tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Aqui mais explicações.FCarvalho escreveu:quem foi que bebeu e estava andando na contra-mão?
abs
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/ ... manha.html
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Re: tanques e blindados
Peru e Ucrania concluem o ambicioso projeto de conversão do T-55 em T-55M8A2 Tifón-2A
A empresa ucraniana Kharkiv Morozov Machine Building Design Bureau – mais conhecida como KMDB – e a Diseños Casanave Corporation, do Peru, deram por concluído, no início deste ano, o programa que durou aproximadamente cinco anos e visa oferecer uma solução prática e definitiva para o reaproveitamento dos carros de combate (tanques principales de combate, na nomenclatura militar peruana) T-55, fabricados na União Soviética e adquiridos pelo governo de Lima.
A força terrestre peruana dispunha de aproximadamente 280 desses blindados em operação, mas, segundo informação do site espanhol Defensa.com, só uns 200 serão contemplados com uma possível modernização.
De acordo com Sergio Casanave Quelopana, gerente geral de Desenhos da empresa peruana que se associou aos ucranianos, a ideia geral foi montar uma viatura de, no máximo, 47 toneladas (o T-55 chegou ao Peru com o peso de seu projeto original: 39 toneladas), com blindagem especial, alta potência de fogo e um grupo propulsor capaz de conferir ao veículo elevado nível de operação. O resultado foi o modelo básico T-55M8A2 Tifón, que ainda pode ser upgradeado para o Tifón-2A.
Concorrência – Dentro do Exército peruano, o assunto continua pendente.
Apesar dos bons resultados da cooperação entre a KMDB e a Casanave Corporation, os generais do Peru lidam com outras duas opções: comprar uma partida de tanques russos T-90S, ou entregar seus tanques T-55 não aos ucranianos, e sim ao Serviço Federal para a Cooperação Técnica e Militar do governo de Vladimir Putin.
Em um interessante e bem detalhado artigo intitulado El T-55M8A2-Tifón, uma opción de modernización para el tanque principal del Ejército de Peru (“O T-55M8A2-Tifón, uma opção de modernização para o tanque principal do Exército do Peru”), Casanave Quelopana revela as principais características do Tifón-2A.
Eis aqui um resumo de suas informações:
Sistema de tiro principal – computador balístico de última geração, sistema de controle de fogo estabilizado nos dois eixos integrado a um sistema de guiagem computadorizado, que controla os ângulos de queda e de guinada, permitindo realizar o tiro em movimento durante deslocamentos em velocidades superiores a 50 km/h, com eficiência (índice de acerto no alvo) no patamar de 85% e a distâncias de até 2.500 m, empregando munição APFSDS.
O canhão KBM-1M de 125 mm selecionado para o blindado, com vida útil de mil disparos, foi dotado de mira térmica Buran Catherine-E, que permite a visualização do alvo em distâncias de até 12 km – ou seja, o dobro do alcance de qualquer sistema do gênero em uso na América Latina.
Municiado com projetis APFSDS, o canhão pode alcançar alvos a 3.500 m de distância, mas abastecido com projetis tipo HEAT esse alcance sobe para 4.000 m, e com projetis tipo HE-FRAG, aumenta ainda mais: para até 12.000 m.
O KBM-1M é carregado automaticamente e pode ser acionado, indistintamente, desde o posto do artilheiro ou desde o assento do comandante do carro, à cadência máxima de oito tiros por minuto.
O canhão também pode disparar o novo míssil antitanque Kombat-2, com cabeça de combate HEAT-TANDEM, que possui alcance de 5.000 m e capacidade de penetrar blindagens uperiores a 1.000 mm.
Motorização – o grupo propulsor do Tifón-2A conta com um motor KMDB 5TDFMA, de dois tempos, turbo-alimentado, de cinco cilindros horizontais tipo boxer, e potência elevada para 1.050 HP.
Detalhe interessante: o 5TDFMA é flex; opera com querosene, gasolina (de alta octanagem), diesel, combustível de aviação ou uma mistura de todos esses elementos combustíveis – segundo o articulista, “sem alterar suas performances operacionais”.
