UM MBT NACIONAL

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: UM MBT NACIONAL

#736 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 05, 2015 7:01 pm

Qualquer operação militar que vise ocupar a região norte do país tem que seguir três premissas básicas para seu sucesso.

1. tomar/controlar as principais calhas de rios para acesso ao interior;
2. tomar/controlar os principais aeroportos da região;
3. estabelecer logística e comunicações seguras;

Todas estas três questões podem ser operacionalizadas via uso de pqdt's e fuznvs. Tanto que nós aqui no Brasil estamos alargando as operações destas tropas na região, e demandando planejamento de reforço destas últimas, com a implantação de novas OM's nas principais calha do rios Solimões e Amazonas.

Bem, é um verdadeira aventura tentar invadir isso aqui. Sorte para quem tentar. E para nós também, ao tetarmos nos defender.

Vamos precisar.

abs




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Lucas Lasota
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Re: UM MBT NACIONAL

#737 Mensagem por Lucas Lasota » Qua Mai 06, 2015 3:16 am

Qualquer operação militar que vise ocupar a região norte do país tem que seguir três premissas básicas para seu sucesso.

1. tomar/controlar as principais calhas de rios para acesso ao interior;
2. tomar/controlar os principais aeroportos da região;
3. estabelecer logística e comunicações seguras;
Creio que este não seja o thread correto, mas gostaria de perguntar aos amigos mais experientes que serviram nas FAs:

Como se faz o abastecimento logístico militar da Amazônia, mais precisamente o CMA? Considerando que há o malfadado ditado de que "se quiserem tomar a Amazônia devem atacar São Paulo", as OMs do Norte possuem capacidade de resiliência de combate? Quanto tempo conseguiriam operar independente de outras regiões do país?




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Re: UM MBT NACIONAL

#738 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 06, 2015 12:17 pm

Lucas Lasota escreveu:
Qualquer operação militar que vise ocupar a região norte do país tem que seguir três premissas básicas para seu sucesso.
1. tomar/controlar as principais calhas de rios para acesso ao interior;
2. tomar/controlar os principais aeroportos da região;
3. estabelecer logística e comunicações seguras;
Creio que este não seja o thread correto, mas gostaria de perguntar aos amigos mais experientes que serviram nas FAs:
Como se faz o abastecimento logístico militar da Amazônia, mais precisamente o CMA? Considerando que há o malfadado ditado de que "se quiserem tomar a Amazônia devem atacar São Paulo", as OMs do Norte possuem capacidade de resiliência de combate? Quanto tempo conseguiriam operar independente de outras regiões do país?
Tentando responder de modo sucinto.

Toda a logística militar do CMA/CMN dependem essencialmente de abastecimento aéreo, via FAB. O que não couber nos C-130/C-105/C-95/C-98 chega ou sai via fluvial a grosso modo. A não ser Belém, que tem ligação terrestre com Brasília e São Luis. Porto Velho também tem ligação com Cuiabá, mas não é uma via transitável o ano inteiro, e normalmente está em condições muito precárias.

Na verdade, quem quiser, ou tiver, alguma intenção militar em relação a região norte do país não precisa intervir no sul, basta "apenas", como eu disse, controlar as principais calhas de acesso dos rios, e dominar os principais aeroportos, que estaremos em sérios apuros. E obviamente estabelecer sua própria logística de apoio e comunicações.

Eu não conheço o estado dos estoques estratégicos de recursos do CMA/CMN, mas a julgar historicamente pelas (falta de) condições gerais com as quais o EB tem de conviver, pode-se admitir que estes dois grandes comandos militares, apesar de toda a importância geopolítica e estratégica dada a região, não devem possuir capacidades melhores de médio/longo prazo de resiliência. Assim como via de regra geral o EB como um todo não a possui. Se as nossas comunicações aqui com o resto do país forem cortadas, ou impedidas por para além do curto prazo, estaremos a mercê da nossa própria capacidade de prover quando, como, onde e quando pudermos a defesa da região. Neste caso, dependendo de quem seja o atacante, a velha e boa doutrina do "todo mundo pro mato" é o que vai ditar a resistência militar na região, até que o EB possa fazer com que a ajuda consiga chegar aqui.

