NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E um golpe iria nos afastar mais ainda desse caminho.
O povo Brasileiro precisa aprender a se mobilizar para protestar por objetivos concretos.
E o povo Brasileiro precisa estudar muito historia e economia, o nível da maioria é sofrível, como gente assim vai conseguir discernir o que é o melhor, ou até mesmo o que é real e o que é fantasia.
O povo Brasileiro precisa aprender a se mobilizar para protestar por objetivos concretos.
E o povo Brasileiro precisa estudar muito historia e economia, o nível da maioria é sofrível, como gente assim vai conseguir discernir o que é o melhor, ou até mesmo o que é real e o que é fantasia.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
x2. Mas pelo que observamos, a educação continua não sendo prioridade, e assim, a mesma situação se arrasta por décadas.Grep escreveu:E um golpe iria nos afastar mais ainda desse caminho.
O povo Brasileiro precisa aprender a se mobilizar para protestar por objetivos concretos.
E o povo Brasileiro precisa estudar muito historia e economia, o nível da maioria é sofrível, como gente assim vai conseguir discernir o que é o melhor, ou até mesmo o que é real e o que é fantasia.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Grep escreveu:E um golpe iria nos afastar mais ainda desse caminho.
O povo Brasileiro precisa aprender a se mobilizar para protestar por objetivos concretos.
E o povo Brasileiro precisa estudar muito historia e economia, o nível da maioria é sofrível, como gente assim vai conseguir discernir o que é o melhor, ou até mesmo o que é real e o que é fantasia.
De pleno acordo! Chega de golpes e quarteladas em nossa história...
Wingate
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Senado, grande dia com rejeição inédita a candidato ao STF, ainda que aprovado, e com a reprovação de um filobolivariano para OEA.
Blog Reinaldo Azevedo - Veja, 19.05.15.
O Senado Federal mostrou que não está de joelhos, e a democracia brasileira conserva, sim, as suas virtudes. Se estão esperando que eu passe aqui uma carraspana no Casa por ter aprovado o nome do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo por 52 votos a 27, então saibam: eu estou mais interessado nos 27 do que nos 52. E direi por quê. Mais: outro grande recado foi passado com a rejeição, por 38 a 37, ao nome do embaixador Guilherme Patriota para representar o Brasil na OEA. Já chego lá.
Comecemos por Fachin. Nunca antes na história “destepaiz”, como diria o Babalorixá de Banânia, houve tantos votos contrários a uma indicação: 27. Ora, formalmente, a oposição tem apenas 24: PSDB (10), DEM (5), PSB (6), PPS (1), SD (1) e PSOL (1). Mas vamos ver: Álvaro Dias (PSDB-PR) foi cabo eleitoral de Fachin. Lídice da Mata (PSB-BA) e João Capiberibe (PSB-AP), muito provavelmente, disseram “sim”. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) endossou a indicação. O potencial de “não” cai para 20. Sete votos contra o então candidato foram colhidos entre independentes ou governistas.
Parece pouca coisa? É muito! Como vocês sabem, o Senado costumava ter um papel meramente homologatório. Desta vez, não! Depois de uma sessão de sabatina que durou quase 13 horas, está claro que Fachin não convenceu um terço do Senado. “Ah, tudo obra de Renan Calheiros”, insiste-se aqui e ali. É uma leitura um pouco ingênua quando se veem os números. Mas, ainda que assim fosse, isso quer dizer o quê? Parece-me que ele tem o direito de fazer política, não? Ou legítima é só a ação desabrida do Executivo para impedir a derrota do indicado por Dilma?
O maior número de “nãos” a um indicado da história do Supremo — exceção a quatro que foram recusados ainda no governo Floriano Peixoto — deve ser saudado como uma conquista, sim, de autonomia da Casa. De reto, a mais longa sabatina arrancou do então candidato o “compromisso vinculante”. Ele afirmou que se poderia cobrar do ministro o que disse o candidato, lembrando que ele se comprometeu com a defesa da propriedade e dos valores da família. E é claro que isso lhe vai ser cobrado.
O nome de Guilherme Patriota, vamos convir, a exemplo do de Luiz Edson Fachin, era quase desconhecido antes de este blog trazê-lo à luz. Eu relatava, então, o resultado da sabatina havida no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores da Casa, quando o indicado de Dilma para a OEA (Organização dos Estados Americanos) expôs as suas afinidades eletivas: o “intelectual” filobolivariano Emir Sader e Marco Aurélio Garcia. Mais: foi palestrante do Foro de São Paulo e é um conhecido, como posso chamar?, antiamericanista.
Vamos lá: dos 24 nomes que podem ser considerados de oposição, é preciso retirar os de Randolfe, Capiberibe e Lídice. Outros quatro do PSB são incertos. Entre independentes e governistas, perto de duas dezenas de senadores recusaram a indicação de Dilma, que obedece, antes de mais nada, a um critério ideológico.
Sim, eu me sinto bastante satisfeito com o resultado porque, nos dois casos, cumpri o meu papel, que é fazer o debate. Nos dois casos, expus os motivos por que achava que os nomes deveriam ser recusados. Nos dois casos, tratou-se de terçar armas com uma máquina poderosa, que, entre outras delicadezas, tem a caneta na mão.
O nome de Dilma para o Supremo experimentou uma rejeição inédita, e seu escolhido para o OEA levou bola preta. É crescente, também no Congresso, a rejeição àquilo que os companheiros pretendem para a democracia brasileira.
Ah, sim: parabéns ao Movimento Brasil Livre, que se mobilizou, com um buzinaço, contra o nome de Fachin. O MBL evidencia assim, mais uma vez, que a sua pauta é mais extensa e menos contingente do que o “fora Dilma”.
Blog Reinaldo Azevedo - Veja, 19.05.15.
