Pois! O RBS- 15 não é apenas antinavio.knigh7 escreveu:O Penguin não está errado.FCarvalho escreveu: Anti-navio nunca foi a praia da FAB... desde o AMX.
abs
TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Do CAVOK
http://www.cavok.com.br/blog/forca-aere ... ecarregada
CB_Lima
http://www.cavok.com.br/blog/forca-aere ... ecarregada
[]sForça Aérea Sueca sobrecarregada
Publicado em 24/04/2015 por LaMarca em Militar
Gripen REVO
Saab JAS 39C Gripen (Foto: Flygvapnet)
O alerta foi feito pelo comandante da Força Aérea Sueca (Flygvapnet), major-general Micael Bydén, em uma entrevista concedida ao jornal sueco Svenska Dagbladet.
SVD
Capa do jornal sueco Svenska Dagbladet, publicado hoje (24/04/2014), contendo a entrevista com o comandante da Força Aérea Sueca (Flygvapnet), major-general Micael Bydén. Brist på Jas Gripen hotar ny satsning (em português: Falta de caças Gripen ameaça novos empreendimentos)
O planejamento estratégico de defesa do governo sueco contempla a manutenção de negociações com outros países, o que envolve o treinamento de pilotos nos caças Gripen C/D, além do fornecimento de aeronaves, entretanto, na opinião do major-general Micael Bydén, a Flygvapnet já está trabalhando no seu limite operacional, e tendo muita dificuldade em atender seus próprios compromissos.
major-general Micael Bydén, comandante da Força Aérea Sueca (Foto - Flygvapnet)
Major-general Micael Bydén, comandante da Força Aérea Sueca (Foto: Flygvapnet)
“O treinamento de nossos próprios pilotos tem sido sacrificado, e chegamos num ponto em que isso não pode mais continuar.”
“Nossas deficiências começaram a ficar evidentes quando, há pouco mais de dois anos, durante a páscoa, numa sexta feira à noite, bombardeiros russos se aproximaram de nosso espaço aéreo, na região de Estolcomo (sul da Suécia), e nenhum de nossos caças decolou para responder à situação. Nossos caças não estavam de prontidão. Em vez disso, dois caças F-16 dinamarqueses, a partir de bases na região do Báltico, partiram para interceptação das aeronaves intrusas.”
Cerca de nove meses mais tarde, a partir de 1º de janeiro de 2014, Micael Bydén assumiu o comando da Força Aérea Sueca, chamando para si a responsabilidade sobre os caças.
Nas palavras do comandante da Flygvapnet, “havia uma série problemas reincidentes relativos à manutenção das aeronaves e a dificuldade na obtenção de peças de reposição em tempo hábil.”
“Um conceito chave neste contexto é acessibilidade, que é a capacidade de se manter uma quantidade suficiente de caças Gripen em condições operacionais a fim de resolver todas os desafios de forma satisfatória.”
“Não é nenhum segredo que nós tivemos, para dizer o mínimo, alguma dificuldade em equalizar essa situação. Da mesma forma, entendemos que temos uma obrigação em atender os compromissos de nosso governo e do nosso parlamento.”
Gripen C SwAF
Saab JAS 39C Gripen (Foto: Flygvapnet)
Questionado a respeito do tamanho dos problemas de disponibilidade e sobre a periodicidade em que a escassez de aeronaves ocorria, o major-general Micael Bydén respondeu:
“Sim, tivemos grandes problemas, mas não vou citar números. Nós temos as nossas metas anuais, inclusive financeiras. Temos um número de horas para voar, e trabalhamos duro para atingi-las. Este problema existiu, e está relacionado com vários aspectos, o que dificulta a sua solução. A verdade é que temos que priorizar o nosso planejamento de voo.”
De acordo com Micael Bydén, quando se trata da Força Aérea Sueca, existem três aspectos fundamentais a serem observados:
•Prontidão
•Treinamento
•Formação
“Através da realização de exercícios, nós temos claramente resolvido situações relacionadas a treinamento. Isso faz parte da formação. Temos que nos antecipar, inclusive, de modo que isso não venha a interferir em nossa disponibilidade. Não podemos trabalhar com essa deficiência”, afirmou Bydén.
