A-12
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Re: A-12
Aviso aos marinheiros:
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
Grande abraço
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
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- Carlos Lima
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Re: A-12
Mas a análise não estava sendo feita por uma empresa Americana até o fim do ano?juarez castro escreveu:Aviso aos marinheiros:
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
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CB_Lima
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Re: A-12
Juarez, se realmente concluírem isto (U$ 2 bi), eu defendo a aposentadoria do A-12.Carlos Lima escreveu:Mas a análise não estava sendo feita por uma empresa Americana até o fim do ano?juarez castro escreveu:Aviso aos marinheiros:
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
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CB_Lima
Acho que sai mais barato comprar o Juan Carlos e colocar 12 F-35B ou solicitar uma nova classe baseada no Juan Carlos, porém MAIOR para operar o Sea Gripen CATOBAR.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: A-12
Olá Nauta, concordo com todos os itens apresentados, menos com o quinto. As T-22 e Niterói já deram o que tinham que dar. O que precisamos agora é modernizar as corvetas, e se não por acaso um milagre acontecer, aprestar na maior brevidade possível as CV-3 antes de 2020.Lord Nauta escreveu:Prezado Colega repito o texto de outro tópico. Em relação a proposta para a AVN a mesma em minha opinião seria factível mesmo somente na próxima década.FCarvalho escreveu:Senhores, sem querer ser pessimista, mas realista, vamos passar a segunda metade desta década com a esquadra sendo aposentada em peso, ou mantida no porto, pelos motivos já conhecidos. E infelizmente, vamos adentrar a próxima sem navios suficientes para sequer para chamarmos de esquadra.
Reintero o que já disse aqui. Melhor revisar/modernizar as Inhaúma, e a Barroso, posto que são os navios mais novos, e aposentar o resto, por o nosso bloco na rua, e esperar para ver no que é que dá, para ver como é que fica.
Esta década está perdida para a MB. E a próxima não se apresenta auspiciosa. É a realidade. Dura realidade. Mas é.
Saibamos conviver resignadamente com isso.
abs.
Em função das restrições orçamentarias a MB deveria investir no que ela já tem em mãos, apesar de algumas restrições de projeto que são as CV 01 e CV 02. Em minha opinião seria mais viável investir em uma modernização mais profunda destes navios do que obter navios usados de outras Marinhas.O investimento em modernização seria realizado com o orçamento da Força ao longo de alguns anos e os novos sistemas de armas com financiamento internacional.Caso a decisão fosse minha eu tomaria as seguintes providências:
1. Conclusão da modernização da Julio de Noronha (em andamento);
2. Modernização/extensão da vida útil da Barroso, Jaceguay, Inhaúma e da Frontin. Na modernização destes quatro navios substituiria os canhões de 114 mm e os 40/70 cobertos e estenderia o convoo fechando a popa e nas CV 01 instalaria na proa uma borda falsa para aumentar a segurança da tripulação. Introduziria também o SLT ARES, SLDM IpQM e outros sistemas nacionais.
3. Em paralelo as modernizações concluiria o projeto das CV 03 e construiria a Tamandaré. Estabeleceria um ano de intensa avaliação operacional para com base na mesma viabilizar a construção de mais 5 navios. Estes navios deveriam estar prontos até 2026. Em minhas projeções o custo hoje das modernizações (4 CV 01/02) e de construção das 6 CV 03 estaria em torno de US$ 2,8 bilhões que seriam diluídos em um período de 12 anos.
4. Retornaria o programa PROSUPER somente em 2020 a luz dos aperfeiçoamento dos navios que são hoje oferecidos para a MB.
5. Em relação as Niterói/ Greenhalgh manteria em operação até 2022 apenas cinco navios da classe Niterói.
Sds
Lord Nauta
Por mim, o Prosuper enquanto programa está morto, na prática. Não teremos nenhuma decisão até 2018. E se a oposição vencer, dependendo de quem seja, pelo menos até 2020 não teremos novidades na área naval.
o blog do poder naval apresentou em 24/05 uma matéria com alternativas indicadas ao comando da MB com navios de procedência oriental. Talvez seja hora de colocar os tradicionalismos e filigranas conceptuais de lado e começar a pensar na nossa sobrevivência efetiva enquanto força naval no AS.