De acordo com Casanave Quelopana, o funcionamento da propulsão do Tifón-2A foi cercado de uma série de sistemas complementares que otimizam seu aproveitamento: sistema de administração do campo de batalha com GPS, alimentação de dados via datalink, sistema de identificação Amigo-Inimigo (IFF) e APU (fonte auxiliar de energia) capaz de manter o tanque operando mesmo no caso de o motor entrar em colapso.
Mas essa possibilidade é vista por ucranianos e peruanos como um tanto remota.
Segundo eles, o motor 5TDFMA deve se manter em funcionamento mesmo que Tifón-2A precise vadear um curso d’água com profundidade de até 1,8m.
Blindagem – O Tifón-2A dispõe de dois tipos de blindagem: um passivo na parte frontal da torre, denominado Defleckt M-1, constituído por placas de material composto reforçado por camada cerâmica; e uma blindagem reativa batizada de Nozh, feita de caixas distribuídas pelo chassis e pelo resto da torre que contém explosivos dotados de espoletas de impacto, que podem resistir ao impacto de projetis de até 30mm sem serem ativadas.
O sistema Nozh aumenta em quase três vezes a resistência do tanque a munições do tipo APFSDS, e em 4,8 vezes a resistência do veículo contra projetis tipo HEAT e HEAT-TANDEM.
Um equipamento de alerta Linkey-SPZ, formado por quatro sensores fixados ao redor da torre, detecta a iluminação do Tifón por emissões laser, e, como medida de reação, dispara dez lançadores de 81 mm de granadas de fumaça.
Armamento secundário – Constituído por duas metralhadoras: uma KT-12.7 de 450 cartuchos e alcance de 2.000 m, fixada junto à escotilha do chefe da viatura, que é operada de dentro do tanque; e uma KT-7.62, coaxial, de 3.000 cartuchos com alcance de 1.500 m.
http://www.forte.jor.br/2015/06/15/peru ... -tifon-2a/
A empresa ucraniana Kharkiv Morozov Machine Building Design Bureau – mais conhecida como KMDB – e a Diseños Casanave Corporation, do Peru, deram por concluído, no início deste ano, o programa que durou aproximadamente cinco anos e visa oferecer uma solução prática e definitiva para o reaproveitamento dos carros de combate (tanques principales de combate, na nomenclatura militar peruana) T-55, fabricados na União Soviética e adquiridos pelo governo de Lima.
A força terrestre peruana dispunha de aproximadamente 280 desses blindados em operação, mas, segundo informação do site espanhol Defensa.com, só uns 200 serão contemplados com uma possível modernização.
De acordo com Sergio Casanave Quelopana, gerente geral de Desenhos da empresa peruana que se associou aos ucranianos, a ideia geral foi montar uma viatura de, no máximo, 47 toneladas (o T-55 chegou ao Peru com o peso de seu projeto original: 39 toneladas), com blindagem especial, alta potência de fogo e um grupo propulsor capaz de conferir ao veículo elevado nível de operação. O resultado foi o modelo básico T-55M8A2 Tifón, que ainda pode ser upgradeado para o Tifón-2A.
Concorrência – Dentro do Exército peruano, o assunto continua pendente.
Apesar dos bons resultados da cooperação entre a KMDB e a Casanave Corporation, os generais do Peru lidam com outras duas opções: comprar uma partida de tanques russos T-90S, ou entregar seus tanques T-55 não aos ucranianos, e sim ao Serviço Federal para a Cooperação Técnica e Militar do governo de Vladimir Putin.
Em um interessante e bem detalhado artigo intitulado El T-55M8A2-Tifón, uma opción de modernización para el tanque principal del Ejército de Peru (“O T-55M8A2-Tifón, uma opção de modernização para o tanque principal do Exército do Peru”), Casanave Quelopana revela as principais características do Tifón-2A.
Eis aqui um resumo de suas informações:
Sistema de tiro principal – computador balístico de última geração, sistema de controle de fogo estabilizado nos dois eixos integrado a um sistema de guiagem computadorizado, que controla os ângulos de queda e de guinada, permitindo realizar o tiro em movimento durante deslocamentos em velocidades superiores a 50 km/h, com eficiência (índice de acerto no alvo) no patamar de 85% e a distâncias de até 2.500 m, empregando munição APFSDS.
