RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
Pois é,Bolovo escreveu:Eu sinceramente discordo. Dizem que no auge da Guerra Fria, uma troca nuclear entre as potências envolveria algo como 5 mil megatons ou 5 gigatons. O evento de extinção dos dinossauros teve a força de 100 teratons, que é 100000 gigatons, uma coisa 20 mil vezes maior do que uma possível troca de ogivas nucleares no AUGE da Guerra Fria. É catastrófico, mas não chega perto. Duvido muito que a humanidade se extinguisse.
Existe (talvez felizmente) uma grande paranóia sobre esta questão da guerra nuclear, que é gerada pelo profundo desconhecimento sobre o que são realmente as armas atômicas e como seriam usadas. O pessoal em geral tem a impressão (já vi muitos e muitos insistindo nosso) de que bombas nucleares tem uma capacidade de destruição muito maior do que realmente tem e causam um nível de poluição radioativa muito maior do que realmente provocam, sem parar para pesquisar um pouco e verificar quais são realmente os seus efeitos. E os poucos que se dão ao trabalho de pesquisar fazem contas absurdas, como dividir a energia produzida por uma explosão atômica pela necessária para matar um ser humano e concluir bobagens como que uma única bomba poderia matar toda a população de um país como a França ou a Alemanha. Ou que explosões de bombas atômicas tem mais capacidade de afetar o clima da terra do que explosões de vulcões .
Leandro G. Card
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Re: RÚSSIA
Amigo FCarvalho,FCarvalho escreveu:Extinção não, mas a vida seria de tal forma afetada na superfície que possíveis sobreviventes levariam décadas até que uma possível volta se tornasse viável.
Os níveis de radiação mesmo décadas depois continuarão tão altos que nada, vegetal ou animal, sobreviveria muito tempo, ou se exposto a prolongada radiação e suas consequências sobre a fauna e flora restantes, sequer sobreviveria muito tempo.
Para não falar em possíveis mutações genética e alterações bio-climáticas em todo o planeta. Até mesmo a água do mar ficaria intratável durante anos, atingida que seria pela radiação latente, anos depois do evento. Assim como terra, plantas e tudo o mais que estiver na superfície.
Quanto tempo aguentaríamos vivendo no fundo do mar ou enterrados a 2/3 kms dentro de cavernas artificiais? Aliás, os poucos privilegiados que teriam essa chance?
Enfim, não vai sobrar ninguém por aqui na superfície. A morte é certa para pelo menos 98% da população, seja pelas explosões, seja pela irradiação, seja pela fome, doenças, ou seja por mortes violentas em função do que virá depois de tudo isso.
Não vai ser fácil.
abs
O tipo de bomba nuclear que liberava a maior quantidade de resíduos radioativos era o de fissão pura, do tipo utilizado em Hiroshima e Nagasaki. E ambas as cidades foram reconstruídas exatamente onde ficavam antes, e ainda estão lá até hoje, com o povo bebendo a água, comendo a comida lá produzida e tudo mais. Houve, é claro, uma elevação considerável do índice de doenças de causa genética em ambas as cidades, mas em níveis que jamais chegaram a ser suficientes para fazer o povo abandonar nenhuma das duas.
Já as bombas produzidas depois da década de 1950, de fissão aumentada e termonucleares (que são erroneamente chamadas de bombas de fusão) produzem uma quantidade muito menor de resíduos radioativos do que as de fissão pura, mesmo tendo potência explosiva muito maior. E a grande maioria delas seria explodida no ar (para maximizar os efeitos da explosão), o que praticamente elimina a formação de resíduos secundários (que se formam quando os nêutrons gerados pela explosão interagem com elementos mais pesados do solo). Somente as bombas que fossem detonadas no solo ou dentro do mar (o que só se faz nas tentativas de atacar silos de mísseis ou SLBM's) se produziria uma quantidade maior de radiação, mas que ainda estaria abaixo dos níveis gerados por Chernobyl ou pelos reatores japoneses que explodiram após o tsunami. E não me consta que ninguém tenha ido para abrigos subterrâneos depois destes acidentes nucleares. Além disso, os ventos predominantes tenderiam a levar a maior parte desta radiação (que por efeito das próprias explosões iria subir para partes mais elevadas da atmosfera) para o pólo do hemisfério onde as explosões ocorressem.
Portanto pode dormir tranquilo, uma guerra nuclear total iria levar os países envolvidos para a mesma condição da Alemanha e do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial, mas não iria provocar nada sequer próximo ao evento K-T ou à Grande Catástrofe Permiana. O homem ainda está longe de ter um poder comparável ao da própria natureza.
