EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[ABULDOG74]

Olá camaradas, no minuto 21:15 e 32:41 do vídeo abaixo mostra os recrutas FN no adestramento com o Clanf:



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[Reginaldo Bacchi]

Não adianta, eu voltei pensando que eu iria me adaptar, mas não dá.

Não vou escrever algo para não deixar rancores.

Passem bem

Bacchi

[Túlio]

Mestre Bacchi, discordar não é ser inimigo, tri?

[gitanoba]

Não adianta, eu voltei pensando que eu iria me adaptar, mas não dá.

Não vou escrever algo para não deixar rancores.

Passem bem

Bacchi

Também me bate uma frustração e mágoa com esse pessoal mais novo, Bacchi...

Desistindo também. Pelo menos até passar a raiva...

Abç

[Lucas Lasota]

Amigos, notícia importante
http://www.contagem.mg.gov.br/?materia=417493

[prp]

Voto com o Bachi,

Pra mim é irrelevante se vai ser exportado ou não, uma quantidade de 2400 veículos já compensa manter uma estrutura de manutenção e produção para qualquer empresa, se vier alguma exportação será a conta gotas, mesmo se fossem 8x8. exército nenhum vai importar essa quantidade sem que seja nacionalizado.

È o melhor? Não!
É o melhor pra nós? Acredito que sim!

[gitanoba]

Mestre Bacchi, discordar não é ser inimigo, tri?

A questão não é essa Tulio. Tu tens a minha idade também. Sabes bem (e acompanhou) o que foi o esforço brasileiro para estar no estado-da-arte em tecnologia (ou pelo menos em parte dela).

Viste de onde saímos e onde chegamos (tá aí a Embraer e a Avibras) com um imenso esforço de transferência de tecnologia... e conseguimos...se não foi mais foi devido à falta de apoio da sociedade civil (e de vários segmentos militares descrentes), mas particularmente devido ao esforço de testas de ferro de grupos estrangeiros interessados em nos enfraquecer e detonar (Daniel Dantas e análogos tem algo a ver ?).

Principalmente a falta de prioridade do brasileiro médio refletiu-se na falta de prioridade dos políticos dirigentes. Ainda temos a visão obtuiso de alguns achando que ideologias estrangeiras tentam detonar o Brasil, como se a ideologia capitalista pseudo-liberal seja algo autoctone (como se esta não fosse estrangeira e ligada aos grandes grupos econômicos que vêem o Brasil como neo-colônia)...

E frente a isso tudo estamos em um fórum que se propõe a discutir seriamente e precisamos "ouvir" equívocos ou críticas ácidas sobre a "besteira que é tentar desenvolver aqui..." que "melhor é comprar lá fora, já pronto..."

É muito para quem tentou e ainda tenta desenvolver tecnologia e inovações nacionais...

Abç,

Flávio

[Marechal-do-ar]

É muito para quem tentou e ainda tenta desenvolver tecnologia e inovações nacionais...

Gostaria de ler do Bacchi o porque da frustação dele por aqui.

[Wingate]

Uma pergunta: numa hipótese que a IVECO encerrasse suas atividades no Brasil decidindo não fabricar mais o Guarani, o Arsenal do EB teria hoje condições de dar continuidade à produção desse blindado?

Antecipadamente grato por uma resposta,

Wingate

[Pablo Maica]

Mestre Bacchi, ninguém comenta, evitam isso, desconversam. Simples assim. O 8x8 é opinião pessoal minha, como tenho frisado e argumentado, tomando por base VTRs semelhantes em tamanho e capacidade. Sem dúvida, a tigrada está muito entusiasmada com as novas capacidades trazidas pelo Guarani 6x6 (eis que eles têm como comparação o Urutu dos anos 70 que,, segundo o Cap Cav Willemberg, "é outro mundo") mas o que não falta é menção ao Stryker (mas evitando comparar ao Guarani), VTR que o pessoal do CIBld conhece de dentro pra fora (incluindo exercícios nos EUA).

Lembrar, posso me dar bem com um monte de gente mas a seus olhos ainda sou um paisano, ninguém vai sair me fazendo confidências (contei aqui mesmo no DB como foi quando perguntei pela propulsão a turbina no MANSUP, só faltou o Cmt do VI DN pular na minha garganta), eles só abrem mesmo o jogo entre si...

Concordo com o tio Túlio.

Tive uma breve experiência como correspondente do portal defesa, e nesse tempo vi que os comportamentos do pessoal do EB são distintos quando estes sabem que as informações vão para a mídia, e quando estas ficam apenas nas rodas de conversa. Isso não se deve por falha de caráter nem nada parecido, mas sim a uma auto proteção, digamos, pois os mesmo sabem que ha sim um nível de monitoramento no que se publica e até mesmo nos fórums mais importantes.

Atualmente estou organizando um evento pioneiro modelismo que vai ser realizado em uma instituição de ensino do EB de grande peso e ja citada diversas vezes aqui, e estamos em contato constante e direto, com pessoal que podemos chamar de "top" da OM, para não citar nomes nem posto. E o que se houve não é tão animador, tanto em relação ao guarani quanto a outros programas. Em relação ao Guepard então da vontade de chorar, algo parecido com que aconteceu na seleção dos M-60 A3.

