O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8311 Mensagem por Luís Henrique » Ter Mai 19, 2015 11:29 am

juarez castro escreveu:
FCarvalho escreveu:Nesta conversa toda, ninguém ainda conseguiu foi é definir qual ou quais sistemas melhor se encaixam em uma doutrina que simplesmente não existe no Brasil.
E o que temos aí é algo do tempo de Laodicéia...
Aí fica a pergunta: o que deveria vir primeiro: o míssil ou a doutrina?

abs.
Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.

Grande abraço
Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:




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Simplesmente um GRANDE caça.
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Túlio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8312 Mensagem por Túlio » Ter Mai 19, 2015 1:34 pm

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.

Grande abraço
Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:

Até o meu antivírus sabe que é o BAMSE... :lol: :lol: :lol: :lol:

Mas não estou ironizando o cupincha véio, a coisa toda faz sentido, ao menos para mim, pois ajuda a definir que tipo de cenário as nossas FFAA vêem diante de si: em linhas gerais, me parece que estamos interessados em manter o principal protagonismo com base na principal capacidade dissuasória na região (América do Sul) e fim! Qualquer outra possibilidade me parece ILÓGICA! Querem ver?

:arrow: Essa exigência aparentemente maluca de o sistema AAe ter de ser aerotransportável. Todo mundo aqui sabe mas vou lembrar: como e por onde as guerras e invasões começam, hoje em dia?

1 - Se forem potências de primeiro mundo (que usam o que de melhor e mais moderno há em EOD - Equipamentos, Operadores e Doutrina), tudo começa do céu (seja a partir de bases terrestres, navais ou ambos); mísseis de cruzeiro, caças, UCAVs e bombardeiros detonam o que tiver de sensores, capacidade C4ISR, infraestrutura e os principais meios de combate do alvo. Isso inclui, claro, botar no chão a Força Aérea adversária: sem capacidade de voar, como se vai transportar carrocinha de derrubar avião daqui para lá? Necas, já era, nem pelo chão vai poder se deslocar. Liquidada a capacidade aérea e o filé das capacidades terrestres e navais, só então se lembram daquele sujeito com o fuzil e a baioneta, que é quem arranca da toca o que sobrar, aniquila e depois ocupa o terreno. Eis que começa a parte terrestre. E tchau pra nós. Assim, não é esta a capacidade que buscamos.

2 - Se forem os paisecos da vizinhança, bueno, somos o paiseco maior, mais rico e mais forte. Umas dúzias de Gripens, AMX e STs, vetorados pelos 99, bastam para mantê-los bem quietinhos e resolvendo as tretas conosco (e entre si) apenas pelas vias diplomáticas, como tem que ser mesmo, sob a ameaça de serem arrasados a partir do ar. E aí passa a fazer sentido essa exigência de a gente poder pegar uma carrocinhas em algum ponto, botar nos 130/390 e, poucas horas depois, desdobrar tudo em uma possível área-problema. Vai que alguma aeronave inimiga passa pela nossa no-fly-zone de pobre e causa algum estrago, melhor prevenir do que remediar, não? Aí sim, parece ser claramente a capacidade que buscamos.

:arrow: Tá, mas e o Pantsir? Necas, de jeito nenhum, pois, além de ser SOVIÉTICO ( :twisted: ARGH! :twisted: ) e nos atrelar ao comunismo internacional :lol: , é praticamente desnecessário no cenário 2, que aposto todas as fichas como é o que prevemos: Gaypard dá e sobra contra algo que ainda consiga decolar, se esgueirar da FAB e ameaçar uma unidade terrestre nossa em deslocamento ou estacionada. É só ver o que tem voando no entorno; Pucará, Pilatus, Tucaninho e/ou algum heli enjambrado para disparar algum míssil AC muquirana (ou, mais provavelmente, bomba burra/foguete tipo FFAR 2.75) dificilmente vai ter RWR que sequer o avise de que tem um radar travado nele, vai voar na sorte e no braço e a tripulação vai morrer alegremente, aos brados de Pátria o Muerte. Nem vou falar daqueles jatinhos xing-ling, nem precisa AAAe, eles costumam cair sozinhos (falo dos que sobreviverem a um "amável" encontro com algum Gripen). Assim, necas de Pantsir. Para o bem do Mundo Livre... [003]