Leandro G. Card
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Re: RÚSSIA
Olá Leandro, obrigado pelo esclarecimento.LeandroGCard escreveu:Amigo FCarvalho,FCarvalho escreveu:Extinção não, mas a vida seria de tal forma afetada na superfície que possíveis sobreviventes levariam décadas até que uma possível volta se tornasse viável...
O tipo de bomba nuclear que liberava a maior quantidade de resíduos radioativos era o de fissão pura, do tipo utilizado em Hiroshima e Nagasaki. E ambas as cidades foram reconstruídas exatamente onde ficavam antes, e ainda estão lá até hoje, com o povo bebendo a água, comendo a comida lá produzida e tudo mais. Houve, é claro, uma elevação considerável do índice de doenças de causa genética em ambas as cidades, mas em níveis que jamais chegaram a ser suficientes para fazer o povo abandonar nenhuma das duas.
Já as bombas produzidas depois da década de 1950, de fissão aumentada e termonucleares (que são erroneamente chamadas de bombas de fusão) produzem uma quantidade muito menor de resíduos radioativos do que as de fissão pura, mesmo tendo potência explosiva muito maior. E a grande maioria delas seria explodida no ar (para maximizar os efeitos da explosão), o que praticamente elimina a formação de resíduos secundários (que se formam quando os nêutrons gerados pela explosão interagem com elementos mais pesados do solo). Somente as bombas que fossem detonadas no solo ou dentro do mar (o que só se faz nas tentativas de atacar silos de mísseis ou SLBM's) se produziria uma quantidade maior de radiação, mas que ainda estaria abaixo dos níveis gerados por Chernobyl ou pelos reatores japoneses que explodiram após o tsunami. E não me consta que ninguém tenha ido para abrigos subterrâneos depois destes acidentes nucleares. Além disso, os ventos predominantes tenderiam a levar a maior parte desta radiação (que por efeito das próprias explosões iria subir para partes mais elevadas da atmosfera) para o pólo do hemisfério onde as explosões ocorressem.
Portanto pode dormir tranquilo, uma guerra nuclear total iria levar os países envolvidos para a mesma condição da Alemanha e do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial, mas não iria provocar nada sequer próximo ao evento K-T ou à Grande Catástrofe Permiana. O homem ainda está longe de ter um poder comparável ao da própria natureza.
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Confesso que cresci vendo e ouvindo coisas sobre esta tal catástrofe nuclear que realmente deixariam até o mais indiferente dos serem humanos com todos os pelos em pé.
Mas de qualquer forma, embora já possa dormir tranquilo, vou me resignar a opor-me fielmente a qualquer tipo de ideia que tenha por base uma resolução nuclear das diferenças entre os homens. Com ou sem menores danos possíveis a este troço aqui chamado terra. Mesmo que isso tenha efeitos menos assustadores com os quais convivi durante muitos anos.
Se com o que tem de material convencional já conseguimos fazer essa desgraceira toda que vemos aí todos os dias, imagine-se se resolvesses começar a jogar coisas uns nos outros só para ver se os teóricos do apocalipse nuclear estavam certos...
Vixe... passo a bola. Vou dormir que é melhor.
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Re: RÚSSIA
As falhas deste tipo de estudo já foram demonstradas, e na verdade hoje ninguém leva mais a sério esta história de "inverno nuclear". Um trabalho detalhado sobre isso pode ser encontrado no link abaixo:DSA escreveu:Estamos a ficar off-topic
Mas este site é muito interessante.
contem modelos climáticos esperados num pós-guerra nuclear baseando~se nas toneladas de fumo produzidas
http://www.nucleardarkness.org/warconse ... onessmoke/
O maior problema para o planeta seriam as alterações climáticas provocadas pelos milhões de toneladas de fumo lançados na estratosfera, isso dependeria muito muito onde fossem detonadas as ogivas.
imaginem A Eurasia e o Norte da América transformados numa imensa fogueira e sem bombeiros para apagar!