Além de suas próprias operações, a Flygvapnet é responsável pela formação de pilotos e técnicos de outros países, operadores do Gripen.
“Existem compromissos assumidos que precisam ser atendidos em prazos específicos, de acordo com seus respectivos contratos.”
“Cada novo cliente que surge tem o potencial de afetar os recursos de nossa própria força aérea no que tange a disponibilidade dos caças. Ao realizar novos negócios, é natural que se queira emprestar ou alugar as aeronaves existentes até que as novas sejam entregues, e isso contribui para uma diminuição de nossa disponibilidade.”
“Por volta de 2019, começaremos a receber o Gripen E, isso também significa que nesse período os Gripen C/D começarão a dar baixa, até porque alguns componentes desses caças serão empregados na fabricação das novas aeronaves. Isso também afeta a disponibilidade.”
Gripen NG Demonstrator with Iris-T, Meteor and GBU10 - Photographer Katsuhiko TOKUNAGA 4
Gripen NG Demonstrator (Foto: Katsuhiko TOKUNAGA – Saab)
De acordo com o jornal Svenska Dagbladet, o planejamento estratégico de defesa do governo não faz nenhuma menção aos problemas indicados pelo comandante da Flygvapnet.
A ideia do governo para melhorar a capacidade operacional da Força Aérea Sueca é reorganizar as unidades de capacitação e operação da Flygvapnet de forma a criar seis divisões de combate. O que não se sabe é até que ponto essa medida vai impactar negativamente na fomação dos pilotos.
De acordo com o governo, “deveria” ser possível satisfazer as “necessidades suecas” em paralelo com o cumprimento dos compromissos estabelecidos com os clientes externos. O governo também defende um aumento no número de horas de voo para os caças suecos.
Ainda de acordo com o jornal Svenska Dagbladet, o comandante da Força Aérea Sueca , major-general Micael Bydén, não quis tecer quaisquer comentários a respeito das propostas governamentais.
Questionado a respeito da falta de peças de reposição para os caças Gripen da Força Aérea Sueca, o CEO da Saab, Håkan Buskhe, admitiu que o problema, de fato, ocorreu, mas que a situação não pode ser prevista.
Para ler o posicionamento completo do CEO da Saab, clique aqui.
Svenska Dagbladet (comumente abreviado como SvD, “Diário Sueco” em sueco) é um jornal diário da Suécia, publicado a partir de Estocolmo. Sua primeira edição foi publicada em 18 de dezembro de 1884, e cobre notícias nacionais e internacionais, assim como notícias da região da área metropolitana de Estocolmo. Suas assinaturas estão concentradas na capital, porém é distribuído por todo o país.
Entre os jornais matinais da Suécia, o Svenska Dagbladet tem a terceira maior circulação, depois do Dagens Nyheter e do Göteborgs-Posten.
A posição declarada de sua página editorial é “independentemente moderado” (oberoende moderat), o que significa que ele defende um ponto de vista independente, porém adere ao conservadorismo liberal do Partido Moderado.
Para informações adicionais a respeito do jornal, clique aqui e aqui.
FONTE: Svenska Dagbladet
EDIÇÃO: Cavok
IMAGENS: Meramente ilustrativas
NOTA DO EDITOR¹: O evento descrito pelo major-general Micael Bydén, a respeito da incursão das aeronaves russas nas proximidades do espaço aéreo sueco, ocorreu no dia 29 de março de 2013, sexta-feira santa, quando dois bombardeiros russos Tu-22M3, escoltados por 4 caças Su-27 se aproximaram das cercanias de Estolcomo (sul do país), a uma distância de 30 a 40 quilômetros da costa. Os caças F-16 dinamarqueses, que responderam à incursão russa, participavam do policiamento aéreo do Báltico. O evento foi mantido em sigilo por cerca de um mês, quando, no dia 22 de abril de 2013, o jornal Svenska Dagbladet publicou um artigo a respeito do assunto. Para ler informações detalhadas sobre esse evento, clique aqui e aqui.