Assim, se eu fosse VOSMEÇÊS, nem esquentava com essas bobagens de AAAe, estamos trilhando o Bom Caminho e nos preparando para lutar o Bom Combate.

E querem saber? Com o apreço que temos por Defesa, já é muito. MY CONGRATZ às nossas FFAA, por estarem perseguindo e conseguindo, ainda que em doses homeopáticas, a capacidade definitiva de RULAR na AS, mesmo que por procuração ou mediante permissão. Se não queremos/sabemos ser LOBO, pelo menos sejamos a OVELHA-ALFA...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8313 Mensagem por Bolovo » Ter Mai 19, 2015 1:52 pm

juarez castro escreveu:
FCarvalho escreveu:Nesta conversa toda, ninguém ainda conseguiu foi é definir qual ou quais sistemas melhor se encaixam em uma doutrina que simplesmente não existe no Brasil.
E o que temos aí é algo do tempo de Laodicéia...
Aí fica a pergunta: o que deveria vir primeiro: o míssil ou a doutrina?

abs.
Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.

Grande abraço
Juarez, vou utilizar uma fonte que você não vai poder contestar: você mesmo.

"juarezmartinez
10 de agosto de 2014 at 23:25 #
Estava bem encaminhado com o Bamse, mas infelizmente “gente da área política” que entende muiiiiiito mais que qualquer um militar do GAAD resolveu comprar outra coisa

Grande abraço"

http://www.aereo.jor.br/2014/08/06/nucl ... omandante/




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8314 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mai 19, 2015 2:01 pm

Túlio escreveu:Se não queremos/sabemos ser LOBO, pelo menos sejamos a OVELHA-ALFA...
Concordo com tudo, exceto com esta história de ovelha-alfa.

Estamos mais para vaca atolada mesmo... :? .


Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8315 Mensagem por Carlos Lima » Ter Mai 19, 2015 2:08 pm

LeandroGCard escreveu:
Túlio escreveu:Se não queremos/sabemos ser LOBO, pelo menos sejamos a OVELHA-ALFA...
Concordo com tudo, exceto com esta história de ovelha-alfa.

Estamos mais para vaca atolada mesmo... :? .

Leandro G. Card
x2

Eu só não entendo essa perda de tempo de fazer "concorrência" quando a coisa toda é direcionada para o nosso cenário de vaca atolada!

Nivela por baixo e bola para frente...

[]s
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CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8316 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 19, 2015 4:58 pm

Imagine se o grande pequeno líder iria nos deixar nivelar a defesa no nosso querido Brasil varonil por baixo. Que isso, num pode. Somos a nova putência do mundo livre, e merecemos também o nosso banquinho na sala da justiça. :roll:

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8317 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 19, 2015 5:05 pm

juarez castro escreveu:
FCarvalho escreveu:Nesta conversa toda, ninguém ainda conseguiu foi é definir qual ou quais sistemas melhor se encaixam em uma doutrina que simplesmente não existe no Brasil.
E o que temos aí é algo do tempo de Laodicéia...
Aí fica a pergunta: o que deveria vir primeiro: o míssil ou a doutrina?
abs.
Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.
Grande abraço
Olá Juarez.

Eu particularmente entendo que para um país como o nosso, com a visão que se tem de defesa, o BANSE é o melhor sistema que o nosso ridículo orçamento pode comprar.

Pequeno, médio alcance, fácil de operar e manter, barato e cabe nas três ffaa's sem muitas adaptações doutrinais e/ou operacionais. E principalmente, dá pra ficar levando pra lá e pra cá, se precisar.