Nas atuais condições das ffaa's do Brasil, eu tendo a crer que em uma situação hipotética como essa, e enfrentando um inimigo mais capaz, nós estaremos ferrados, e muito. E duvido que os brasileiros de Brasília pra baixo se arvorem a ajudar os brasileiros daqui levando-se em conta um possível, e quase certo, respingo das ações militares na região por aí. Ou seja, é só alguém resolver ameaçar jogar uma bomba nos shoppings ou interditar as prais, que acabou-se a guerra para o Brasil do sul maravilha.

Pra nós aqui, ela provavelmente vai terminar bem antes disso.

abs




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Re: UM MBT NACIONAL

#739 Mensagem por Ckrauslo » Qua Mai 06, 2015 4:23 pm

FCarvalho escreveu:
Lucas Lasota escreveu: Creio que este não seja o thread correto, mas gostaria de perguntar aos amigos mais experientes que serviram nas FAs:
Como se faz o abastecimento logístico militar da Amazônia, mais precisamente o CMA? Considerando que há o malfadado ditado de que "se quiserem tomar a Amazônia devem atacar São Paulo", as OMs do Norte possuem capacidade de resiliência de combate? Quanto tempo conseguiriam operar independente de outras regiões do país?
Tentando responder de modo sucinto.

Toda a logística militar do CMA/CMN dependem essencialmente de abastecimento aéreo, via FAB. O que não couber nos C-130/C-105/C-95/C-98 chega ou sai via fluvial a grosso modo. A não ser Belém, que tem ligação terrestre com Brasília e São Luis. Porto Velho também tem ligação com Cuiabá, mas não é uma via transitável o ano inteiro, e normalmente está em condições muito precárias.

Na verdade, quem quiser, ou tiver, alguma intenção militar em relação a região norte do país não precisa intervir no sul, basta "apenas", como eu disse, controlar as principais calhas de acesso dos rios, e dominar os principais aeroportos, que estaremos em sérios apuros. E obviamente estabelecer sua própria logística de apoio e comunicações.

Eu não conheço o estado dos estoques estratégicos de recursos do CMA/CMN, mas a julgar historicamente pelas (falta de) condições gerais com as quais o EB tem de conviver, pode-se admitir que estes dois grandes comandos militares, apesar de toda a importância geopolítica e estratégica dada a região, não devem possuir capacidades melhores de médio/longo prazo de resiliência. Assim como via de regra geral o EB como um todo não a possui. Se as nossas comunicações aqui com o resto do país forem cortadas, ou impedidas por para além do curto prazo, estaremos a mercê da nossa própria capacidade de prover quando, como, onde e quando pudermos a defesa da região. Neste caso, dependendo de quem seja o atacante, a velha e boa doutrina do "todo mundo pro mato" é o que vai ditar a resistência militar na região, até que o EB possa fazer com que a ajuda consiga chegar aqui.

Nas atuais condições das ffaa's do Brasil, eu tendo a crer que em uma situação hipotética como essa, e enfrentando um inimigo mais capaz, nós estaremos ferrados, e muito. E duvido que os brasileiros de Brasília pra baixo se arvorem a ajudar os brasileiros daqui levando-se em conta um possível, e quase certo, respingo das ações militares na região por aí. Ou seja, é só alguém resolver ameaçar jogar uma bomba nos shoppings ou interditar as prais, que acabou-se a guerra para o Brasil do sul maravilha.

Pra nós aqui, ela provavelmente vai terminar bem antes disso.

abs
O que você disse, defende muito bem o que eu falei, uma operação entrando pela serra do divisor, uma area que fica fora do alcanse das defesas aereas do pais, permitiria um ataque surpresa e a tomada de cruzeiro do Sul por PQDT e forças especiais em questões de horas, apartir disso se obteria o controle de rios até a metade do estado, e do aeroporto internacional da cidade que tem tamanho para permitir chegada de muitos equipamentos, assim como teriam acesso aos recursos de transporte do batalhão local, para seguir tomando o resto do estado.




