Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13981 Mensagem por Túlio » Seg Abr 27, 2015 11:13 am

Lucas Lasota escreveu:Eu não sei a que nível de concreção estão as ideias explícitas no artigo publicado no Defesa Net sobre a composição do grupo de combate da nova Infantaria Mecanizada do Brasil. http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... ecanizada/

Mas lá cita uma versão do IA2 com lança-granadas. Algum dos amigos que esteve na LAAD viu alguma movimentação neste sentido?
Aqui erraram e feio:
[2] O Guarani transporta 11 militares: motorista, Comandante e o GC com 9 militares.
Na verdade, é motorista, ATIRADOR e Cmt + 2 Esq Tir (4 militares cada).

Aliás, baita sacada do Düring, o Portal Defesa poderia fazer também: tem um monte de matérias do DN que não são mais do que cópias de artigos em revistas virtuais do EB como A Forja, etc...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13982 Mensagem por Túlio » Seg Mai 11, 2015 3:52 pm

gabriel219 escreveu:
Túlio escreveu:
Baita prova, cupincha, protótipo em feira na mão de político... :lol: :lol: :lol: :lol:

Foto por foto, quero ver é uma do mecanismo. Lembrar que a primeira do IA-2 5,56 desmontado (mostrando que o mecanismo é mesmo bem diferente do FAL) NO MUNDO INTEIRO na net foi uma minha... :wink: 8-]
Amigo, eu havia dito em Março de 2014 que a Imbel planejava desenvolver uma nova coronha e em Outubro eu disse que estavam desenvolvendo, segundo informações que eu recebi. Disseram que eu estava errado. Então...

Você se lembra muito bem. Poderia, ao menos, mostrar um pouco mais de respeito. Me esforçei pra conseguir informações do projeto e quando tem uma prova de que acertei, ainda tenta desdenhar.

Tudo bem.

RETRATAÇÃO

A bem da verdade (e do respeito que tenho pelo amigo Gabriel), devo informar que hoje recebi a QUARTA mensagem (1 MP e 3 emails) de amigos (2 do EB, 2 da mídia) que mexeram o suficiente no IA-2 7,62 para, após aberto/desmontado, terem todos afirmado categoricamente que o mecanismo não é, repito, NÃO É o do FAL; ferrolho rotativo!

Assim, retiro tudo o que disse ao citado colega com referência ao 7,62 ser um FAL fantasiado de IA-2. É um IA-2 sim!

Assim, minhas desculpas ao Gabriel véio, é que sou meio CÉTICO mesmo. Agora, só no aguardo de ou receber as fotos que um dos cupinchas me prometeu (mas não disse se vou poder compartilhar) ou ter acesso a um Fz e fotografar eu mesmo; preciso de pouco, só me deixarem bascular e fotografar uma vez, não tem como confundir rotativo com basculante...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13983 Mensagem por ABULDOG74 » Seg Mai 11, 2015 4:02 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu: Amigo, eu havia dito em Março de 2014 que a Imbel planejava desenvolver uma nova coronha e em Outubro eu disse que estavam desenvolvendo, segundo informações que eu recebi. Disseram que eu estava errado. Então...

Você se lembra muito bem. Poderia, ao menos, mostrar um pouco mais de respeito. Me esforçei pra conseguir informações do projeto e quando tem uma prova de que acertei, ainda tenta desdenhar.

Tudo bem.

RETRATAÇÃO

A bem da verdade (e do respeito que tenho pelo amigo Gabriel), devo informar que hoje recebi a QUARTA mensagem (1 MP e 3 emails) de amigos (2 do EB, 2 da mídia) que mexeram o suficiente no IA-2 7,62 para, após aberto/desmontado, terem todos afirmado categoricamente que o mecanismo não é, repito, NÃO É o do FAL; ferrolho rotativo!

Assim, retiro tudo o que disse ao citado colega com referência ao 7,62 ser um FAL fantasiado de IA-2. É um IA-2 sim!

Assim, minhas desculpas ao Gabriel véio, é que sou meio CÉTICO mesmo. Agora, só no aguardo de ou receber as fotos que um dos cupinchas me prometeu (mas não disse se vou poder compartilhar) ou ter acesso a um Fz e fotografar eu mesmo; preciso de pouco, só me deixarem bascular e fotografar uma vez, não tem como confundir rotativo com basculante...
Olá camarada e amigo, conseguiria alguma informação e até foto se possível de como está o projeto alterado do IA2 para o CFN?

