Carlos Lima escreveu:Knight... é brabo... é claro que vai ser um avião moderno. Tem que ser, né?knigh7 escreveu: Cantavam a bola do IOC e do FOC esticados>Mas não reconhecem a modernidade que ele vai ter. É assim mesmo.
Esse é o problema que eu estava dizendo criticando. Quanto aos riscos o GripenNG é enorme. Quanto a modernização é como se fosse a dos outros caças.
Está vendo? Reconhece apenas que vamos aprender com versão "biplace".
Pois é, o resto é prateleira.![]()
Por mais que se converse com vc, criou uma "barreira" gigante com relação ao GripenNG.
Sim... como você disse os riscos são enormes e vai terminar sendo o equivalente a aeronaves de 4 geração modernizadas. Quanto a isso também não discordo.
Com relação a versão monoplace. O que é que vamos aprender de fato? A fazer aeronaves supersônicas? É sério que ITA/Embraer não saberiam fazer isso com o investimento apropriado? É sério que somos tão atrasados assim? Eu dúvido.
E eu acredito que com o projeto da aeronave biplace é de fato uma parte do projeto que pode ser que aprendamos algo. Já que é algo novo e nem os suecos estão muito estimulados em fazer.
O que mais não é prateleira? Lista por favor: APIs para integrar arma? Ou módulos de radar, "Brazilização" de pedaços e alguns eletrônicos da aeronave? É sério que isso é algo que não tem que vir com qualquer aeronave moderna que preste?![]()
Por fim, novamente os rótulos...![]()
eu não criei barreira alguma. Eu simplesmente leio e não compartilho desse bla bla bla que aparece na nossa mídia. Se você aceita e está feliz com isso, fica assim então.
[]s
CB_Lima
Lima,
Em algum momento após o anúncio do Gripen, Saito ou Crepaldi deram uma entrevista na qual disseram que as 3 propostas eram satisfatórias e que atendiam de uma forma geral ao que a FAB solicitou em termos de offsets tecnológicos e industriais e que a proposta da Saab tinha algumas vantagens.
O que foi solicitado, foi divulgado de uma forma sintética e não se resume só a APIs:
O que a FAB solicitou no ambito do FX2: Fonte FAB (pág. 45 e 46): http://www.workshop3.ifi.cta.br/apresen ... epaldi.pdf
Nada disse se obtém em uma compra de prateleira.Transferência de Tecnologia: avalia projetos relacionados a Aviônicos e
Sensores, Fusão de Dados e Consciência Situacional, Guerra centrada em Rede,
Integração do Motor, Invisibilidade Radar, Sobrevivência e Vulnerabilidade,
Integração Armamentos e Integridade Estrutural;
E nem esses itens.Cooperação Industrial: avalia projetos relacionados a Produção Industrial,
Desenvolvimento de Software, Integração de Aviônicos, Integração e Qualificação de
Armamentos e Manutenção.
Requisitos no RFP:
A FAB/CTA e a indústria (que foi consultada durante o processe e isso foi noticiado) definiu aquilo que se pretendia absorver em termos de conhecimento (acima).ÁREAS DE INTERESSE
- Aviônica e Sensores
- Fusão de Dados e Consciência Situacional
- Networking Warfare
- Integração do Motor
- RCS
- Sobrevivência e Vulnerabilidade
- Integração de Armamentos e Novas Configurações
- Integridade Estrutural
Na area de cooperação industrial havia uma forte ênfase em ter autonomia na manutenção da aeronave (como já havia sido debatido à exaustão).COOPERAÇÃO INDUSTRIAL BUSCADA
- Produção Nacional da Célula
- Produção Nacional de Partes
- Desenvolvimento de Software
- Integração de Aviônicos
- Integração e Qualificação de Armamentos
- Manutenção do Motor
- Manutenção do Software
- Manutenção da Célula
- Manutenção do Sistema de Controle de Voo
- Manutenção do Radar
- Manutenção da Aviônica
3 itens saltam a vista:
- Desenvolvimento de Software
- Integração de Aviônicos
- Integração e Qualificação de Armamentos
Há uns 4 anos atrás, a Embraer se manifestou em uma entrevista e explicou os itens que a indústria necessitava obter conhecimento e esses acima constavam da relação apresentada naquele momento. Com relação a estruturas, o interesse era em relação a estruturas complexas em matérias compostos.
Resumidamente, essa era a lista de damandas da FAB que os 3 ofertantes do FX2 atendiam e cada um adicionou itens extra à sua maneira:
- A Boeing ofertou um túnel de vento supersônico e possibilidade de integração de empresas brasileiras na sua cadeia de produção. O que temos em termos de tunel de vento está mais para "cano" de vento supersônico. O Brasil até hoje necessita realizar certos ensaios aerodinâmicos (inclusive subsônicos) no exterior.
- A Dassault ofereceu a produção de alguma partes do radar pela sua subsidiaria no Brasil e a compra de 10 KC390.
- A Saab ofereceu a participação em um projeto em curso.
[]s