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![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Moderador: Conselho de Moderação
O que me chama a atenção é que a continuidade do projeto da recuperação da asa fixa na MB, no longo prazo principalmente, dependeria em muita coisa da possibilidade de podermos operar o A-12 a contento, de forma a manter capacidade, mínima que fosse, de operação embarcada, que era, e penso que ainda é, o norte fulcral da retomada deste sonho. Mas se o SP não puder ser recuperado, aí realmente as coisas vão ficar muito mais difíceis do que já são, inclusive no sentido de manter-se e justificar para a platéia leiga um esquadrão de aviação naval que não consegue operar embarcado.Corsário01 escreveu:Com SP ou sem SP o programa continua. Quanto aos outros o que se diz é que o norte depende da decisão sobre o SP.FCarvalho escreveu:Bom ouvir disso.
Padilha, o pessoal da AN já está avaliando a possibilidade de perder o A-12 SP para a crise? Neste caso, como ficaria o planejamento da formação e operacionalidade do VF-1 quanto a modernização das demais células e o futuro no curto/médio prazo?
abs.
A MB continuará com a asa fixa, portanto o VF1 continuará se preparando. É claro que sem o SP as coisas irão demorar mais, mas é o preço da crise.
Caso o SP seja reformado, o KC-2 continuará. Caso seja dado baixa , realmente não vejo lógica em manter o KC-2.FCarvalho escreveu:O que me chama a atenção é que a continuidade do projeto da recuperação da asa fixa na MB, no longo prazo principalmente, dependeria em muita coisa da possibilidade de podermos operar o A-12 a contento, de forma a manter capacidade, mínima que fosse, de operação embarcada, que era, e penso que ainda é, o norte fulcral da retomada deste sonho. Mas se o SP não puder ser recuperado, aí realmente as coisas vão ficar muito mais difíceis do que já são, inclusive no sentido de manter-se e justificar para a platéia leiga um esquadrão de aviação naval que não consegue operar embarcado.Corsário01 escreveu: Com SP ou sem SP o programa continua. Quanto aos outros o que se diz é que o norte depende da decisão sobre o SP.
A MB continuará com a asa fixa, portanto o VF1 continuará se preparando. É claro que sem o SP as coisas irão demorar mais, mas é o preço da crise.
Posso estar errado, mas se o SP não voltar, até mesmo os KC-2 terão que ser revistos, levando-se em conta que sua operacionalidade do ponto de vista aeronaval ficará obviamente tão limitada quanto questionável. Isso para nem falar dos AEW que viriam somente depois destes.
Eu creio que não fosse dada toda essa imperiosidade à recuperação da aviação de asa fixa embarcada pela MB, talvez estivéssemos hoje podendo operar a aviação de patrulha novamente, e quem sabe até mesmo dispondo de uma aviação geral, tão necessária e importante quanto aquelas, e quiçá, pensando em projetos futuros com a Embraer. Mas tomamos um outro rumo, e agora temos que arcar com as consequências das opções feitas.
A recuperação da aviação embarcada está cobrando uma conta altíssima à MB. São quase duas décadas de investimentos que agora pelo que se vê, e nos avizinha, pode realmente não ter valido a pena, e o preço, caso deixemos de operar o nosso único e vestuto porta-aviões. E sabemos que a perda dele pode nos levar a outras consequências nefastas quanto a objetividade da existência de um esquadrão naval de aviação de asa fixa na MB, principalmente se os custos de sua manutenção não conseguirem justificar a sua operacionalidade, ou a falta dela.
Muita coisa vai ter que ser repensada para o futuro próximo em termos de aviação naval. Algumas opções feitas precisam ser reavaliadas e readequadas à realidade. Não sou nem de longe contra a continuidade do VF-1, ou dos KC-2, muito pelo contrário, mas penso também que outras áreas da asa fixa da MB poderiam ter sido melhor aquinhoadas em sua sorte, caso não tivéssemos constantemente fazer repetidas "escolhas de sofia"...![]()
A ver. Que bons ventos soprem sobre a nossa aviação naval.
abs.
Jiji nos Salve!binfa escreveu:.AF-1B que foi recebido da Embraer já está em Natal com o Esquadrão VF-1 Por Redação 02/06/2015 às 21:10
http://www.revistaoperacional.com.br/ma ... drao-vf-1/
lynx escreveu:Fiquei alguns meses sem entrar aqui, por falta de tempo não só para esse fórum, que até me esqueci de como as coisas podem ficar quentes!
Esse assunto A-12/AF-1/KC-2 não é pacificado nem na própria MB, por isso não me surpreendo com a desinformação e sim com a exaltação.
Pude apurar com quem de direito que o artigo do PN está equivocado em dois pontos: não há corte de verbas no programa do AF-1M e o primeiro entregue não está "totalmente desintegrado". Mas também não está 100%.
O cronograma físico/financeiro está furado. Basicamente a MB já pagou mais do que deveria e a Embraer entregou menos do que devia. Assim, basicamente não há o que cortar nas verbas do programa.
Esse primeiro avião não era para ser entregue totalmente integrado, conforme previsto no contrato. Mas tem coisa ali que deveria estar pronta e não está. Por isso alguns exageram e dizem que não era para ter sido entregue. Mas teve que haver uma negociação para recebê-lo. Outros dois deverão ser recebidos neste ano nas mesmas condições. Futuramente farão uma retromod.
O programa do AF-1M já ultrapassou o ponto de não-retorno. Mesmo sem o A-12 ele será concluído. Já o KC-2 depende totalmente de uma decisão sobre o NAe, pois ainda está muito no início. Veremos muito lobby e exageros de evoluções nos próximos meses...
Tudo o que se fala sobre problemas insolúveis no A-12 ou sobre avaliações positivas sobre o seu casco é pura especulação. Os problemas citados ou não são ainda comprovados ou já eram conhecidos e sua avaliação está prevista no contrato com a universidade americana que dará o laudo final sobre a estrutura. Antes desse laudo, nada será decidido.
Infelizmente já é público na MB que U$400 milhões não dá nem para fazer as alterações planejadas na propulsão do navio. O valor total nem sequer está fechado, pois depende do laudo. Mas é muito superior ao estimado na administração anterior.
Vamos aguardar e arrefecer os ânimos.
ciclope escreveu:Não precisa ser usado. Qualquer PA STOBAR e mais barato de se construir e manter que CATOBAR.
Temos que ter e operar o que está ao nosso alcance e depois ir além e não tentar dar um passo maior que a perna.
Uma coisa curiosa é que a Marinha do Brasil operava o NAeL Minas Gerais, teoricamente CATOBAR, mas os P-16 da FAB decolavam sem as catapultas, corriam o convés de vôo todo e partiam, sendo um STOBAR na prática.Lord Nauta escreveu:ciclope escreveu:Não precisa ser usado. Qualquer PA STOBAR e mais barato de se construir e manter que CATOBAR.
Temos que ter e operar o que está ao nosso alcance e depois ir além e não tentar dar um passo maior que a perna.
A própria Royal Navy, outrora ''rainha dos mares'' com compromissos e interesses em escala global operou por varias décadas NAe's STOBAR. Acredito que não seria nenhum demérito para a MB reformular sua AN com base em novos conceitos, que talvez sejam mais adequados a realidade orçamentaria e a prioridade que o segmento de defesa ocupa na agenda nacional.
Sds
Lord Nauta
Esse pensamento seu de 1 linha, em suma realista, resolveria uma boa parte dos problemas da MB.ciclope escreveu: Temos que ter e operar o que está ao nosso alcance e depois ir além e não tentar dar um passo maior que a perna.