E porque você acha que os da FAB vão ter telão de alta definição?mmatuso escreveu:Datalink do gripen é fodão, tem até netflix grátis.
NOTÍCIAS DO RAFALE
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
- Luís Henrique
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Retirei minha afirmação da entrevista do comandante da força aérea sueca, General Micael Bydén para a Revista Força Aérea em Junho de 2015.kirk escreveu:Exato,Penguin escreveu: Está equivocado Luis. O datalink do Gripen, o TIDLS, é sueco, de grande capacidade. Tb operam o Link 16.
Para que países que integram a OTAN tenham interoperabilidade sem necessidade de alteração desse componente suéco ... considerado de segurança nacional do qual não permitem "manutenções" fora da suécia.
Transcrevo a parte da entrevista que da a entender que eles abandonaram o uso de datalink próprio e passaram a usar o Link 16, coloco em negrito os principais trechos:
Revista Força Aérea: Vocês tiveram que abrir mão de algumas das doutrinas mais avançadas que usavam, como o datalink sueco que era uma espécie de base do pensamento operacional em nível tático e que era provavelmente o melhor do mundo na época? Vocês perderam capacidade ou tiveram que reinventar a sua maneira de operar?
General Micael Bydén:
É verdade. De repente nos vimos numa situação na qual teríamos que tomar a decisão sobre aonde queríamos ir. Éramos os mestres do datalink tático. Começamos a explorar aquilo nos anos 1960 com o Draken, seguido pelo Viggen que já incorporava enormes melhorias. Havíamos desenvolvido táticas para nossas esquadrilhas nas quais utilizávamos o datalink tático ao máximo, compartilhando informações entre os aviões e mantendo absoluta disciplina de comunicações. Eu diria que estávamos muito avançados há bastante tempo. Então, fomos da versão A/B do Gripen para a C/D que teria que ser interoperável com a OTAN, e aí posso dizer que a decisão não foi tão difícil quanto possa parecer. Poderíamos ter continuado com o nosso link tático “falando” apenas entre nós, ou podíamos abrir o leque e trabalhar num contexto mais amplo E decidimos optar pelo Link 16. Existiu um pouco do sentimento de que não deveríamos ter deixado para trás algo no qual éramos os melhores para ingressar num caminho totalmente novo. E talvez, tenhamos andado um pouco para trás no começo, mas a verdade é que levamos nossa maneira de operar, e os nossos links nacionais para o ambiente do Link 16 e vemos que ele vem melhorando a passos largos ao ponto de estarmos hoje melhor do que quando tomamos essa decisão. Não foi fácil. Foi um pouco controverso. Mas já superamos aquele estágio e não há como voltar atrás a não ser que decidamos voltar a ser uma entidade soberana e um país isolado. E este não é mais o caminho que vamos trilhar. Vamos trabalhar juntos com outros países.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Sim, deixaram de usar o NDL e passaram para o Link 16.Luís Henrique escreveu:Retirei minha afirmação da entrevista do comandante da força aérea sueca, General Micael Bydén para a Revista Força Aérea em Junho de 2015.kirk escreveu: Exato,
Para que países que integram a OTAN tenham interoperabilidade sem necessidade de alteração desse componente suéco ... considerado de segurança nacional do qual não permitem "manutenções" fora da suécia.
Transcrevo a parte da entrevista que da a entender que eles abandonaram o uso de datalink próprio e passaram a usar o Link 16, coloco em negrito os principais trechos:
Revista Força Aérea: Vocês tiveram que abrir mão de algumas das doutrinas mais avançadas que usavam, como o datalink sueco que era uma espécie de base do pensamento operacional em nível tático e que era provavelmente o melhor do mundo na época? Vocês perderam capacidade ou tiveram que reinventar a sua maneira de operar?
