Carvalho, 50% dos números que tu citou já seria muito bom no nosso TO, mas o mais importante era ver estes sendo avaliados e lançados todos os anos para se possuir um nicho de pilotos com experiência em lançamento real.FCarvalho escreveu:Quantos tem eu não sei, mas podemos estimar quantos deveríamos ter:Marechal-do-ar escreveu:Túlio...
Quantos mísseis a FAB tem mesmo?
Caças =57 F-5E/F
53 A-1
_____
110*
* números oficiosos
Se levarmos em conta apenas o vetores existentes, sem direito a reserva técnica e/ou estoque:
WVR = 220 undes
BVR = 204 undes ( 4 x 51 [F-5E])
TOTAL = 424 undes
Não chegamos nem perto disso hoje, mesmo que juntemos todos os Derby, MAA-1A/MAA-1B ou Phython III/IV que a FAB possui. Ponto. Não temos mísseis sequer para começar uma guerra aérea, mas temos o suficiente para terminá-la em menos de 24 horas, por escassez de munição. Ponto.
No caso do FX-2, considerando que o Gripen E/F terão 9 pontos duros para lançar mísseis dos dois tipos, então podemos presumir, em uma situação ideal:
WVR > 36 x 2 = 72 X 1,5 = 108
BVR > 36 x 7 = 252 x 1,5 = 378
Isto aí daria para equipar todos os F-39 com um míssil BVR em cada cabide subalar nas asas e sob o ventre do avião, e dois WVR nas pontas das asas. E ainda sobra alguma coisa na reserva técnica e estoques de guerra para serem usados. Com isso a depender do nível do problema a ser enfrentado, podemos até dar conta. Mas se a coisa engrossar...
Com US 300 mi será que se consegue chegar ao menos perto destes números? Eu acredito que não. Pelo contrário, estamos comprando, novamente, apenas sistemas para fazer o básico, ou seja, dizer que tem, saber como opera, treinar lançamentos reais uma vez na vida e outra na morte e, se um dia for preciso, utilizá-los, desde que não tenhamos que gastar muito...
Vale a pena? EU sinceramente acho que não. Fazer maquiagens com o poder aéreo de um país geralmente acaba mal, muito mal.
A história que o diga.
abs.
Grande abraço