A outra alternativa é nos tornarmos aquilo que os americanos sempre desejaram ao longo dos últimos 70 anos, mas que nem nós fomos capazes de fazer na MB integralmente.
abs.
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- FCarvalho
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Re: A-12
Para o que se pretendia fazer no mesmo, era de se esperar. Fazer um navio dos anos 50's operar nos anos 2020 do sec XXI sempre foi, e continua sendo, uma tarefa inglória.juarez castro escreveu:Aviso aos marinheiros:
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
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Re: A-12
Análise estrutural de casco sim e ainda não está concluída, o qeu se fez foi uma pesquisa de mercado cotando os equipamentos pretendidos e prevendo um número de horas de trabalho para efetuar a modernização.Carlos Lima escreveu:Mas a análise não estava sendo feita por uma empresa Americana até o fim do ano?juarez castro escreveu:Aviso aos marinheiros:
Uma reanalise feita pela MB em relação a modernização do SP feita recentemente, mas ainda sem dados finais demonstra que a primeira estimativa feita pelo Moura Neto e seus anões estava completamente furada(como alguns de nós aqui já suspeitavam) e até agora se chegou a um número 5 VEZES maior do que o estimado pela administração anterior.
Então Luiz Henrique eu não estava errado quando afirmei que não sairia por menos 1,5 bilhão de dólares.
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- EduClau
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Re: A-12
Noticia de defensa sobre o A-12, mas com algumas coisas sobre outros navios força:
'' Por otra parte, se habrían registrado dificultades operacionales con la serie actual de radares Scanter 4100 que equipan a los patrulleros oceánicos clase "Amazonas" (programa discontinuado por BAE, y originalmente destinado a Trinidad & Tobago), se ignora si imputables al sistema, a falta de entrenamiento o de documentación técnica. ''
''Además, existen fuertes dudas acerca de si la desprogramación sorpresiva de la corbeta V-33 "Frontín"- sólo 10 años después de haber sido incorporada- pudiera deberse a evitables errores de mantenimiento,''
http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=163
sds.
'' Por otra parte, se habrían registrado dificultades operacionales con la serie actual de radares Scanter 4100 que equipan a los patrulleros oceánicos clase "Amazonas" (programa discontinuado por BAE, y originalmente destinado a Trinidad & Tobago), se ignora si imputables al sistema, a falta de entrenamiento o de documentación técnica. ''
''Además, existen fuertes dudas acerca de si la desprogramación sorpresiva de la corbeta V-33 "Frontín"- sólo 10 años después de haber sido incorporada- pudiera deberse a evitables errores de mantenimiento,''
http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=163
sds.
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Re: A-12
Pelo visto existem sérias dúvidas sobre a continuidade do A-12 em serviço...EduClau escreveu:Noticia de defensa sobre o A-12, mas com algumas coisas sobre outros navios força:
'' Por otra parte, se habrían registrado dificultades operacionales con la serie actual de radares Scanter 4100 que equipan a los patrulleros oceánicos clase "Amazonas" (programa discontinuado por BAE, y originalmente destinado a Trinidad & Tobago), se ignora si imputables al sistema, a falta de entrenamiento o de documentación técnica. ''
''Además, existen fuertes dudas acerca de si la desprogramación sorpresiva de la corbeta V-33 "Frontín"- sólo 10 años después de haber sido incorporada- pudiera deberse a evitables errores de mantenimiento,''
http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=163
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Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: A-12
FCarvalho escreveu:Olá Nauta, concordo com todos os itens apresentados, menos com o quinto. As T-22 e Niterói já deram o que tinham que dar. O que precisamos agora é modernizar as corvetas, e se não por acaso um milagre acontecer, aprestar na maior brevidade possível as CV-3 antes de 2020.Lord Nauta escreveu: Prezado Colega repito o texto de outro tópico. Em relação a proposta para a AVN a mesma em minha opinião seria factível mesmo somente na próxima década.