O canhão KBM-1M de 125 mm selecionado para o blindado, com vida útil de mil disparos, foi dotado de mira térmica Buran Catherine-E, que permite a visualização do alvo em distâncias de até 12 km – ou seja, o dobro do alcance de qualquer sistema do gênero em uso na América Latina.
Municiado com projetis APFSDS, o canhão pode alcançar alvos a 3.500 m de distância, mas abastecido com projetis tipo HEAT esse alcance sobe para 4.000 m, e com projetis tipo HE-FRAG, aumenta ainda mais: para até 12.000 m.
O KBM-1M é carregado automaticamente e pode ser acionado, indistintamente, desde o posto do artilheiro ou desde o assento do comandante do carro, à cadência máxima de oito tiros por minuto.
O canhão também pode disparar o novo míssil antitanque Kombat-2, com cabeça de combate HEAT-TANDEM, que possui alcance de 5.000 m e capacidade de penetrar blindagens uperiores a 1.000 mm.
Motorização – o grupo propulsor do Tifón-2A conta com um motor KMDB 5TDFMA, de dois tempos, turbo-alimentado, de cinco cilindros horizontais tipo boxer, e potência elevada para 1.050 HP.
Detalhe interessante: o 5TDFMA é flex; opera com querosene, gasolina (de alta octanagem), diesel, combustível de aviação ou uma mistura de todos esses elementos combustíveis – segundo o articulista, “sem alterar suas performances operacionais”.
De acordo com Casanave Quelopana, o funcionamento da propulsão do Tifón-2A foi cercado de uma série de sistemas complementares que otimizam seu aproveitamento: sistema de administração do campo de batalha com GPS, alimentação de dados via datalink, sistema de identificação Amigo-Inimigo (IFF) e APU (fonte auxiliar de energia) capaz de manter o tanque operando mesmo no caso de o motor entrar em colapso.
Mas essa possibilidade é vista por ucranianos e peruanos como um tanto remota.
Segundo eles, o motor 5TDFMA deve se manter em funcionamento mesmo que Tifón-2A precise vadear um curso d’água com profundidade de até 1,8m.
Blindagem – O Tifón-2A dispõe de dois tipos de blindagem: um passivo na parte frontal da torre, denominado Defleckt M-1, constituído por placas de material composto reforçado por camada cerâmica; e uma blindagem reativa batizada de Nozh, feita de caixas distribuídas pelo chassis e pelo resto da torre que contém explosivos dotados de espoletas de impacto, que podem resistir ao impacto de projetis de até 30mm sem serem ativadas.
O sistema Nozh aumenta em quase três vezes a resistência do tanque a munições do tipo APFSDS, e em 4,8 vezes a resistência do veículo contra projetis tipo HEAT e HEAT-TANDEM.
Um equipamento de alerta Linkey-SPZ, formado por quatro sensores fixados ao redor da torre, detecta a iluminação do Tifón por emissões laser, e, como medida de reação, dispara dez lançadores de 81 mm de granadas de fumaça.
Armamento secundário – Constituído por duas metralhadoras: uma KT-12.7 de 450 cartuchos e alcance de 2.000 m, fixada junto à escotilha do chefe da viatura, que é operada de dentro do tanque; e uma KT-7.62, coaxial, de 3.000 cartuchos com alcance de 1.500 m.
http://www.forte.jor.br/2015/06/15/peru ... -tifon-2a/
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Re: tanques e blindados
VÍDEO-REPORTAGEM: TREINO DO «LIVE FIRE EXERCISE» “ORION 15”
Por Miguel Machado • 15 Jun , 2015
O Operacional esteve em Santa Margarida, na Brigada Mecanizada, e assistiu aos treinos para o Live Fire Exercise do “Orion 15”. Pela primeira vez, carros de combate Leopard e viaturas blindadas de rodas Pandur II, apoiados por artilharia, morteiros pesados e aviões F-16 da Força Aérea treinaram em conjunto “ combate de alta intensidade”. Aqui fica a vídeo-reportagem.
