Mathias, veja a localização de Uaupes e Boa Vista ( aprox. 700km).Mathias escreveu:Santiago, esse cenário não muda a necessidade de se aproximar dos alvos.
Se o inimigo colocasse apenas um SU-35S à retaguarda numa distância de 300Km da leva da frente e escaneando o espaço, qualquer um que entrasse pela lateral da leva frontal seria detectado e o aviso seria dado.
Tem que se aproximar, não tem jeito. E eu nem considerei bombardear essas bases preventivamente, porque quando se aproxima a base de operação do inimigo a recíproca também é verdadeira, nos tornamos alvos mais próximos.
O Gripen nem precisaria de tanques externos para fazer CAP em qq ponto entre essas duas bases, ou seja, ao longo de toda a fronteira da Venezuela, considerando que o alcance com cobustivel interno seja de 2.500km (segundo a FAB).
E de Uaupes ou Boa Vista, todo o território da Venezuela está ao alcance até dos Super Tucano.
Vamos supor que haja uma crise. A FAB coloca CAPs de Gripen E/F - equipados com Meteor - apoiados por KC390 e R-99 dando suporte. Esse é um cenário muito indigesto para qq oponente.
OBS.: A Dassault disse que apenas com o RBE2 AESA, o Rafale poderia explorar todo o alcance do Meteor. Logo conclui-se que de duas uma: ou o alcance do Meteor é muito superior a 100km, ou o RBE Pesa tem um alcance muito ruim.
Alguns modos de ataque com data link:
Postei esse quadro apenas para lembrar que as opções existentes complicam muito qualquer cenário.
Uma outra observação, a Suécia desenvolveu o Gripen para enfrentar as ameaças vindas da URSS e depois da Rússia.
Como haviam restrições financeiras, tiveram que desenvolver uma solução que estivesse ao alcance do bolso deles.
O Gripen E/F é uma continuação dessa linhagem.