Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
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Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Diante da avalanche de notícias negativas, resolvi criar um novo tópico, para concentrar nele todas as críticas, comentários e notícias que se referem a tudo que seja problemático e negativo, que esteja acontecendo atualmente com a nossa Marinha, minha ideia é deixa os outros tópicos mais leves e descontaminados do pessimismo e também facilitar aos colegas que estejam interessados nesta tema. Assim evitamos de ficar dispersando os comentários.
Para abrir o tópico aqui vai o que foi divulgado agora no Poder Naval
NDD ‘Ceará’ em pane em alto mar a caminho do Haiti
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/02 ... -do-haiti/
Para abrir o tópico aqui vai o que foi divulgado agora no Poder Naval
NDD ‘Ceará’ em pane em alto mar a caminho do Haiti
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/02 ... -do-haiti/
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Quando vejo os problemas sem fim da MB, lembro daqueles comentários ufanistas e inocentes de alguns aqui, quando o rapaz de nine fingers estava a passar o governo para aquela iluminada, chamada de gerentona, de a MB só vai operar coisa nova.
O tempo tem se mostrado implacável.
Nossa marinha hoje é uma piada, tendo 2 Niterói, 1 Tipo 22, 1 Barroso e 1 Inhaúma em condições de operar.
Realmente, nunca antes na história...
Triste.
Deprimente.
Vergonhoso.
Desmonte ético, moral e material de uma nação.
Abraços
O tempo tem se mostrado implacável.
Nossa marinha hoje é uma piada, tendo 2 Niterói, 1 Tipo 22, 1 Barroso e 1 Inhaúma em condições de operar.
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- osolamaalua
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Infelizmente o problema da MB vem de muito tempo. Não começou agora, o que existe hoje é um colapso dos meios. É melhor aposentar tudo e ter 6 navios capazes do que um monte parado.
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
saullo escreveu:Quando vejo os problemas sem fim da MB, lembro daqueles comentários ufanistas e inocentes de alguns aqui, quando o rapaz de nine fingers estava a passar o governo para aquela iluminada, chamada de gerentona, de a MB só vai operar coisa nova.
O tempo tem se mostrado implacável.
Nossa marinha hoje é uma piada, tendo 2 Niterói, 1 Tipo 22, 1 Barroso e 1 Inhaúma em condições de operar.
Realmente, nunca antes na história...
Triste.
Deprimente.
Vergonhoso.
Desmonte ético, moral e material de uma nação.
Abraços
Inicio da Guerra do Paraguai ,Final do século XIX, Primeira Guerra Mundial, Década de 1920, Segunda Guerra Mundial, Década de 1960, Século XXI.....a mesma história de sempre.
Sds
Lord Nauta
- Wingate
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Em se tratando de Defesa, esse nosso país é extremamente peculiar pois:
-Temos uma Marinha de Guerra (e tivemos um dia uma expressiva Mercante também) de brilhante tradição e uma invejável costa oceânica e não conseguimos ainda desenvolver uma mentalidade marítima;
-Somos a pátria de Santos Dumont e de uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo e não desenvolvemos na população uma mentalidade voltada para a aeronáutica.Tirar um brevê de piloto privado é ainda façanha para poucos.
Só resta rezar que não venhamos nunca a ter inimigos poderosos.
Wingate
-Temos uma Marinha de Guerra (e tivemos um dia uma expressiva Mercante também) de brilhante tradição e uma invejável costa oceânica e não conseguimos ainda desenvolver uma mentalidade marítima;
-Somos a pátria de Santos Dumont e de uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo e não desenvolvemos na população uma mentalidade voltada para a aeronáutica.Tirar um brevê de piloto privado é ainda façanha para poucos.
Só resta rezar que não venhamos nunca a ter inimigos poderosos.
Wingate
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
A Marinha de Guerra acabou!
Simples assim. Aproveitando o A12 São Paulo paga quanto de IPTU?????????
Simples assim. Aproveitando o A12 São Paulo paga quanto de IPTU?????????
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Problemas sérios em várias fragatas da classe Niterói, das Inhaúma apenas uma a Júlio de Noronha sobrevive, temos problemas também nos motores de dois submarinos e agora o problema no Ceará.
