TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

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juarez castro
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74566 Mensagem por juarez castro » Ter Abr 21, 2015 7:04 pm

FCarvalho escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Túlio...
Quantos mísseis a FAB tem mesmo?
Quantos tem eu não sei, mas podemos estimar quantos deveríamos ter:

Caças =57 F-5E/F
53 A-1
_____
110*

* números oficiosos

Se levarmos em conta apenas o vetores existentes, sem direito a reserva técnica e/ou estoque:

WVR = 220 undes
BVR = 204 undes ( 4 x 51 [F-5E])
TOTAL = 424 undes

Não chegamos nem perto disso hoje, mesmo que juntemos todos os Derby, MAA-1A/MAA-1B ou Phython III/IV que a FAB possui. Ponto. Não temos mísseis sequer para começar uma guerra aérea, mas temos o suficiente para terminá-la em menos de 24 horas, por escassez de munição. Ponto.

No caso do FX-2, considerando que o Gripen E/F terão 9 pontos duros para lançar mísseis dos dois tipos, então podemos presumir, em uma situação ideal:

WVR > 36 x 2 = 72 X 1,5 = 108
BVR > 36 x 7 = 252 x 1,5 = 378

Isto aí daria para equipar todos os F-39 com um míssil BVR em cada cabide subalar nas asas e sob o ventre do avião, e dois WVR nas pontas das asas. E ainda sobra alguma coisa na reserva técnica e estoques de guerra para serem usados. Com isso a depender do nível do problema a ser enfrentado, podemos até dar conta. Mas se a coisa engrossar... :|

Com US 300 mi será que se consegue chegar ao menos perto destes números? Eu acredito que não. Pelo contrário, estamos comprando, novamente, apenas sistemas para fazer o básico, ou seja, dizer que tem, saber como opera, treinar lançamentos reais uma vez na vida e outra na morte e, se um dia for preciso, utilizá-los, desde que não tenhamos que gastar muito... :?

Vale a pena? EU sinceramente acho que não. Fazer maquiagens com o poder aéreo de um país geralmente acaba mal, muito mal.

A história que o diga.

abs.
Carvalho, 50% dos números que tu citou já seria muito bom no nosso TO, mas o mais importante era ver estes sendo avaliados e lançados todos os anos para se possuir um nicho de pilotos com experiência em lançamento real.

Grande abraço




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74567 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 22, 2015 12:04 pm

juarez castro escreveu:Carvalho, 50% dos números que tu citou já seria muito bom no nosso TO, mas o mais importante era ver estes sendo avaliados e lançados todos os anos para se possuir um nicho de pilotos com experiência em lançamento real.
Grande abraço
Juarez, eu creio que se não conseguirmos equipar, com o mínimo do mínimo, que seja, um simples grupo de caça, como o GDA, com apenas e tão somente uma única unde de mísseis por pilone de F-39, e sem direito a reposição, é melhor fechar a FAB de uma vez, ou então mudar o nome para TAB mesmo.

Porque eu, na minha reles ignorância de civil entusiasmado com essas coisas de milico, não posso conceber que a força aérea do meu país simplesmente não possa ou não tenha condições de comprar, em quantidades críveis e necessárias, a coisa mais básica que um caça tem que ter, que são seus armamentos básicos.

Se for para comprar mera duzia de mísseis só para dizer que tem, fingir que que possui, sinceramente... fazer defesa aérea de faz de conta... e não ter nem para treinar... :roll: :roll: :roll:

Não sei nem mais o que dizer ou pensar.

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74568 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 22, 2015 12:21 pm

FCarvalho escreveu:Porque eu, na minha reles ignorância de civil entusiasmado com essas coisas de milico, não posso conceber que a força aérea do meu país simplesmente não possa ou não tenha condições de comprar, em quantidades críveis e necessárias, a coisa mais básica que um caça tem que ter, que são seus armamentos básicos.
Não tem, e nem adianta muito ter mesmo, porque é o tipo da coisa da qual não se devem manter estoques.

Mísseis como os de combate ar-ar precisam evoluir continuamente acompanhando o avanço da tecnologia, das táticas e do histórico dos combates aéreos mais recentes. Caso contrário podem ficar obsoletos de uma hora para outra, e aí o que fazer, jogar fora e ir comprar todo o estoque novamente? Porque se é apenas para patrulhas em tempo de paz meia dúzia de mísseis já dão para o gasto, e se for para entrar em um conflito real mísseis obsoletos contra os quais o inimigo já possui contra-medidas (nem que sejam manobras evasivas padrão) são praticamente tão inúteis quanto entrar sem míssil algum e se apelar só para os canhões.