Este exercício justifica-se não só por haver já este ano dois grandes exercícios multinacionais em Portugal, o European Air Transport Trainning e o Trident Juncture 15, especialmente este último com fortíssimo empenhamento do Exército em geral e “de Santa Margarida” em particular, como para certificar capacidades que qualquer Exército moderno tem que ter para cumprir cabalmente a sua missão. E isto, ter unidades certificadas segundo os padrões NATO, só se consegue com muito treino e avaliação.
Não foi um esforço pequeno para os militares envolvidos, certamente que várias lacunas foram detectadas e serão objecto de análise e tentativa de correcção, tendo em vista os dois próximos exercícios multinacionais em que o ramo terrestre, em coordenação com o EMGFA, Marinha e Força Aérea, vai estar empenhado, e também os eventuais empenhamentos operacionais reais que possam surgir.
A situação internacional não está de molde a facilitar na prontidão das forças, e como é sabido, os exércitos não se improvisam.
No “Orion 15”, que abordamos com algum detalhe no artigo EXÉRCITO PREPARA-SE PARA GRANDES EXERCÍCIOS MULTINACIONAIS, do comando à execução, estiveram presentes não o resultado de meses de preparação, mas de anos de trabalho, de saber acumulado e dedicação ao ramo, às Forças Armadas e a Portugal.
Veja aqui o VÍDEO-REPORTAGEM:
Por Miguel Machado • 15 Jun , 2015
O Operacional esteve em Santa Margarida, na Brigada Mecanizada, e assistiu aos treinos para o Live Fire Exercise do “Orion 15”. Pela primeira vez, carros de combate Leopard e viaturas blindadas de rodas Pandur II, apoiados por artilharia, morteiros pesados e aviões F-16 da Força Aérea treinaram em conjunto “ combate de alta intensidade”. Aqui fica a vídeo-reportagem.
Este exercício justifica-se não só por haver já este ano dois grandes exercícios multinacionais em Portugal, o European Air Transport Trainning e o Trident Juncture 15, especialmente este último com fortíssimo empenhamento do Exército em geral e “de Santa Margarida” em particular, como para certificar capacidades que qualquer Exército moderno tem que ter para cumprir cabalmente a sua missão. E isto, ter unidades certificadas segundo os padrões NATO, só se consegue com muito treino e avaliação.
Não foi um esforço pequeno para os militares envolvidos, certamente que várias lacunas foram detectadas e serão objecto de análise e tentativa de correcção, tendo em vista os dois próximos exercícios multinacionais em que o ramo terrestre, em coordenação com o EMGFA, Marinha e Força Aérea, vai estar empenhado, e também os eventuais empenhamentos operacionais reais que possam surgir.
A situação internacional não está de molde a facilitar na prontidão das forças, e como é sabido, os exércitos não se improvisam.
No “Orion 15”, que abordamos com algum detalhe no artigo EXÉRCITO PREPARA-SE PARA GRANDES EXERCÍCIOS MULTINACIONAIS, do comando à execução, estiveram presentes não o resultado de meses de preparação, mas de anos de trabalho, de saber acumulado e dedicação ao ramo, às Forças Armadas e a Portugal.
Veja aqui o VÍDEO-REPORTAGEM:
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
wagnerm25 escreveu:Síria, para variar.
Deve ser uma maravilha de estabilidade......
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Re: tanques e blindados
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Amarelo motor elétrico
Roxo baterias
Azul gerador
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Re: tanques e blindados
A disposição interna dos componentes nesse veículo lembra os panzer alemães da segunda guerra, e como eles, tem o mesmo problema.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: tanques e blindados
Poderia dar mais detalhes?Marechal-do-ar escreveu:A disposição interna dos componentes nesse veículo lembra os panzer alemães da segunda guerra, e como eles, tem o mesmo problema.
Eu advogo o uso de propulsão híbrida em blindados há muito tempo, mas também achei a distribuição dos componentes nos dois caos um tanto estranha. A impressão que tenho é que os projetos ficaram conservadores demais. Algumas das vantagens da propulsão híbrida, como a distribuição mais compacta dos componentes ou o uso de geradores menores duplos não foram aproveitadas.
