É provável que haja aqui quem não concorde com o que vou dizer, mas, olhando bem a nossa realidade, e o conceito do qual o tema defesa goza no Brasil, entre os brasileiros de todas os quadrantes, considero que a MB deve começar a ver a classe do INS Vycrant como a alternativa mais palatável para o seu orçamento e, principalmente, para a sua desimportância no escopo da construção de um projeto nacional de desenvolvimento.
Com apenas pouco mais 40 mil ton de deslocamento, e 262 mts, esta classe de navio indiano pode muito bem atender ao que a MB prevê para seus futuros Nae's, quando ao mar. E tudo na mais justa mendida de um país que sequer consegue se dar ao luxo de prover à sua marinha de guerra a condição de ser uma boa guarda costeira.
Enfim, são navios pequenos, leves e suficientemente adequados em termos de capacidade operacional para aquilo que precisamos. E do jeito que ele é hoje: stovl. Sem mais e nem menos.
Quem sabe conversando direito com os indianos, conseguimos um bom desconto e algumas traquiranas nacionais nele, e justificamos o investimento. Se tudo der certo, podemos ao invés de um pedir logo dois, e tentar dispor destes navios para depois de 2030.
Até lá, é bom a MB despachar de uma vez o A-12 para o ferro velho e conseguir dispor de uma aviação naval de patrulha, transporte e treinamento de asa fixa que preste. E com helos... mas muitos helos mesmo.
abs.