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13984 Mensagem por Túlio » Seg Mai 11, 2015 4:31 pm

Depende de ter acesso ao Fz e alguém da área técnica. Até agora NECAS, lamento...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13985 Mensagem por ABULDOG74 » Seg Mai 11, 2015 5:53 pm

Ok camarada.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#13986 Mensagem por dalton romao » Seg Mai 11, 2015 8:03 pm

desculpa, túlio, mas escutei de colega que foi na LAAD esse ano comentários que o ferrolho, no caso do 7.62, continua basculante.
seus amigos estão mesmo certos disso? abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13987 Mensagem por Túlio » Seg Mai 11, 2015 8:52 pm

São 4. Só eu vendo e podendo mexer.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13988 Mensagem por gabriel219 » Seg Mai 11, 2015 10:59 pm

Sem problemas, amigo véio. Eu não trouxe nenhuma prova, só a minha palavra do que ouvir dizer.

O que sei do ferrolho rotativo é que ele seria implementado como o Fuzil IA2 7.62. A versão com ferrolho basculante NÃO é um IA2 7.62, é uma modernização do FN FAL. Uma proposta para modernizar os FAL's do EB pra reserva ou utilizar em unidades enquanto o 7.62 é desenvolvido.

Esta parte é especulação minha. Não soube de mais notícias e pensei que tivessem abandonado a ideia, mas andei conversando com uns amigos e a Imbel já pensa nos derivados do mesmo, incluindo versão Sniper, com cano bem mais longo, maior que 20 polegadas e DMR, com cano entre 18-20.

A Imbel já trabalha nos canos de passo 1:7 e a tendências é que substituam os canos dos IA2 pelo mesmo, tanto no CFN, quanto no EB. Os outros seriam colocados nos MD-97 e os mesmos seriam transformados para colocar na reserva, pelo que soube, mas ainda não é decisão e é extraoficial.

Também, ao que parece, alguma das forças solicitou uma versão FAP do IA-2 5.56 para ser empregado AO lado do FN MINIMI, sendo um M27 Brasileiro. Não sei qual foi a Força, juro, mas fica entre CFN e muito provável para o EB, dotando as infantarias leves com os mesmos (especulação, mas não minha).

Vou procurar saber sobre a versão do CFN, amigo Abuldog, mas pelo que sei é o IA2 atual com alça de mira e cano diferentes. A tendência é que a coronha seja trocada, já que a atual ainda está em desenvolvimento e que sejam feitas outras modificações.

Só fiquei curioso sobre o tamanho do cano, creio que deva ser maior, de umas 16".

Á ver.

Abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13989 Mensagem por general-lee » Seg Mai 11, 2015 11:15 pm

TÉCNICA

Local de origem: Brasil
Tipo: Fuzil automático.
Criador: CTEx, IMBEL
Data de criação: 2009
Fabricante: IMBEL
Período de produção: 2012 - até hoje
Peso: 3.7 Kg (vazio).
Sistema de operação: A gás com ferrolho rotativo.
Calibre:
5.56x45mm NATO (Rifle 5,56/Carabina/Carabina CQB)
7.62x51mm NATO (Rifle 7,62)

Comprimento:
993 mm (coronha estendida)
740 mm (coronha rebatida)

Comprimento do cano:
437 mm (fuzil IA2 5,56 e fuzil IA2 7,62)
370 mm (Carabina IA2)
260 mm (Carabina CQB IA2)

Velocidade na Boca do Cano: 900 m/seg.
cadencia de tiro: 750 tiros/min
Sistema de suprimento:
Carregador STANAG 4179, de 30 munições (5.56x45mm NATO
Carregador FAL, de 20 munições (7.62x51mm NATO).

Miras: Alça com regulagem lateral com2 posições (150 e 250 metros); Massa regulável verticalmente. Miras ópticas e reflex podem ser integradas facilmente devido ao trilho picatinny.
Variante

Variantes

Fuzil 5.56 IA-2: Versão principal do fuzil, concebida para substituir o M964 FAL, o M964A1 Para-FAL e o Fz.5,56 IMBEL MD2 nas fileiras do Exército Brasileiro. Este fuzil que dispara calibre 5.56x45mm NATO e é equipado com um cano de 17.7" (440 mm).

Fuzil 7.62 IA-2: Versão do Fz. 556, em calibre 7.62x51mm NATO, concebida para equipar as unidades de Infantaria de Selva.

Carabina 5.56 IA-2: Carabina automática de 5.56x45mm NATO, cano de 14.5" (370 mm).

Carabina 5.56 IA-2 CQC: Carabina automática de 5.56x45mm NATO, especial para operações Close Quarters Combat (Combate em Ambientes Fechados). Cano de 10.3" (260 mm)

Operadores

Brasil:

Exército Brasileiro
Fez uma encomenda inicial de 1.500 fuzis, distribuídos em algumas unidades do exército, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista, entre outras. Ha planejamento de equipar maioria das unidades do exército com este fuzil.

Polícia Militar do Estado de São Paulo
Adquiriu um lote de 500 fuzis para equipar a ROTA e Força Tática. 1

Polícia Militar do Estado do Espírito Santo
Adquiriu um número não especificado fuzis.