General Micael Bydén:
É verdade. De repente nos vimos numa situação na qual teríamos que tomar a decisão sobre aonde queríamos ir. Éramos os mestres do datalink tático. Começamos a explorar aquilo nos anos 1960 com o Draken, seguido pelo Viggen que já incorporava enormes melhorias. Havíamos desenvolvido táticas para nossas esquadrilhas nas quais utilizávamos o datalink tático ao máximo, compartilhando informações entre os aviões e mantendo absoluta disciplina de comunicações. Eu diria que estávamos muito avançados há bastante tempo. Então, fomos da versão A/B do Gripen para a C/D que teria que ser interoperável com a OTAN, e aí posso dizer que a decisão não foi tão difícil quanto possa parecer. Poderíamos ter continuado com o nosso link tático “falando” apenas entre nós, ou podíamos abrir o leque e trabalhar num contexto mais amplo E decidimos optar pelo Link 16. Existiu um pouco do sentimento de que não deveríamos ter deixado para trás algo no qual éramos os melhores para ingressar num caminho totalmente novo. E talvez, tenhamos andado um pouco para trás no começo, mas a verdade é que levamos nossa maneira de operar, e os nossos links nacionais para o ambiente do Link 16 e vemos que ele vem melhorando a passos largos ao ponto de estarmos hoje melhor do que quando tomamos essa decisão. Não foi fácil. Foi um pouco controverso. Mas já superamos aquele estágio e não há como voltar atrás a não ser que decidamos voltar a ser uma entidade soberana e um país isolado. E este não é mais o caminho que vamos trilhar. Vamos trabalhar juntos com outros países.
Mas continuam com o infralink TIDLS.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Sim, deixaram de usar o NDL e passaram para o Link 16.Luís Henrique escreveu:Retirei minha afirmação da entrevista do comandante da força aérea sueca, General Micael Bydén para a Revista Força Aérea em Junho de 2015.kirk escreveu: Exato,
Para que países que integram a OTAN tenham interoperabilidade sem necessidade de alteração desse componente suéco ... considerado de segurança nacional do qual não permitem "manutenções" fora da suécia.
Transcrevo a parte da entrevista que da a entender que eles abandonaram o uso de datalink próprio e passaram a usar o Link 16, coloco em negrito os principais trechos:
Revista Força Aérea: Vocês tiveram que abrir mão de algumas das doutrinas mais avançadas que usavam, como o datalink sueco que era uma espécie de base do pensamento operacional em nível tático e que era provavelmente o melhor do mundo na época? Vocês perderam capacidade ou tiveram que reinventar a sua maneira de operar?
General Micael Bydén:
É verdade. De repente nos vimos numa situação na qual teríamos que tomar a decisão sobre aonde queríamos ir. Éramos os mestres do datalink tático. Começamos a explorar aquilo nos anos 1960 com o Draken, seguido pelo Viggen que já incorporava enormes melhorias. Havíamos desenvolvido táticas para nossas esquadrilhas nas quais utilizávamos o datalink tático ao máximo, compartilhando informações entre os aviões e mantendo absoluta disciplina de comunicações. Eu diria que estávamos muito avançados há bastante tempo. Então, fomos da versão A/B do Gripen para a C/D que teria que ser interoperável com a OTAN, e aí posso dizer que a decisão não foi tão difícil quanto possa parecer. Poderíamos ter continuado com o nosso link tático “falando” apenas entre nós, ou podíamos abrir o leque e trabalhar num contexto mais amplo E decidimos optar pelo Link 16. Existiu um pouco do sentimento de que não deveríamos ter deixado para trás algo no qual éramos os melhores para ingressar num caminho totalmente novo. E talvez, tenhamos andado um pouco para trás no começo, mas a verdade é que levamos nossa maneira de operar, e os nossos links nacionais para o ambiente do Link 16 e vemos que ele vem melhorando a passos largos ao ponto de estarmos hoje melhor do que quando tomamos essa decisão. Não foi fácil. Foi um pouco controverso. Mas já superamos aquele estágio e não há como voltar atrás a não ser que decidamos voltar a ser uma entidade soberana e um país isolado. E este não é mais o caminho que vamos trilhar. Vamos trabalhar juntos com outros países.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Ta vendo Kirk. Não falei tanta besteira né?Penguin escreveu:Sim, deixaram de usar o NDL e passaram para o Link 16.Luís Henrique escreveu:
Retirei minha afirmação da entrevista do comandante da força aérea sueca, General Micael Bydén para a Revista Força Aérea em Junho de 2015.
