Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Entendi errado ou estão dizendo, ainda que sutilmente, que há corrupção por parte do Exército nessa compra?
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Ilya, eu tendo a crer que no longo prazo, o projeto do Gladiador II, se for provado que atende e/ou supera, todos os requisitos da VBMT-LR - que por sua vez agora, faz parte do projeto Guarani - mesmo tendo sido os mesmos estabelecidos em função de uma situação específica, que é a UNIFIL, poderá ainda assim angariar o seu lugar ao sol nas garagens do EB.Ilya Ehrenburg escreveu:Lamento pela Imbrafiltro e pelo Gladiador II. O esforço da empresa para atender o ROB deveria ter sido recompensado.
O projeto do VBMT-LR prevê pouco mais que uma centena de veículos como bem sabes. É bem provável que não chegue a isso, caso o veículo da INBRA corresponder às expectativas. Se muito, os 32 iniciais serão produzidos e entregues ao EB para emprego nas missões da ONU, como prioridade.
Depois disso, ainda vão restar as cinco ou seis versões previstas para este veículo 4x4 no projeto do Guarani, e as muitas undes de que se necessita e necessitará para substituir os Marruá nos pel/esq de rec da inf/cav mec e blda por aí afora. Bom, necessidade é que não irá faltar para mais veículos. Se este será, ou não, o Gladiador II, só o tempo dirá agora.
abs.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Entendo que estão na lista final os dois concorrentes esperados, pela lógica. Mas entrementes, vamos pensar no seguinte fato: o EB poderia simplesmente ter indicado apenas um vencedor desde agora, e evitar quaisquer discussões quanto ao mesmo apenas indicando estes e aqueles motivos para a sua eleição, mas não o fez? Porquê? Acredito eu que, para afastar toda e qualquer tipo de questionamento quanto à lisura e/ou tendenciosidade no processo de escolha. Ou talvez então, sendo ambos os veículos preenchedores dos requisitos do ROB estabelecido, envidar a melhor proposta técnico-comercial, a fim de obter a maior vantagem possível na escolha entre os dois, decartando assim, também, qualquer tentativa de mácula oculta ou influência do processo por terceiros.Mathias escreveu:Entendi errado ou estão dizendo, ainda que sutilmente, que há corrupção por parte do Exército nessa compra?
Mas havemos de convir que em se tratando do Brasil, como já disse aqui em post anterior, é provável, ou mesmo louvável que o EB tenha de saber defender a sua posição sobre o que decidir, com quem de direito. E ele tem instrumentos e argumentos de sobra para isso. Tecnicamente falando.
Contudo, quem assina o cheque no final não é o EB. Em todo caso, esperemos que os argumentos técnico-comercial e financeiros sejam mais que suficientes para ajuizar a sua opção. Seja ela qual for.
abs.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DIRETORIA DE FABRICAÇÃO
AVISO DE CHAMADA PÚBLICA
A Diretoria de Fabricação (DF), órgão do Departamento de
Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro (EB), torna pública
a prorrogação do prazo para apresentação das Propostas-Técnico-
Comerciais Finais referentes à Chamada Pública realizada no
diário oficial Nr 135 de 17 de julho de 2015 - seção 3, que teve por
finalidade a negociação e orientação para apresentação da Proposta
Técnico-Comercial Final referente ao processo de Obtenção por Nacionalização
da Viatura Blindada Multitarefa - Leve de Rodas
(VBMT-LR). As empresas deverão entregar as propostas, em envelope
lacrado, no dia 10 de setembro de 2015, às 14h, na sede da
Diretoria de Fabricação, situada à Praça Duque de Caxias, 25 - 7o.
Andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ).
Gen. Bda. MAURO GUEDES FERREIRA
MOSQUEIRA GOMES
Diretor de Fabricação
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Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro (EB), torna pública
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Comerciais Finais referentes à Chamada Pública realizada no
diário oficial Nr 135 de 17 de julho de 2015 - seção 3, que teve por
finalidade a negociação e orientação para apresentação da Proposta
Técnico-Comercial Final referente ao processo de Obtenção por Nacionalização
da Viatura Blindada Multitarefa - Leve de Rodas
(VBMT-LR). As empresas deverão entregar as propostas, em envelope
lacrado, no dia 10 de setembro de 2015, às 14h, na sede da
Diretoria de Fabricação, situada à Praça Duque de Caxias, 25 - 7o.