Em função das restrições orçamentarias a MB deveria investir no que ela já tem em mãos, apesar de algumas restrições de projeto que são as CV 01 e CV 02. Em minha opinião seria mais viável investir em uma modernização mais profunda destes navios do que obter navios usados de outras Marinhas.O investimento em modernização seria realizado com o orçamento da Força ao longo de alguns anos e os novos sistemas de armas com financiamento internacional.Caso a decisão fosse minha eu tomaria as seguintes providências:
1. Conclusão da modernização da Julio de Noronha (em andamento);
2. Modernização/extensão da vida útil da Barroso, Jaceguay, Inhaúma e da Frontin. Na modernização destes quatro navios substituiria os canhões de 114 mm e os 40/70 cobertos e estenderia o convoo fechando a popa e nas CV 01 instalaria na proa uma borda falsa para aumentar a segurança da tripulação. Introduziria também o SLT ARES, SLDM IpQM e outros sistemas nacionais.
3. Em paralelo as modernizações concluiria o projeto das CV 03 e construiria a Tamandaré. Estabeleceria um ano de intensa avaliação operacional para com base na mesma viabilizar a construção de mais 5 navios. Estes navios deveriam estar prontos até 2026. Em minhas projeções o custo hoje das modernizações (4 CV 01/02) e de construção das 6 CV 03 estaria em torno de US$ 2,8 bilhões que seriam diluídos em um período de 12 anos.
4. Retornaria o programa PROSUPER somente em 2020 a luz dos aperfeiçoamento dos navios que são hoje oferecidos para a MB.
5. Em relação as Niterói/ Greenhalgh manteria em operação até 2022 apenas cinco navios da classe Niterói.
Sds
Lord Nauta
Por mim, o Prosuper enquanto programa está morto, na prática. Não teremos nenhuma decisão até 2018. E se a oposição vencer, dependendo de quem seja, pelo menos até 2020 não teremos novidades na área naval.
o blog do poder naval apresentou em 24/05 uma matéria com alternativas indicadas ao comando da MB com navios de procedência oriental. Talvez seja hora de colocar os tradicionalismos e filigranas conceptuais de lado e começar a pensar na nossa sobrevivência efetiva enquanto força naval no AS.
A outra alternativa é nos tornarmos aquilo que os americanos sempre desejaram ao longo dos últimos 70 anos, mas que nem nós fomos capazes de fazer na MB integralmente.
abs.
Eu, acredito que pelo menos 3/4 classe Niterói poderiam seguir adiante (2020/21) como estava previso originalmente pela MB. Entretanto como o colega destacou seria necessário um esforço para que as CV 03 sejam construídas para substituir as Niterói. O PROSUPER em um novo escopo somente a partir de 2020.
Em relação a compras de oportunidade sou favorável apenas para NDD, NaApLo, NCM e NSS e outros auxiliares.
Sds
Lord Nauta
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Re: A-12
O risco hoje meu caro amigo é que fiquemos sem uma esquadra no pós-2020. A situação das corvetas não é alentadora e as fragatas estão realmente com os dias contados.Lord Nauta escreveu:Eu, acredito que pelo menos 3/4 classe Niterói poderiam seguir adiante (2020/21) como estava previso originalmente pela MB. Entretanto como o colega destacou seria necessário um esforço para que as CV 03 sejam construídas para substituir as Niterói. O PROSUPER em um novo escopo somente a partir de 2020.
Em relação a compras de oportunidade sou favorável apenas para NDD, NaApLo, NCM e NSS e outros auxiliares.
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Lord Nauta
Aí fica a pergunta: vale a pena colocar mais dinheiro ainda, do que já não temos, em projetos que já mais que passaram de seu limite de vida útil? Adicionado a isso ao excessivo uso destes navios em missões no exterior, se a mais adequada manutenção, já que pelo que se sabe, PMG's e manutenções de ordem não foram feitos a contento, por falta de verbas adequadas para tal?
