Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
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Luís Henrique
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#76351
Mensagem
por Luís Henrique » Seg Set 14, 2015 3:13 pm
knigh7 escreveu:Luís Henrique escreveu:
Manuel,
Mach 1,9 por X km é uma capacidade MUITÍSSIMO mais importante do que Mach 1,2 por X/Y km.
Temos que saber qual a velocidade do super cruise e a distância que a aeronave consegue percorrer voando neste regime.
Que eu saiba, por enquanto, apenas F-22 e MiG-31 voam em velocidades altíssimas por um longo período.
O MiG-31 possui quase 800 km de RAIO de ação, voando a Mach 2,35.
E o F-22 parece que realiza super cruise de Mach 1,8 ou Mach 1,9 por bastante tempo também.
A grande maioria dos demais caças nessas velocidades percorrem uma distância pequena e já entram em PANE SECA.
Rafale, Gripen NG e Su-35 possuem a capacidade super cruise LIMITADA. Talvez o Gripen NG seja um pouco melhor que os outros dois.
Até agora os russos afirmam Mach 1,1 para o Su-35 e eu já vi Mach 1,2 para o NG e você está dizendo Mach 1,3.
Tomara que o Gripen NG consiga isto mesmo.
Eu torço para a troca de motor, pois se ele conseguirá isto com o F-414G, com a EPE talvez ele consiga Mach 1,5
Segundo eu pude apurar junto a SAAB, a versão monomotor da F-414 EPE está no road map do Gripen NG.
Não vai ser necessária a troca de toda a turbina. Não será necessário reforço estrutural. Quanto as entradas de ar, se devem aumentar ou não, eles ainda estão estudando.
Aquilo foi do lado da SAAB. Do lado da FAB, vou transcrever partes dos e-mails que recebi:
....
A Copac possui todas as informações a respeito do motor e do status do desenvolvimento, fornecidas diretamente pela GE.
Inclusive, uma das questões discutidas com a Saab foi a possibilidade de, eventualmente, no futuro, de se adotar este motor para a frota brasileira.
.........
O problema é que este motor ainda não existe.
Caso haja um "launch customer" (US Navy por exemplo), a GE não vai certificar este motor.
E também haverá custos e tempo para certificar a versão monomotor.
Eu, e toda a FAB, adoraríamos ter este motor no nossos Gripens.
Ótimas informações Manuel.
Mas estou pensando o seguinte: O Gripen NG DEMO está voando desde 2008 com a F-414.
O primeiro Gripen E operacional será entregue em 2019.
Será que não é tempo suficiente para a EPE estar disponível???
E será que este custo de certificação é tão alto que o Brasil e a Suécia não poderiam bancar???
Poderíamos rachar com os suecos, creio que os suecos também adorariam ter este motor nos seus Gripens...
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#76352
Mensagem
por FIGHTERCOM » Seg Set 14, 2015 4:55 pm
Carlos Lima escreveu:FIGHTERCOM escreveu:
Interessante! Você tem como provar sua versão? Compartilha com a gente...
Abraços,
Wesley
Esta nesse mesmo topico e' so' procurar.
[]s
CB
Não tem como provar, ou seja, mais do mesmo...
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Penguin
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#76353
Mensagem
por Penguin » Seg Set 14, 2015 8:54 pm
Penguin escreveu:Penguin escreveu:
Air-To-Air – WISCOM Adapted BVR Combat
When facing an advanced adversary in a future air-to-air scenario, chances are high that it would become a fight for information in different frequencies of the electromagnetic spectrum. In this situation it is important to understand that sensors and communication systems work in the same arena. They are two sides of the same coin and,
if not used with care, can be exploited by the enemy. Within the Wide Spectrum Combat concept of Gripen NG this is recognized, and all electromagnetic emissions are looked upon as a whole, as parts of the same game.
