#2727
Mensagem
por FCarvalho » Qua Abr 15, 2015 4:18 pm
O seu pensamento tem toda a lógica do mundo do ponto de vista operacional e orçamentário Carlos.
A questão toda é que a MB, aparentemente, não quer se comprometer a operar uma aeronave, mesmo que um turbohélice como o ST, que não tenha capacidade de operação naval. A idéia, por enquanto, é gastar os A-4 até o osso enquanto não se resolve o problema do caça naval, e ir usando o serviços da FAB, inclusive aquele que dá acesso ao 2o/5o Gav em Natal.Custa menos ainda do que manter uma frota de ST's próprios.
Acho eu, que quando o FX-N for decidido, aí sim a MB vai pensar seriamente em um avião de transição seu para os seus pilotos. Mas por agora, do jeito que está, está bom.
Se o Gripen N vingar, e os demais projetos da aviação naval junto com ele, teremos duas opções a frnte:
criar uma estrutura própria de treinamento e formação, ou manter o que está aí e fazê-lo evoluir de forma que a formação primária/básica dos pilotos das tres armas seja feita por um único sistema.
Tanto na primeira como na segunda opção, o Tx-C e o ST, e talvez um jato Lift, terão papel importante.
Aí a questão vai se concentrar menos em orçamento e mais em efetividade e operacionalidade.
Acho eu que a segunda seria o melhor conceito. Mas aí vamos ter que convencer muitas cabeças por aí.
As demandas por formação e treinamento, embora pouco comentada e vista, está paulatinamente aumentando em todas as ffaa's, e com isso, mais necessidade de maior e melhor infra-estrutura humana e material para o pleno exercício desta função.
A ver.
abs
Carpe Diem