E lembrando que isso não é especialidade do EB, na FAB acontece a mesma coisa.



Um abraço e t+

[Clermont]

(...) E o que se houve não é tão animador, tanto em relação ao guarani quanto a outros programas. (...)

Mas, seria possível especificar o que esses militares acham de "não tão animador" no "Guarani"?

Seria algo com o desenvolvimento do programa (culpa da situação econômica) ou seria algo com a própria viatura?

[Túlio]

Mestre Bacchi, discordar não é ser inimigo, tri?

A questão não é essa Tulio. Tu tens a minha idade também. Sabes bem (e acompanhou) o que foi o esforço brasileiro para estar no estado-da-arte em tecnologia (ou pelo menos em parte dela).

Viste de onde saímos e onde chegamos (tá aí a Embraer e a Avibras) com um imenso esforço de transferência de tecnologia... e conseguimos...se não foi mais foi devido à falta de apoio da sociedade civil (e de vários segmentos militares descrentes), mas particularmente devido ao esforço de testas de ferro de grupos estrangeiros interessados em nos enfraquecer e detonar (Daniel Dantas e análogos tem algo a ver ?).

Principalmente a falta de prioridade do brasileiro médio refletiu-se na falta de prioridade dos políticos dirigentes. Ainda temos a visão obtuiso de alguns achando que ideologias estrangeiras tentam detonar o Brasil, como se a ideologia capitalista pseudo-liberal seja algo autoctone (como se esta não fosse estrangeira e ligada aos grandes grupos econômicos que vêem o Brasil como neo-colônia)...

E frente a isso tudo estamos em um fórum que se propõe a discutir seriamente e precisamos "ouvir" equívocos ou críticas ácidas sobre a "besteira que é tentar desenvolver aqui..." que "melhor é comprar lá fora, já pronto..."

É muito para quem tentou e ainda tenta desenvolver tecnologia e inovações nacionais...

Abç,

Flávio

Me perdoes a discordância, cupincha, mas este tópico em especial está em nível bem superior a outros (FX, p ex), eis que há argumentações fundamentadas em prol disso e contra aquilo. Estas têm, ao menos a meu ver, embasamento sólido. Assim, simplesmente sair porque não gostou do que leu - e, como Moderador, não vi ofensa a ninguém, repito, é outro nível de debate - me parece carente de fundamentação.

Mas claro, o DB sempre foi um Fórum livre, quem não quiser participar de um debate, dizer que não achou bom, tudo tri, está no seu direito. Exatamente como os que preferem contribuir, exprimir suas dúvidas & quetales, também está.

Eu mesmo discordo veementemente do postado pelo amigo PRP, o número que postou não condiz com a realidade. Empresa alguma vive de vender cento e poucos hoje, depois passar um tempão esperando nova encomenda para pagar a seus fornecedores, funcionários, etc. É a triste realidade por aqui, certa está é a EMBRAER.

Agora só falta o PRP também querer abandonar o debate...

[juarez castro]

Escala de produção contínua e up grades são a alavanca de mantenimento destes projetos, se não, como o Túlio disse, vira voo de galinha.
A outra pergunta que vem a luz é o EB poderá manter e operar as 2.000 viaturas previstas com seu orçamento adaptado a manter o grosso de suas tropas pé de barro sendo transportadas e caminhões e "jipes"??
Nós estamos acostumados a assistir as FAs BR de uma maneira geral utilizarem seus equipamentos até o "osso" sem fazer qualquer modernização de meia vida, tão somente revitalizações meia boca, a exceção talvez seja a modernização dos M 113 do CFN, bem mais abrangente do,que a simples troca do power train e do carro rodante feita na "modernização" do EB.

Grande abraço

[Marechal-do-ar]

Dentro da estrutura do EB 2000 Guaranis são "só" 2000 Guaranis, representam apenas uma fração da força, manter "todo o resto" ainda é bem mais custoso e difícil.

[juarez castro]

A diferença de custos operacionais ente o Guarani comparado a caminhões e viatura leve deve ser substancial, e eu acredito que o "só" dois mil com o desgaste do tempo de uso vai pesar e se o orçamento do EB não for ajustado a isto pode virar enfeite de garagem.
Não estou aqui apregoando que é melhor voltar para o pé no barro e Mercedão com lona, apenas alertando para isto, pois estes veículos requerem uma manutenção mais pontual, especializada e sem possibilidades de gambiarras a lá EB.
Cito aqui alguns pontos que me preocupam:

Motor eletrônico Cammon rail que seguramente exige um combustível de excelente qualidade e um controle muito grande com drenagens de tanque, de filtros Racor, e principalmente uso de diesel S 10.

Transmissão automática power shift que requer principalmente treinamento adequado do motorista da viatura e um cuidado muito grande com a qualidade do lubrificante que não poderá ser o Lei 8883,ou seja "o menor preço"...

Eixos complexos, com sistemas de freio em banho múltiplos discos(não sei se ficam na saída do diferencial ou nas extremidades junto com as reduções planetárias.

Sistemas elétricos e eletrônicos que requerem uma manutenção apurada, extremamente especializada e cara.

Em fim, a que se preparar e planejar adequadamente para esta viatura operacional, tendo em vista que tem customizações BR bem específicas.

Grande abraço