No nosso cenário sul-americano tudo bem, todo mundo usa a mesma porcaria por décadas após a obsolescência em se importar com nada, mas no nosso cenário sul-americano na verdade mal precisamos é de uma força aérea, então este sequer é um cenário a considerar. Mas a nível de mundo a única solução eficaz mesmo é poder adquirir mísseis modernos de algum parceiro político-militar poderoso na hora que precisar, e se isso não for possível poder desenvolver e aperfeiçoar seus próprios mísseis. Aí os estoques comprados em tempos de paz podem ser mínimos mesmo, só o suficiente para manter ativa a engenharia e a linha de produção (no caso da produção local), e apenas em caso de guerra é que se produziriam os mísseis nas quantidades que fossem necessárias.

Fora estes dois casos é cair naquela situação de forças aéreas praticamente inúteis, com aviões caindo às dezenas para cada inimigo abatido, não fazendo nenhuma diferença quantos mísseis existiam no estoque. :roll: .


Leandro G. Card




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74569 Mensagem por FCarvalho » Qua Abr 22, 2015 1:00 pm

LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:Porque eu, na minha reles ignorância de civil entusiasmado com essas coisas de milico, não posso conceber que a força aérea do meu país simplesmente não possa ou não tenha condições de comprar, em quantidades críveis e necessárias, a coisa mais básica que um caça tem que ter, que são seus armamentos básicos.
Não tem, e nem adianta muito ter mesmo, porque é o tipo da coisa da qual não se devem manter estoques.

Mísseis como os de combate ar-ar precisam evoluir continuamente acompanhando o avanço da tecnologia, das táticas e do histórico dos combates aéreos mais recentes. Caso contrário podem ficar obsoletos de uma hora para outra, e aí o que fazer, jogar fora e ir comprar todo o estoque novamente? Porque se é apenas para patrulhas em tempo de paz meia dúzia de mísseis já dão para o gasto, e se for para entrar em um conflito real mísseis obsoletos contra os quais o inimigo já possui contra-medidas (nem que sejam manobras evasivas padrão) são praticamente tão inúteis quanto entrar sem míssil algum e se apelar só para os canhões.

Leandro, existe um negócio chamado "estoques estratégicos" que cada ffaa tem de ter em relação aos seus armamentos, e demais petrechos de logística. Cada uma delas estabelece seus próprios parâmetros para dizer quais os quantitativos necessários. Esses estoques são obrigatórios e necessários para os tempos de paz, e para segurar as pontas em tempos de guerra, até que a industria ou a carteira do governo deem conta de resolver o problema de fornecimento.

No nosso caso, me permito dizer que os números que apontei acima são plenamente atingíveis e minimamente necessários, tanto do ponto de vista da sustentação financeira do projeto de um míssil, como o A-Dater, como da manutenção de uma linha de produção e investimento em mão-de-obra.

Menos do que isso, que na verdade só equiparia um único grupo de caça, como exemplifiquei. é simplesmente fingir que temos uma força aérea. E mísseis não são algo fácil de se comprar, principalmente na hora em que mais se precisa deles. Pior ainda quando você não pode ou não tem como obter os mesmo que já usa, ainda que de outros fornecedores.


No nosso cenário sul-americano tudo bem, todo mundo usa a mesma porcaria por décadas após a obsolescência em se importar com nada, mas no nosso cenário sul-americano na verdade mal precisamos é de uma força aérea, então este sequer é um cenário a considerar. Mas a nível de mundo a única solução eficaz mesmo é poder adquirir mísseis modernos de algum parceiro político-militar poderoso na hora que precisar,

É o que estamos a fazer agora, como de fato fazemos desde sempre. a questão é, na hora que mais precisarmos, nossos fornecedores habituais vão estar disponíveis? Se contarmos apenas com um número fictício de mísseis em tempos de paz, apenas para fazer constar, mesmo que possamos comprar mais, quanto tempo isso levaria, entre negociação, produção, entrega e disponibilidade? E se não resolverem vender? :roll: Vamos integrar outro míssil? Temos dinheiro e tempo para isso, em meio a um conflito? Vamos ter condições de nos segurar com o mínimo do mínimo dos tempos de paz, que na verdade servem apenas para fazer representação? Não sei...