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/02 ... io-do-ano/
http://www.naval.com.br/blog/2015/05/02 ... io-do-ano/
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- Frederico Vitor
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Manter uma Marinha de Guerra da águas azuis, ou seja, uma força marítima capaz de operar em águas internacionais, custa caro, muito caro. É para poucos. No caso do Brasil então, um País continental com cerca de 8 mil quilômetros de costa, com interesses em toda a bacia do atlântico Sul é ainda mais dispendioso.
Num País governado por políticos corruptos e canalhas que são eleitos por uma massa cuja noção de defesa passa ao largo de suas vulgares e miseráveis mentes, submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas não rendem votos.
Realmente me arde a cara de vergonha e corrói meu ego patriótico ver a MB nesta situação. Logo ela, a mais antiga das três Forças.
Num País governado por políticos corruptos e canalhas que são eleitos por uma massa cuja noção de defesa passa ao largo de suas vulgares e miseráveis mentes, submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas não rendem votos.
Realmente me arde a cara de vergonha e corrói meu ego patriótico ver a MB nesta situação. Logo ela, a mais antiga das três Forças.
- Wingate
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Prezado colega Frederico, permita-me discordar de um item de seu post. Penso que submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas renderiam votos se fossem todos construídos no Brasil, rendendo milhares de empregos diretos e indiretos a brasileiros.Frederico Vitor escreveu:Manter uma Marinha de Guerra da águas azuis, ou seja, uma força marítima capaz de operar em águas internacionais, custa caro, muito caro. É para poucos. No caso do Brasil então, um País continental com cerca de 8 mil quilômetros de costa, com interesses em toda a bacia do atlântico Sul é ainda mais dispendioso.
Num País governado por políticos corruptos e canalhas que são eleitos por uma massa cuja noção de defesa passa ao largo de suas vulgares e miseráveis mentes, submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas não rendem votos.
Realmente me arde a cara de vergonha e corrói meu ego patriótico ver a MB nesta situação. Logo ela, a mais antiga das três Forças.
Dessa forma, e com isso tudo divulgado de forma inteligente, o Zé Povinho iria ter mais respeito pelas suas Forças Armadas visto que pelo menos um de seu(sua) filho(a), ou sobrinhos, ou netos, etc. estaria trabalhando nas indústrias de defesa.
Mas não temos essa mentalidade, então, vamos pagar caro por isso algum dia...
SDS,
Wingate
- Frederico Vitor
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Nesta trilha de raciocínio que pretendi percorrer.Wingate escreveu:Prezado colega Frederico, permita-me discordar de um item de seu post. Penso que submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas renderiam votos se fossem todos construídos no Brasil, rendendo milhares de empregos diretos e indiretos a brasileiros.Frederico Vitor escreveu:Manter uma Marinha de Guerra da águas azuis, ou seja, uma força marítima capaz de operar em águas internacionais, custa caro, muito caro. É para poucos. No caso do Brasil então, um País continental com cerca de 8 mil quilômetros de costa, com interesses em toda a bacia do atlântico Sul é ainda mais dispendioso.
Num País governado por políticos corruptos e canalhas que são eleitos por uma massa cuja noção de defesa passa ao largo de suas vulgares e miseráveis mentes, submarinos, porta-aviões, fragatas, corvetas e lanchas não rendem votos.
Realmente me arde a cara de vergonha e corrói meu ego patriótico ver a MB nesta situação. Logo ela, a mais antiga das três Forças.
Dessa forma, e com isso tudo divulgado de forma inteligente, o Zé Povinho iria ter mais respeito pelas suas Forças Armadas visto que pelo menos um de seu(sua) filho(a), ou sobrinhos, ou netos, etc. estaria trabalhando nas indústrias de defesa.
Mas não temos essa mentalidade, então, vamos pagar caro por isso algum dia...
SDS,
Wingate
Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Boa tarde
Com todos estes problemas com os navios da esquadra, me surgiu uma dúvida:
Como está a disponibilidade dos navios de patrulha: os Grajaú, Macaé e Bracuí, além dos rebocadores. Se está faltando verba para a manutenção e operação dos navios maiores, estes também devm estar com problemas.