O EB tem tão poucos GAAe's que umas 4 ou 5 baterias cobririam todas as nossas necessidades. A FAB se muito, teria outras 3 ou 4 baterias, para as principais bases com caças, e a MB uma simples bateria para o CFN. Então, era só comprar de 24 a 30 carrocinhas e teríamos a defesa aae mais modernosa de toda a América latina. E com direito a mísseis com trinta anos de duração no estoque... como diz a propaganda.

Melhor que isso, ainda não vi. Solução pobre de país rico, para a pobre defesa de um país miserável.

abs.




Carpe Diem
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8318 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 19, 2015 11:25 pm

Bolovo escreveu:
juarez castro escreveu: Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.

Grande abraço
Juarez, vou utilizar uma fonte que você não vai poder contestar: você mesmo.

"juarezmartinez
10 de agosto de 2014 at 23:25 #
Estava bem encaminhado com o Bamse, mas infelizmente “gente da área política” que entende muiiiiiito mais que qualquer um militar do GAAD resolveu comprar outra coisa

Grande abraço"

http://www.aereo.jor.br/2014/08/06/nucl ... omandante/
Bolovo, ele não foi escolhido, para a FAB atenderia, mas o EB queria um sistema com maior alcance e no 1º ROB isto ficou claro. Se não estou enganado ele estava fora dos parametros.

Grande abraço




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8319 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 19, 2015 11:39 pm

O EB entendia/ entende que o sistema deve ter auto mobilidade, coisa que o Bamse não atendia, mas eneetendia também que este deveria ser aero transportado.

Grande abraço




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8320 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 19, 2015 11:47 pm

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: Caro Carvalho, o melhor na minha modesta opinião era o escolhido no 1º ROB e que não era o Banse.

Grande abraço
Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:
LH, eu já decidi que não vou mais te responder com todo o respeito que tu merece, pois, infelizmente tu fazes leitura seletiva do que eu escrevo, explico;

Eu já te falei que Tots de equipamentos militares de ponta não existe, mas eu sei que de nada adianta eu insistir tu não, vai querer compreender, o que é uma opção tua e que eu devo respeitar.
Eu não critiquei o Pantsir em momento algum apenas disse que ele não é aero transportável nos nossos aviões, mas tu colocou na cabeça que eu critiquei o Pantsir, mas uma leitura seletiva, que eu não vou mais comentar porque de nada adiantará.

Quanto a tua pergunta, eu infelizmente não posso comentar, mas tu podes perguntar para o Leadrocard, ele pode te responder.

Grande abraço




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8321 Mensagem por juarez castro » Ter Mai 19, 2015 11:53 pm

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu: Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:

Até o meu antivírus sabe que é o BAMSE... :lol: :lol: :lol: :lol:

Mas não estou ironizando o cupincha véio, a coisa toda faz sentido, ao menos para mim, pois ajuda a definir que tipo de cenário as nossas FFAA vêem diante de si: em linhas gerais, me parece que estamos interessados em manter o principal protagonismo com base na principal capacidade dissuasória na região (América do Sul) e fim! Qualquer outra possibilidade me parece ILÓGICA! Querem ver?

:arrow: Essa exigência aparentemente maluca de o sistema AAe ter de ser aerotransportável. Todo mundo aqui sabe mas vou lembrar: como e por onde as guerras e invasões começam, hoje em dia?

1 - Se forem potências de primeiro mundo (que usam o que de melhor e mais moderno há em EOD - Equipamentos, Operadores e Doutrina), tudo começa do céu (seja a partir de bases terrestres, navais ou ambos); mísseis de cruzeiro, caças, UCAVs e bombardeiros detonam o que tiver de sensores, capacidade C4ISR, infraestrutura e os principais meios de combate do alvo. Isso inclui, claro, botar no chão a Força Aérea adversária: sem capacidade de voar, como se vai transportar carrocinha de derrubar avião daqui para lá? Necas, já era, nem pelo chão vai poder se deslocar. Liquidada a capacidade aérea e o filé das capacidades terrestres e navais, só então se lembram daquele sujeito com o fuzil e a baioneta, que é quem arranca da toca o que sobrar, aniquila e depois ocupa o terreno. Eis que começa a parte terrestre. E tchau pra nós. Assim, não é esta a capacidade que buscamos.