In practice, this means that the group of Gripens enter the combat area silently in a randomly spread out swarm. No active emissions are used but all sensors listen passively, including IRST, EW sensors, and the highly advanced AESA radar antenna. This can be complemented with short and random active emissions from the AESA radar. Any data on enemy aircraft is shared with beamed data links, thus enabling long range Meteor missile launches from Gripens with the most geometrically suitable positions within the swarm.
http://www.gripenblogs.com/Lists/Posts/Post.aspx?ID=416
Caças que não são stealth, ou seja, todos os caças de 4G que não podem concorrer diretamente com a força bruta de radares de caças muito maiores (F-15, Su-35, SH etc) terão que utilizar táticas que priorizem a obtenção de informações passivamente, armas de longo alcance e a interconexão das plataformas envolvidas para lidar com esse tipo de adversário.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Mathias
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#76354
Mensagem
por Mathias » Ter Set 15, 2015 1:20 am
Isso não muda nada, os alcances de detecção ainda são grandes o suficiente para permitir identificar todo mundo ali.
E repetindo, o outro também tem tudo isso e mais algumas coisas.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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Carlos Lima
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#76355
Mensagem
por Carlos Lima » Ter Set 15, 2015 1:33 am
Mathias escreveu:Isso não muda nada, os alcances de detecção ainda são grandes o suficiente para permitir identificar todo mundo ali.
E repetindo, o outro também tem tudo isso e mais algumas coisas.
Pois é,
Eu ainda não entendi a vantagem do Powerpoint? O potencial "adversário" vai ficar parado esperando para ser derrubado? Sem cobertura AEW e voando aleatoriamente?
[]s
CB_Lima
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#76356
Mensagem
por Mathias » Ter Set 15, 2015 1:36 am
Como eu disse, é uma típica imagem de marqueting.
“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
Mujica.
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#76357
Mensagem
por moura » Ter Set 15, 2015 7:30 am
Alguém sabe a previsão de voar o primeiro NG da FAB?
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#76358
Mensagem
por NovaTO » Ter Set 15, 2015 8:26 am
Mathias escreveu:Isso não muda nada, os alcances de detecção ainda são grandes o suficiente para permitir identificar todo mundo ali.
E repetindo, o outro também tem tudo isso e mais algumas coisas.
Usar força bruta não é solução. O F-22 tem um dos mais poderosos radares, mas usaria o mesmo em modo LPI, beeemmm discreto. Será que um radar PESA como o do SU-35 tem condições de fazer o mesmo?
Já foi falado que quem liga primeiro o radar é aquele que corre mais riscos. Não é à toa que se tem investido em sistemas de detecção passivas AESA/RWR/IRST. Gripen voando em duplas ou trios esperando caças inimigos ligarem seus faróis não é somente marketing.
[]'s
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#76359
Mensagem
por Penguin » Ter Set 15, 2015 8:49 am
Carlos Lima escreveu:Mathias escreveu:Isso não muda nada, os alcances de detecção ainda são grandes o suficiente para permitir identificar todo mundo ali.
E repetindo, o outro também tem tudo isso e mais algumas coisas.
Pois é,
Eu ainda não entendi a vantagem do Powerpoint? O potencial "adversário" vai ficar parado esperando para ser derrubado? Sem cobertura AEW e voando aleatoriamente?
[]s
CB_Lima
Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem sido dito pela Dassault, pela LM e pela Saab. Deve estar todo mundo errado...
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Wardog
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#76360
Mensagem
por Wardog » Ter Set 15, 2015 10:13 am
Penguin escreveu:Carlos Lima escreveu:
Pois é,
Eu ainda não entendi a vantagem do Powerpoint? O potencial "adversário" vai ficar parado esperando para ser derrubado? Sem cobertura AEW e voando aleatoriamente?
[]s
CB_Lima
Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem sido dito pela Dassault, pela LM e pela Saab. Deve estar todo mundo errado...
Pois é. Se a regra fosse essa colocavam 60 míssesis em um 787 e botavam pro combate, com um PESA que alcança 1000 KM.