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Re: UM MBT NACIONAL

#740 Mensagem por ciclope » Qua Mai 06, 2015 9:45 pm

Ataque surpresa de grandes proporções e impossível hoje em dia. Demanda uma preparação que não ia passar despercebido. Teríamos tempo pra nós prepararmos.
Se vier de um vizinho saberíamos por meios próprios, se vier de fora a oposição nos avisa e se bombear nos dão uma ajuda.




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Re: UM MBT NACIONAL

#741 Mensagem por Ckrauslo » Qua Mai 06, 2015 11:37 pm

ciclope escreveu:Ataque surpresa de grandes proporções e impossível hoje em dia. Demanda uma preparação que não ia passar despercebido. Teríamos tempo pra nós prepararmos.
Se vier de um vizinho saberíamos por meios próprios, se vier de fora a oposição nos avisa e se bombear nos dão uma ajuda.
Depende, a preparação para o lançamento de uma força especial por exemplo nao chama atenção.
Sem contar, que por exemplo um pais pode apenas pegar um contingente na base mais próxima, equipa-los com equipamento disponível na base, e colocar los em aeronaves e voar para ca, no momento que perceber que as aeronaves cruzaram a fronteira sobre a serra do divisor será tarde demais, da fronteira para cidade de cruzeiro do sul são 45 minutos em Teco teco, num turbo hélice militar seriam uns 15, estariam fora do pais antes mesmo das aeronaves em Manaus estarem preparadas para decolagem. "Sim isso foi um exageiro mas foi para trazer uma atenção ao assunto".




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Re: UM MBT NACIONAL

#742 Mensagem por Ckrauslo » Qua Mai 06, 2015 11:37 pm

ciclope escreveu:Ataque surpresa de grandes proporções e impossível hoje em dia. Demanda uma preparação que não ia passar despercebido. Teríamos tempo pra nós prepararmos.
Se vier de um vizinho saberíamos por meios próprios, se vier de fora a oposição nos avisa e se bombear nos dão uma ajuda.
Depende, a preparação para o lançamento de uma força especial por exemplo nao chama atenção.
Sem contar, que por exemplo um pais pode apenas pegar um contingente na base mais próxima, equipa-los com equipamento disponível na base, e colocar los em aeronaves e voar para ca, no momento que perceber que as aeronaves cruzaram a fronteira sobre a serra do divisor será tarde demais, da fronteira para cidade de cruzeiro do sul são 45 minutos em Teco teco, num turbo hélice militar seriam uns 15, estariam fora do pais antes mesmo das aeronaves em Manaus estarem preparadas para decolagem. "Sim isso foi um exageiro mas foi para trazer uma atenção ao assunto".




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Re: UM MBT NACIONAL

#743 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 07, 2015 12:20 am

Ckrauslo escreveu:
gabriel219 escreveu:Lançamentos de paraquedistas nessa região seria burrice. Só seria efetivo em Boa Vista, onde poderiam operar blindados por lá. Se for no meio da Amazônia, Rondônia ou Acre, é suicídio.

E se fossem em Boa vista, só poderiam avançar com blindados indo até o Pará e passar pelo litoral do Nordeste. Não daria pra adentrar por Boa Vista. Matas, rios e o terreno dificultam muito ao ponto de entrarem em desvantagem contra aeronaves, viaturas sobre rodas e infantaria com armas anticarro ou até impossibilitam a passagem.

Se algum estrangeiro invadir, será em Belém (caso queiram adentrar na Amazônia pelo Foz do Amazônas) ou entre Natal e Vitória. Esses sim, locais propícios para invasão e progrrssão com blindados. Vitória, assim como todo o estado ES, seria o pior local dentre os citados, já que dariam de cara com as montanhas de Minas e teriam que contornar pelo Rio de Janeiro ou pela Bahia. Um área urbana e outro Cerrado, ai a escolha é óbvia. Por isso que sou á favor da criação de uma Bda Inf Blnd na Bahia, junto com um esquadrão de AMX's e A-29.