Eu sinceramente estou cada vez mais inclinado a, caso a postura da sociedade, e do GF, não mudar radicalmente, em relação a defesa, que deixemos este país então pagar pelo justo preço pelo desprezo que tem a despeito de sua própria segurança.
Brasileiro só aprende, quando aprende, depois que é assaltado. Então não creio ser justo que as ffaa's paguem essa conta sozinhas.
Só vamos dar valor a elas quando a sociedade e o poder público se virem conscientes da sua real necessidade, para aquilo que elas foram feitas. Quando, e se este dia chegar, talvez venhamoa a ter a defesa que este país merece.
Mas até lá... melhor deixar estar para ver como é que fica. Quem sabe alguma coisa acontece.
abs.
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Re: A-12
Olá camarada e amigo, mais uma vez concordo com você.Lord Nauta escreveu:FCarvalho escreveu: Olá Nauta, concordo com todos os itens apresentados, menos com o quinto. As T-22 e Niterói já deram o que tinham que dar. O que precisamos agora é modernizar as corvetas, e se não por acaso um milagre acontecer, aprestar na maior brevidade possível as CV-3 antes de 2020.
Por mim, o Prosuper enquanto programa está morto, na prática. Não teremos nenhuma decisão até 2018. E se a oposição vencer, dependendo de quem seja, pelo menos até 2020 não teremos novidades na área naval.
o blog do poder naval apresentou em 24/05 uma matéria com alternativas indicadas ao comando da MB com navios de procedência oriental. Talvez seja hora de colocar os tradicionalismos e filigranas conceptuais de lado e começar a pensar na nossa sobrevivência efetiva enquanto força naval no AS.
A outra alternativa é nos tornarmos aquilo que os americanos sempre desejaram ao longo dos últimos 70 anos, mas que nem nós fomos capazes de fazer na MB integralmente.
abs.
Eu, acredito que pelo menos 3/4 classe Niterói poderiam seguir adiante (2020/21) como estava previso originalmente pela MB. Entretanto como o colega destacou seria necessário um esforço para que as CV 03 sejam construídas para substituir as Niterói. O PROSUPER em um novo escopo somente a partir de 2020.
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Re: A-12
ABULDOG74 escreveu:Olá camarada e amigo, mais uma vez concordo com você.Lord Nauta escreveu:
Eu, acredito que pelo menos 3/4 classe Niterói poderiam seguir adiante (2020/21) como estava previso originalmente pela MB. Entretanto como o colega destacou seria necessário um esforço para que as CV 03 sejam construídas para substituir as Niterói. O PROSUPER em um novo escopo somente a partir de 2020.
Em relação a compras de oportunidade sou favorável apenas para NDD, NaApLo, NCM e NSS e outros auxiliares.
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Prezado Colega,
Eu, tenho convicção que a MB deveria repensar as suas ações no horizonte até 2025 para poder sobreviver as dificuldades econômicas e a transição politica que deverá ocorrer nas próximas eleições presidenciais. Programas de pequena envergadura em termos de obtenção de meios (novos e de oportunidade) e de baixo impacto orçamentário mais capazes de proporcionar a existência de um Poder Naval crível deveriam ser considerados a curto e médio prazos uma vez que o PAEMB já se mostrou inexequível como originariamente foi concebido.
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Re: A-12
Opinião – Porta-aviões, um bom problema
Como sempre diz um amigo executivo de uma empresa nacional da área de defesa, ao se referir a negócios: “traga-me um problema; eu prefiro ter problemas a resolver, do que não ter um contrato e seus problemas.”
Daí minha correlação: uma Marinha que tem um porta-aviões tem um bom problema. Pior seria se não o tivesse (vide a derrocada da Armada Argentina (ARA) após dar baixa no seu 25 de Mayo).