O Senado Federal mostrou que não está de joelhos, e a democracia brasileira conserva, sim, as suas virtudes. Se estão esperando que eu passe aqui uma carraspana no Casa por ter aprovado o nome do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo por 52 votos a 27, então saibam: eu estou mais interessado nos 27 do que nos 52. E direi por quê. Mais: outro grande recado foi passado com a rejeição, por 38 a 37, ao nome do embaixador Guilherme Patriota para representar o Brasil na OEA. Já chego lá.
Comecemos por Fachin. Nunca antes na história “destepaiz”, como diria o Babalorixá de Banânia, houve tantos votos contrários a uma indicação: 27. Ora, formalmente, a oposição tem apenas 24: PSDB (10), DEM (5), PSB (6), PPS (1), SD (1) e PSOL (1). Mas vamos ver: Álvaro Dias (PSDB-PR) foi cabo eleitoral de Fachin. Lídice da Mata (PSB-BA) e João Capiberibe (PSB-AP), muito provavelmente, disseram “sim”. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) endossou a indicação. O potencial de “não” cai para 20. Sete votos contra o então candidato foram colhidos entre independentes ou governistas.
Parece pouca coisa? É muito! Como vocês sabem, o Senado costumava ter um papel meramente homologatório. Desta vez, não! Depois de uma sessão de sabatina que durou quase 13 horas, está claro que Fachin não convenceu um terço do Senado. “Ah, tudo obra de Renan Calheiros”, insiste-se aqui e ali. É uma leitura um pouco ingênua quando se veem os números. Mas, ainda que assim fosse, isso quer dizer o quê? Parece-me que ele tem o direito de fazer política, não? Ou legítima é só a ação desabrida do Executivo para impedir a derrota do indicado por Dilma?
O maior número de “nãos” a um indicado da história do Supremo — exceção a quatro que foram recusados ainda no governo Floriano Peixoto — deve ser saudado como uma conquista, sim, de autonomia da Casa. De reto, a mais longa sabatina arrancou do então candidato o “compromisso vinculante”. Ele afirmou que se poderia cobrar do ministro o que disse o candidato, lembrando que ele se comprometeu com a defesa da propriedade e dos valores da família. E é claro que isso lhe vai ser cobrado.
O nome de Guilherme Patriota, vamos convir, a exemplo do de Luiz Edson Fachin, era quase desconhecido antes de este blog trazê-lo à luz. Eu relatava, então, o resultado da sabatina havida no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores da Casa, quando o indicado de Dilma para a OEA (Organização dos Estados Americanos) expôs as suas afinidades eletivas: o “intelectual” filobolivariano Emir Sader e Marco Aurélio Garcia. Mais: foi palestrante do Foro de São Paulo e é um conhecido, como posso chamar?, antiamericanista.
Vamos lá: dos 24 nomes que podem ser considerados de oposição, é preciso retirar os de Randolfe, Capiberibe e Lídice. Outros quatro do PSB são incertos. Entre independentes e governistas, perto de duas dezenas de senadores recusaram a indicação de Dilma, que obedece, antes de mais nada, a um critério ideológico.
Sim, eu me sinto bastante satisfeito com o resultado porque, nos dois casos, cumpri o meu papel, que é fazer o debate. Nos dois casos, expus os motivos por que achava que os nomes deveriam ser recusados. Nos dois casos, tratou-se de terçar armas com uma máquina poderosa, que, entre outras delicadezas, tem a caneta na mão.
O nome de Dilma para o Supremo experimentou uma rejeição inédita, e seu escolhido para o OEA levou bola preta. É crescente, também no Congresso, a rejeição àquilo que os companheiros pretendem para a democracia brasileira.
Ah, sim: parabéns ao Movimento Brasil Livre, que se mobilizou, com um buzinaço, contra o nome de Fachin. O MBL evidencia assim, mais uma vez, que a sua pauta é mais extensa e menos contingente do que o “fora Dilma”.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Como é modesto o tio rei, nem comenta sua participação e do resto da imprensa familiar na pressão contra o Fachin, que contribuiu de forma enorme para os votos contrários.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O stalker ideológico e o iminente golpe comunista no Brasil
Leonardo Sakamoto 20/05/2015 11:45
Estou me divertindo horrores com a repercussão desta foto tirada sorrateiramente e transformada em meme por um site conservador de humor (parece contraditório, mas eles são bons). O meme levantou debates existenciais à esquerda e à direita e eu me senti querido.
ny
Neste ano, estive em Washington para participar como palestrante de um evento da Organização Internacional do Trabalho e do Departamento de Trabalho norte-americano. Avisei no Facebook, inclusive.
Ninguém disse nada.
Daí falei no seminário “Innovative Approaches to Combating Forced Labor and Other Forms of Workers Exploitation'', também, como palestrante, na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Ninguém disse nada.
Venho todos os anos, várias vezes ao ano, para Nova Iorque e Washington e ninguém nunca fala nada.
Quando, durante uma viagem de trabalho, sento para tomar um cafezinho, entre um evento e outro, uma reunião e outra, e o povo grita “comunista hipócrita!'', fritando nas redes sociais.
Analisando friamente os elementos envolvidos nessas situações, chego à conclusão que o problema não são os Estados Unidos ou eu. É o café.
Maldito café.
A batalha de ideias na internet é uma coisa muito doida. Poucos estão interessados em discutir o que o outro pensa, seja de direita ou de esquerda. O objetivo é imputar a ele uma série de chavões simplistas, transformando-o em uma caricatura – que é diferente da vida real, mas que serve a um discurso.
Como o leitor médio na internet não foi formado para absorver informação criticamente acaba adotando muita coisa como verdade, sem raciocinar. E como ele, não raro, não está preparado para uma leitura complexa da realidade, não vê as entrelinhas e aceita que o mundo seja o palco de uma luta entre bem e mal, de esquerda e direita. Não entende contradições ou processos. E confunde a crítica, necessária para o desenvolvimento individual e coletivo, com o ódio.
Como o tosco lema da tosca ditadura militar brasileira: “Brasil: ame-o ou deixe-o'', lembram? Ou você é assim ou é assado, não existe tons de cinza.