Abs.
Lançamento de PQD aqui suicidio?
A gente tem escolas de paraquedismo aqui, Cruzeiro do Sul é cercado por floresta, mas possui vastas areas abertas, onde o inimigo pode ser lançado de surpresa e tomar a cidade em questão de minutos, você não vive aqui, não conhece a geografia da cidade....
Você mesmo diz, é cercado por floresta. Pra passar delas, apenas infantaria, os blindados ficariam estacionados. Alvos fáceis para artilharia, principalmente Astros deslocados para a região e aeronaves. Em Boa Vista o cenário chega a ser menos pior, mas jogar blindados na região pelo alto vai dar certo para tomar ambas as cidades, mas depois é pedir pra apanhar. A não ser que consigam aerotransportar pontes ou viaturas M3 para transporta-los pelos rios. Mesmo assim, seria tarefa dos AH-2 e A-29 barrarem isto. Fora isso, apenas infantaria conseguiria se mover na região.

De toda forma, a Amazônia não é um lugar estratégico para ataque de um país que não seja Venezuela ou Colômbia. Qualquer pais de fora, faz muito mais sentido desembarcar tropas no Litoral Nordestino, principalmente na Bahia do que joga-los em cidades cercada por rios e matas.

Olhe para o redor e pense na mobilidade futura. Se for para tomar Cruzeiro do Sul e Boa Vista pra ficar, tudo bem, mas uma invasão ali? Vão mover os blindados por onde?

Abs.




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Re: UM MBT NACIONAL

#744 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 07, 2015 12:36 am

Como vão tomar rios sem meios fluviais de combate e nem aéreo? Colocando tropas nas margens?

Os A-29 podem decolar de pistas improvisadas, que há em São Gabriel da Cachoeira e o AH-2 ainda mais.

Pra controlar rios, precisam de meios fluviais e aéreos. Pra fazer isto, só uma mega operação e mesmo que consiga tomar Cruzeiro do Sul, não terão como adentrar o Norte com uso de blindados.

Além das aeronaves, temos nossos NaPaFlu, que não são lá grande coisa, mas garantirão a segurança das vias fluviais.

Mesmo se tomarem Cruzeiro do Sul, até estabelecerem base e trazer meios aéreos (quais?), isso leva tempo. No mínimo 24 horas, sem contar as de combate. Isto é tempo suficiente pra mobilizar tropa, fechar as vias fluviais e cercar a cidade.

Sobre ficar fora de alcance dos AMX ou Gripens, pense bem. Ambas aeronaves possuem capacidade Revo e os futuros KC-767 podem ser transferidos para a região e fazer esse apoio aos Gripens.

Se fosse uma força-tarefa estrangeira (fora da AL), teriam que estacionar seu PA perto da costa da Venezuela. Cruzar o Norte, deixando-os no litoral Nordeste, não terão como prover capacidade de defesa aérea para suas tropas em ambas as cidades.

Cruzar o território Venezuelano com os 24 Su-30 também e entre outros radares, seria complicado. Teriam que contornar pela Guiana. Nesse caso, seria mais fácil, mas também muito previsível. O uso de E-99 mais uns 4 Gripens na região, apoiados pelos KC-390 ou mesmo pelos KC-767 já daria uma bela capacidade de antecipação ao inimigo. Além de estacionar uns P-3AM para tentar alguma investida, passando pelo mesmo território (da Guiana) e usando os MAN-1, Harpoon ou quem sabe AV-TM anti-navio.

A discussão era se seria necessário carros de combate sobre lagartas na região. Eu discordo totalmente disso, não é necessário. Reforço nas tropas e criação de 22 batalhões de fronteira em torno de nossa fronteira terrestre, com Infantaria com 13 homens, semelhante ao CFN, mas mais leve e armada com mísseis anticarro e artilharia, apoiados por RCM's com VBR e VBC Guarani e seus canhões 105 mm, já estariam de ótimo tamanho.

Abs.