O exército brasileiro usa como armamento padrão dos seus soldados o clássico (e antigo) fuzil FAL, adotado em 1964 e produzido localmente pela Imbel desde o começo da década de 70 do século passado. Já são quase 50 anos de uso desta arma e muitas coisas mudaram no campo de batalha neste grande intervalo. Uma das coisas que mudaram foi a adoção por grande parte dos exércitos ocidentais e muitos orientais de um cartucho menor e de menor potencia, mas que traz a possibilidade de maior quantidade de munição e um menor recuo. A migração do campo de batalha para o ambiente urbano diminuiu muito a distancia dos combates que antes eram de mais de 500 metros. Num ambiente urbano, os combates, dificilmente excedem os 300 metros de distancia. Outra mudança importante é a modularidade dos novos fuzis que normalmente podem ter instalado, sem apoio de um armeiro técnico, acessórios como lanternas, apontadores laser e miras ópticas. O tamanho do fuzil diminuiu e o peso da arma também, o que acarretou em um maior conforto e mobilidade para o soldado poder atuar nos confinados ambientes que ocorrem nas cidades. O FAL é incompatível com esta nova situação por causa de seu tamanho que supera 1 metro e ainda o potente cartucho 7,62X51 mm permite o transporte de menos munição devido a suas dimensões e peso. Não pretendo entrar no érito sobre a munição ideal para fuzis, mas o calibre 7,62X51 mm contínua e continuará tenho uma importância muito grande nos conflitos atuais e futuro, e nosso exército se manteve atento a isso.


O exército brasileiro tentou modificar o FAL para o calibre 5,56X45 mm, criando o MD-2, mas o resultado foi uma arma pesada com um sistema de funcionamento inadequado para o pequeno calibre. Depois lançou um produto novo, o fuzil MD-97, já apresentado neste blog, e que para manter um custo mais baixo aproveitava alguns elementos do velho FAL. O MD-97 é usado por algumas tropas de brigadas de operações especiais do exercito, pela força de segurança nacional e muitas forças policiais em vários Estados brasileiros. Porém, o modelo não é uma unanimidade em termos de confiabilidade, sendo que o exército optou por pedir o desenvolvimento de um novo fuzil que tivesse dentro dos padrões encontrados nos mais recentes projetos nesse gênero de armamento.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13990 Mensagem por general-lee » Seg Mai 11, 2015 11:40 pm

Esse sao os antigos o novos modelos ainda sao uma incognica! sds




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13991 Mensagem por Arataca » Ter Mai 12, 2015 1:35 pm

dalton romao escreveu:desculpa, túlio, mas escutei de colega que foi na LAAD esse ano comentários que o ferrolho, no caso do 7.62, continua basculante.
seus amigos estão mesmo certos disso? abs.
Escutei a mesma coisa na LAAD,...mas estava um vuco-vuco no stand da Imbel que desisti de tentar manusear o IA2 e fazer perguntas mais detalhadas que tinha planejado sobre os vários produtos. Mas posso estar maluco e ter escutado demais.

1 abraço




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13992 Mensagem por gabriel219 » Ter Mai 12, 2015 4:41 pm

Existe um "IA2" com ferrolho basculante. Mas aquilo é uma proposta de conversão/modernização do FAL, assim como também tem pro MD-97.

O IA2 7.62 é um protótipo, ainda.

Abs.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13993 Mensagem por general-lee » Ter Mai 12, 2015 7:36 pm

gabriel219 escreveu:Existe um "IA2" com ferrolho basculante. Mas aquilo é uma proposta de conversão/modernização do FAL, assim como também tem pro MD-97.

O IA2 7.62 é um protótipo, ainda.

Abs.
O IA-2 é um fuzil de fogo seletivo, que, dependendo da versão, pode ter mecanismos diferentes:

Fuzil 5,56 e outras variantes em 5.56x45mm NATO: Sistema de ferrolho rotativo, com sete ressaltos.
Fuzil 7,62: Sistema de ferrolho basculante, similar ao utilizado no FAL.
Mesmos com sistemas de ferrolho diferentes, ambos os fuzis tem características similares, como o sistema por acionamento de gases (na qual os gases resultantes do disparo são desviados para um tubo acima do cano, que empurram um pistão, localizado no tubo, que empurra o kit do ferrolho, liberando o estojo e carregando a câmara com outra munição), detalhes da mecânica foram alterados (como por exemplo, o extrator que teve seu desenho modificado para melhorar o processo de ejeção dos cartuchos deflagrados e o posicionamento do percussor foi modificado).

Seu seletor de modo de disparo possuem 3 posições, Segurança (S), Fogo Semi-Automático (SA) e Fogo Automático (A).