Se você declara ser progressista ou de esquerda (seja lá que raios for ser de esquerda hoje em dia) automaticamente tem que declarar voto de pobreza, votar no PT, querer o comunismo, ter uma sunga igual à do ditador da Coreia do Norte.
Não raro, quando estou em algum restaurante em São Paulo sou fotografado e depois criticado em páginas conservadoras nas redes sociais. Por exemplo, almocei com um advogado e, oras depois, haviam postados fotos do almoço, com o preço da comida, questionando o meu direito de estar lá e o fato de estar muito gordo para pedir sobremesa. E o sujeito ainda me seguiu e ficou tirando fotos na rua. E se eu tivesse colocado o dedo no nariz? Quem pagava o prejuízo?
bar
Então, tenho que avisar algo importante. A partir de agora, se quiserem, por favor, me peçam. Não fiquem tirando foto escondida porque vocês são péssimos. Falta a competência técnica de fotojornalistas como Marcos Hermes ou Gilvan Barreto. Pois, nas imagens feitas porcamente em seus smartphones, pareço mais gordo e mais cabeçudo que já sou. Praticamente, uma abóbora que sustenta um chocotone.
É só chegar e dizer: “Sakamoto, eu te odeio com todas as minhas forças porque você é um jornalista que come criancinha e representa o mal neste mundo. Sim, eu li isso no WhatsApp, então é verdade. Por isso, quero tirar uma foto e fazer um meme para expor sua hipocrisia?'' Desde que a foto saia boa, claro!
Outra coisa: posso compartilhar a agenda previamente. Esta não foi a primeira viagem a Nova Iorque no ano e nem será a última, porque irei dar aulas.
Alem disso, na primeira semana de junho, estarei na Universidade de Durham, na Inglaterra, para falar das minhas pesquisas sobre trabalho escravo contemporâneo. Em outubro, na Universidade de Stanford – também convidado para falar sobre escravidão. Em novembro, reunião do conselho do fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão, em Genebra, do qual faço parte. Enfim, se o pessoal da patrulha quiser algo do Free Shop é só dizer, desde que não estoure a cota, claro.
Mas nada disso importa. O importante é que a galera é rápida na rede. Sensacional:
darth
Atente-se para a conversa que tive com um professor universitário (é sério) via inbox. Resumi porque o negócio foi longe – eu estava sem ter o que fazer, esperando uma reunião:
- Você é comunista e está nos EUA! Hipócrita!
- Eu me posiciono à esquerda, mas nunca disse que era comunista. Mas mesmo se fosse, sua reclamação não faz muito sentido.
- Mentira! Hipócrita!
- Acho que você deveria se informar melhor. Essa mania de colocar tudo no mesmo barco – gente de esquerda em geral, comunistas, socialistas, petistas, psolistas, o povo sem partido, movimentos sociais – dá um nó, sabia?
- Não preciso mostrar. Você é comunista! Adorador de Cuba, da Coreia da Norte e da Venezuela. E detesta os EUA.
- Ué, mas adoro o povo estadunidense – pelo menos uma parte do pessoal progressista que mora na Costa Leste e da Costa Oeste… Só tenho embates com as políticas do seu governo e suas empresas. Curto pacas um hamburguer opressor, amo House of Cards e assisti a todos os episódio de House.
- Seu idiota! Isso é hipocrisia! Você deveria viver como os pobres.
- Não, quem gosta da estética da miséria é punheteiro social. E voto de pobreza é algo cristão e eu não tenho fé alguma. Só no Palmeiras, mas tá difícil. Quem disse “largue tudo e me siga'' foi o outro barbudão – Jesus, não Marx. A ideia é fazer com que os pobres deixem de ser pobres, não?
- Você não está me levando a sério.
- Não, não estou. Mas se te deixar feliz, posso trocar meu terno por um saco de estopa, meus remédios de uso contínuo por chás e mandingas e usar sinais de fumaça ao invés deste notebook opressor com o qual escrevo esta resposta.
O melhor é que quando eu disse que estava na cidade também por conta de meu trabalho junto à ONU, houve quem dissesse que a ONU era uma “organização comunista sem credibilidade alguma''.
Tá vendo? Isso é que dá jogar bombas de gás e pagar salário de fome para os professores de história.
Outro meme ótimo e sexy:
banho
Mas preciso ser honesto. Tudo isso é cortina de fumaça. Há realmente um golpe comunista em curso no Brasil.
FHC, Lula e Beth Carvalho me mandaram em uma missão especial: levar as determinação do Foro de São Paulo para o camarada revolucionário Obama. E aquilo onde eu estava não era um café e sim uma célula do Communist Army Force of Execution (Cafe), local seguro – como pode ser visto pelas estrelinhas vermelhas ao fundo, no vidro – no qual entreguei as ordens bolivarianas.
Porque, como todos sabem, o corte em direitos trabalhistas e previdenciários em nome do ajuste fiscal, bem como o ataque à dignidade dos povos tradicionais, em nome de uma visão distorcida de desenvolvimento, que estão sendo levado a cabo pelo governo do PT no Brasil, são apenas distração para turvar os reais planos: a implantação do comunismo em todo o continente americano.
O plano tem sido tão bem feito que ninguém percebeu que Levy (codinome: Grande Vara) é nosso. O ministro da Fazenda vai aplicar golpes na recuada CLT a fim de ganhar a confiança do mercado. Depois, lastreará a economia com rublos, pesos cubanos, wons norte-coreanos, bolívares venezuelanos e, claro, a pa'anga, da ilha de Tonga.