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Re: UM MBT NACIONAL

#745 Mensagem por Ckrauslo » Qui Mai 07, 2015 10:56 am

gabriel219 escreveu:
Ckrauslo escreveu: Lançamento de PQD aqui suicidio?
A gente tem escolas de paraquedismo aqui, Cruzeiro do Sul é cercado por floresta, mas possui vastas areas abertas, onde o inimigo pode ser lançado de surpresa e tomar a cidade em questão de minutos, você não vive aqui, não conhece a geografia da cidade....
Você mesmo diz, é cercado por floresta. Pra passar delas, apenas infantaria, os blindados ficariam estacionados. Alvos fáceis para artilharia, principalmente Astros deslocados para a região e aeronaves. Em Boa Vista o cenário chega a ser menos pior, mas jogar blindados na região pelo alto vai dar certo para tomar ambas as cidades, mas depois é pedir pra apanhar. A não ser que consigam aerotransportar pontes ou viaturas M3 para transporta-los pelos rios. Mesmo assim, seria tarefa dos AH-2 e A-29 barrarem isto. Fora isso, apenas infantaria conseguiria se mover na região.

De toda forma, a Amazônia não é um lugar estratégico para ataque de um país que não seja Venezuela ou Colômbia. Qualquer pais de fora, faz muito mais sentido desembarcar tropas no Litoral Nordestino, principalmente na Bahia do que joga-los em cidades cercada por rios e matas.

Olhe para o redor e pense na mobilidade futura. Se for para tomar Cruzeiro do Sul e Boa Vista pra ficar, tudo bem, mas uma invasão ali? Vão mover os blindados por onde?

Abs.
Cercado por floresta, mas você escolheu ignorar a parte das areas abertas, aqui temos quilometros e quilometros de areas abertas em fazendas, ou clareiras.
O quartel mais proximo que poderia fazer bloqueio fluvial pelo rio jurua esta lá no alto da amazonia a 6 dias de viagem de barco, 24 horas não seria suficiente para fazer bloqueios fluviais, o batalhão mais proximo para fazer um bloqueio terrestre ou tentar cercar a cidade é o de rio branco e esta a 1 dias inteiro de distancia por terra.
Como irão tomar uma cidade só com tropas, com forças fazendo ataques coordenados em diversos pontos e de surpresa, pegando todos no meio da noite sem aviso previo.
Não poderão usar blindados para nos invadir e nem nós para nos defender.
A-29 pode decolar de pistas improvisadas, mas os A-29 mais proximos não estão em uma pista que tenha alcanse para cruzeiro do Sul, muito menos os AH-2




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Re: UM MBT NACIONAL

#746 Mensagem por gabriel219 » Qui Mai 07, 2015 4:01 pm

Ckrauslo escreveu:
gabriel219 escreveu:Você mesmo diz, é cercado por floresta. Pra passar delas, apenas infantaria, os blindados ficariam estacionados. Alvos fáceis para artilharia, principalmente Astros deslocados para a região e aeronaves. Em Boa Vista o cenário chega a ser menos pior, mas jogar blindados na região pelo alto vai dar certo para tomar ambas as cidades, mas depois é pedir pra apanhar. A não ser que consigam aerotransportar pontes ou viaturas M3 para transporta-los pelos rios. Mesmo assim, seria tarefa dos AH-2 e A-29 barrarem isto. Fora isso, apenas infantaria conseguiria se mover na região.

De toda forma, a Amazônia não é um lugar estratégico para ataque de um país que não seja Venezuela ou Colômbia. Qualquer pais de fora, faz muito mais sentido desembarcar tropas no Litoral Nordestino, principalmente na Bahia do que joga-los em cidades cercada por rios e matas.

Olhe para o redor e pense na mobilidade futura. Se for para tomar Cruzeiro do Sul e Boa Vista pra ficar, tudo bem, mas uma invasão ali? Vão mover os blindados por onde?

