Bolovo escreveu:Temos que lembrar que as Marinhas dos países da OTAN, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Taiwan etc... operam basicamente junto com a US Navy. Vc não assiste elas operando de forma autônoma (exemplo RU nas Malvinas). Exercícios como as Linked Seas, Talisman Saber, Keen Sword, RIMPAC, Valiant Shield entre outras mostra isso. O gordinho norte-coreano testa um míssil, quem vai tá lá no dia seguinte? A USN e um carrier group. A China fala alguma coisa de Taiwan? A USN vai lá. E por aí vai. Países que precisam operar de maneira autônoma, como a Chinesa, a Indiana, a Russa, a Britânica, a Francesa e outras estão fazendo o possível e o impossível para conquistar e manter uma ala aérea embarcada.
Esta seria a grande questão a ser enfrentada. O Brasil nunca vai ter uma Esquadra com capacidade de operar de forma independente. Porque será extremamente difícil convencer a população brasileira que o país deve ter um Poder Militar compatível com sua estatura geopolítica. Como consequência, salvo um dia termos na presidência um estadista, será muito remota a possibilidade que o orçamento de defesa seja incrementado substancialmente para que um status militar de alto nível seja atingido.
Considerando esta premissa, que tem como base o estudo de nossa história passada e contemporânea, a nossa Esquadra no horizonte a médio prazo terá que assumir a necessidade de operar em conjunto com um Poder Naval superior. A pergunta a ser respondida e com qual destes poderes.
A US Navy/OTAN ? ou
O BRIC's?
Temos que assumir um lado e caminhar com alguém. Em minha opinião o preço de ficar ''em cima do muro'' e não ter identidade e não ser nunca ninguém. Talvez se assumirmos um lado de fato um dia poderemos ter uma Esquadra que opere sozinha e o país venha a ter acento permanente no Conselho de Segurança da ONU.