Enquanto isso, o companheiro Eduardo Cunha está lançando algumas polêmicas para a mídia se distrair. Ao final do seu mandato, contudo entrará com a proposta de emenda constitucional que acaba com a propriedade privada no Brasil. Os companheiros da Brigada Mikhail Bakunin, que foram eleitos sob o disfarce de “Bancada Evangélica'', estão ansiosos tanto para votarem a PEC quanto para poder parar de falar mal de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis. O companheiro Beto Richa cumpriu o combinado e através da identidade reativa à violência estatal conseguiu organizar e mobilizar os professores e servidores públicos no Estado do Paraná. Os comitês revolucionários dos estados devem ser orientados a copiar o modelo desenvolvido pelo companheiro Beto e aplicar a mesma fórmula com o intuito de acordar as massas.
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O companheiro Geraldo teve sucesso com a parte do plano que previa secar a capital paulista teve sucesso. Toda a água está, agora, escondida em uma rede de cavernas abaixo do sistema Cantareira sem que ninguém ao menos desconfie. Provavelmente em agosto, as torneiras de mais da metade da cidade já estarão secas, o que levará ao êxodo em massa da elite para seus haras ou para hotéis na região da Berrini/Morumbi, abastecidos pelo sistema Gurapiranga. Nesse momento, Jardins, Higienópolis, Pacaembu, Perdizes e adjacências serão ocupados pelos companheiros do movimento sem-teto, por clínicas de médicos cubanos e pelos argelinos treinados pelo camarada “Libanês'', que foi prefeito de São Paulo.
Por fim, Dilma foi sedada por um grupo avançado que invadiu o Palácio do Alvorada e levada para um local secreto, onde ficará sob custódia. Em seu lugar foi colocada a “Moça'', que após cirurgias plásticas em Pequim e intenso treinamento, tornou-se uma cópia perfeita. Porém, como ela estava bem acima do peso da mandatária (que, de uma hora para a outra, resolveu fazer a dieta Ravenna), tiveram que proibir aparições públicas da “Moça'' por algumas semanas, até que ela perdesse massa corpórea. A “Moça'' está instruída a manter a política entreguista de Dilma por mais seis meses. É prazo mais do que suficiente para que o carregamento de armas norte-coreanas do companheiro Kim Jong-un chegue ao porto de Santos, escoltadas por mariners do camarada Obama.
Com as tripas do último Mickey, enforcaremos o último Muppet. Vai ser duro, porque gosto de Muppets. Mas sacrifícios são necessários.
Em tempo: Algumas companhias aéreas que operam Brasil – EUA estão fazendo uma promoção monstro para Nova Iorque por esses dias. A passagem pode sair uns R$ 600,00, mais taxas. Você não vai ficar fora dessa, vai?
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.co ... no-brasil/
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Muito legal o artigo. O japa escreve bem pra caramba. E não estou ironizando, gostei mesmo, principalmente porque o fulcro vale tanto para uns quanto outros dos "dois lados": é só destoar e a gente é REAÇA ("coxinha") ou COMUNAZZZ ("petralha"), conforme o nosso interlocutor. Não se pode pensar livremente, tem-se que atrelar nossas idéias às de uma (ou outra) "maioria" não-pensante, que vai pelo que alguns poucos dizem e sobre essa areia fina constrói seu castelinho ideológico.
Seria engraçado pegar alguns milhares de Dilma-haters, por exemplo, e lhes fazer um questionário no qual detalhem suas razões; da mesma forma com os Dilma-lovers. Se eu estivesse presente em uma ocasião dessas, aposto que passaria bastante tempo me mijando de rir dos "motivos" apresentados...
E a grande sacada do autor (aliás, Autor, o texto é realmente muito bom): "Ou você é assim ou é assado, não existe tons de cinza."
Triste realidade...
Seria engraçado pegar alguns milhares de Dilma-haters, por exemplo, e lhes fazer um questionário no qual detalhem suas razões; da mesma forma com os Dilma-lovers. Se eu estivesse presente em uma ocasião dessas, aposto que passaria bastante tempo me mijando de rir dos "motivos" apresentados...
E a grande sacada do autor (aliás, Autor, o texto é realmente muito bom): "Ou você é assim ou é assado, não existe tons de cinza."
Triste realidade...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
o negócio ta virando trama de filme....
20/05/2015 15h05 - Atualizado em 20/05/2015 16h01
Presidente da CPI da Petrobras diz que pedirá exumação de Janene
Deputado Hugo Motta disse haver indício de que ex-deputado esteja vivo.
Suspeito de ser operador da Lava Jato, José Janene morreu em 2010.
Laís Alegretti Do G1, em Brasília
O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira (20) que pedirá a exumação do corpo do ex-deputado paranaense José Janene, morto em 2010. Segundo as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), Janene teria sido um dos operadores do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Motta relatou a jornalistas que a viúva do ex-líder do PP disse aos parlamentares que não viu o corpo do marido após a morte dele, em 14 de setembro de 2010. De acordo com o presidente da comissão, a viúva contou que o caixão de Janene estava lacrado no velório realizado em Londrina (PR).
Um dos réus do processo do mensalão do PT, José Mohamed Janene morreu aos 55 anos, vítima de um infarto, antes de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo seu suposto envolvimento no esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político no Congresso Nacional, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Janene morreu depois de ter ficado internado mais de um mês no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. À época, a instituição de saúde informou que o ex-parlamentar estava inscrito, havia três meses, em uma fila de espera para fazer um transplante de coração.
Conforme Hugo Motta, haveria indícios de que o ex-deputado do PP poderia estar vivendo atualmente na América Central.
“Informações que chegaram até nós falam sobre incerteza de que o deputado [Janene] faleceu. A própria viúva não conseguiu vê-lo morrer, o caixão chegou lacrado. Existe forte indício de que José Janene possa estar vivo”, disse Motta antes do início da sessão desta quarta-feira da CPI da Petrobras.
“A suspeita das informações que chegam é que ele [Janene] pode ter fraudado essa morte, como ele tinha contas no exterior com Alberto Youssef, e possa ter ficado com grande parte desse dinheiro e possa estar vivendo na América Central”, complementou o presidente da comissão
Na avaliação de Motta, é "estranho" que Janene não tenha sido visto no caixão. “Isso é uma coisa muito estranha. Como médico, posso falar que uma pessoa falece de infarto e é muito comum que o corpo possa ser visto pelos familiares. Muito estranho a viúva não ter podido ver o corpo”, enfatizou.