O Brasil, face às restrições orçamentárias impostas à Marinha do Brasil (MB), vive um dilema nos dias de hoje: abolir o emprego de um porta-aviões? Modernizar o A-12 São Paulo? Ou encomendar a construção de um novo porta-aviões? Ou, ainda, dar baixa no navio capitania de sua Esquadra e comprar um porta-aviões usado por oportunidade?
A título de ilustração, abaixo tem-se uma ideia dos custos de construção de um porta-aviões.
Gerald R Ford – US$ 13.5 bilhões
George HW Bush – US$ 6.26 bilhões
Queen Elizabeth (UK) – US$ 3.7 bilhões
Charles de Gaulle (France) – US$ 3.7 bilhões
Cavour CVH (Italy) – US$ 2 bilhões
Hyuga DDH (Japan) – US$ 1.06 bilhões
Vikrant (India) – US$ 762 milhões
Cabe ressaltar que os menores custos de aquisição estão relacionados aos porta-aviões de operação VSTOL (Vertical or Short Takeoff and Landing), apresentando custos mais elevados os de operação CTOL (Conventional Takeoff and Landing, estes dotados obrigatoriamente de catapultas e aparelho de parada). A MB opera os porta-aviões CTOL, desde o navio-aeródromo ligeiro Minas Gerais – A11, incorporado à Armada em 1960. Este modo de operação requer um longo período de treinamento das tripulações envolvidas para atingir-se a eficiência operacional segura.
Conforme descrito na Estratégia Nacional de Defesa (END), onde são elencados os principais objetivos da defesa, destaco para a análise desse assunto os seguintes:
defender os interesses nacionais, as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
contribuir para a estabilidade regional;
contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais;
intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais;
estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando-as de pessoal e material compatíveis com os planejamentos estratégicos e operacionais;
Além disso, conforme amplamente debatido em diversos fóruns (como no excelente artigo do CMG – CA-RM1) Vinícius Castro, em que ele discorre sobre o navio-aeródromo, seu emprego e o caso brasileiro a luz das tarefas básicas do Poder Naval), um país com as aspirações do Brasil no cenário internacional vê-se obrigado a ter uma Esquadra forte e bem equipada, nucleada em um porta-aviões, para atingir seus objetivos estratégicos; caso contrário, corre-se o risco de:
não cumprir os objetivos de defesa quando da necessidade real de efetivo emprego das Forças Armadas (vide o conflito das Malvinas ou Falklands, onde a Royal Navy, sem a previsão de um conflito a curto prazo, havia dado baixa em suas aeronaves de alarme aéreo antecipado (AEW), e, surpreendida pela ação argentina teve que improvisar e desenvolver tempestivamente a aeronave SeaKing com o referido sistema; do mesmo modo a ARA, face a reduzida capacidade operacional de seu porta-aviões e escoltas, que sequer suspenderam dos portos devido `a ameaça de um submarino nuclear inglês no teatro de operações marítimo e, aliado a esse fato, a inexistência de uma aeronave reabastecedora tipo AAR (air-to-air refueling, como as futuras aeronaves KC-2 Turbo Trader recém adquiridas pela MB junto à US Navy e ora em fase de modernização), teve a ARA que lançar mão de vagas aéreas a partir de terra com suas aeronaves Super Étendard armadas, missões essas que se assemelharam às kamikaze japonesas da Segunda Guerra Mundial. Como já dizia Rui Barbosa “Esquadras não se improvisam”;
tornar-se um ator de pouca relevância no cenário internacional. Aliás, como sempre é propagado pelos Estados Unidos em suas campanhas midiáticas: “porta-aviões, 90.000 toneladas de diplomacia”.