... e se isso não for possível poder desenvolver e aperfeiçoar seus próprios mísseis. Aí os estoques comprados em tempos de paz podem ser mínimos mesmo, só o suficiente para manter ativa a engenharia e a linha de produção (no caso da produção local), e apenas em caso de guerra é que se produziriam os mísseis nas quantidades que fossem necessárias.

Neste aspecto, entendo que os números que apontei acima são suficientes e devem referenciar a manutenção das duas coisas: uma linha de produção aberta e longeva, e o investimento constante em novos desenvolvimentos dos mísseis, a cada block que for comprado, assim como a produção de um míssil nacional.

Lembrar que também a FAB deve contar com uma capacidade mínima que seja de treinamento real, afim de que os estoques possam ser restituídos na medida em que houver o dispêndio com os mísseis nestes treinamentos. O que não podemos é ficar sem treinar.


Fora estes dois casos é cair naquela situação de forças aéreas praticamente inúteis, com aviões caindo às dezenas para cada inimigo abatido, não fazendo nenhuma diferença quantos mísseis existiam no estoque. :roll: .

Como disse, meu caro amigo, podemos atender nossas demandas na medida em que ousemos dispor de mais do que uma mera figura de representação destes sistemas. Não podemos contar com fornecedores estrangeiros 100% do tempo, e também não podemos esperar que a industria vá fazer um milagre da multiplicação dos mísseis do dia para noite em caso de necessidade. Mesmo neste último caso, é preciso que tenhamos um espaço de crescimento para que uma linha de produção se mantenha aberta e economicamente equilibrada. E não vamos conseguir isso comprando apenas meia duzia de mísseis.

De certo, como mostrei acima, penso que não sejamos tão pobres, nem parvos, que não possamos comprar pouco mais de 250 mísseis em vários blocks de desenvolvimento para equipar-se minimamente que seja, o quase nada de caças que temos. Da mesmíssima forma como se fez com o MAA-1A/B. É questão de vontade, e de celeridade nos processos decisórios, tanto da FAB como do GF.

Aliás, sabes em que pé ficou a proposta sul-africana para desenvolver o Marlin? Eu não.
:roll:

Leandro G. Card

Se quisermos mesmo ter uma força aérea de verdade, temos que começar a pensar como quem tem responsabilidades de verdade com a própria defesa. E não vamos assegurar-nos disso, esperando que um dia as coisas se resolvam por si, ou contanto com a benevolência de fornecedores e/ou "países amigos", na hora da necessidade. Porque é nessas horas é que a gente sabe que só pode contar com a nós mesmo... de verdade.

abs




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74570 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 22, 2015 2:13 pm

Amigo FCarvalho,

Uma coisa é ter um estoque de balas de fuzil, projéteis de canhão ou bombas de queda livre, que hoje ou daqui a trinta anos vão ter praticamente a mesma utilidade, dependendo apenas da validade da pólvora ou das espoletas dentro delas. Outra coisa é guardar mísseis que pelas especificações podem ser usados por até trinta anos, mas que 5 anos depois de adquiridos já estarão obsoletos (isso se não estiverem no exato momento de sua aquisição), e que em caso de conflito real não conseguirão atingir nenhuma aeronave inimiga porque estas já contarão com armas de maior alcance, sistemas de contra medidas ou simples conhecimento das características da arma, podendo assim do evitar entrar em seu envelope de operação. Neste caso "estoque estratégico" e "lixo" significam praticamente a mesma coisa. Isso foi visto nas mais diversas guerras desde o Vietnã, e é um problema ainda mais agudo agora que a tecnologia avança de forma mais rápida do que nunca.

Claro, se for para enfrentar algum de nossos "irmãos latino-americanos" estaria bom demais, pois na melhor das hipóteses eles estão no mesmo barco que nós, então tanto faz. E neste caso meia dúzia de unidades de cada míssil já estaria bom também, pois em uma guerra na AL as forças aéreas teriam influência mínima no resultado de qualquer jeito, por simples insuficiência de meios. Mas se for para enfrentar qualquer força razoável extra continental, estoques de dezenas, centenas ou milhares de mísseis já ultrapassados não fariam diferença alguma. A "estratégia" neste caso simplesmente não seria sustentada pela tática.