Transcrevo a parte da entrevista que da a entender que eles abandonaram o uso de datalink próprio e passaram a usar o Link 16, coloco em negrito os principais trechos:
Revista Força Aérea: Vocês tiveram que abrir mão de algumas das doutrinas mais avançadas que usavam, como o datalink sueco que era uma espécie de base do pensamento operacional em nível tático e que era provavelmente o melhor do mundo na época? Vocês perderam capacidade ou tiveram que reinventar a sua maneira de operar?
General Micael Bydén:
É verdade. De repente nos vimos numa situação na qual teríamos que tomar a decisão sobre aonde queríamos ir. Éramos os mestres do datalink tático. Começamos a explorar aquilo nos anos 1960 com o Draken, seguido pelo Viggen que já incorporava enormes melhorias. Havíamos desenvolvido táticas para nossas esquadrilhas nas quais utilizávamos o datalink tático ao máximo, compartilhando informações entre os aviões e mantendo absoluta disciplina de comunicações. Eu diria que estávamos muito avançados há bastante tempo. Então, fomos da versão A/B do Gripen para a C/D que teria que ser interoperável com a OTAN, e aí posso dizer que a decisão não foi tão difícil quanto possa parecer. Poderíamos ter continuado com o nosso link tático “falando” apenas entre nós, ou podíamos abrir o leque e trabalhar num contexto mais amplo E decidimos optar pelo Link 16. Existiu um pouco do sentimento de que não deveríamos ter deixado para trás algo no qual éramos os melhores para ingressar num caminho totalmente novo. E talvez, tenhamos andado um pouco para trás no começo, mas a verdade é que levamos nossa maneira de operar, e os nossos links nacionais para o ambiente do Link 16 e vemos que ele vem melhorando a passos largos ao ponto de estarmos hoje melhor do que quando tomamos essa decisão. Não foi fácil. Foi um pouco controverso. Mas já superamos aquele estágio e não há como voltar atrás a não ser que decidamos voltar a ser uma entidade soberana e um país isolado. E este não é mais o caminho que vamos trilhar. Vamos trabalhar juntos com outros países.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Como te disse antes LH SE estudasse o Gripen com a mesma paixão que dedica ao SU-35 vc saberia disso !Luís Henrique escreveu:Ta vendo Kirk. Não falei tanta besteira né?Penguin escreveu:
Sim, deixaram de usar o NDL e passaram para o Link 16.
Mas continuam com o infralink TIDLS.
O link 16 opera juntamente com o TIDLS ... assim como ocorre aqui no Brasil com o LinkBr2 ... acontece que a doutrina NCW do Gripen não está no link-16 ou quaisquer outro ... está no TIDLS. E esse é suéco e não compartilhado com os países da OTAN ...
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Não é o que o comandante da força aérea da Suécia diz Kirk. Inclusive a discussão começou com esta sua afirmação:kirk escreveu:Como te disse antes LH SE estudasse o Gripen com a mesma paixão que dedica ao SU-35 vc saberia disso !Luís Henrique escreveu: Ta vendo Kirk. Não falei tanta besteira né?
O link 16 opera juntamente com o TIDLS ... assim como ocorre aqui no Brasil com o LinkBr2 ... acontece que a doutrina NCW do Gripen não está no link-16 ou quaisquer outro ... está no TIDLS. E esse é suéco e não compartilhado com os países da OTAN ...
E o General Micael Bydén disse que no começo andaram para trás, mas HOJE estão melhores do que antes. Portanto os suecos podem ter sido os pioneiros no uso de datalink, assim como os russos foram no uso de IRST, mas os demais países continuam avançando. Hoje a Suécia utiliza o Link 16 e está MELHOR DO QUE ANTES, segundo o próprio comandante de sua força.kirk escreveu:D-link do Gripen é superior a todos os demais ... isso não é novidade nem segredo ... e reconhecido por todos ...
http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
O fato é que está evoluindo mais ainda, aumentando substancialmente a consciência situacional e sobretudo a inclusão de "N" sensores em seus sistema de troca de informações ... inclusive captando imagens de diversos Gripens e formando imagens únicas em 3D determinando com precisão a altitude, distância e velocidade do inimigo ... ao contrário do que o amigo pensa, ninguém tem isso ... e pouquíssimos conseguem agregar imagens e captura de radares do ambiente operacional ... aliás até onde sei o F-35 PROMETE isso ...