O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou à Justiça Federal que ele foi indicado para o cargo de alto escalão da estatal pelo PP. Segundo Costa, um dos delatores da Lava Jato, Janene teve influência na sua escolha para a diretoria.
Paulo Roberto Costa explicou ao juiz federal que, até 2008, era Janene quem operava a fatia da propina que cabia ao PP. Segundo ele, a legenda ficava com um terço do valor dos contratos fechados pela diretoria de Refino e Abastecimento, que ele comandava. Os outros dois terços, relatou o ex-dirigente, eram repassados ao PT. Após a morte de Janene, Youssef passou a operar a propina do PP, informou Costa.
Depoimento
Os integrantes da CPI da Petrobras devem tomar nesta quarta-feira o depoimento do diretor-presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini. Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de envolvimento na Lava Jato, o executivo fechou acordo de delação premiada para contar o que sabe em troca da redução em uma eventual pena.
Na delação, ele relatou aos investigadores a existência do chamado "clube" de empreiteiras, que combinavam preços entre si para ganhar contratos com a Petrobras. De acordo com Avancino, o principal objetivo do cartel era manter os preços dos contratos “em um patamar bom para as empreiteiras, não existindo uma pretensão de majorar artificialmente o valor a ser pago pela estatal”.
Fonte.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Mudança de roteiro.
Após polêmica, presidente da CPI recua sobre exumação de Janene
AGUIRRE TALENTO
DE BRASÍLIA
20/05/2015 19h17
Após as polêmicas provocadas pelo anúncio de que iria pedir a exumação do corpo do ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010, o presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), recuou e afirmou querer ouvir primeiro a viúva de Janene, Stael Fernanda Janene.
Motta fez a proposta à CPI no início da tarde desta quarta-feira (20) por, segundo ele, ter recebido informações de interlocutores da viúva de Janene de que não haveria certeza sobre sua morte. Ouvida pela Folha, porém, Stael Fernanda classificou a história de "fantasiosa".
O presidente da CPI também foi criticado por outros integrantes da comissão pela proposta. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que queriam "tirar o foco das investigações de quem está vivo". O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) chegou a comparar a hipótese de Janene estar vivo com um "roteiro de novela".
Sob os protestos, Hugo Motta recuou e afirmou que a comissão iria convocar a viúva antes da exumação —o requerimento de convocação dela, porém, ainda não foi aprovado.
"Ela conseguindo provar esse fato [que ele está morto], não cabe à CPI, se a prova for contundente, estar alimentando essa história. Eu apenas trouxe um fato que entendo ser de relevante importância", disse.
Mais cedo, ele havia afirmado: "A viúva disse que o caixão chegou lacrado e existem fortes indícios de que ele possa estar vivo. Ninguém viu Janene morto". Inclusive citou que ouviu falar que o ex-deputado possa estar vivendo na América Central, mas não revelou a fonte das informações.
Peça central no escândalo da Operação Lava Jato, Janene é apontado como o mentor do esquema de corrupção na diretoria de Abastecimento da Petrobras com o doleiro Alberto Youssef, área comandada então por Paulo Roberto Costa. Também foi um dos réus no escândalo do mensalão.
Oficialmente, sua morte foi anunciada em setembro de 2010, por problemas cardíacos, aos 55 anos. Ele estava internado no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, e aguardava por um transplante de coração. Foi enterrado no Paraná, seu Estado-natal.
CAMARGO CORRÊA
Também nesta quarta, a CPI ouviu o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, delator da Operação Lava Jato. Ele afirmou que as outras empresas não estão dispostas a assumir a verdade.
"Ao assinar um termo de colaboração, eu me comprometi a dizer essencialmente a verdade. Apontar a verdade sobre o fato dessas concorrências [serem combinadas previamente], essas empresas estão envolvidas e infelizmente a verdade é um pouco mais dura do que o que elas estão hoje dispostas a assumir", afirmou Avancini.
O empreiteiro também contradisse declaração de outro delator da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, de que a empresa havia feito doações ao PT a pedido do tesoureiro João Vaccari Neto como pagamento de propina.
"A Camargo não fez essa doação. Não era prática da Camargo fazer doação como pagamento de propina", afirmou. Ele, porém, deixou claro que quem cuidava mais diretamente da operacionalização da propina era Leite, embora também tivesse conhecimento.
Fonte.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E lele....
Incomodado, Levy quer evitar imagem de “resolvedor-geral” no governo
Fernando Rodrigues
20/05/2015 17:40
Ministro teme que todas as demandas acabem chegando à Fazenda
Levy ao chegar ao Ministério da Fazenda em 19 de maio de 2015
Ao fazer uma análise do noticiário sobre sua atuação ontem (19.mai.2015) para entrar no prédio invadido do Ministério da Fazenda, o titular da pasta ficou incomodado. Joaquim Levy achou que passou a imagem de que poderia estar se tornando uma espécie de “resolvedor-geral” do governo –algo que não quer e que poderia atrapalhar sua atuação na construção de consensos no Congresso para aprovar as medidas do ajuste fiscal.
Depois de algumas conversas internas no governo, ficou acertado que Levy será preservado, quando possível, de receber associações, federações ou outros grupos de pressão.
O ministro da Fazenda ficou surpreso com a repercussão de sua breve conversa com representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), que ocuparam o prédio do ministério na terça-feira (19.mai.2015). Embora o noticiário tenha descrito o episódio como uma negociação entre Levy e os agricultores, o que se passou foi algo diferente –conforme relato do ministro para integrantes do governo.