Att.
Com todos estes problemas com os navios da esquadra, me surgiu uma dúvida:
Como está a disponibilidade dos navios de patrulha: os Grajaú, Macaé e Bracuí, além dos rebocadores. Se está faltando verba para a manutenção e operação dos navios maiores, estes também devm estar com problemas.
Att.
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Os dois Mururus que são de construção recentes devem estar com melhor disponibilidade, a única exceção parece que são os problemas com os canhões comprados de Singapura. Os Gururus são navios bem simples assim com os Bracuís, mais velhos porém de baixa complexidade técnica e operacional.
Grande abraço
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Umas perguntas de alguém curioso.
Se alguém se habilitar a responder, se não quiser postar poderia generosamente responde por mp.
1-) Qual o problema com os canhões comprados em Singapura, são Bofors de 40 mm?
2-) Publicaram no outro tópico uma dispensa de licitação com a Bofors, então se presume que é para comprar mais canhões de 40 mm para a Classe Macaé, bem afinal já foi noticiado que adquirimos a licença para esta arma. A pergunta não fabricamos canhões de 40 mm?
3-) Alguém pode informar o que realmente acontece com os Mark 8, estão indisponíveis todos, alguns ou todos estão operacionais? Se há problemas de que tipo?
Obrigado.
Se alguém se habilitar a responder, se não quiser postar poderia generosamente responde por mp.
1-) Qual o problema com os canhões comprados em Singapura, são Bofors de 40 mm?
2-) Publicaram no outro tópico uma dispensa de licitação com a Bofors, então se presume que é para comprar mais canhões de 40 mm para a Classe Macaé, bem afinal já foi noticiado que adquirimos a licença para esta arma. A pergunta não fabricamos canhões de 40 mm?
3-) Alguém pode informar o que realmente acontece com os Mark 8, estão indisponíveis todos, alguns ou todos estão operacionais? Se há problemas de que tipo?
Obrigado.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- jambockrs
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Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Meus prezados
Envelhecimento da frota militar é perigo imediato
O envelhecimento da frota da Marinha do Brasil é um fato irrefutável. Há alguns meses, a fragata União, quando se deslocava para ser a nau capitânia da Força Naval da ONU no Líbano pifou, com avaria na propulsão. Agora, está sendo consertada na Itália, ao preço de R$ 1,17 milhão. No dia 20 de março, esta coluna estampou: “Marinha do Brasil sofre com frota envelhecida”. As fragatas já atuam há 30 anos.
Agora, surge um caso mais grave, pois o navio Ceará ficou seis dias à deriva, com 600 militares a bordo, perto da Guiana, a caminho do Haiti. Por sorte, não houve consequência maior, mas o fato é lamentável. O navio de desembarque de doca (NDD) Ceará é o que se pode chamar de relíquia, pois começou a operar na Marinha dos Estados Unidos em 1956, antes da fundação de Brasília – ocorrida em 1961. Foi incorporado ao pavilhão verde e amarelo em 1990 e, embora acabe de sofrer longa reforma, que durou seis anos, não é mais um jovem cheio de vida e... dá mostras de sua fraqueza.
Um especialista comentou com a coluna: “As consequências do envelhecimento da frota da nossa Marinha têm sido implacáveis e provavelmente continuarão a demonstrar que não estamos preparados para prover segurança confiável em nossas águas e afastar a atuação dos tráfegos de armas, drogas e contrabando e até futuros atos de terrorismo. É imprescindível, e urgente, para o nosso país dispor de um mínimo de navios modernos que, no momento, não precisam ser caros e sofisticados, mas que possam realizar o esperado em termos de defesa de nossas áreas estratégicas”. E acrescenta: “As dificuldades orçamentárias são severas, há tantos anos, que já se fala em tentar estender a vida desses antigos navios por mais dez ou 15 anos, trocando-se exatamente a propulsão e alguns itens do sistema de combate tais como radares e software. Com isso se perderia boa parte do dinheiro que poderia estar sendo empregado em navios novos”.