Voltando ao dilema brasileiro, todas as perguntas têm soluções exequíveis de serem adotadas: abolir o emprego de um porta-aviões vai de encontro à consecução dos princípios de defesa acima elencados e descritos nos diversos documentos condicionantes, como o Plano Estratégico da Marinha (PEM) e o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB); a modernização do A12 requer aproximadamente quatro anos após tomada a decisão; a aquisição de um novo porta-aviões demanda pelo menos cinco anos após a assinatura do contrato com um estaleiro, desde que haja um estaleiro disponível para um encomenda dessa envergadura; uma aquisição por oportunidade de um porta-aviões CTOL de propulsão convencional, (modo de operação a ser mantido em função da escolha pela Força Aérea do caça sueco Gripen NG o que, por comunalidade operacional entre as duas aviações, implicará na adoção pela MB do futuro caça naval Sea Gripen NG), recai sobre uma única alternativa viável no momento: o USS John F. Kennedy (CV 67), de aproximadamente 80 mil toneladas, descomissionado em 2007.
Portanto, a solução dependerá do grau de comprometimento do estado brasileiro com a área de defesa e no estado de prontidão que o Brasil deseja para emprego de sua Marinha a curto, médio e longo prazos. Ter um porta-aviões ainda é um bom problema para o Brasil!
Rogério Miccuci
http://tecnodefesa.com.br/opiniao-porta ... -problema/
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Como sempre diz um amigo executivo de uma empresa nacional da área de defesa, ao se referir a negócios: “traga-me um problema; eu prefiro ter problemas a resolver, do que não ter um contrato e seus problemas.”
Daí minha correlação: uma Marinha que tem um porta-aviões tem um bom problema. Pior seria se não o tivesse (vide a derrocada da Armada Argentina (ARA) após dar baixa no seu 25 de Mayo).
O Brasil, face às restrições orçamentárias impostas à Marinha do Brasil (MB), vive um dilema nos dias de hoje: abolir o emprego de um porta-aviões? Modernizar o A-12 São Paulo? Ou encomendar a construção de um novo porta-aviões? Ou, ainda, dar baixa no navio capitania de sua Esquadra e comprar um porta-aviões usado por oportunidade?
A título de ilustração, abaixo tem-se uma ideia dos custos de construção de um porta-aviões.
Gerald R Ford – US$ 13.5 bilhões
George HW Bush – US$ 6.26 bilhões
Queen Elizabeth (UK) – US$ 3.7 bilhões
Charles de Gaulle (France) – US$ 3.7 bilhões
Cavour CVH (Italy) – US$ 2 bilhões
Hyuga DDH (Japan) – US$ 1.06 bilhões
Vikrant (India) – US$ 762 milhões
Cabe ressaltar que os menores custos de aquisição estão relacionados aos porta-aviões de operação VSTOL (Vertical or Short Takeoff and Landing), apresentando custos mais elevados os de operação CTOL (Conventional Takeoff and Landing, estes dotados obrigatoriamente de catapultas e aparelho de parada). A MB opera os porta-aviões CTOL, desde o navio-aeródromo ligeiro Minas Gerais – A11, incorporado à Armada em 1960. Este modo de operação requer um longo período de treinamento das tripulações envolvidas para atingir-se a eficiência operacional segura.
Conforme descrito na Estratégia Nacional de Defesa (END), onde são elencados os principais objetivos da defesa, destaco para a análise desse assunto os seguintes:
defender os interesses nacionais, as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
contribuir para a estabilidade regional;
contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais;
intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais;
estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando-as de pessoal e material compatíveis com os planejamentos estratégicos e operacionais;
Além disso, conforme amplamente debatido em diversos fóruns (como no excelente artigo do CMG – CA-RM1) Vinícius Castro, em que ele discorre sobre o navio-aeródromo, seu emprego e o caso brasileiro a luz das tarefas básicas do Poder Naval), um país com as aspirações do Brasil no cenário internacional vê-se obrigado a ter uma Esquadra forte e bem equipada, nucleada em um porta-aviões, para atingir seus objetivos estratégicos; caso contrário, corre-se o risco de:
não cumprir os objetivos de defesa quando da necessidade real de efetivo emprego das Forças Armadas (vide o conflito das Malvinas ou Falklands, onde a Royal Navy, sem a previsão de um conflito a curto prazo, havia dado baixa em suas aeronaves de alarme aéreo antecipado (AEW), e, surpreendida pela ação argentina teve que improvisar e desenvolver tempestivamente a aeronave SeaKing com o referido sistema; do mesmo modo a ARA, face a reduzida capacidade operacional de seu porta-aviões e escoltas, que sequer suspenderam dos portos devido `a ameaça de um submarino nuclear inglês no teatro de operações marítimo e, aliado a esse fato, a inexistência de uma aeronave reabastecedora tipo AAR (air-to-air refueling, como as futuras aeronaves KC-2 Turbo Trader recém adquiridas pela MB junto à US Navy e ora em fase de modernização), teve a ARA que lançar mão de vagas aéreas a partir de terra com suas aeronaves Super Étendard armadas, missões essas que se assemelharam às kamikaze japonesas da Segunda Guerra Mundial. Como já dizia Rui Barbosa “Esquadras não se improvisam”;
tornar-se um ator de pouca relevância no cenário internacional. Aliás, como sempre é propagado pelos Estados Unidos em suas campanhas midiáticas: “porta-aviões, 90.000 toneladas de diplomacia”.
