gabriel219 escreveu:Sério? Você acha que o Porto de Mariel, agora leiloado, foi importante ao país? Me diga como outras obras, como estradas federais na Bolívia, porto no Uruguai e entre lutros foi importante ao nosso País?
Com ou sem sonegação, o que se paga de impostos aqui é um absurdo e o retorno é ridículo. E sobre o fundo partidário, triplicado pelo atual desgoverno? Sem falar e programas sociais que estão sendo pagos para gatos e até para mortos.
Temos dinheiro o suficiente pra liberação de 40 bilhões até 2020 para aquisição de meios novos e de segunda mão para substituir os atuais, tanto no EB (Leopard 2A5+2A4+Guaranis+IA2+Cobra+Helis), MB (Bremen+CV-03+AB+T123+WI class+Tarawa+PIIIC+IA2+A-12) e FAB (60 Gripen C/D+helis+EF-2000+Gripen E/F).
Só que essa grana está em cargos comissionados e ministérios inúteis
Abs.
O Porto de Mariel foi totalmente modernizado por uma empreiteira brasileira, que comprou 85% dos insumos e equipamentos no Brasil. Só com isto recuperamos bem mais do que foi empenhado no financiamento, o qual deverá ser pago.
Ganhamos duas vezes, exportamos tecnologia e serviços, além de nos posicionarmos politicamente em uma nação, Cuba, cujo subsolo marinho possui uma reserva petrolífera de boa qualidade de tamanho aproximado ao que já foi descoberto no Pré-Sal brasileiro.
Entendeu, o terei que apelar para um desenho?
As estradas construídas na Bolívia o foram com financiamento nosso, para serem executadas por empreiteiras brasileiras. A Queiróz Galvão foi uma das executantes, que fez uma obra de baixa qualidade a qual foi obrigada a reparar, conforme previsto em contrato.
Exportamos serviços e com isto nossa influência geopolítica. O porto no Uruguai segue a mesma política de exportação de serviços, que reforça o capitalismo brasileiro e a nossa influência regional.
Tomo as reclamações como birras ideológicas, desprovidas de argumentação de fundo.
Dizer que
"com ou sem sonegação, o que se paga de impostos aqui é um absurdo e o retorno é ridículo". eu entendo como um ato falho, advindo da aversão ideológica manifesta, originada de uma raiva incontida, fruto, talvez, da frustração. Outra resposta não posso ter para quem reclama do retorno insuficiente dos seus impostos, pagos, e não levar em conta a sonegação, afinal, qualquer mente primária sabe que é a sonegação o fator básico para a relação de carga tributária alta e baixo retorno.
Acho uma graça de quem reclama, bate panela, grita "desgoverno"... Mas, fica feliz com os oportunistas políticos como Eduardo Cunha, que com práticas políticas rasteiras, de troca de favores e barganhas com o "baixo clero" é o responsável pelo aumento do fundo partidário e até do descarado "Shopping" da Câmara Federal...
Irrita-se com o numero exagerado de Ministérios?
Ele existe em função da fragmentação partidária, esta advinda do nosso modelo... Ora, ora, será que houve mudança do modelo na reforma política do Eduardo Cunha?
Claro que não, pois a direita política brasileira vivencia e se nutre das legendas de aluguel.
Nenhum partido governa sem maioria, portanto, todo governo necessitará de apoio no Congresso e fará uma coalizão, cuja moeda de troca política será o abrigo das legendas em Ministérios...
Brigar contra isso, principalmente quando se é hostil aos partidos que defendem uma reforma política incisiva, é ser infantil.
Por tudo isso digo que a visão de vocês, no tocante ao montante de recursos disponíveis pela nação, é equivocado. Não levam em conta o que o país era a vinte anos idos, não entendem a formação política da nação, desconhecem de fundo o quadro de forças que atuam sobre a mídia no Brasil e o interesses desta, além de não compreenderem as necessidades geopolíticas brasileiras, e quando de fronte a uma realidade óbvia neste pormenor, refutam-nas por pura aversão ideológica.
Por fim vou dizer aquilo que eu disse sempre no tocante as verbas para defesa e os programas militares para 2015/2016: serão tocados com cadência menor, mas serão mantidos. O corte havido foi da ordem de 25% e não de 50% como propalado por histéricas opiniões editadas por aí.
Acho bom voltarmos a falar do Guarani.