Agora, é claro que contar com algum "amigo" externo que fabrique e forneça as armas mais atuais no momento que que isso fosse necessário (como os EUA fizeram com os ingleses nas Malvinas) exigiria um nível de alinhamento político que para nós é inaceitável. A solução que sobra é então desenvolver os nossos próprios mísseis (que se tiverem projeto bem feito em caso de necessidade podem sim ser produzidos em maior escala muito rapidamente, mísseis não são aviões ou navios). E neste caso podemos comprar pequenos lotes (de digamos 24 a 48 mísseis por ano), especificando a cada período as melhorias desejadas. É o que a FAB faz com os MAA-1, e provavelmente vai fazer o mesmo com os A-Darter. Fora isso é se contentar em ser cucarachas e nos nivelar por nossos pequenos vizinhos de continente, continuando sem ser levado a sério por ninguém fora da AL. Não importa quanto dinheiro gastemos com o tal "estoque estratégico".

Um abraço,


Leandro G. Card




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74571 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 22, 2015 3:54 pm

Concordo com o Leandro, mísseis tem prazos de vencimento e evoluções acontecem muito rapidamente, um estoque regular mantido adequadamente e que permita que se façam lançamentos anuais e as respectivas reposições é o ideal.

Grande abraço




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74572 Mensagem por Carlos Lima » Qua Abr 22, 2015 5:16 pm

Do Cavok via Thelmo...

http://www.cavok.com.br/blog/parlamento ... -o-gripen/
thelmo rodrigues escreveu:
Do CAVOK:

Parlamento da Suécia exige explicações após a denúncia da existência de sérios problemas técnicos com o Gripen
Publicado em 22/04/2015 por LaMarca em Militar

As falhas, que foram encobertas durante cinco anos, são consideradas inaceitáveis. O Parlamento sueco demanda explicações.

A denúncia foi feita inicialmente pela emissora de televisão TV4 News, que teve acesso a relatórios internos da Força Aérea Sueca (Flygvapnet). Logo em seguida, o assunto ganhou grande repercussão na imprensa local.

Segundo o que foi apurado, as falhas na aeronave envolvem os seguintes sistemas:
•sistema de armas
•sistema de geração de oxigênio a bordo
•sistema de pressurização dos macacões anti-G dos pilotos

Também foi relatado uma série de eventos envolvendo o desligamento, as vezes simultâneo, das telas (LCD displays) empregadas na navegação e informações de radar da aeronave. Por conta desses problemas, a Flygvapnet criou um plano definindo restrições relativas ao teto de serviço da aeronave e ao tipo de manobras que podem ser realizadas com segurança.


Outro problema relatado é o mau funcionamento no sistema de pouso ou aterragem por instrumentos da aeronave, também conhecido pela sigla ILS.

De acordo com a opinião de Robert Persson, Gerente de Segurança de Voo da Força Aérea Sueca, todos esses erros impedem que Gripen seja empregado em sua plena capacidade.


O Gripen é a espinha dorsal do sistema de defesa sueco, sendo o primeiro recurso acionado para verificar qualquer instabilidade no Báltico ou uma atitude agressiva por parte da Rússia

Allan Widman, membro do Partido Liberal e presidente da Comissão de Defesa do Parlamento, ficou surpreso com as denúncias e exigiu uma explicação imediata das Forças Armadas Suecas. “É algo particularmente importante, diante na situação geopolítica que temos neste momento”, declarou Widman à TV4 News.

A Saab, fabricante do Gripen, não fez qualquer comentário a respeito das denúncias.


Reação da Força Aérea Sueca

Em resposta às denúncias feitas pela emissora de televisão TV4 News, o Comando de Defesa Aeroespacial da Flygvapnet se posicionou em seu Blog, informando que a reportagem está seriamente equivocada, haja vista os referidos documentos nunca foram secretos, assim também como as restrições não são graves.

Ainda segundo a Flygvapnet, a Autoridade reguladora da Força Aérea (Militära Flygsäkerhetsinspektionen – FLYGI) não considerou necessário criticar a forma como a Força Aérea Sueca gerencia as restrições temporárias (sic) nas aeronaves. Em seu mais recente relatório a FLYGI afirma que a avaliação geral da segurança aérea das aeronaves é aceitável e sem uma clara tendência negativa. Em um sentido estatístico, a situação é considerada boa pois a taxa de acidentes no ano de 2014 é zero e o número de incidentes graves é baixo. De uma forma mais ampla, isso se reflete nos demais operadores da aeronave, lembrando que a mesma é empregada em missões com alto de importância e operada por pessoal altamente qualificado.