2 - Se forem os paisecos da vizinhança, bueno, somos o paiseco maior, mais rico e mais forte. Umas dúzias de Gripens, AMX e STs, vetorados pelos 99, bastam para mantê-los bem quietinhos e resolvendo as tretas conosco (e entre si) apenas pelas vias diplomáticas, como tem que ser mesmo, sob a ameaça de serem arrasados a partir do ar. E aí passa a fazer sentido essa exigência de a gente poder pegar uma carrocinhas em algum ponto, botar nos 130/390 e, poucas horas depois, desdobrar tudo em uma possível área-problema. Vai que alguma aeronave inimiga passa pela nossa no-fly-zone de pobre e causa algum estrago, melhor prevenir do que remediar, não? Aí sim, parece ser claramente a capacidade que buscamos.

:arrow: Tá, mas e o Pantsir? Necas, de jeito nenhum, pois, além de ser SOVIÉTICO ( :twisted: ARGH! :twisted: ) e nos atrelar ao comunismo internacional :lol: , é praticamente desnecessário no cenário 2, que aposto todas as fichas como é o que prevemos: Gaypard dá e sobra contra algo que ainda consiga decolar, se esgueirar da FAB e ameaçar uma unidade terrestre nossa em deslocamento ou estacionada. É só ver o que tem voando no entorno; Pucará, Pilatus, Tucaninho e/ou algum heli enjambrado para disparar algum míssil AC muquirana (ou, mais provavelmente, bomba burra/foguete tipo FFAR 2.75) dificilmente vai ter RWR que sequer o avise de que tem um radar travado nele, vai voar na sorte e no braço e a tripulação vai morrer alegremente, aos brados de Pátria o Muerte. Nem vou falar daqueles jatinhos xing-ling, nem precisa AAAe, eles costumam cair sozinhos (falo dos que sobreviverem a um "amável" encontro com algum Gripen). Assim, necas de Pantsir. Para o bem do Mundo Livre... [003]

Assim, se eu fosse VOSMEÇÊS, nem esquentava com essas bobagens de AAAe, estamos trilhando o Bom Caminho e nos preparando para lutar o Bom Combate.

E querem saber? Com o apreço que temos por Defesa, já é muito. MY CONGRATZ às nossas FFAA, por estarem perseguindo e conseguindo, ainda que em doses homeopáticas, a capacidade definitiva de RULAR na AS, mesmo que por procuração ou mediante permissão. Se não queremos/sabemos ser LOBO, pelo menos sejamos a OVELHA-ALFA...
Xirú! Troca teu antivirus urgente, tá dando WO............

Eu entendia que o Bamse realmente servia para a FAB como um meio de defesa AA de bases, podendo ser aero transportável para qualquer lugar do país, com custos baixos e manutenção baixa, porém quando me comentado a necessidade do EB, a qual concordei, e entendo que quanto mais padronização entre as forças melhor será e mais fácil será de manter e operar, passei a acreditar que o melhor seria um que também se adequasse as necessidades do EB também, e que o principal problema do Bamse era não ter auto mobilidade.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8322 Mensagem por Luís Henrique » Qua Mai 20, 2015 12:05 am

Túlio escreveu:
Luís Henrique escreveu: Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:

Até o meu antivírus sabe que é o BAMSE... :lol: :lol: :lol: :lol:

Mas não estou ironizando o cupincha véio, a coisa toda faz sentido, ao menos para mim, pois ajuda a definir que tipo de cenário as nossas FFAA vêem diante de si: em linhas gerais, me parece que estamos interessados em manter o principal protagonismo com base na principal capacidade dissuasória na região (América do Sul) e fim! Qualquer outra possibilidade me parece ILÓGICA! Querem ver?