Leandro G. Card
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Re: tanques e blindados
Quando vi a imagem da direita me veio a mente isso aqui (na verdade, foi uma outra imagem, colorida e mostrando melhor os módulos, mas essa foi a melhor que achei hoje):
Do Panzer I ao Tiger II todos eram basicamente assim, o motor na traseira com a transmissão passando pelo meio do veículo e indo até as rodas na frente, o motorista controlava o veículo pela "caixa de câmbio" eu ficava bem ao lado dele, em veículos leves essa disposição tinha diversas vantagens, deixava o motorista bem ao lado do controle, distribuía o peso e haviam vantagens mecânicas em se ter a tração frontal, mas, conforme os veículos foram recebendo mais blindagem isso se tornou um problema, a transmissão ocupava espaço na cabine, o veículo ficava pesado demais na frente e a tração frontal era especialmente vulnerável ao fogo inimigo e minas terrestres, o Panzer IV foi o mais afetado por isso, feito inicialmente com 14,5mm de blindagem no veículo todo e pesando 16 tons ficou com 80mm de blindagem frontal e 25 tons na versão H, incapaz de receber mais blindagem pelo peso excessivo na frente, o sucessor do Tiger II (E50/E75) teria o conjunto motor e transmissão na traseira.
Do Panzer I ao Tiger II todos eram basicamente assim, o motor na traseira com a transmissão passando pelo meio do veículo e indo até as rodas na frente, o motorista controlava o veículo pela "caixa de câmbio" eu ficava bem ao lado dele, em veículos leves essa disposição tinha diversas vantagens, deixava o motorista bem ao lado do controle, distribuía o peso e haviam vantagens mecânicas em se ter a tração frontal, mas, conforme os veículos foram recebendo mais blindagem isso se tornou um problema, a transmissão ocupava espaço na cabine, o veículo ficava pesado demais na frente e a tração frontal era especialmente vulnerável ao fogo inimigo e minas terrestres, o Panzer IV foi o mais afetado por isso, feito inicialmente com 14,5mm de blindagem no veículo todo e pesando 16 tons ficou com 80mm de blindagem frontal e 25 tons na versão H, incapaz de receber mais blindagem pelo peso excessivo na frente, o sucessor do Tiger II (E50/E75) teria o conjunto motor e transmissão na traseira.
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Re: tanques e blindados
Entendi, obrigado pelas informações.Marechal-do-ar escreveu:Quando vi a imagem da direita me veio a mente isso aqui (na verdade, foi uma outra imagem, colorida e mostrando melhor os módulos, mas essa foi a melhor que achei hoje):
Do Panzer I ao Tiger II todos eram basicamente assim, o motor na traseira com a transmissão passando pelo meio do veículo e indo até as rodas na frente, o motorista controlava o veículo pela "caixa de câmbio" eu ficava bem ao lado dele, em veículos leves essa disposição tinha diversas vantagens, deixava o motorista bem ao lado do controle, distribuía o peso e haviam vantagens mecânicas em se ter a tração frontal, mas, conforme os veículos foram recebendo mais blindagem isso se tornou um problema, a transmissão ocupava espaço na cabine, o veículo ficava pesado demais na frente e a tração frontal era especialmente vulnerável ao fogo inimigo e minas terrestres, o Panzer IV foi o mais afetado por isso, feito inicialmente com 14,5mm de blindagem no veículo todo e pesando 16 tons ficou com 80mm de blindagem frontal e 25 tons na versão H, incapaz de receber mais blindagem pelo peso excessivo na frente, o sucessor do Tiger II (E50/E75) teria o conjunto motor e transmissão na traseira.
Foi sobre este tipo de coisa que eu comentei mesmo, o uso da propulsão híbrida permite uma disposição muito mais livre dos componentes dentro do chassi além da padronização de conjuntos iguais (como baterias e motores/geradores) em diferentes veículos, e isso não pareceu ser aproveitado nos dois esquemas.
Um abraço,
Leandro G. Card