Carlos Lima escreveu:Penguin escreveu:
Quem disse que esse processo é milagroso?!
A MB fez exatamente isso. Incialmente mandou pessoal técnico para a França. Isso foi sempre celebrado como uma grande prova de ToT dos franceses. Agora criticam a mesma metodologia aplicada ao Gripen.
O mais irônico é ler posições de gente que sempre se agarrou às ToT para defender/justificar suas opções e agora criticarem fortemente e sem fundamento tudo que se refere à transferência de tecnologia e know how envolvendo o Gripen.
Com relação à documentação, quem sabe exatamente qual a documentação do projeto Gripen será entregue aos brasileiros? Até onde sei, essa informação não foi tornada pública e provavelmente não será.
Quem sabe quantos técnicos suecos virão ao Brasil? Isso ainda não foi dito e é diferente de dizer que não vai acontecer. Aliás, como o Brasil vai abrir uma linha de produção, criar uma versão customizada e liderar o desenvolvimento da versão F, é muito, mas muito provável que isso acontecerá.
Como sempre repete o Lima, 2 pesos e muitas medidas.
Há uma diferença absurdamente gigantesca entre o projeto do submarino nuclear aonde dominamos várias tecnologias e vinhamos desenvolvendo o mesmo a muitos anos e o conhecimento que era necessário ser transferido para fabricarmos o casco no Brasil e a Terceira edição do Gripen A que nem todo o projeto é de propriedade sueca e no fim vai nos dar uns pedaços de aeronave de 4 geração em 2020 e poucos.
O Gripen está mais próximo do Xavante e quase o Am-X do que do submarino nuclear. É impressionante que tem gente que não consegue ver isso... isso sim é impressionante.
É sem dúvida 10101011010 pesos e 39202930293023920393 medidas.
[]s
CB_Lima
O objetivo futuro do FX2 não é o Gripen NG e sim um futuro caça nacional. Isso está registrado oficialmente em diversos documentos (END, audiências no Congresso etc etc) Não vê quem não quer:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uplo ... itação.jpg
Agora, se vc me perguntar se acho crível o desenvolvimento de um caça nacional, sou da opinião que faltará vontade e $$ para desenvolver tal empreitada. Por diversas razões, econômicas principalmente.
Com relação ao que os suecos vão transferir, é compatível com o que foi pedido no FX2:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uplo ... -tecno.jpg
Não foi solicitado tecnologias o que não são dominadas pela Suécia. Logo é irrelevante o seu argumento de que a Suécia não detém a propriedade de todo o projeto Gripen. O conhecimento de certas áreas pode não estar relacionado com o Gripen.
Com relação à submarinos, já havíamos perdido uma série de competências que já deveríamos ter dominado desde a época dos IKL. Vamos ter que reaprender novamente com os Scorpene. Tanto é assim que somos incapazes de desenvolver internamente o know how de cascos de grande diâmetro, adequados a SSN, que outros desenvolveram sozinhos (EUA, Rússia, França, Reino Unido etc). Outros ainda desenvolveram sozinhos cascos de grande diâmetro para SSK (Japão, Holanda, Suécia/Austrália etc).
Ainda estamos longe de ter o know how e a experiência para desenvolver um SSK nacional, como diversos países fazem (Japão, França, Holanda, Itália, Alemanha, Austrália, Suécia etc) e vamos partir para um SSN. Estamos tentando obsorver o máximo de know how com os convencionais Scorpene e em seguida desenvolver um SSN.