Demais sistemas de 4ªG nem sonham com isso ... já te expliquei sobre o Rafale ... Link 16 é extremamente limitado ... o Gripen mesmo o CD está a anos à frente disso ... o Gripen E/F é incomparável ... é uma estação de inteligência armada ... será muito superior aos demais 4ªG ...
Não tem nada de extraterrestre nas tecnologias de datalink suecas. O próprio Penguim colocou que os suecos pararam de usar o NDL e partiram para o Link 16.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Não percebe que é uma forma elegante de dizer que o link 16 é inferior ... andaram pra trás ... acredita mesmo que jogaram fora seus componentes mais evoluídos para vender caças para países da Otan como Hungria, Rep. Tcheca ??? ... e ao final adotaram algo inferior ????Luís Henrique escreveu:Não é o que o comandante da força aérea da Suécia diz Kirk. Inclusive a discussão começou com esta sua afirmação:kirk escreveu: Como te disse antes LH SE estudasse o Gripen com a mesma paixão que dedica ao SU-35 vc saberia disso !
O link 16 opera juntamente com o TIDLS ... assim como ocorre aqui no Brasil com o LinkBr2 ... acontece que a doutrina NCW do Gripen não está no link-16 ou quaisquer outro ... está no TIDLS. E esse é suéco e não compartilhado com os países da OTAN ...
E o General Micael Bydén disse que no começo andaram para trás, mas HOJE estão melhores do que antes. Portanto os suecos podem ter sido os pioneiros no uso de datalink, assim como os russos foram no uso de IRST, mas os demais países continuam avançando. Hoje a Suécia utiliza o Link 16 e está MELHOR DO QUE ANTES, segundo o próprio comandante de sua força.kirk escreveu:D-link do Gripen é superior a todos os demais ... isso não é novidade nem segredo ... e reconhecido por todos ...
http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
O fato é que está evoluindo mais ainda, aumentando substancialmente a consciência situacional e sobretudo a inclusão de "N" sensores em seus sistema de troca de informações ... inclusive captando imagens de diversos Gripens e formando imagens únicas em 3D determinando com precisão a altitude, distância e velocidade do inimigo ... ao contrário do que o amigo pensa, ninguém tem isso ... e pouquíssimos conseguem agregar imagens e captura de radares do ambiente operacional ... aliás até onde sei o F-35 PROMETE isso ...
Demais sistemas de 4ªG nem sonham com isso ... já te expliquei sobre o Rafale ... Link 16 é extremamente limitado ... o Gripen mesmo o CD está a anos à frente disso ... o Gripen E/F é incomparável ... é uma estação de inteligência armada ... será muito superior aos demais 4ªG ...
Não tem nada de extraterrestre nas tecnologias de datalink suecas. O próprio Penguim colocou que os suecos pararam de usar o NDL e partiram para o Link 16.
E ao mesmo tempo divulgam em seus folders a superioridade de seu NCW ??? não te faz pensar ???
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Mas são coisas diferentes. Na realidade complementares.Luís Henrique escreveu:Não é o que o comandante da força aérea da Suécia diz Kirk. Inclusive a discussão começou com esta sua afirmação:kirk escreveu: Como te disse antes LH SE estudasse o Gripen com a mesma paixão que dedica ao SU-35 vc saberia disso !
O link 16 opera juntamente com o TIDLS ... assim como ocorre aqui no Brasil com o LinkBr2 ... acontece que a doutrina NCW do Gripen não está no link-16 ou quaisquer outro ... está no TIDLS. E esse é suéco e não compartilhado com os países da OTAN ...