NOTA DO EDITOR²: É… não tem Gripen C/D para todo mundo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Skyway escreveu:
Entendo perfeitamente e até considerei isso...até lembrar do esforço feito pela MBDA para promover seu míssil na LAAD. Se existe essa cláusula, porque a MBDA faria toda essa propaganda pra no final a SAAB receber o contrato? Nesse meio não acho que existam amiguinhos assim.
A ideia de juntar na SAAB todo o pacote "faz mais sentido", apesar de eu achar super estranho (comprar agora, em 2015, armas de um caça que ainda não existe?). Seria como juntar tudo numa fonte só, mesmo que essa fonte sirva de intermediária.
Não acho que seja a resposta, mas é uma suposição um pouco mais coerente. (A parte de juntar tudo numa mesma fonte, não a de clausula contratual entre SAAB e MBDA)
Enfim, eu ja entendi que ninguém sabe ainda o porque disso. Minha dúvida é sincera, não é provocativa. É só porque pra mim a coisa não encaixa muito bem ainda.
Um abraço!
Olá, Skyway.
Faz sentido do contrato ser feito com os suecos se considerar que no FX2 houve proposta de armamento (o que é obvio) e foi oferecido pela SAAB, que faz parte do consórcio do Meteor, não é estranho que a proposta seja assinada com eles. E também não é estranho 4 anos antes da aeronaves chegarem, até porque não é muito tempo e aproveita aquilo que foi oferecido e negociado.
E quanto a LAAD ela está longe de ser uma feira nacional.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Yep. O RBS-15F ER é como as versões mais recentes do Harpoon: com guiagem radar e satélite. Bastante versátil. E com 250km de alcance.Penguin escreveu:Pois! O RBS- 15 não é apenas antinavio.knigh7 escreveu: O Penguin não está errado.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Também faz sentido isso que você falou da MBDA estar oferecendo por fora, levanta a duvida.Skyway escreveu:Entendo perfeitamente e até considerei isso...até lembrar do esforço feito pela MBDA para promover seu míssil na LAAD. Se existe essa cláusula, porque a MBDA faria toda essa propaganda pra no final a SAAB receber o contrato? Nesse meio não acho que existam amiguinhos assim.
A ideia de juntar na SAAB todo o pacote "faz mais sentido", apesar de eu achar super estranho (comprar agora, em 2015, armas de um caça que ainda não existe?). Seria como juntar tudo numa fonte só, mesmo que essa fonte sirva de intermediária.
Não acho que seja a resposta, mas é uma suposição um pouco mais coerente. (A parte de juntar tudo numa mesma fonte, não a de clausula contratual entre SAAB e MBDA)
Enfim, eu ja entendi que ninguém sabe ainda o porque disso. Minha dúvida é sincera, não é provocativa. É só porque pra mim a coisa não encaixa muito bem ainda.
Um abraço!
Uma maneira indireta de saber talvez (já que não temos e nem teremos acho aceso ao contrato entre as partes envolvidas no desenvolvimento/comercialização dos misseis) seria se tivesse uma outra negociação envolvendo o NG e no pacote também estivessem os mesmos a cargo da SAAB.
Ou não... de repente entra uma 'clausula geográfica' também, supondo só como um exemplo: 'a SAAB tem direito de venda do avião+mísseis na AL e Africa enquanto que na Europa e Asia o contrato deve obrigatoriamente ser da MBDA.
Vige, são tantas possibilidades que só podemos especular com o pouco de informações que temos, infelizmente.
sds.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Neste caso, eu discordo dos amigos.EduClau escreveu:Também faz sentido isso que você falou da MBDA estar oferecendo por fora, levanta a duvida.Skyway escreveu:Entendo perfeitamente e até considerei isso...até lembrar do esforço feito pela MBDA para promover seu míssil na LAAD. Se existe essa cláusula, porque a MBDA faria toda essa propaganda pra no final a SAAB receber o contrato? Nesse meio não acho que existam amiguinhos assim.