:arrow: Essa exigência aparentemente maluca de o sistema AAe ter de ser aerotransportável. Todo mundo aqui sabe mas vou lembrar: como e por onde as guerras e invasões começam, hoje em dia?

1 - Se forem potências de primeiro mundo (que usam o que de melhor e mais moderno há em EOD - Equipamentos, Operadores e Doutrina), tudo começa do céu (seja a partir de bases terrestres, navais ou ambos); mísseis de cruzeiro, caças, UCAVs e bombardeiros detonam o que tiver de sensores, capacidade C4ISR, infraestrutura e os principais meios de combate do alvo. Isso inclui, claro, botar no chão a Força Aérea adversária: sem capacidade de voar, como se vai transportar carrocinha de derrubar avião daqui para lá? Necas, já era, nem pelo chão vai poder se deslocar. Liquidada a capacidade aérea e o filé das capacidades terrestres e navais, só então se lembram daquele sujeito com o fuzil e a baioneta, que é quem arranca da toca o que sobrar, aniquila e depois ocupa o terreno. Eis que começa a parte terrestre. E tchau pra nós. Assim, não é esta a capacidade que buscamos.

2 - Se forem os paisecos da vizinhança, bueno, somos o paiseco maior, mais rico e mais forte. Umas dúzias de Gripens, AMX e STs, vetorados pelos 99, bastam para mantê-los bem quietinhos e resolvendo as tretas conosco (e entre si) apenas pelas vias diplomáticas, como tem que ser mesmo, sob a ameaça de serem arrasados a partir do ar. E aí passa a fazer sentido essa exigência de a gente poder pegar uma carrocinhas em algum ponto, botar nos 130/390 e, poucas horas depois, desdobrar tudo em uma possível área-problema. Vai que alguma aeronave inimiga passa pela nossa no-fly-zone de pobre e causa algum estrago, melhor prevenir do que remediar, não? Aí sim, parece ser claramente a capacidade que buscamos.

:arrow: Tá, mas e o Pantsir? Necas, de jeito nenhum, pois, além de ser SOVIÉTICO ( :twisted: ARGH! :twisted: ) e nos atrelar ao comunismo internacional :lol: , é praticamente desnecessário no cenário 2, que aposto todas as fichas como é o que prevemos: Gaypard dá e sobra contra algo que ainda consiga decolar, se esgueirar da FAB e ameaçar uma unidade terrestre nossa em deslocamento ou estacionada. É só ver o que tem voando no entorno; Pucará, Pilatus, Tucaninho e/ou algum heli enjambrado para disparar algum míssil AC muquirana (ou, mais provavelmente, bomba burra/foguete tipo FFAR 2.75) dificilmente vai ter RWR que sequer o avise de que tem um radar travado nele, vai voar na sorte e no braço e a tripulação vai morrer alegremente, aos brados de Pátria o Muerte. Nem vou falar daqueles jatinhos xing-ling, nem precisa AAAe, eles costumam cair sozinhos (falo dos que sobreviverem a um "amável" encontro com algum Gripen). Assim, necas de Pantsir. Para o bem do Mundo Livre... [003]

Assim, se eu fosse VOSMEÇÊS, nem esquentava com essas bobagens de AAAe, estamos trilhando o Bom Caminho e nos preparando para lutar o Bom Combate.