E o General Micael Bydén disse que no começo andaram para trás, mas HOJE estão melhores do que antes. Portanto os suecos podem ter sido os pioneiros no uso de datalink, assim como os russos foram no uso de IRST, mas os demais países continuam avançando. Hoje a Suécia utiliza o Link 16 e está MELHOR DO QUE ANTES, segundo o próprio comandante de sua força.kirk escreveu:D-link do Gripen é superior a todos os demais ... isso não é novidade nem segredo ... e reconhecido por todos ...
http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
O fato é que está evoluindo mais ainda, aumentando substancialmente a consciência situacional e sobretudo a inclusão de "N" sensores em seus sistema de troca de informações ... inclusive captando imagens de diversos Gripens e formando imagens únicas em 3D determinando com precisão a altitude, distância e velocidade do inimigo ... ao contrário do que o amigo pensa, ninguém tem isso ... e pouquíssimos conseguem agregar imagens e captura de radares do ambiente operacional ... aliás até onde sei o F-35 PROMETE isso ...
Demais sistemas de 4ªG nem sonham com isso ... já te expliquei sobre o Rafale ... Link 16 é extremamente limitado ... o Gripen mesmo o CD está a anos à frente disso ... o Gripen E/F é incomparável ... é uma estação de inteligência armada ... será muito superior aos demais 4ªG ...
Não tem nada de extraterrestre nas tecnologias de datalink suecas. O próprio Penguim colocou que os suecos pararam de usar o NDL e partiram para o Link 16.
The TIDLS is fundamentally different from broadcast-style links like Link 16. It serves fewer users but links them more closely together, exchanging much more data, and operating much closer to real time.
http://www.airvectors.net/avgripen.html* The Flygvapnet was a pioneer in the development and deployment of datalinked combat systems, secretly fielding an initial version of a national defense datalink network with the SAAB 35 Draken fighter in the mid-1960s. The service has continued to refine the network.
The Gripen is fitted with the "Tactical Information Datalink System (TIDLS)", which gives the fighter four high-bandwidth, two-way datalinks with a range of about 500 kilometers (310 miles) and very high resistance to jamming. The datalinks allow the Gripen to engage in combat using another aircraft's sensors or from targeting data provided by other defense systems. Data acquired from remote sources is fused and displayed on the fighter's main MFD. The link is fully operational when the aircraft is on the ground, allowing a pilot on standby to have high situational awareness of the battle environment.
One Gripen can provide radar sensing for four of its colleagues, allowing a single fighter to track a target, while the others use the data for a stealthy attack. TIDLS also permits multiple fighters to quickly and accurately lock onto a target's track through triangulation from several radars; or allow one fighter to jam a target while another tracks it; or allow multiple fighters to use different radar frequencies collaboratively to "burn through" jamming transmissions. In addition, TIDLS gives the Gripen transparent access to the SAAB-Ericsson 340B Erieye "mini-AWACs" aircraft, as well as the overall ground command and control system. This system provides Sweden with an impressive defensive capability at a cost that, though still high, is less than that of comparable systems elsewhere.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Senhores... foram avisados...
viewtopic.php?f=1&t=9907&start=11160
Vou apagar um montão de posts que não pertencem a esse tópico.
[]s
CB_Lima
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
desculpa passa pro topico do gripenCarlos Lima escreveu:Senhores... foram avisados...
viewtopic.php?f=1&t=9907&start=11160
Vou apagar um montão de posts que não pertencem a esse tópico.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
O Typhoon é bastante capaz. Mas assim como o Rafale, é caro de manter. Tem uma manutenção complicada.Luís Henrique escreveu:Além de trazer os 3 finalistas aqui no Brasil para realizarmos os testes, nós deveríamos ter testado TODOS os competidores iniciais. Assim como fez a Índia.Penguin escreveu: A Suíça é vizinha da Suécia, França e Alemanha. Isso facilita muito as coisas.
------------------------------------------
Os indianos têm mais clareza que nosotros com relação ao que eles querem em termos militares.
Nós descartamos o F-16, o Eurofighter e o Su-35 sem ao menos realizar um teste decente. Ou não???