Voltando ao dilema brasileiro, todas as perguntas têm soluções exequíveis de serem adotadas: abolir o emprego de um porta-aviões vai de encontro à consecução dos princípios de defesa acima elencados e descritos nos diversos documentos condicionantes, como o Plano Estratégico da Marinha (PEM) e o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB); a modernização do A12 requer aproximadamente quatro anos após tomada a decisão; a aquisição de um novo porta-aviões demanda pelo menos cinco anos após a assinatura do contrato com um estaleiro, desde que haja um estaleiro disponível para um encomenda dessa envergadura; uma aquisição por oportunidade de um porta-aviões CTOL de propulsão convencional, (modo de operação a ser mantido em função da escolha pela Força Aérea do caça sueco Gripen NG o que, por comunalidade operacional entre as duas aviações, implicará na adoção pela MB do futuro caça naval Sea Gripen NG), recai sobre uma única alternativa viável no momento: o USS John F. Kennedy (CV 67), de aproximadamente 80 mil toneladas, descomissionado em 2007.
Portanto, a solução dependerá do grau de comprometimento do estado brasileiro com a área de defesa e no estado de prontidão que o Brasil deseja para emprego de sua Marinha a curto, médio e longo prazos. Ter um porta-aviões ainda é um bom problema para o Brasil!
Rogério Miccuci
http://tecnodefesa.com.br/opiniao-porta ... -problema/
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Re: A-12
Perfeito vosso comentário o sábio guru!!! congratulations!!! sdsABULDOG74 escreveu:Opinião – Porta-aviões, um bom problema
Como sempre diz um amigo executivo de uma empresa nacional da área de defesa, ao se referir a negócios: “traga-me um problema; eu prefiro ter problemas a resolver, do que não ter um contrato e seus problemas.”
Daí minha correlação: uma Marinha que tem um porta-aviões tem um bom problema. Pior seria se não o tivesse (vide a derrocada da Armada Argentina (ARA) após dar baixa no seu 25 de Mayo).
O Brasil, face às restrições orçamentárias impostas à Marinha do Brasil (MB), vive um dilema nos dias de hoje: abolir o emprego de um porta-aviões? Modernizar o A-12 São Paulo? Ou encomendar a construção de um novo porta-aviões? Ou, ainda, dar baixa no navio capitania de sua Esquadra e comprar um porta-aviões usado por oportunidade?
A título de ilustração, abaixo tem-se uma ideia dos custos de construção de um porta-aviões.
Gerald R Ford – US$ 13.5 bilhões
George HW Bush – US$ 6.26 bilhões
Queen Elizabeth (UK) – US$ 3.7 bilhões
Charles de Gaulle (France) – US$ 3.7 bilhões
Cavour CVH (Italy) – US$ 2 bilhões
Hyuga DDH (Japan) – US$ 1.06 bilhões
Vikrant (India) – US$ 762 milhões
Cabe ressaltar que os menores custos de aquisição estão relacionados aos porta-aviões de operação VSTOL (Vertical or Short Takeoff and Landing), apresentando custos mais elevados os de operação CTOL (Conventional Takeoff and Landing, estes dotados obrigatoriamente de catapultas e aparelho de parada). A MB opera os porta-aviões CTOL, desde o navio-aeródromo ligeiro Minas Gerais – A11, incorporado à Armada em 1960. Este modo de operação requer um longo período de treinamento das tripulações envolvidas para atingir-se a eficiência operacional segura.