É arrepiante só de imaginar!
http://www.bmartin.cc/pubs/88spp.html
Entre várias outras falhas, estes estudos além de superestimar a quantidade de material lançado para a alta atmosfera pelos incêndios também sempre utilizaram o volume de cinzas produzido por explosões de vulcões (principalmente os montes Santa Helena e Pinatubo) para determinar a influência disso sobre o clima. Só que já se sabe que o que realmente afeta o clima nas explosões de vulcões não são as cinzas ou o gás carbônico, mas os gases de enxofre liberados (SO2 principalmente), e estes não são produzidos por incêndios causados por explosões, nem mesmo as nucleares. Eles também ignoram as características de equilíbrio auto-regulatório do clima terrestre (por exemplo, menos luz implicaria em menos gás carbônico sendo absorvido pela biosfera e portanto maior efeito estufa - o que aqueceria o planeta ao invés de esfriá-lo). Os cálculos já foram refeitos levando tudo isso em consideração, e a conclusão é que esta história de inverno nuclear é uma falácia, o máximo que se pode realmente afirmar é que uma guerra nuclear total poderia talvez ter algum efeito no clima do planeta, dependendo das condições gerais em que ocorresse (por exemplo época do ano, intensidade dos incêndios provocados, estado do clima no momento das explosões - seco ou chuvoso, e etc... ). Mas não se sabe a extensão que teriam estes efeitos, e portanto não há motivos para se dizer de forma incontestável que haveria algo parecido com o "inverno nuclear" descrito nos artigos mais apocalípticos sobre o assunto. Isto talvez fosse até possível, mas não é nem de longe uma certeza e muito dificilmente teria a intensidade descrita nos primeiros estudos sobre o tema.
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Re: RÚSSIA
Aqui não há como discordar.FCarvalho escreveu:Olá Leandro, obrigado pelo esclarecimento.
Confesso que cresci vendo e ouvindo coisas sobre esta tal catástrofe nuclear que realmente deixariam até o mais indiferente dos serem humanos com todos os pelos em pé.
Mas de qualquer forma, embora já possa dormir tranquilo, vou me resignar a opor-me fielmente a qualquer tipo de ideia que tenha por base uma resolução nuclear das diferenças entre os homens. Com ou sem menores danos possíveis a este troço aqui chamado terra. Mesmo que isso tenha efeitos menos assustadores com os quais convivi durante muitos anos.
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Uma guerra nuclear causaria a morte imediata de milhões e enorme sofrimento para bilhões de seres humanos. Seria com certeza a maior catástrofe da história da humanidade. Qualquer um que não se incomode com isso e acredite que poderia haver qualquer justificativa para se chegar a este ponto é um verdadeiro monstro.
Mas ficaria muito longe de colocar a existência do ser humano ou mesmo da civilização em risco.
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Re: RÚSSIA
Meu caro eu não estou a falar de estudos de 1980!LeandroGCard escreveu:Aqui não há como discordar.FCarvalho escreveu:Olá Leandro, obrigado pelo esclarecimento.
Confesso que cresci vendo e ouvindo coisas sobre esta tal catástrofe nuclear que realmente deixariam até o mais indiferente dos serem humanos com todos os pelos em pé.
Mas de qualquer forma, embora já possa dormir tranquilo, vou me resignar a opor-me fielmente a qualquer tipo de ideia que tenha por base uma resolução nuclear das diferenças entre os homens. Com ou sem menores danos possíveis a este troço aqui chamado terra. Mesmo que isso tenha efeitos menos assustadores com os quais convivi durante muitos anos.
Se com o que tem de material convencional já conseguimos fazer essa desgraceira toda que vemos aí todos os dias, imagine-se se resolvesses começar a jogar coisas uns nos outros só para ver se os teóricos do apocalipse nuclear estavam certos...
Vixe... passo a bola. Vou dormir que é melhor.
abs.
Uma guerra nuclear causaria a morte imediata de milhões e enorme sofrimento para bilhões de seres humanos. Seria com certeza a maior catástrofe da história da humanidade. Qualquer um que não se incomode com isso e acredite que poderia haver qualquer justificativa para se chegar a este ponto é um verdadeiro monstro.
Mas ficaria muito longe de colocar a existência do ser humano ou mesmo da civilização em risco.
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Quantos artigos de cientistas, de quantas universidades, elaborados recentemente, quer, com previsões ainda piores? e acima só falávamos de alterações climáticas ...ainda falta acrescentar outros efeitos, como o da radiação
Os estudos recentes apontam que esses estudos do final da decada de 80 foram muito otimistas e apontam hoje em dia que mesmo uma guerra regional com a detonação de 100 ogivas como a de hirochima pode tazer alterações climaticas globais!
Não sou eu que o afirmo, é só pelo que tenho lido de publicações de diversas universidades
Quanto ao resto estou completamente de acordo contigo ! esperemos que nunca aconteça, para confirmarmos qual das teorias estava certa!