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"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Quem será que está enrolando? O exército ou a Avibras/Iveco?
abs.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Apenas para ilustrar, diversas versões do Lince
-
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
O EB. Não há recursos para levar à frente o projeto.FCarvalho escreveu:Quem será que está enrolando? O exército ou a Avibras/Iveco?
abs.
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Jauro.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Se sabiam que não há recursos para este ano - e quiçá para o ano que vem - para comprar estes veículos, porque então não deixar tudo como está, e quem sabe aguardar o Gladiador II mostrar a que veio?
E no caso dele se mostrar viável e atender o ROB do VBMT-LR, aí sim tentar conseguir uns trocados em Brasília para a produção local dele? Argumentos a favor é que não faltariam.
abs.
E no caso dele se mostrar viável e atender o ROB do VBMT-LR, aí sim tentar conseguir uns trocados em Brasília para a produção local dele? Argumentos a favor é que não faltariam.
abs.
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- eligioep
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
PORTARIA No 071-DCT, DE 11 DE SETEMBRO DE 2015.
Homologa o Relatório de Apreciação no 028/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) M65E19WM 4x4, da empresa IVECO Defense Vehicles, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro.
Art. 1o Homologar o Relatório de Apreciação no 028/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) M65E19WM 4x4, da empresa IVECO Defense Vehicles, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro, onsiderando o PRODE SATISFATÓRIO.
PORTARIA No 070-DCT, DE 11 DE SETEMBRO DE 2015.
Homologa o Relatório de Apreciação no 027/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) TUPI 4X4, das empresas AVIBRAS e RENAULT TRUCKS DEFENSE, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro.
Art. 1o Homologar o Relatório de Apreciação no 027/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) TUPI 4x4, das empresas AVIBRAS e RENAULT TRUCKS DEFENSE, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro, considerando o PRODE SATISFATÓRIO.
Fonte: Boletim do Exército no 32, de 18 de setembro de 2015
Homologa o Relatório de Apreciação no 028/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) M65E19WM 4x4, da empresa IVECO Defense Vehicles, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro.
Art. 1o Homologar o Relatório de Apreciação no 028/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) M65E19WM 4x4, da empresa IVECO Defense Vehicles, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro, onsiderando o PRODE SATISFATÓRIO.
PORTARIA No 070-DCT, DE 11 DE SETEMBRO DE 2015.
Homologa o Relatório de Apreciação no 027/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) TUPI 4X4, das empresas AVIBRAS e RENAULT TRUCKS DEFENSE, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro.
Art. 1o Homologar o Relatório de Apreciação no 027/14 da Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR) TUPI 4x4, das empresas AVIBRAS e RENAULT TRUCKS DEFENSE, pertencente ao processo de pré-qualificação para fornecimento ao Exército Brasileiro, considerando o PRODE SATISFATÓRIO.
Fonte: Boletim do Exército no 32, de 18 de setembro de 2015
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
OFF-TOPIC:
18 de Setembro, 2015 - 11:30 ( Brasília )
Brasil oficializa escolha do PANTSIR S1
Em discussão há vários anos a quisição do Sistema de Defesa Aérea PANTSI S1 é oficializado pelo Brasil.
Pedro Paulo Rezende
Especial para o DefesaNet
Agora é oficial: o PANTSIR S1 será o míssil de média altitude das Forças Armadas Brasileiras. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev durante a VII Reunião da Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação, realizada em Moscou nesta quarta-feira (16SET15). A compra, no entanto, depende da existência de recursos e só deve ser realizada em 2016 ou 2017. (Ver Comunicado Conjunto VII CAN BR-RU)
A questão foi decidida em julho, pouco depois da participação da presidente Dilma Rousseff na Cúpula do BRICS, em Ufa. Na última semana daquele mês, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Alvaristo Nagem Dair Junior, adido de Defesa na capital russa, entregou o Pedido de Proposta (Requirement for Proposal — RFP) oficial na sede da Rosoboronexport, estatal responsável pela exportação de material militar.