A ideia de juntar na SAAB todo o pacote "faz mais sentido", apesar de eu achar super estranho (comprar agora, em 2015, armas de um caça que ainda não existe?). Seria como juntar tudo numa fonte só, mesmo que essa fonte sirva de intermediária.
Não acho que seja a resposta, mas é uma suposição um pouco mais coerente. (A parte de juntar tudo numa mesma fonte, não a de clausula contratual entre SAAB e MBDA)
Enfim, eu ja entendi que ninguém sabe ainda o porque disso. Minha dúvida é sincera, não é provocativa. É só porque pra mim a coisa não encaixa muito bem ainda.
Um abraço!
Uma maneira indireta de saber talvez (já que não temos e nem teremos acho aceso ao contrato entre as partes envolvidas no desenvolvimento/comercialização dos misseis) seria se tivesse uma outra negociação envolvendo o NG e no pacote também estivessem os mesmos a cargo da SAAB.
Ou não... de repente entra uma 'clausula geográfica' também, supondo só como um exemplo: 'a SAAB tem direito de venda do avião+mísseis na AL e Africa enquanto que na Europa e Asia o contrato deve obrigatoriamente ser da MBDA.
Vige, são tantas possibilidades que só podemos especular com o pouco de informações que temos, infelizmente.
sds.
A MBDA não está fazendo concorrência com a Saab está "apoiando" a opção brasileira pelo Meteor ...
A LAAD é uma feira internacional com multiplas delegações dos 5 continentes, é óbvio que a MBDA faria marketing do MBDA Meteor é seu produto "vedete" atualmente ... só acredito que o "alvo" de tal marketing não seja a FAB ... que já está sendo atendida pela Saab.
Um exemplo de marketing não direcionado é o stand da própria Dassault promovendo o Rafale na LAAD ... certamente o alvo de tal marketing é o mundo, não a FAB.
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Positivo, faz sentido. Mas em menos de 24 horas já li umas 5 explicações diferentes sobre isso, e confesso que não vejo nenhuma delas como uma explicação convincente. Vamos ver.knigh7 escreveu:Skyway escreveu:
Entendo perfeitamente e até considerei isso...até lembrar do esforço feito pela MBDA para promover seu míssil na LAAD. Se existe essa cláusula, porque a MBDA faria toda essa propaganda pra no final a SAAB receber o contrato? Nesse meio não acho que existam amiguinhos assim.
A ideia de juntar na SAAB todo o pacote "faz mais sentido", apesar de eu achar super estranho (comprar agora, em 2015, armas de um caça que ainda não existe?). Seria como juntar tudo numa fonte só, mesmo que essa fonte sirva de intermediária.
Não acho que seja a resposta, mas é uma suposição um pouco mais coerente. (A parte de juntar tudo numa mesma fonte, não a de clausula contratual entre SAAB e MBDA)
Enfim, eu ja entendi que ninguém sabe ainda o porque disso. Minha dúvida é sincera, não é provocativa. É só porque pra mim a coisa não encaixa muito bem ainda.
Um abraço!
Olá, Skyway.
Faz sentido do contrato ser feito com os suecos se considerar que no FX2 houve proposta de armamento (o que é obvio) e foi oferecido pela SAAB, que faz parte do consórcio do Meteor, não é estranho que a proposta seja assinada com eles. E também não é estranho 4 anos antes da aeronaves chegarem, até porque não é muito tempo e aproveita aquilo que foi oferecido e negociado.
E quanto a LAAD ela está longe de ser uma feira nacional.
Quanto ao seu comentário sobre a LAAD, pode explicar por favor? Não entendi.
Um abraço.