O ministro afirma que sua conversa com os manifestantes durou poucos minutos e não teria entrado no mérito das reivindicações. Ao chegar para trabalhar, ele apenas pediu aos manifestantes que o deixassem entrar no prédio da Fazenda, que desocupassem o edifício e que se preparassem para ser recebidos às 11h30 da manhã no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o que acabou ocorrendo.
O noticiário (inclusive o da agência oficial do governo, a EBC) registrou a frase do ministro quando estava na porta da Fazenda falando com os manifestantes: “O governo brasileiro tem canais institucionais para responder às reivindicações. Então, temos que ajudar esses canais institucionais. Há disposição para conversar, particularmente no Ministério do Desenvolvimento Agrário, para vermos qual é a pauta. Ainda não sei qual é a pauta”.
Hoje (20.mai.2015), Levy fez esse relato a alguns integrantes do governo. Disse que seria desconfortável para ele ter de receber reinvindicações que não são diretamente ligadas à Fazenda.
Outro motivo de desconforto do ministro foi o fato de que a Fetraf é filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), ligada ao Partidos dos Trabalhadores –que é a legenda da presidente Dilma Rousseff.
Joaquim Levy e muitos integrantes do governo, conforme o Blog ouviu mais de uma vez no Palácio do Planalto, entendem que setores do PT têm atuado nas últimas semanas de maneira hostil em relação às medidas do ajuste fiscal em discussão no Congresso.
O caso dos trabalhadores na agricultura familiar é emblemático. Essa área é comandada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que tem o petista Patrus Ananias à frente. Ainda assim, embora os manifestantes sejam ligados à CUT (e ao PT), foram bater à porta do Ministério da Fazenda, invadindo o edifício de Joaquim Levy numa tentativa de constranger o ministro que foi comissionado pela presidente Dilma Rousseff para consertar as contas públicas.
Fonte.
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- cassiosemasas
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A conta está barata para o PSDB
A complacência que amparou e viciou o PT quando ele estava na oposição, hoje ampara e vicia os tucanos
O governador tucano Beto Richa chamou de “bandido” o auditor da Receita paranaense que acusou a caixa da última campanha do PSDB de ter recebido R$ 2 milhões de uma quadrilha de servidores que fraudava crimes tributários. Luiz Antonio de Souza, o autor da acusação, está preso e vem colaborando com o Ministério Público. Ele é réu confesso num crime de corrupção de menores, mas, no caso das fraudes, há outros 14 servidores envolvidos, e o ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita estadual passou duas semanas na cadeia depois de permanecer foragido por 40 dias. Deixou a penitenciária encapuzando-se.
Souza confessou ter praticado bandidagens na Receita, amealhando um patrimônio de milhões de reais. Pedro Barusco, o “amigo Paulinho” e os empresários que vêm colaborando com as investigações das petrorroubalheiras também são delinquentes e o comissariado petista atolou-se tentando desqualificá-los. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Souza não citou o governador nominalmente. Mencionou um pedido que recebeu do ex-inspetor-geral e apresentou a nota fiscal de uma compra feita com seu CPF para que 70 divisórias fossem entregues no comitê tucano. Richa preferiu a retórica dos comissários petistas, desqualificando o denunciante. Antes, havia representado sem sucesso contra o promotor que conduz a investigação das fraudes.
O PT está pagando hoje pela promiscuidade em que se meteu ao tempo em que as boquinhas de seus quadros limitavam-se a mordidas em concessionários de serviços municipais. Coisa do século passado, fortaleceu hábitos que desembocaram no escândalo da Petrobras. Quem foi complacente ao julgar as roubalheiras petistas daquela época, vê hoje o tamanho de seu engano.
Nenhum grupo político tem o monopólio da virtude, mas todos são responsáveis pela maneira como se comportam diante do pecado.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que “nunca se roubou tanto em nome de uma causa”. O tucanato paulista, contudo, ainda carrega nas costas o escândalo do cartel de equipamentos ferroviários. Em 2008 a Siemens reconheceu que participava de um contubérnio para fornecimentos ao metrô de São Paulo e demitiu o presidente da sua filial brasileira “por grave contravenção das diretrizes da empresa”. Isso era resultado de uma faxina interna da Siemens e nada tinha a ver com política. Quando ela resolveu colaborar com as autoridades, o governador Geraldo Alckmin anunciou que pretendia processá-la: “As outras empresas não confessaram, mas a Siemens já confessou”. Sendo “ré confessa” devia devolver “centavo por centavo”. Sobrou para quem estava ajudando a Viúva. Passados sete anos, José Dirceu pegou uma cadeia, o “amigo Paulinho” está de tornozeleira, mas ninguém foi em cana pelo velho caso paulista. Até hoje não apareceu prova de que dinheiro arrecadado pela quadrilha tenha ido para a caixa do PSDB. Seria um roubo sem causa.
Rápido no gatilho ao reprimir manifestações de professores, Beto Richa conseguiu o impossível: rivaliza com a doutora Dilma em matéria de desgoverno. No caso das fraudes ocorridas na Receita Estadual nos últimos dez anos, já há 62 pessoas denunciadas pelo Ministério Público.
Fonte.
Elio Gaspari é jornalista
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- Bourne
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Levy para presidente em 2018. Eu acredito!
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Os docentes das universidades federais e institutos federais entram em greve firme em junho. Na pauta da maldita Andes está aumento linear e 27,5%. E graças ao ajuste fiscal e corte de verbas de custeio e investimento, restrição de concursos e bolsas de pesquisa em geral tem tudo para greve vir forte. A situação está unindo grupos conflitantes na categoria.
O engraçado é que em outubro de 2014 quase todos os reitores das federais apoiavam publicamente a reeleição da Dona Dilma pelo passado e na certeza que não teriam cortes. Ingênuos... Ou políticos habilidosos que viram a oportunidade e se agarraram.
E pela falta de força e apelo popular da Dilma, somados aos problemas do setor, tem fortes indicações de ser uma greve muito, mais muito longa. O governo não pode dar esse aumento por que aí abre a porteira para as outras categorias pedirem também. E diferente de 2012 vai ser difícil acabar com as ondas de greves de servidores se surgirem. O desgaste será grande.