A Marinha projeta reforma, de R$ 1 bilhão, no porta-aviões São Paulo, que tem passado mais tempo atracado do que no mar. Como esse porta-aviões já tem cinco décadas de vida, não se sabe se vale a pena investir em reformas. Talvez fosse melhor lançar um programa de navios novos, pouco sofisticados, de porte médio, mas capazes de executar missões importantes, em vez de investir em navios e um porta-aviões já desgastados pela dura vida no mar.
Tudo isso prejudica não apenas a proteção no mar – onde estão as bilionárias plataformas de petróleo – como afeta a imagem de um país que pleiteia um assento no Conselho de Segurança da ONU. E, nos próximos dias, a tesoura de Joaquim Levy passará por todos os ministérios, inclusive o da Defesa, não se sabe com que intensidade. Além da Marinha, não se conhece, com exatidão, as carências nos recantos da FAB e nos quartéis do Exército.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
Envelhecimento da frota militar é perigo imediato
O envelhecimento da frota da Marinha do Brasil é um fato irrefutável. Há alguns meses, a fragata União, quando se deslocava para ser a nau capitânia da Força Naval da ONU no Líbano pifou, com avaria na propulsão. Agora, está sendo consertada na Itália, ao preço de R$ 1,17 milhão. No dia 20 de março, esta coluna estampou: “Marinha do Brasil sofre com frota envelhecida”. As fragatas já atuam há 30 anos.
Agora, surge um caso mais grave, pois o navio Ceará ficou seis dias à deriva, com 600 militares a bordo, perto da Guiana, a caminho do Haiti. Por sorte, não houve consequência maior, mas o fato é lamentável. O navio de desembarque de doca (NDD) Ceará é o que se pode chamar de relíquia, pois começou a operar na Marinha dos Estados Unidos em 1956, antes da fundação de Brasília – ocorrida em 1961. Foi incorporado ao pavilhão verde e amarelo em 1990 e, embora acabe de sofrer longa reforma, que durou seis anos, não é mais um jovem cheio de vida e... dá mostras de sua fraqueza.
Um especialista comentou com a coluna: “As consequências do envelhecimento da frota da nossa Marinha têm sido implacáveis e provavelmente continuarão a demonstrar que não estamos preparados para prover segurança confiável em nossas águas e afastar a atuação dos tráfegos de armas, drogas e contrabando e até futuros atos de terrorismo. É imprescindível, e urgente, para o nosso país dispor de um mínimo de navios modernos que, no momento, não precisam ser caros e sofisticados, mas que possam realizar o esperado em termos de defesa de nossas áreas estratégicas”. E acrescenta: “As dificuldades orçamentárias são severas, há tantos anos, que já se fala em tentar estender a vida desses antigos navios por mais dez ou 15 anos, trocando-se exatamente a propulsão e alguns itens do sistema de combate tais como radares e software. Com isso se perderia boa parte do dinheiro que poderia estar sendo empregado em navios novos”.
A Marinha projeta reforma, de R$ 1 bilhão, no porta-aviões São Paulo, que tem passado mais tempo atracado do que no mar. Como esse porta-aviões já tem cinco décadas de vida, não se sabe se vale a pena investir em reformas. Talvez fosse melhor lançar um programa de navios novos, pouco sofisticados, de porte médio, mas capazes de executar missões importantes, em vez de investir em navios e um porta-aviões já desgastados pela dura vida no mar.
Tudo isso prejudica não apenas a proteção no mar – onde estão as bilionárias plataformas de petróleo – como afeta a imagem de um país que pleiteia um assento no Conselho de Segurança da ONU. E, nos próximos dias, a tesoura de Joaquim Levy passará por todos os ministérios, inclusive o da Defesa, não se sabe com que intensidade. Além da Marinha, não se conhece, com exatidão, as carências nos recantos da FAB e nos quartéis do Exército.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
Re: Os problemas operacionais da Marinha Brasileira
Boa noite.juarez castro escreveu:Os dois Mururus que são de construção recentes devem estar com melhor disponibilidade, a única exceção parece que são os problemas com os canhões comprados de Singapura. Os Gururus são navios bem simples assim com os Bracuís, mais velhos porém de baixa complexidade técnica e operacional.
Grande abraço
Obrigado pela resposta.
att.