAR na FAB. Ponto.

Os BH são da mesma categoria do H225M. Não creio que precisamos de dois helos em uma mesma categoria, concorrendo basicamente para fazer a mesma coisa. Neste caso, defendo a idéia de que se analise a opção de um helo médio-leve para complementar o H-225M nas demais funções exercidas pelo 8o Gav, e que não são poucas, mas que podem muito bem ser exercidas por um helo mais leve e ágil que aquele primeiro, e que não precisa necessariamente o BH. Dei alguns exemplos. Existem outros, muitos outros.

A FAB precisa ter uma frota flexível, de forma a poder atuar com maior desenvoltura em suas atividades. Afinal, não é todo dia que se precisa, por exemplo, realizar um deslocamento administrativo de uma base aérea até um dado ponto no interior, ou outra OM em distâncias curtas/médias e ter de usar um helo de 11 tons para isso. Bastaria um com entre 3-6 tons.

Os BH estão na FAB porque são o sonho de consumo de 9 entre 10 forças aéreas pelo mundo. Mas temos que pensar na questão logística, na operacionalidade, e principalmente, nos custos. Ou alguém aqui acha que vale a pena a FAB pagar os custos de hora de voo de um H-225M e/ou BH para levar um único doente do interior para um hospital a apenas 85 kms de distância, quando um AW-119/139 e/ou Bell 429 fariam o mesmo por uma fração do custo?

Coisa de quem pensa em operacionalidade... também.

abs.

[FCarvalho]

Helos pesados é uma necessidade que vejo apenas no EB, a princípio, e no médio/longo prazo para a MB.

Pelo contrário. Quem primeiro lançou a idéia de adquirir um helo pesado, foi a FAB! Isso seria em função do SIVAM, fazendo o transporte de radares aero transportáveis tais como o Lockheed AN/TPS-77 ou AN/TPS-B34.

Não creio que essa demanda da FAB ainda exista da mesma forma quando foi lançada alguns anos atrás.
Ademais, o transporte destes radares se faz hoje por via dos C-130/C-105, quando e onde necessário, e até onde, não tem havido maiores problemas, posto que, embora sendo móveis, estes dificilmente fazem deslocamentos muito frequentes, até porque, eles servem primariamente a tapar os buracos existentes na cobertura do sistema.
Se vamos comprar helos pesados um dia, deixaria nesta ordem de prioridades, e necessidades: EB, MB e FAB.

abs.

[FCarvalho]

Para se pensar o futuro em termos de carga pesada.



abs.

[Mathias]

Pois é, carrega o mesmo que um C-130.

[Thor]

Pois é, carrega o mesmo que um C-130.

Penso que helicópteros pesados servem para todas as forças, talvez um pouco mais para o EB, em virtude da logística na Zona de Combate. Entretanto, para o caso dos radares, muitas vezes faz-se necessário deslocar o sistema para cotas elevadas, que nem sempre possuem estradas adequadas para as carretas de transporte, além de que tendo helicóptero, evitaria a logística de se ter carretas nos pontos remotos. Exemplo, poder-se-ia pousar em uma das pistas isoladas de um Pelotão de Fronteira com os C-130 trazendo o sistema de Santa Maria, e deste ponto para o meio da selva por meio de helicóptero.
Abraços

[Mathias]

Thor, eu da minha posição de leigo, visualizo muitos usos para um heli pesado como o Mi-26, especialmente num país em que algumas regiões têm infraestrutura de transporta bastante precária.
Não só isso, mas nas catástrofes climáticas que ocorrem todos os anos, as enchentes hora no Sul, ora no Norte, ora em qualquer lugar porque todo ano tem essa disgrama (entre outras).
Eu imagino que um Mi-26 numa situação dessas consiga transportar máquinas pesadas, uma enorme quantidade de equipamentos de socorro, pessoal, material, enfim, seria de muita valia.
Esse uso humanitário daria uma boa "desculpa" para termos esse heli gigante, e a FAB ou outra Força teria em suas mãos uma ótima ferramenta de transporte.
Imagino carregar esses radares com tudo dentro, mais pessoal... Sei lá, deve dar pra levar tudo num carreto só.

Ou falei muita merda?

[FCarvalho]

Não sou o Thor, mas posso afirmar com boa dose de segurança que tu falaste coisas bem concretas e óbvias dentro do contexto de um helo pesado nas ffaa's.

No caso deste tipo de helo, para o EB, concordo, ele é bem mais necessário, do que seria para a FAB. No mesmo sentido, para a MB, no apoio ao CFN, onde sabe-se que a maior parte dos "desembarques" atuais acontece via aérea. Poucas são as oportunidades de se fazer um desembarque anfíbio a moda antiga, diga-se assim.

Eu gosto muito da idéia de um Mi-26 nas ffaa's, mas não vejo utilidade dele na MB. Ficaria EB e FAB para utilizá-lo. Neste sentido, o Chinook tem o potencial de poder atender todas as 3 forças, e de quebra, se for possível, ainda engendrar algum tipo off set industrial/comercial com, por exemplo, a AgustaWestland que fabrica a versão italiana do mesmo, e tem respaldo da Boeing para comercializar o helo por aí. Um negócio maior envolvendo outros modelos deles poderia ser para nós algo interessante, olhando-se o aspecto da END que visa atender nos negócios com material de defesa os interesses, também, da BID.

Temos também, apesar de não ser propriamente um helo pesado, o Mi-38 que com suas 7 tons de carga interna, e 6 externa, é um helo um passo a frente dos seus concorrentes. O problema dele é que ainda não entrou em produção, ou foi sequer encomendado em casa. Aí fica difícil.

abs.

[Carlos Lima]

Chinook ou Mi-26, sem dúvida teriam muita utilidade no Brasil.

Recondicionando alguns Chinooks e mesmo deixando eles 'pelados' acho que teriam muita utilidade. Considerando a nossa situação, esse seria um bom FMS.

[]s
CB_Lima