Para ler o posicionamento completo do Comando de Defesa Aeroespacial da Flygvapnet, clique aqui.

--------------------------------------------------------------------------------

FONTE: Svenska Dagbladet, Dagens Nyheter link 1, Dagens Nyheter link 2, Di, TV4 News link 1, TV4 News link 2, Corren, Metro, NyTeknik, Folkbladet, Sveriges Radio, Helsingborgs Dagblad, Skaraborgsbygden

EDIÇÃO: Cavok

IMAGENS: Meramente ilustrativas

NOTA DO EDITOR¹: É… a casa caiu!

NOTA DO EDITOR²: Diante do exposto, fica claro cristalino o porquê da resistência dos pilotos suecos à tela única.

NOTA DO EDITOR³: Interessante a Força Aérea Sueca afirmar que os tais documentos, que serviram de base para as denúncias feitas pela emissora de televisão TV4 News, nunca foram secretos e que as restrições não são graves. Ou seja, assumiram que existem problemas, apenas trataram de minimizar os mesmos. Mesmos não se tratando de documentos secretos, é impressionante que um assunto como esse nunca foi abordado abertamente pela imprensa sueca.
Tenho que concordar com o Editor do CAVOK sobre a observação com relação a história da Tela Única...

[]s
CB_Lima




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74573 Mensagem por Skyway » Qua Abr 22, 2015 5:37 pm

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74574 Mensagem por Túlio » Qua Abr 22, 2015 5:40 pm

Se tivesse maior, seria um senhor WALLPA, Sky véio!!!




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74575 Mensagem por Bourne » Qua Abr 22, 2015 5:41 pm

Bem vindo a um país democrática em que se questiona as ações do governo e outras instituições públicas. Que inveja a preocupação da imprensa, a reação dos parlamentares e a resposta da força área sueca. Todos se comportante com gente grande que precisam dar explicações.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74576 Mensagem por Túlio » Qua Abr 22, 2015 5:44 pm

Não entendi: se é Democracia, então não se pode/deve questionar o que fazem com nossos impostos, Bourne??? :shock: :shock: :shock: :shock:

EDIT - Tá, DISLEXIA deve ser contagiosa pela net, vi que entendi errado, cupincha...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74577 Mensagem por Skyway » Qua Abr 22, 2015 5:49 pm

Túlio escreveu:Se tivesse maior, seria um senhor WALLPA, Sky véio!!!
:arrow: http://imgur.com/z1ZOdqg.jpg




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74578 Mensagem por Túlio » Qua Abr 22, 2015 5:52 pm

Hehe, tô de WALLPA novo, valews ae, trutaaaaaaaa!!!!




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74579 Mensagem por mmatuso » Qua Abr 22, 2015 6:18 pm

Gripen só falhou uma vez, quando achou que havia falhado.

Não acredito nessa matéria ai.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#74580 Mensagem por Bourne » Qua Abr 22, 2015 6:19 pm

Túlio escreveu:Não entendi: se é Democracia, então não se pode/deve questionar o que fazem com nossos impostos, Bourne??? :shock: :shock: :shock: :shock:

EDIT - Tá, DISLEXIA deve ser contagiosa pela net, vi que entendi errado, cupincha...
Digamos que no Br paira aquela mítica de que os dirigentes sempre tomam decisões corretas e, portanto, nunca podem ser questionados. Vide as falas de Eduardo Cunha, o rei dos picaretas segundo Ciro Gomes, sobre a reforma política em que descarta a participação popular e considera a democracia direta como um atrapalho.

Olha, tentei fazer isso por cá semanas atrás, fui chamada de idiota caipira para baixo. Além de dizer que não posso questionar por que não sou técnico do governo. Depois ainda precisa perguntar por que diabos tantas políticas públicas falham no Brasil. :|

Enquanto na Suécia e outros países, os questionamentos são levados à sério. As instituições públicas e responsáveis que responder e dar satisfação do que estão fazendo. E lá o questionamento não é protocolar, o responsável vai ter que ser convincente.




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