Editado pela última vez por Skyway em Sex Abr 24, 2015 10:56 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pô véio, o esforço de propaganda da MBDA que citei na LAAD não era relativo a outros potenciais clientes né. Se for pra interpretar dessa forma mega simplista e ingênuo, uma penca de empresas lá estavam investindo pesado em propaganda de equipamentos que as forças armadas brasileiras poderiam comprar e teria um monte de gente doida atrás de informações sobre os interesses do nosso país nesses produtos.kirk escreveu:
Neste caso, eu discordo dos amigos.
A MBDA não está fazendo concorrência com a Saab está "apoiando" a opção brasileira pelo Meteor ...
A LAAD é uma feira internacional com multiplas delegações dos 5 continentes, é óbvio que a MBDA faria marketing do MBDA Meteor é seu produto "vedete" atualmente ... só acredito que o "alvo" de tal marketing não seja a FAB ... que já está sendo atendida pela Saab.
Um exemplo de marketing não direcionado é o stand da própria Dassault promovendo o Rafale na LAAD ... certamente o alvo de tal marketing é o mundo, não a FAB.
Enfim, acho que o colega acima foi muito feliz na colocação:
Vige, são tantas possibilidades que só podemos especular com o pouco de informações que temos, infelizmente.
Um abraço!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não sei onde está o mistério nisso tudo. A MBDA é a principal parceira do Meteor, mas a Saab também é uma das parceiras, e por já está negociando a venda de caças para a FAB, nada mais justo que também seja a responsável pelas negociações com o armamento, até porque a MDBA também sairá ganhando. Lembram quando a Embraer estava negociando a venda de 24 AMX-T com a Venezuela? As parceiras italianas, sócios majoritários no programa, nem foram citados, mas com certeza faziam parte das negociações, no que diz respeito às suas responsabilidades no programa AMX.
Outra coisa, o pacote de armas deve ter sido negociado junto com a aquisição do caça, mas em contratos diferentes, e a Saab deve ter ficado responsavel por intermediar com os respectivos fabricantes, como a Boeing faria com a Raytheon, etc... Como Dassault faria com a MBDA, etc...
Outra coisa, o pacote de armas deve ter sido negociado junto com a aquisição do caça, mas em contratos diferentes, e a Saab deve ter ficado responsavel por intermediar com os respectivos fabricantes, como a Boeing faria com a Raytheon, etc... Como Dassault faria com a MBDA, etc...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Skyway escreveu:Positivo, faz sentido. Mas em menos de 24 horas já li umas 5 explicações diferentes sobre isso, e confesso que não vejo nenhuma delas como uma explicação convincente. Vamos ver.knigh7 escreveu:
Olá, Skyway.
Faz sentido do contrato ser feito com os suecos se considerar que no FX2 houve proposta de armamento (o que é obvio) e foi oferecido pela SAAB, que faz parte do consórcio do Meteor, não é estranho que a proposta seja assinada com eles. E também não é estranho 4 anos antes da aeronaves chegarem, até porque não é muito tempo e aproveita aquilo que foi oferecido e negociado.
E quanto a LAAD ela está longe de ser uma feira nacional.
Quanto ao seu comentário sobre a LAAD, pode explicar por favor? Não entendi.
Um abraço.
No final de março quando foi divulgado no Valor Econômico, que a FAB assinaria o pacote de armamento com a SAAB, inclusive com falas do Crepaldi Affonso, incluindo um míssil BVR, que não foi divulgado, mas é o Meteor, eu acharia estranho seria se a MBDA não fizesse propaganda do Meteor numa feira internacional como a LAAD. E por tabela acaba promovendo o produto dela para o Brasil também. Seria problema?
Pelos motivos que eu expus no post anterior, eu nunca veria com surpresa a FAB assinar com a SAAB a aquisição do Meteor nos contratos do pacote do FX2.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não sei porque, mas ainda me custa acreditar que realmente seja o Meteor. Se realmente se confirmar, pela primeira vez em sua historia, a FAB passará a ter um sistema de defesa aérea que estará em pé de igualdade às principais forças aéreas do mundo. Será sim, um sistema, que provocará medo na vizinhança!