Abs.
Cercado por floresta, mas você escolheu ignorar a parte das areas abertas, aqui temos quilometros e quilometros de areas abertas em fazendas, ou clareiras.
O quartel mais proximo que poderia fazer bloqueio fluvial pelo rio jurua esta lá no alto da amazonia a 6 dias de viagem de barco, 24 horas não seria suficiente para fazer bloqueios fluviais, o batalhão mais proximo para fazer um bloqueio terrestre ou tentar cercar a cidade é o de rio branco e esta a 1 dias inteiro de distancia por terra.
Como irão tomar uma cidade só com tropas, com forças fazendo ataques coordenados em diversos pontos e de surpresa, pegando todos no meio da noite sem aviso previo.
Não poderão usar blindados para nos invadir e nem nós para nos defender.
A-29 pode decolar de pistas improvisadas, mas os A-29 mais proximos não estão em uma pista que tenha alcanse para cruzeiro do Sul, muito menos os AH-2
Os A-29 e os AH-2 seriam deslocados para regiões próximas assim que fosse noticiado o ataque. Assim como Gripens, AMX, E-99 e os KC-390 ou KC-767.

A infantaria não precisa bloquear os rios, usaríamos lanchas LPR-40, AH-2 e NaPaFlu's para isto.

Sobre o deslocamento, temos helicópteros na região, além de aeronaves Amazonas para lançar suprimentos e paraquedistas para reforço ás tropas ou cercar a região e prende-los lá, aguardando os Astros e AMX fazerem seu trabalho final, apenas segurando a infantaria.

Mesmo tendo áreas abertas nas cidades cidadas, são cercadad por florestas fechadas. Seu melhor meio de invasão, movendo blindados, seria utilização de rios. Nisso que teríamos que agir para tomar o controle dos mesmos.

Mesmo com uma possibilidade de invasão de tropas paraquedistas, na minha opinião, não é necessário a utilização de carros de combate sobre lagartas na região. Sou muito mais a favor usar a grana para criar uma brigada de infantaria blindada em Salvador e transformar Brigadas Motorizadas em Mecanizadas, no Litoral Nordestino, tentmdo apenas tropas leves em Belém e Recife, que são a 10ª Bda Inf Mtz e a outra me falha a memória.

Mais A-29, mais AH-2, batalhões de infantaria especial de fronteira (configuração parecida com o CFN, mas emprego como se fosse infantaria leve, para segurar uma invasão inimiga), VBC, VBR e VBTP Guarani nas regiões, em RCM's distribuídos nas Brigadas de Selva, helicópteros médios, pesados e de ataque pro EB já são ideais para a região. Melhor seria um esquadrão de Gripens ou EF-2000 de segunda mão, AC-390 (versão de ataque com mísseis e canhões), AMX e Astros, já daria uma bela capacidade de freiar ou repelir o inimigo.

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Re: UM MBT NACIONAL

#747 Mensagem por Ckrauslo » Sex Mai 08, 2015 11:43 am

gabriel219 escreveu:
Ckrauslo escreveu: Cercado por floresta, mas você escolheu ignorar a parte das areas abertas, aqui temos quilometros e quilometros de areas abertas em fazendas, ou clareiras.
O quartel mais proximo que poderia fazer bloqueio fluvial pelo rio jurua esta lá no alto da amazonia a 6 dias de viagem de barco, 24 horas não seria suficiente para fazer bloqueios fluviais, o batalhão mais proximo para fazer um bloqueio terrestre ou tentar cercar a cidade é o de rio branco e esta a 1 dias inteiro de distancia por terra.
Como irão tomar uma cidade só com tropas, com forças fazendo ataques coordenados em diversos pontos e de surpresa, pegando todos no meio da noite sem aviso previo.
Não poderão usar blindados para nos invadir e nem nós para nos defender.
A-29 pode decolar de pistas improvisadas, mas os A-29 mais proximos não estão em uma pista que tenha alcanse para cruzeiro do Sul, muito menos os AH-2
Os A-29 e os AH-2 seriam deslocados para regiões próximas assim que fosse noticiado o ataque. Assim como Gripens, AMX, E-99 e os KC-390 ou KC-767.

A infantaria não precisa bloquear os rios, usaríamos lanchas LPR-40, AH-2 e NaPaFlu's para isto.