Conforme descrito na Estratégia Nacional de Defesa (END), onde são elencados os principais objetivos da defesa, destaco para a análise desse assunto os seguintes:
defender os interesses nacionais, as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
contribuir para a estabilidade regional;
contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais;
intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais;
estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando-as de pessoal e material compatíveis com os planejamentos estratégicos e operacionais;
Além disso, conforme amplamente debatido em diversos fóruns (como no excelente artigo do CMG – CA-RM1) Vinícius Castro, em que ele discorre sobre o navio-aeródromo, seu emprego e o caso brasileiro a luz das tarefas básicas do Poder Naval), um país com as aspirações do Brasil no cenário internacional vê-se obrigado a ter uma Esquadra forte e bem equipada, nucleada em um porta-aviões, para atingir seus objetivos estratégicos; caso contrário, corre-se o risco de:
não cumprir os objetivos de defesa quando da necessidade real de efetivo emprego das Forças Armadas (vide o conflito das Malvinas ou Falklands, onde a Royal Navy, sem a previsão de um conflito a curto prazo, havia dado baixa em suas aeronaves de alarme aéreo antecipado (AEW), e, surpreendida pela ação argentina teve que improvisar e desenvolver tempestivamente a aeronave SeaKing com o referido sistema; do mesmo modo a ARA, face a reduzida capacidade operacional de seu porta-aviões e escoltas, que sequer suspenderam dos portos devido `a ameaça de um submarino nuclear inglês no teatro de operações marítimo e, aliado a esse fato, a inexistência de uma aeronave reabastecedora tipo AAR (air-to-air refueling, como as futuras aeronaves KC-2 Turbo Trader recém adquiridas pela MB junto à US Navy e ora em fase de modernização), teve a ARA que lançar mão de vagas aéreas a partir de terra com suas aeronaves Super Étendard armadas, missões essas que se assemelharam às kamikaze japonesas da Segunda Guerra Mundial. Como já dizia Rui Barbosa “Esquadras não se improvisam”;
tornar-se um ator de pouca relevância no cenário internacional. Aliás, como sempre é propagado pelos Estados Unidos em suas campanhas midiáticas: “porta-aviões, 90.000 toneladas de diplomacia”.
Voltando ao dilema brasileiro, todas as perguntas têm soluções exequíveis de serem adotadas: abolir o emprego de um porta-aviões vai de encontro à consecução dos princípios de defesa acima elencados e descritos nos diversos documentos condicionantes, como o Plano Estratégico da Marinha (PEM) e o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB); a modernização do A12 requer aproximadamente quatro anos após tomada a decisão; a aquisição de um novo porta-aviões demanda pelo menos cinco anos após a assinatura do contrato com um estaleiro, desde que haja um estaleiro disponível para um encomenda dessa envergadura; uma aquisição por oportunidade de um porta-aviões CTOL de propulsão convencional, (modo de operação a ser mantido em função da escolha pela Força Aérea do caça sueco Gripen NG o que, por comunalidade operacional entre as duas aviações, implicará na adoção pela MB do futuro caça naval Sea Gripen NG), recai sobre uma única alternativa viável no momento: o USS John F. Kennedy (CV 67), de aproximadamente 80 mil toneladas, descomissionado em 2007.
Portanto, a solução dependerá do grau de comprometimento do estado brasileiro com a área de defesa e no estado de prontidão que o Brasil deseja para emprego de sua Marinha a curto, médio e longo prazos. Ter um porta-aviões ainda é um bom problema para o Brasil!
Rogério Miccuci
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