Pelo histórico da FAB, de querer sempre manter o equilíbrio de forças na região (além da sofisticação do Meteor e seu alto custo), não ficaria nada surpreso se o I-Derby seja anunciado como o míssil do F-39.
Pelo histórico da FAB, de querer sempre manter o equilíbrio de forças na região (além da sofisticação do Meteor e seu alto custo), não ficaria nada surpreso se o I-Derby seja anunciado como o míssil do F-39.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Aliás,
Os nossos Gripens sendo equipados com o conjunto A-Darter, Meteor e RBS-15F ER é muito bom.
A questão é que pelos valores (US$245mi) a quantidade de Meteors e RBS-15 vai ser relativamente tímida. Mas como bem havia escrito o Coronel Nery no Poder Aéreo, esse foi o valor que o Governo deu para a FAB comprar. A FAB não é dona do cofre. Eu venho observando em outros espaços por aí lascando o pau na FAB pelo valor relativamente pequeno da aquisição de armamento. Eles estão endereçando a crítica para o CEP errado...
Os nossos Gripens sendo equipados com o conjunto A-Darter, Meteor e RBS-15F ER é muito bom.
A questão é que pelos valores (US$245mi) a quantidade de Meteors e RBS-15 vai ser relativamente tímida. Mas como bem havia escrito o Coronel Nery no Poder Aéreo, esse foi o valor que o Governo deu para a FAB comprar. A FAB não é dona do cofre. Eu venho observando em outros espaços por aí lascando o pau na FAB pelo valor relativamente pequeno da aquisição de armamento. Eles estão endereçando a crítica para o CEP errado...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu também me belisco quando eu ouço Meteor na FAB, de tão bom. É difícil ter algum míssil BVR melhor que ele. Eu leio que o AIM 120D tem suas vantagens e desvantagens com relação ao míssil europeu. Mas ser considerado superior, é meio complicado. É possível que estejam no mesmo patamar.henriquejr escreveu:Não sei porque, mas ainda me custa acreditar que realmente seja o Meteor. Se realmente se confirmar, pela primeira vez em sua historia, a FAB passará a ter um sistema de defesa aérea que estará em pé de igualdade às principais forças aéreas do mundo. Será sim, um sistema, que provocará medo na vizinhança!
Pelo histórico da FAB, de querer sempre manter o equilíbrio de forças na região (além da sofisticação do Meteor e seu alto custo), não ficaria nada surpreso se o I-Derby seja anunciado como o míssil do F-39.
Nada de Derby ou outro BVR nos Gripens.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Mas no próprio texto de fala que é uma aquisição inicial! E a FAB fez a encomenda com bastante antecedência à entrega dos primeiros Gripen. É provável que daqui pra lá, ou a medida que for recebendo os caças, outras aquisições sejam feitas!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Knigh7, não é questão de surpresa, é questão de compreensão. Tambem não é questão de ser um problema ou não, é questão de compreensão. Loucura alguém reclamar do Brasil operando o METEOR ou o RBS15F com cabeça de guerra de 200kg, acho que é óbvio que não é essa a questão.knigh7 escreveu:Skyway escreveu: Positivo, faz sentido. Mas em menos de 24 horas já li umas 5 explicações diferentes sobre isso, e confesso que não vejo nenhuma delas como uma explicação convincente. Vamos ver.
Quanto ao seu comentário sobre a LAAD, pode explicar por favor? Não entendi.
Um abraço.
No final de março quando foi divulgado no Valor Econômico, que a FAB assinaria o pacote de armamento com a SAAB, inclusive com falas do Crepaldi Affonso, incluindo um míssil BVR, que não foi divulgado, mas é o Meteor, eu acharia estranho seria se a MBDA não fizesse propaganda do Meteor numa feira internacional como a LAAD. E por tabela acaba promovendo o produto dela para o Brasil também. Seria problema?
Pelos motivos que eu expus no post anterior, eu nunca veria com surpresa a FAB assinar com a SAAB a aquisição do Meteor nos contratos do pacote do FX2.
Um abraço.
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