Sobre o deslocamento, temos helicópteros na região, além de aeronaves Amazonas para lançar suprimentos e paraquedistas para reforço ás tropas ou cercar a região e prende-los lá, aguardando os Astros e AMX fazerem seu trabalho final, apenas segurando a infantaria.

Mesmo tendo áreas abertas nas cidades cidadas, são cercadad por florestas fechadas. Seu melhor meio de invasão, movendo blindados, seria utilização de rios. Nisso que teríamos que agir para tomar o controle dos mesmos.

Mesmo com uma possibilidade de invasão de tropas paraquedistas, na minha opinião, não é necessário a utilização de carros de combate sobre lagartas na região. Sou muito mais a favor usar a grana para criar uma brigada de infantaria blindada em Salvador e transformar Brigadas Motorizadas em Mecanizadas, no Litoral Nordestino, tentmdo apenas tropas leves em Belém e Recife, que são a 10ª Bda Inf Mtz e a outra me falha a memória.

Mais A-29, mais AH-2, batalhões de infantaria especial de fronteira (configuração parecida com o CFN, mas emprego como se fosse infantaria leve, para segurar uma invasão inimiga), VBC, VBR e VBTP Guarani nas regiões, em RCM's distribuídos nas Brigadas de Selva, helicópteros médios, pesados e de ataque pro EB já são ideais para a região. Melhor seria um esquadrão de Gripens ou EF-2000 de segunda mão, AC-390 (versão de ataque com mísseis e canhões), AMX e Astros, já daria uma bela capacidade de freiar ou repelir o inimigo.

Abs.
De novo tem lancha, mas o rio Jurua não tem acesso a Rio branco que teria o batalhão mais proximo, deixando assim dias de viagem até o proximo batalhão subindo o rio para dentro do estado do amazonas.
Os aviões e helicopteros podem ser deslocados para mais proximo, mas já teria ocorrido o ataque, e teria apenas soldados no solo, o uso de helicopteros e aviões iria apenas destruir a cidade sem necessidade.




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Re: UM MBT NACIONAL

#748 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 08, 2015 11:29 pm

Lanchas podem ser transportadas por outros meios.

Aeronaves seriam acionadas para um cerco a tropa invasora, fazendo tropas nossas recuarem para uma posição defensiva, na mata e depois realizar um contra-ataque.

Aeronaves utilizariam armamentos de precisão para abater os carros de combate. Sendo assim, as tropas invadiriam a cidade para retomada da mesma, usando infantaria, viaturas blindadas sobre rodas e helis de ataque.

Não precisa bombardear a cidade como faziam até a guerra do vietnam, mas utilizar mísseis ataka e bombas guiadas á laser (quem sabe maverick pros AMX e A-29?). Os Astros ficariam á postos caso inventem fazer progressão com blindados.

Mesmo sem lanchas, os AH-2 e os A-29, com apoio de um R-99, podem patrulhar os rios para impedir um possível avanço com blindados usando viaturas do tipo M3.

Mas uma vez reintero, na minha opinião, deslocar viaturas de combate sobre lagartas pra região é totalmente desnecessário. Aeronaves, infantaria de fronteira bem armada e viaturas sobre rodas já fazem o trabalho, além de lanchas e viaturas M3. Melhor deixar as lagartas pro Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste, principalmente os 2 primeiros.

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Re: UM MBT NACIONAL

#749 Mensagem por Ckrauslo » Sáb Mai 09, 2015 3:37 pm

gabriel219 escreveu:Lanchas podem ser transportadas por outros meios.

Aeronaves seriam acionadas para um cerco a tropa invasora, fazendo tropas nossas recuarem para uma posição defensiva, na mata e depois realizar um contra-ataque.

Aeronaves utilizariam armamentos de precisão para abater os carros de combate. Sendo assim, as tropas invadiriam a cidade para retomada da mesma, usando infantaria, viaturas blindadas sobre rodas e helis de ataque.

Não precisa bombardear a cidade como faziam até a guerra do vietnam, mas utilizar mísseis ataka e bombas guiadas á laser (quem sabe maverick pros AMX e A-29?). Os Astros ficariam á postos caso inventem fazer progressão com blindados.