O documento, com 200 páginas, preparado pela Comissão Permanente de Avaliação do Avião de Combate (COPAC), solicita preços, condições de financiamento, offsets e transferência diretas de tecnologia para o fornecimento de três baterias formadas por quatro veículos lançadores, oito remuniciadores, três unidades de controle e três radares de aquisição, além de um total superior a 240 mísseis 57E6-E.
As negociações, por enquanto, incluem total transferência de tecnologia, permitindo a fabricação de sistemas 100% nacionais em um prazo de até seis anos depois da assinatura do contrato. Espera-se um custo de US$ 1 bilhão por todo o pacote. Se for do interesse brasileiro, a Federação Russa pode oferecer pacotes mais econômicos, com menor transferência de tecnologia, mas mais adequados à crise financeira vivida pelo Brasil.
O pagamento das baterias será por meio de compensações comerciais. Desta forma, a fabricante do PANTSIR S1, a empresa Tula, receberia em rublos. Por sua vez, o Brasil pagaria em reais aos exportadores interessados em fazer negócio com a Rússia. O Brasil tem um grande superávit com o parceiro, que se ampliou em 2014, quando a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra Moscou, em represália à ocupação da Crimeia, território ucraniano, pela Federação Russa.
A resposta do presidente Vladimir Putin foi impor embargo às importações de produtos agrícolas e industriais da União Europeia, o que criou uma crise no setor rural do Velho Continente e abriu uma janela de oportunidade para colocar produtos brasileiros no mercado russo.
O Sistema PANTSIR S1
O PANTSIR S1, não tem equivalente no mercado ocidental. Ele pode ser disparado em movimento enquanto protege colunas em deslocamento. Neste modo, as viaturas empregam seus radares de gestão de tiro, com alcance superior a 30 km, para detectar possíveis ameaças. Em posição defensiva, a bateria pode ser instalada em terreno em menos de dez minutos.
Os lançadores são controlados remotamente por uma unidade de tiro alimentada por dois radares de aquisição com alcance superior a 80 km. O sistema é capaz de acompanhar 40 alvos e cada lançador pode adquirir e acoplar quatro alvos por vez. A guiagem é feita por feixe laser emitido pelo lançador. O míssil recebe os dados por um sensor colocado na cauda, o que o torna imune a contramedidas eletrônicas ou infravermelho.
Cada lançador dispõe de 12 mísseis com 12 recargas, suplementados por dois canhões de 30 mm, com capacidade para engajar aviões, mísseis de cruzeiro, munições guiadas e VANTs . O baixo custo e a simplicidade do míssil é uma das vantagens do sistema, permitindo seu armazenamento por longos períodos sem cuidados especiais. Todos os sistemas ocidentais empregam mísseis concebidos para combate aéreo ou para uso naval, caros e com grandes exigências de armazenamento.
A escolha do PANTSIR S1 abre caminho para uma maior cooperação entre Brasil e Rússia para o desenvolvimento de novos produtos adequados à América Latina e países do Terceiro Mundo em geral. Já existem conversas entre a MECTRON, empresa da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), que deve coordenar a implantação do sistema no Brasil, e a ROSTEC neste sentido.
Outras empresas nacionais, inclusive a AVIBRAS, devem se beneficiar desta parceria, que pode resultar na criação de um substituto para o míssil S-125 NEVA-M (SA-3 GOA).
http://www.defesanet.com.br/br_ru/notic ... ANTSIR-S1/
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18 de Setembro, 2015 - 11:30 ( Brasília )
Brasil oficializa escolha do PANTSIR S1
Em discussão há vários anos a quisição do Sistema de Defesa Aérea PANTSI S1 é oficializado pelo Brasil.
Pedro Paulo Rezende
Especial para o DefesaNet
Agora é oficial: o PANTSIR S1 será o míssil de média altitude das Forças Armadas Brasileiras. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev durante a VII Reunião da Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação, realizada em Moscou nesta quarta-feira (16SET15). A compra, no entanto, depende da existência de recursos e só deve ser realizada em 2016 ou 2017. (Ver Comunicado Conjunto VII CAN BR-RU)
A questão foi decidida em julho, pouco depois da participação da presidente Dilma Rousseff na Cúpula do BRICS, em Ufa. Na última semana daquele mês, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Alvaristo Nagem Dair Junior, adido de Defesa na capital russa, entregou o Pedido de Proposta (Requirement for Proposal — RFP) oficial na sede da Rosoboronexport, estatal responsável pela exportação de material militar.