Radar PESA grande, em caça grande de RCS alto é coisa do passado. Não precisa de muita tecnologia para fazer isso, todo mundo sabe é só aumentar o tamanho.
Estranho que em vez de partir por esse caminho optaram por investir em tecnologias que emitem menos, mais eficientes, e isso falando de caças 4G.
Que coisa né?
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Carlos Lima
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#76361
Mensagem
por Carlos Lima » Ter Set 15, 2015 12:24 pm
Penguin escreveu:Carlos Lima escreveu:
Pois é,
Eu ainda não entendi a vantagem do Powerpoint? O potencial "adversário" vai ficar parado esperando para ser derrubado? Sem cobertura AEW e voando aleatoriamente?
[]s
CB_Lima
Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem sido dito pela Dassault, pela LM e pela Saab. Deve estar todo mundo errado...
Sim... Controlar as emissoes e' obvio.
Mas eu ainda nao entendi como e' que os outros iam ficar voando igual barata tonta emitindo sinais a torto e a direito e esperando serem abatidos.
[]s
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#76362
Mensagem
por Penguin » Ter Set 15, 2015 12:31 pm
Carlos Lima escreveu:Penguin escreveu:
Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem sido dito pela Dassault, pela LM e pela Saab. Deve estar todo mundo errado...
Sim... Controlar as emissoes e' obvio.
Mas eu ainda nao entendi como e' que os outros iam ficar voando igual barata tonta emitindo sinais a torto e a direito e esperando serem abatidos.
[]s
CB
O ponto aqui é que o Gripen E/F está sendo desenvolvido para atuar dessa forma. Todos os seus sistemas estão sendo otimizados para isso. Resultado: será um caça bem equipado para atuar assim.
Se o adversário tb estiver otimizado para atuar assim, o resultado dependerá do lado mais proficiente na operação do seu caça. Caso contrário, o Gripen poderá levar vantagem.
[]s
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LeandroGCard
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#76363
Mensagem
por LeandroGCard » Ter Set 15, 2015 12:40 pm
Penguin escreveu:Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem si
Caças com radares potentes e de grande alcance (como o F-14, o Su-27 ou o Su-35) podem ser empregados como Mini-AEW's para outros caças, até certo ponto dispensando os AEW's dedicados. Eles ainda tem alguma desvantagem de alcance do radar, mas por outro lado tem muito maior velocidade e capacidade de evadir se ameaçados pelos caças/mísseis inimigos. E com sistemas NCW e bom treinamento os operadores táticos dos AEW em princípio não farão falta, principalmente se alguns dos caças forem bipostos e tiverem um tripulante extra apenas para dar conta da situação tática.
Sinceramente não sei o que seria melhor, vários Gripen-NG + poucos (ou apenas 1) R-99 ou vários Su-35. Acho que dependeria do cenário.
Leandro G. Card
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#76364
Mensagem
por kirk » Ter Set 15, 2015 12:42 pm
Carlos Lima escreveu:Penguin escreveu:
Nem sempre se tem apoio de AEW.
Na AL por exemplo, apenas Brasil e Chile.
Um caça emitir pode significar ser localizado e atingido.
Controlar as emissões eh essencial. Isso tem sido dito pela Dassault, pela LM e pela Saab. Deve estar todo mundo errado...
Sim... Controlar as emissoes e' obvio.
Mas eu ainda nao entendi como e' que os outros iam ficar voando igual barata tonta emitindo sinais a torto e a direito e esperando serem abatidos.
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Esse é exatamente o cerne da questão, Lima, o caça foi criado em outro tempo, para lutar em outro ambiente, na época não havia como prever que suas emissões seriam captados a longas distâncias, por sensores que nem imaginavam ...
Na época a força bruta era fator positivo e determinante ... quem imaginaria que tais adjetivos seriam fraquezas no futuro ?
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”