Mesmo sem lanchas, os AH-2 e os A-29, com apoio de um R-99, podem patrulhar os rios para impedir um possível avanço com blindados usando viaturas do tipo M3.

Mas uma vez reintero, na minha opinião, deslocar viaturas de combate sobre lagartas pra região é totalmente desnecessário. Aeronaves, infantaria de fronteira bem armada e viaturas sobre rodas já fazem o trabalho, além de lanchas e viaturas M3. Melhor deixar as lagartas pro Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste, principalmente os 2 primeiros.

Abs.
Não importa se são bombas tele guiadas ou guiada por lasers e mais precisas, as ruas aqui são estreitas, apenas o raio de explosão destruiria casas próximas e mataria pessoas que não tem nada haver com isso, não vai ser só a bomba que vai explodir mas o veiculo também, destroços serão lançados e ira ferir as pessoas, aeronaves pegar veículos nas estradas indo para outra cidade, pode ser mas ainda seria complicado, as arvores cobrem a visão de boa parte dos percursos na estrada.
As lanchas podem ser transportada de outras formas, mas aonde você vai deixar o outro aeroporto mais próximo que caberia uma aeronave que pode transportar isso é em Rio Branco, e vir pela estrada seria apenas expor os veículos para ações de guerrilha que as forças invasoras podem fazer para impedir o progresso de outros veículos, o que seria impossível lançar com paraquedas são as lanchas, os rios que poderiam servir para a aterrizagem dessas lanchas, não são largos o suficiente para esse tipo de operação, e possuem muitas curvas e como o paraquedas não tem ninguém para guiar é mais fácil a lancha cair no meio das arvores e ficar inutilizada.
Meio complicado fazer um plano de contra ataque depois de fugir para o meio das matas se as forças inimigas dominariam nossos arsenais, e provavelmente invadiriam a cidade através de um movimento de cerco pelas matas, fugir para onde então? se para chegar na mata teria de se cruzar áreas urbanas, enquanto espalhados e confusos por um ataque surpresa e feroz, a área seria dominada, e não seria muito difícil sair conquistando aos poucos, nossos inimigos podem se usar da própria floresta para sair conquistando as vilas próximas e tomando território até convergir no estado inteiro.




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Ckrauslo
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Re: UM MBT NACIONAL

#750 Mensagem por Ckrauslo » Sáb Mai 09, 2015 3:39 pm

gabriel219 escreveu:Lanchas podem ser transportadas por outros meios.

Aeronaves seriam acionadas para um cerco a tropa invasora, fazendo tropas nossas recuarem para uma posição defensiva, na mata e depois realizar um contra-ataque.

Aeronaves utilizariam armamentos de precisão para abater os carros de combate. Sendo assim, as tropas invadiriam a cidade para retomada da mesma, usando infantaria, viaturas blindadas sobre rodas e helis de ataque.

Não precisa bombardear a cidade como faziam até a guerra do vietnam, mas utilizar mísseis ataka e bombas guiadas á laser (quem sabe maverick pros AMX e A-29?). Os Astros ficariam á postos caso inventem fazer progressão com blindados.

Mesmo sem lanchas, os AH-2 e os A-29, com apoio de um R-99, podem patrulhar os rios para impedir um possível avanço com blindados usando viaturas do tipo M3.

Mas uma vez reintero, na minha opinião, deslocar viaturas de combate sobre lagartas pra região é totalmente desnecessário. Aeronaves, infantaria de fronteira bem armada e viaturas sobre rodas já fazem o trabalho, além de lanchas e viaturas M3. Melhor deixar as lagartas pro Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste, principalmente os 2 primeiros.

Abs.
Quanto seu ultimo paragrafo, em momento nenhum eu falei que deveria se trazer viaturas para ca para guarnecer o local, em um outro tópico já falei que isso seria apenas um perigo, pois se a cidade fosse tomada de surpresa assim, mais provável que nossos inimigos utilizassem nossos próprios blindados contra nós mesmos.




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