O documento, com 200 páginas, preparado pela Comissão Permanente de Avaliação do Avião de Combate (COPAC), solicita preços, condições de financiamento, offsets e transferência diretas de tecnologia para o fornecimento de três baterias formadas por quatro veículos lançadores, oito remuniciadores, três unidades de controle e três radares de aquisição, além de um total superior a 240 mísseis 57E6-E.
As negociações, por enquanto, incluem total transferência de tecnologia, permitindo a fabricação de sistemas 100% nacionais em um prazo de até seis anos depois da assinatura do contrato. Espera-se um custo de US$ 1 bilhão por todo o pacote. Se for do interesse brasileiro, a Federação Russa pode oferecer pacotes mais econômicos, com menor transferência de tecnologia, mas mais adequados à crise financeira vivida pelo Brasil.
O pagamento das baterias será por meio de compensações comerciais. Desta forma, a fabricante do PANTSIR S1, a empresa Tula, receberia em rublos. Por sua vez, o Brasil pagaria em reais aos exportadores interessados em fazer negócio com a Rússia. O Brasil tem um grande superávit com o parceiro, que se ampliou em 2014, quando a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra Moscou, em represália à ocupação da Crimeia, território ucraniano, pela Federação Russa.
A resposta do presidente Vladimir Putin foi impor embargo às importações de produtos agrícolas e industriais da União Europeia, o que criou uma crise no setor rural do Velho Continente e abriu uma janela de oportunidade para colocar produtos brasileiros no mercado russo.
O Sistema PANTSIR S1
O PANTSIR S1, não tem equivalente no mercado ocidental. Ele pode ser disparado em movimento enquanto protege colunas em deslocamento. Neste modo, as viaturas empregam seus radares de gestão de tiro, com alcance superior a 30 km, para detectar possíveis ameaças. Em posição defensiva, a bateria pode ser instalada em terreno em menos de dez minutos.
Os lançadores são controlados remotamente por uma unidade de tiro alimentada por dois radares de aquisição com alcance superior a 80 km. O sistema é capaz de acompanhar 40 alvos e cada lançador pode adquirir e acoplar quatro alvos por vez. A guiagem é feita por feixe laser emitido pelo lançador. O míssil recebe os dados por um sensor colocado na cauda, o que o torna imune a contramedidas eletrônicas ou infravermelho.
Cada lançador dispõe de 12 mísseis com 12 recargas, suplementados por dois canhões de 30 mm, com capacidade para engajar aviões, mísseis de cruzeiro, munições guiadas e VANTs . O baixo custo e a simplicidade do míssil é uma das vantagens do sistema, permitindo seu armazenamento por longos períodos sem cuidados especiais. Todos os sistemas ocidentais empregam mísseis concebidos para combate aéreo ou para uso naval, caros e com grandes exigências de armazenamento.
A escolha do PANTSIR S1 abre caminho para uma maior cooperação entre Brasil e Rússia para o desenvolvimento de novos produtos adequados à América Latina e países do Terceiro Mundo em geral. Já existem conversas entre a MECTRON, empresa da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), que deve coordenar a implantação do sistema no Brasil, e a ROSTEC neste sentido.
Outras empresas nacionais, inclusive a AVIBRAS, devem se beneficiar desta parceria, que pode resultar na criação de um substituto para o míssil S-125 NEVA-M (SA-3 GOA).
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Olá camaradas, a versão M pode agregar muuuuito aos futuros projetos da MB também.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, a versão M pode agregar muuuuito aos futuros projetos da MB também.
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Cupincha, que eu saiba a MB não quer nada com Pantsir nem qualquer coisa desenvolvida na Rússia...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Eligio, obrigado pelo post da decisão do Eb.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Olá camarada e amigo, concordo que não havia interesse , mas com uma possível "nacionalização parcial" quem sabe........Túlio escreveu:ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, a versão M pode agregar muuuuito aos futuros projetos da MB também.
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