É uma boa oportunidade para ver como Levy mãos-de-tesoura resolve a situação.
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Os docentes das universidades federais e institutos federais entram em greve firme em junho. Na pauta da maldita Andes está aumento linear e 27,5%. E graças ao ajuste fiscal e corte de verbas de custeio e investimento, restrição de concursos e bolsas de pesquisa em geral tem tudo para greve vir forte. A situação está unindo grupos conflitantes na categoria.
O engraçado é que em outubro de 2014 quase todos os reitores das federais apoiavam publicamente a reeleição da Dona Dilma pelo passado e na certeza que não teriam cortes. Ingênuos... Ou políticos habilidosos que viram a oportunidade e se agarraram.
E pela falta de força e apelo popular da Dilma, somados aos problemas do setor, tem fortes indicações de ser uma greve muito, mais muito longa. O governo não pode dar esse aumento por que aí abre a porteira para as outras categorias pedirem também. E diferente de 2012 vai ser difícil acabar com as ondas de greves de servidores se surgirem. O desgaste será grande.
É uma boa oportunidade para ver como Levy mãos-de-tesoura resolve a situação.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Só sei que mais e mais os cortes ficarão na area que cabe ao executivo conforme o senado, congresso e sindicatos vivem no mundo da lua pensando que o dinheiro é infinito.
Não discordo do direito de fazer greve, mas a maneiras de se pedir aumentos sem efeito imediato (Joga pra 2016, parcelamento, outros benefícios como tenta resolver os planos de carreira e outras medidas que engessam a educação hoje em dia).
Mas povo vem com greve pedindo 30-50-100% de aumento. Ta na cara que não vai dar certo, não daria nem em 2010 quando tudo tava ok. Ainda mais agora que as contas não comportam nem o dia a dia.
Vão dar 5%-10% e tirar o dia de trabalho de quem faltar após as negociações fecharem.
Não discordo do direito de fazer greve, mas a maneiras de se pedir aumentos sem efeito imediato (Joga pra 2016, parcelamento, outros benefícios como tenta resolver os planos de carreira e outras medidas que engessam a educação hoje em dia).
Mas povo vem com greve pedindo 30-50-100% de aumento. Ta na cara que não vai dar certo, não daria nem em 2010 quando tudo tava ok. Ainda mais agora que as contas não comportam nem o dia a dia.
Vão dar 5%-10% e tirar o dia de trabalho de quem faltar após as negociações fecharem.
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não tem dinheiro para isso. Simples assim. O governo federal gastou demais nos últimos quatro anos e a arrecadação despencou. Então, o ajuste fiscal que sempre tem após a eleição, dada a legislação e estrutura institucional, está sendo muito mais profundo.
Existem indícios que o governo federal está disposto a não cumprir os acordo de 2012. Isto é, nem a inflação de 8% vai ser reposta. Pelo sim ou não, mesmo que ocorra o aumento acordado, sinais que o poder real de compra foi comido pela inflação.
Lembro do caso que citei a respeito da reestruturação da carreira de docente de universidade federal e aumento. Os jovens doutores com dedicação exclusiva tiveram redução de salário real. E o pessoal do meio que entrou antes basicamente empatou a inflação.
Existem indícios que o governo federal está disposto a não cumprir os acordo de 2012. Isto é, nem a inflação de 8% vai ser reposta. Pelo sim ou não, mesmo que ocorra o aumento acordado, sinais que o poder real de compra foi comido pela inflação.
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- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lindbergh: ‘Nosso projeto está indo pro espaço’.
Blog do Josias - UOL, 21.05.15.
Depois de anunciar da tribuna do Senado que votaria contra as medidas do pacote fiscal do governo Dilma Rousseff, o senador petista Lindbergh Farias (RJ) justificou seu gesto numa entrevista ao blog. “Nosso projeto político está indo pro espaço”, ele disse. “Tem uma rebelião grande no PT contra a política econômica do governo. Alguns setores preferem fazer a crítica intramuros. Nós decidimos fazer a disputa política aberta na sociedade —em debates, em passeatas, em todo lugar.”
Lindbergh explicou que sua declaração de voto não nasceu de uma reflexão solitária. “Essa minha posição veio acompanhada de um manifesto feito nos últimos dois dias. Assinam o documento pessoas de grande expressão no PT —economistas como Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, lideranças do porte do Tarso Genro. Subscrevem também o texto entidades muito ligadas a nós. Entre elas a CUT, o MST e o MTST.”
Segundo Lindbergh, a decisão de pegar em lanças contra o ajuste fiscal se deve a uma convicção. “Estamos convencidos de que esse arrocho fiscal pretendido pelo governo, combinado com o aperto monetário, vai nos levar uma uma recessão gigantesca. Neste ano, a taxa de juros já foi elevada em 2%. Cada subida de 0,5% eleva os gastos públicos em algo entre R$ 7,5 bilhões a R$ 12 bilhões. E isso anula a economia pretendida com o ajuste fiscal.”
Lindbergh prosseguiu: “Achamos que a estratégia central da politica econômica tem que ser a retomada do crescimento, com medidas de proteção ao emprego. Não há dúvida de que o desequilíbrio fiscal existe. Mas é preciso lembrar que esse desequilíbrio decorre sobretudo de desonerações tributárias que beneficiaram grandes emrpesas. Não é admissível que o governo vá para cima dos mais pobres, dos trabalhadores. Não dá para aceitar que não haja nenhuma medida voltada para o andar de cima.”
O manifesto de petistas e de entidades ligadas ao petismo foi concebido com o propósito deliberado de dar suporte e oferecer argumentos aos senadores que votarão contra o arrocho fiscal de Dilma. Onze senadores aderiram ao documento. Do PT, além de Lindbergh, apenas Paulo Paim (RS) rubricou a peça. Os outros apoiadores são do “independente” PSB e dos governistas PMDB, PDT, PRB, PSD.