Eu entendo que a FAB não privilegiou a capacidade militar. Se tivesse privilegiado a capacidade militar, testes deveriam ser feitos em TODOS e eu tenho convicção que a shortlist seria diferente, tenho quase certeza que Su-35 e Eurofighter estariam na shortlist e tenho quase certeza que o Gripen NG não estaria.
No mês passado, dos 51 Typhoons da Força Aérea Espanhola, apenas 6 estavam em plenas condições de voo. Eles estão planejando recolocar os F-18 em serviço.
Em fins do ano passado, num relatório da Luftwafe, dos 109 que possuíam, apenas 42 estavam disponíveis.
Se não fosse pela imposição do Jobim (que cantava vitória do Rafale em agosto de 2.008, meses antes da short-list ser anunciada), acredito que o caça francês tivesse o mesmo destino do Typhoon. Que, aliás na FAB se comentava...
Cada Força Aérea sabe onde aperta o calo. Caça caro de operar e complicado de manter, não é para a FAB. Melhor o SH ou o Gripen.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Luis Henrique,Luís Henrique escreveu:
Kirk, a FAB não escolheu o Gripen NG porque ele é o caça mais poderoso do mundo.
Entenda isso.
A avaliação envolve várias questões e o que MAIS PESOU foram duas coisas: TOT e CUSTOS.
Se a avaliação fosse como ocorreu na Índia, que primeiramente avaliou as capacidades militares das aeronaves, o nosso shortlist teria sido bem diferente.
Eu diria que seria Su-35, Eurofighter e Rafale.
Em um segundo momento decidiriamos entre os 3, qual oferece o melhor pacote de TOT, offset e CUSTOS.
Mas a avaliação da FAB não foi feita desta forma. Desde o início analisaram CUSTOS e TOTS. E estas duas coisas foram determinantes para a classificação do Gripen NG e para sua vitória no processo.
Vamos esclarecer:
Segundo o Crepaldi as 3 aeronaves da short-list antenderam aos requisitos operacionais;
Eram 5 as aéreas analisadas:
Comercial (que envolvia o valor das propostas + o custo de operação);
Contrapartias (off-set no qual estava contido ToT)
Industrial
Operacional
Logistica
A proposta da SAAB foi a melhor avaliada nas 3 primeiras. Logo (levando-se em conta o que a Catanhêde disse, a proposta do Consórcio GIE Rafale não foi o melhor em nenhuma das áreas), a proposta da Boeing foi a melhor classificada na área operacional e logística.
é possível se presumir, dada as características do Gripen e do porte da Boeing (faturamento de USD 40bi/ano, associação com a Embraer) que a Boeing não ficaria muito atrás das áreas que ela não foi a melhor e o mesmo ocorre com a SAAB.
Segundo a Catanhêsde o custo da hora voo Gripen NG para a FAB foi calculado em USD 7mil, do SH em USD 10mil e do Rafale em USD 21mil
Na DefenseIndustrialy, o pacote de manutenção por 30 anos para o Rafale na FAB foi de USD 4bi, do SH 1,9BI e do GripenNG USD 1,5bi
Então havia 2 propostas parecidas: baratas (USD 5,7bi da Boeing e USD 4,5bi SAAB), de caças de custo de manutenção baratos, parecidas em outros aspectos. Mas uma oferecia um caça pronto, de entrega mais rápida. A outra, com mais riscos, entrega mais longa, mas com maior ToT.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Concordo que o custo de aquisição e custo operacional são muitíssimo importantes em uma escolha.knigh7 escreveu:O Typhoon é bastante capaz. Mas assim como o Rafale, é caro de manter. Tem uma manutenção complicada.Luís Henrique escreveu: Além de trazer os 3 finalistas aqui no Brasil para realizarmos os testes, nós deveríamos ter testado TODOS os competidores iniciais. Assim como fez a Índia.
Nós descartamos o F-16, o Eurofighter e o Su-35 sem ao menos realizar um teste decente. Ou não???
Eu entendo que a FAB não privilegiou a capacidade militar. Se tivesse privilegiado a capacidade militar, testes deveriam ser feitos em TODOS e eu tenho convicção que a shortlist seria diferente, tenho quase certeza que Su-35 e Eurofighter estariam na shortlist e tenho quase certeza que o Gripen NG não estaria.