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Re: RÚSSIA
DSA, não esquente muito com estes "estudos" mais modernos, eles também tem sido feitos muito mais com interesses políticos do que com seriedade científica.DSA escreveu: Meu caro eu não estou a falar de estudos de 1980!
Quantos artigos de cientistas, de quantas universidades, elaborados recentemente, quer, com previsões ainda piores? e acima só falávamos de alterações climáticas ...ainda falta acrescentar outros efeitos, como o da radiação
Os estudos recentes apontam que esses estudos do final da decada de 80 foram muito otimistas e apontam hoje em dia que mesmo uma guerra regional com a detonação de 100 ogivas como a de hirochima pode tazer alterações climaticas globais!
Não sou eu que o afirmo, é só pelo que tenho lido de publicações de diversas universidades
Quanto ao resto estou completamente de acordo contigo ! esperemos que nunca aconteça, para confirmarmos qual das teorias estava certa!
Tudo bem que algums ideias completamente idiotas da década de 80, como a de que os arsenais nucleares teriam de 12 a 20 mil Megatons de potência combinada, foram abandonadas (como as bombas mais típicas da época do auge da guerra fria tinham menos de 500 Kilotons, isso significaria arsenais com mais de 24 a 40 mil ogivas de grande porte, e isso jamais chegou nem perto de existir). Mas continuam as comparações sem sentido entre incinerações nucleares de cidades e erupções vulcânicas, que produzem efeitos completamente diferentes (vulcões expelem grandes quantidades de SO2, explosões nucleares praticamente nenhum), e as estimativas de material lançado à atmosfera chegam a ser ridículas, pois assume-se que todas as cinzas produzidas seriam levadas à alta atmosfera, quando na verdade apenas o conteúdo da primeira nuvem de cogumelo é que consegue chegar até lá, e ela é composta basicamente por vapor d'água e poeira rica em silício (areia arrancada do solo). As cinzas carbônicas (que é o que se alega bloquearia os raios solares) seriam produzidas pelos incêndios que queimariam por horas APÓS os efeitos da explosão nuclear em si, e segundo a experiência dos poços de petróleo na guerra do Kuwait este material mal passa dos 6.000m, caindo logo com a chuva (aliás, os mesmos pesquisadores previram um "inverno petrolífero" se estes campos fossem incendiados - eles o foram e não aconteceu absolutamente nada).
Outro ponto que não passa de um espantalho é esta história da radiação. 100 bombas com o poder da de Hiroshima teriam algo como 1,5 Megaton de potência explosiva (100 x 15 Kilotons). Mas sendo de desenho moderno produziriam muito menos radiação. Para comparar, a Tsar Bomb (que era do mesmo tipo mais moderno) detonou com um poder de 50 Megatons, o equivalente a mais de 30 destas "guerras localizadas", e ninguém sequer perdeu o sono por medo da radiação liberada.
Existe muita histeria quando se fala a palavra "nuclear", e a imprensa leiga adora publicar estas previsões catastrofistas sem sentido. Mas um pouco de pesquisa sobre os casos práticos onde ocorreram efeitos como os descritos para as incinerações nucleares de cidades (bombardeios da SGM e do Vietnã, incêndios florestais, incêndios em poços de petróleo, erupções vulcânicas e as próprias explosões de teste realizadas) mostram que estas previsões tem muito mais de ficção científica apocalíptica do que de ciência séria.
Leandro G. Card
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Re: RÚSSIA
Sinceramente, continuo não querendo dar sopa para o azar.
Deixa quieto isso aí.
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Re: RÚSSIA
O que o Leandro quer dizer é que em caso de troca nuclear entre as potências, milhões de pessoas morreriam, seria o fim do mundo que a gente conhece hoje, seria a maior catástrofe da humanidade, colapso total, porém isso é absolutamente longe das previsões apocalípticas de que a humanidade e toda vida na Terra iriam se extinguir. Isso é totalmente sem noção.FCarvalho escreveu:Sinceramente, continuo não querendo dar sopa para o azar.
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Re: RÚSSIA
Tem a cena do T2 com varias maquetes sendo destruídas:Wingate escreveu:O velho, temido pesadelo:
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Re: RÚSSIA
O maior evento cataclísmico conhecido pela humanidade foi a erupção do vulcão Toba, que quase nos levou a extinção, mas, após séculos a humanidade se recuperou e estamos aqui. Acho que mesmo que a guerra nuclear deixasse poucos sobreviventes, nos recuperaríamos.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/nossa-esp ... perigo.htm
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