E querem saber? Com o apreço que temos por Defesa, já é muito. MY CONGRATZ às nossas FFAA, por estarem perseguindo e conseguindo, ainda que em doses homeopáticas, a capacidade definitiva de RULAR na AS, mesmo que por procuração ou mediante permissão. Se não queremos/sabemos ser LOBO, pelo menos sejamos a OVELHA-ALFA...
É isto ai Túlio, matou a pau. [009]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8323 Mensagem por Luís Henrique » Qua Mai 20, 2015 12:06 am

juarez castro escreveu:
Bolovo escreveu: Juarez, vou utilizar uma fonte que você não vai poder contestar: você mesmo.

"juarezmartinez
10 de agosto de 2014 at 23:25 #
Estava bem encaminhado com o Bamse, mas infelizmente “gente da área política” que entende muiiiiiito mais que qualquer um militar do GAAD resolveu comprar outra coisa

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Grande abraço
Eu entendi o contrário. Os parâmetros do 1º ROB diziam alcance de 30 km. O BANSE era um dos únicos que atendiam este quesito.
Aliás, de cabeça, eu só lembro dele que atendia este quesito de alcance.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8324 Mensagem por Luís Henrique » Qua Mai 20, 2015 12:10 am

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu: Juarez, parece que você quer criticar o Pantsir por não ser aerotransportável por aeronaves como o KC-390, mas não quer falar qual o melhor sistema em sua opinião, para evitar as críticas.

Desembucha logo. :lol:
LH, eu já decidi que não vou mais te responder com todo o respeito que tu merece, pois, infelizmente tu fazes leitura seletiva do que eu escrevo, explico;

Eu já te falei que Tots de equipamentos militares de ponta não existe, mas eu sei que de nada adianta eu insistir tu não, vai querer compreender, o que é uma opção tua e que eu devo respeitar.
Eu não critiquei o Pantsir em momento algum apenas disse que ele não é aero transportável nos nossos aviões, mas tu colocou na cabeça que eu critiquei o Pantsir, mas uma leitura seletiva, que eu não vou mais comentar porque de nada adiantará.

Quanto a tua pergunta, eu infelizmente não posso comentar, mas tu podes perguntar para o Leadrocard, ele pode te responder.

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Juarez, não estou fazendo leitura seletiva. Disse que você criticou o fato do Pantsir não ser aerotransportável pelos KC-390. E isto não é leitura seletiva. É a mais pura verdade, pois você criticou isso mesmo.
Eu não disse que você criticou nenhuma outra coisa do Pantsir, apenas este fato da aerotransportabilidade.

Sobre tots eu respeito sua opinião e acredito que ninguém oferece o file mignon mesmo. Mas lembrando o velho Carlos Mathias, 0 não é igual a 99.
Não é porque ninguém oferece tot 100% que todos são automaticamente enquadrados como IGUAIS.
Uns oferecem MAIS e outros MENOS.

Sobre o sistema, adoraria saber. Até porque se tem mais alcance eu até me interesso.
Se você não pode falar, fazer o que. Se o Leandro souber e falar, ótimo.
Eu realmente não faço ideia. Acreditava que se referia ao BANSE.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#8325 Mensagem por Bolovo » Qua Mai 20, 2015 2:10 am

Bem, se não era o BAMSE, temos poucas alternativas. Aerotransportável por um C-130 e com maior alcance de 30km? Dificil, heim. Acredito que isso nem exista. O SPYDER, que foi um fiasco na guerra russo-georgiana, creio que seja aerotransportável, tem alcance de 15km na versão SR e 35km na versão MR (com booster), mas não dispara em movimento, coisa que deva ser necessária ao EB. Além disso, são um sistema, contam com veículo com radar de busca e controle de tiro, veículo lançador, etc. O Crotale francês deve ser aerotransportável. Dos russos, nenhum é aerotransportável por C-130, e sim por Il-76/C-17, mas disparam em movimento, são independentes (tem o próprio radar de busca e controle de tiro), como o Panstir-S1 e Tor-M2, sem contar que levam muito mais mísseis por veículo (12 e 8, respectivamente). Afinal, o que esse ROB quer? É muito complicado querer tudo ao mesmo tempo, vai sair um pato.




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