No mês passado, dos 51 Typhoons da Força Aérea Espanhola, apenas 6 estavam em plenas condições de voo. Eles estão planejando recolocar os F-18 em serviço.
Em fins do ano passado, num relatório da Luftwafe, dos 109 que possuíam, apenas 42 estavam disponíveis.
Se não fosse pela imposição do Jobim (que cantava vitória do Rafale em agosto de 2.008, meses antes da short-list ser anunciada), acredito que o caça francês tivesse o mesmo destino do Typhoon. Que, aliás na FAB se comentava...
Cada Força Aérea sabe onde aperta o calo. Caça caro de operar e complicado de manter, não é para a FAB. Melhor o SH ou o Gripen.
É que o Kirk da a entender que a FAB escolheu o Gripen NG porque é o caça mais capaz do mundo. Sendo que a capacidade militar é apenas UM fator dentre vários outros analisados na escolha.
Apenas disse que se a FAB tivesse feito o processo da maneira que foi feito na Índia, onde avaliaram primeiramente APENAS as capacidades militares, a lista poderia ser bem diferente.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Bom, eu acredito que da shortlist nós acabamos escolhendo a melhor opção para o Brasil.knigh7 escreveu:Luis Henrique,Luís Henrique escreveu:
Kirk, a FAB não escolheu o Gripen NG porque ele é o caça mais poderoso do mundo.
Entenda isso.
A avaliação envolve várias questões e o que MAIS PESOU foram duas coisas: TOT e CUSTOS.
Se a avaliação fosse como ocorreu na Índia, que primeiramente avaliou as capacidades militares das aeronaves, o nosso shortlist teria sido bem diferente.
Eu diria que seria Su-35, Eurofighter e Rafale.
Em um segundo momento decidiriamos entre os 3, qual oferece o melhor pacote de TOT, offset e CUSTOS.
Mas a avaliação da FAB não foi feita desta forma. Desde o início analisaram CUSTOS e TOTS. E estas duas coisas foram determinantes para a classificação do Gripen NG e para sua vitória no processo.
Vamos esclarecer:
Segundo o Crepaldi as 3 aeronaves da short-list antenderam aos requisitos operacionais;
Eram 5 as aéreas analisadas:
Comercial (que envolvia o valor das propostas + o custo de operação);
Contrapartias (off-set no qual estava contido ToT)
Industrial
Operacional
Logistica
A proposta da SAAB foi a melhor avaliada nas 3 primeiras. Logo (levando-se em conta o que a Catanhêde disse, a proposta do Consórcio GIE Rafale não foi o melhor em nenhuma das áreas), a proposta da Boeing foi a melhor classificada na área operacional e logística.
é possível se presumir, dada as características do Gripen e do porte da Boeing (faturamento de USD 40bi/ano, associação com a Embraer) que a Boeing não ficaria muito atrás das áreas que ela não foi a melhor e o mesmo ocorre com a SAAB.
Segundo a Catanhêsde o custo da hora voo Gripen NG para a FAB foi calculado em USD 7mil, do SH em USD 10mil e do Rafale em USD 21mil
Na DefenseIndustrialy, o pacote de manutenção por 30 anos para o Rafale na FAB foi de USD 4bi, do SH 1,9BI e do GripenNG USD 1,5bi
Então havia 2 propostas parecidas: baratas (USD 5,7bi da Boeing e USD 4,5bi SAAB), de caças de custo de manutenção baratos, parecidas em outros aspectos. Mas uma oferecia um caça pronto, de entrega mais rápida. A outra, com mais riscos, entrega mais longa, mas com maior ToT.
Apesar de ter defendido o Rafale, acredito que os menores custos e a melhor tot vão compensar o maior risco e o prazo mais esticado para recebermos as aeronaves...
Mas gostaria MUITO que o Su-35 tivesse na shortlist. Gostaria muito de saber como se sairia em capacidade militar contra os caças menores e em custos já que o rublo está valendo pouco.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.