Características[editar | editar código-fonte]
O fuzil teve sua ergonomia melhorada, tendo seu tamanho diminuído e sua empunhadura melhorada, quebrando uma das principais similaridades do MD-97 com o FAL, a empunhadura. A coronha, inicialmente, na versão 5.56, foi projetada com uma coronha telescópica, em polímero, de desenho moderno, muito similar à utilizada no fuzil FN SCAR, e na versão 7.62, foi projetada uma coronha de polímero, muito similar a do M964A1 Para-FAL, porém, o desenho da coronha é mais moderno. Com o tempo, a coronha do 5.56 foi abandonada, sendo suplantada pela coronha da versão 7.62, mais barata e fácil de fabricar.

Mantiveram-se duas características do FAL e do MD97, que é a alavanca de acionamento do ferrolho, posicionada no lado esquerdo do fuzil, não é ambidestra, não podendo ser trocada sua posição e seu seletor de modo de disparo, que é posicionado no lado esquerdo do conjunto do gatilho da arma, (dificultando a operação por atiradores canhotos).

O carregamento do fuzil se faz depender sua variante. As variantes em 5.56 mm são carregadas com um carregador STANAG 4179, com capacidade de 30 munições, padrão em todas as forças da OTAN, já a versão 7.62 mm são carregadas com um carregador padrão do FAL, com capacidade de 20 munições.

O IA2 utiliza a mesma mira do Para-FAL, alça de mira do tipo rampa deslizante, com as posições de 150 e 250 metros, sendo regulável no plano horizontal com o auxílio de uma chave de fenda. A massa de mira também é a mesma de seu irmão mais velho, regulável em altura.

Acessórios[editar | editar código-fonte]
Por ter sua caixa de culatra e seu guarda-mão repleto de trilhos picatinny, o IA2 pode ser equipado com uma vasta gama de acessórios, que incluem lunetas, miras red-dot, miras holográficas, intensificadores de imagem, lanternas táticas, Lança-Granadas M203, unidades de controle de tiro, designadores a laser, entre outros acessórios. O cano é equipado com um quebra-chamas padrão da OTAN, podendo ser equipado com granadas de bocal. O fuzil pode ser equipado com uma baioneta IA2 ou AMZ, fabricados pela IMBEL.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#13994 Mensagem por gabriel219 » Qua Mai 13, 2015 7:31 am

Ainda não entendi a dos dados do wikipédia.
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Re: Novo Fuzil para o EB

#13995 Mensagem por ABULDOG74 » Qua Mai 13, 2015 7:03 pm

gabriel219 escreveu:Sem problemas, amigo véio. Eu não trouxe nenhuma prova, só a minha palavra do que ouvir dizer.

O que sei do ferrolho rotativo é que ele seria implementado como o Fuzil IA2 7.62. A versão com ferrolho basculante NÃO é um IA2 7.62, é uma modernização do FN FAL. Uma proposta para modernizar os FAL's do EB pra reserva ou utilizar em unidades enquanto o 7.62 é desenvolvido.

Esta parte é especulação minha. Não soube de mais notícias e pensei que tivessem abandonado a ideia, mas andei conversando com uns amigos e a Imbel já pensa nos derivados do mesmo, incluindo versão Sniper, com cano bem mais longo, maior que 20 polegadas e DMR, com cano entre 18-20.

A Imbel já trabalha nos canos de passo 1:7 e a tendências é que substituam os canos dos IA2 pelo mesmo, tanto no CFN, quanto no EB. Os outros seriam colocados nos MD-97 e os mesmos seriam transformados para colocar na reserva, pelo que soube, mas ainda não é decisão e é extraoficial.

Também, ao que parece, alguma das forças solicitou uma versão FAP do IA-2 5.56 para ser empregado AO lado do FN MINIMI, sendo um M27 Brasileiro. Não sei qual foi a Força, juro, mas fica entre CFN e muito provável para o EB, dotando as infantarias leves com os mesmos (especulação, mas não minha).

Vou procurar saber sobre a versão do CFN, amigo Abuldog, mas pelo que sei é o IA2 atual com alça de mira e cano diferentes. A tendência é que a coronha seja trocada, já que a atual ainda está em desenvolvimento e que sejam feitas outras modificações.
Olá camarada e amigo, muito obrigado !!! estou muito ancioso pela suas informações!!!
conversei com um capitão do EB que trabalha na IMBEL lá na LAAD e ele me passou essas alterações para o IA2 do CFN: PASSO DE RAIA 1:7 , A INCLUSÃO DE UM RETÉM DO FERROLHO, UMA ALÇA DE MIRA COM MELHOR REGULAGEM E ATÉ 600 METROS E A SUBSTITUIÇÃO DA CORONHA POR UMA RETRÁTIL.
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Só fiquei curioso sobre o tamanho do cano, creio que deva ser maior, de umas 16".

Á ver.

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