“A bancada de senadores do PT está cheia de gente que concorda com tudo o que estou falando”, confidenciou Lindbergh. “A diferença é que essas pessoas avaliam que é preciso ter calma. E nós achamos que já basta. A pior coisa que pode acontecer num quadro como esses é um silêncio subserviente.”
Na noite desta quarta-feira (20), seria votada a parte do ajuste fiscal que endurece as regras para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial. Porém, após mais de quatro horas de debates, o governo preferiu retirar de campo o que restou de sua infantaria e adiar a encrenca para terça-feira (26) da semana que vem. O Planalto temeu ser derrotado. E preferiu não pagar para ver.
Lindbergh ataca sem meias palavras o ministro Joaquim Levy (Fazenda). “Não temos nada de pessoal contra o Levy. Ele é um cara honesto em suas posições. Fala o que pensa. O problema é que ele pensa como um secretario do Tesouro. Só fala em ajuste e corte. Como formulador de política econômica, o Levy fica devendo.”
O senador petista pergunta, apontando para cima: “Será que a presidente Dilma e o Aloizio Mercadante [chefe da Casa Civil] acham mesmo que, acabado esse ajuste do Levy, a situação vai melhorar? Não sei o que passa pela cabeça da Dilma e do Mercadante. Mas creio que eles não estão se dando conta de que essa política econômica vai nos afundar. Isso não será ruim apenas para o PT, mas para toda a esquerda brasileira.
“A situação já está muito ruim”, arrematou Lindbergh. “A renda do trabalhador caiu, aumenta a sensação de desemprego. Esse pessoal está brincando com fogo. Não está em jogo apenas a popularidade da presidente. Esse caminho em direção à recessão leva também à degradação social. Essa estratégia é uma maluquice.”.
Blog do Josias - UOL, 21.05.15.
Depois de anunciar da tribuna do Senado que votaria contra as medidas do pacote fiscal do governo Dilma Rousseff, o senador petista Lindbergh Farias (RJ) justificou seu gesto numa entrevista ao blog. “Nosso projeto político está indo pro espaço”, ele disse. “Tem uma rebelião grande no PT contra a política econômica do governo. Alguns setores preferem fazer a crítica intramuros. Nós decidimos fazer a disputa política aberta na sociedade —em debates, em passeatas, em todo lugar.”
Lindbergh explicou que sua declaração de voto não nasceu de uma reflexão solitária. “Essa minha posição veio acompanhada de um manifesto feito nos últimos dois dias. Assinam o documento pessoas de grande expressão no PT —economistas como Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, lideranças do porte do Tarso Genro. Subscrevem também o texto entidades muito ligadas a nós. Entre elas a CUT, o MST e o MTST.”
Segundo Lindbergh, a decisão de pegar em lanças contra o ajuste fiscal se deve a uma convicção. “Estamos convencidos de que esse arrocho fiscal pretendido pelo governo, combinado com o aperto monetário, vai nos levar uma uma recessão gigantesca. Neste ano, a taxa de juros já foi elevada em 2%. Cada subida de 0,5% eleva os gastos públicos em algo entre R$ 7,5 bilhões a R$ 12 bilhões. E isso anula a economia pretendida com o ajuste fiscal.”
Lindbergh prosseguiu: “Achamos que a estratégia central da politica econômica tem que ser a retomada do crescimento, com medidas de proteção ao emprego. Não há dúvida de que o desequilíbrio fiscal existe. Mas é preciso lembrar que esse desequilíbrio decorre sobretudo de desonerações tributárias que beneficiaram grandes emrpesas. Não é admissível que o governo vá para cima dos mais pobres, dos trabalhadores. Não dá para aceitar que não haja nenhuma medida voltada para o andar de cima.”
O manifesto de petistas e de entidades ligadas ao petismo foi concebido com o propósito deliberado de dar suporte e oferecer argumentos aos senadores que votarão contra o arrocho fiscal de Dilma. Onze senadores aderiram ao documento. Do PT, além de Lindbergh, apenas Paulo Paim (RS) rubricou a peça. Os outros apoiadores são do “independente” PSB e dos governistas PMDB, PDT, PRB, PSD.
“A bancada de senadores do PT está cheia de gente que concorda com tudo o que estou falando”, confidenciou Lindbergh. “A diferença é que essas pessoas avaliam que é preciso ter calma. E nós achamos que já basta. A pior coisa que pode acontecer num quadro como esses é um silêncio subserviente.”
Na noite desta quarta-feira (20), seria votada a parte do ajuste fiscal que endurece as regras para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial. Porém, após mais de quatro horas de debates, o governo preferiu retirar de campo o que restou de sua infantaria e adiar a encrenca para terça-feira (26) da semana que vem. O Planalto temeu ser derrotado. E preferiu não pagar para ver.
Lindbergh ataca sem meias palavras o ministro Joaquim Levy (Fazenda). “Não temos nada de pessoal contra o Levy. Ele é um cara honesto em suas posições. Fala o que pensa. O problema é que ele pensa como um secretario do Tesouro. Só fala em ajuste e corte. Como formulador de política econômica, o Levy fica devendo.”
O senador petista pergunta, apontando para cima: “Será que a presidente Dilma e o Aloizio Mercadante [chefe da Casa Civil] acham mesmo que, acabado esse ajuste do Levy, a situação vai melhorar? Não sei o que passa pela cabeça da Dilma e do Mercadante. Mas creio que eles não estão se dando conta de que essa política econômica vai nos afundar. Isso não será ruim apenas para o PT, mas para toda a esquerda brasileira.
“A situação já está muito ruim”, arrematou Lindbergh. “A renda do trabalhador caiu, aumenta a sensação de desemprego. Esse pessoal está brincando com fogo. Não está em jogo apenas a popularidade da presidente. Esse caminho em direção à recessão leva também à degradação social. Essa estratégia é uma maluquice.”.