[destacar]Grande abraçoLeandroGCard escreveu:E exatamente por isso está-se prevendo um crescimento desta nova embarcação com relação à Barroso. Mas um crescimento que não torne o projeto muito mais caro e principalmente arriscado. Não é você mesmo que sempre aponta a incompetência de nossa engenharia naval com relação ao projeto e construção de novos navios? Aí quando a MB mostra preocupação e cuidado com isso ela é conservadora demais?juarez castro escreveu:Exatamente e por isto ele deve ser sempre neste TO construído pensando nisto e com folga para crescimento.
N[destacar]ão, ela apena o faz porque será muito mais "engolível" para o GF um programa com rótulo made in Brasil, mesmo que seja sóa tampa da rolha. com relação ao custo a MB tem certeza que comprar o projeto lá fora e customizando por acá sairia muiiiiiiito mais rápido, mais barato e melhor, mas o problema é mesmo, inviabiliza por causa da questão política do rótulo "nacional full" que de fato não acontece. Já o tamanho, eu acho que a diferença de custos via ser muiiito pequena pois já discuti isto com um oficial superor da MB e com a suíte de armamento que a marinha que po,r vai custar muito próximo de um navio entre 3.500 e 4.000 tons com a vantagem do espaço físico do segundo.[/destacar]
Na doutrina da MB está claro que os navios para enfrentar submarinos em águas abertas serão as fragatas de 6.000 ton, que além do VDS terão capacidade de operar full dois helis com capacidade AS independente. Um navio de 3500 ou mesmo 4000 ton não pode fazer isso com segurança. Pode até ser que a idéia da MB venha a mudar em função das dificuldades orçamentárias e políticas, mas enquanto isso não acontecer é esta a ideia, as corvetas NÃO SERÃO nossos escoltas principais para ambientes maismas Leandro nós não podemos nos dar ao luxo, tendo poucos navios, de não possuírem este equipamento, uma vez que seguramente ali adiante estarão efetuando a escolta de um comboio, ou a´te caçando em aguas mais abertas e profundas.
Quanto ao Helicóptero, já questionei isto como pessoal da reserva da Av Naval e pelas medidas da Barroso, antes do travamento do processo seria muito difícil abrigar e operar comum heli ASW do porte do SH, qeu faz o ASW independente dos sistemas do navio mãe.
Estas missões seriam de escolta à navegação, e não a uma esquadra envolvida em operações de guerra. O navio não precisaria ficar semanas ou meses no mar, mas apenas acompanhar os navios cargueiros na passagem pelas águas sob ameaça e depois retornar à base. Caso não haja portos para apoio próximos à área de atuação, então o apoio logístico terá sim que ser fornecido. Um navio 1.000 ton maior teria a mesma exigência.Ela vai carecer de apoio logístico constante, como citado no inicio do nosso debate.
L[destacar]eandro, diversas marinhas mundo afora tem ótimas escoltas voltadas para a capacidade ASW,com um heli embarcado, e algumas inclusive munidas de sonar relocável na faixa de 3500 a 4000 tons. A doiferença de 1000 tons via ficar exatamente na capacidade do paiol e dos tanques de combustível e agua.[/destacar]
A ver. UAV's, como helicópteros, podem voar apenas por períodos restritos, e os de reconhecimento naval vão emitir sinais de radar como faróis (sistemas de rastreio óptico teriam alcance muito curto). A MB executou estas táticas com eficiência em manobras contra forças equipadas com helis decolando de NAe's, em princípio superiores aos UAV's. E isso com navios como a Barroso, cujo projeto ainda não tinha preocupações com a redução das assinaturas radar e térmica como terá a CV-3.Será que com as mudanças que os sistemas de reconhecimento embarcado(UAVS) permitiria a uso desta doutrina, ainda????
Me refiro aqui a capacidade principal de reconhecimento sobre o alvo e tempo sobre ele.
Você sabe que esta missão consiste em "se jogar na frente da bala", protegendo o alvo de maior valor com o seu próprio "corpo". Acha mesmo que é melhor usar navios mais caros para isso?Como componente do GT e com apoio dos navios logístico é factível, só queu aqui e pergunto: Valeria a pena se gastar tanto assim em um navio limitado e não se investir um pouco mais e ter uma escolta de verdade, pois não acredito que sito vá custar menos do que 80% do valor de uma Fragata leve na faixa de 3500 tons?
Mais caro e mais capazes de manter uma defesa consistente e por mais tempo.
Em princípio estamos falando de guerra naval, onde o TO é o mundoTodas elas com TOs diferentes do nosso.
[destacar]Me referi as marinhas que utilizam corvetas que tu citastes, todas tem mares interiores no seu TO, Mediterrâneo, Báltico, Negro etc.... e são nestes mares que estes navios normalmente operam.[/destacar]
Existe um ponto que o pessoal está desconsiderando com relação a este programa. A primeira CV-3 está desde o princípio sendo considerada como uma plataforma de testes, que será extensivamente avaliada antes que outros navios da classe sejam encomendados. Isto é um passo imprescindível para a maturação de nossa capacidade autóctone de desenvolvimento e projeto (embora possa ser a irrelevante para a competência em construção) e em paralelo vai permitir verificar na prática todas estas questões de adequação ou não do navio às missões que serão designadas para ele. Pode até ser que a decisão final seja a de ampliar o tamanho novamente antes de construir mais navios da classe, mas esta será uma decisão tomada com certeza do que se estará fazendo, e não baseada em ideias sem comprovação.
E este é o procedimento correto se quisermos que nosso país venha a não apenas possuir uma marinha com um determinado número X ou Y de unidades, e sim que seja uma verdadeira potência naval com capacidade de desenvolver suas próprias doutrinas e plataformas e de competir no mercado internacional de fornecimento de navios militares com todas as implicações geopolíticas que isso trás.
[destacar]Leandro, insisto, se não mudarem as regras trabalhista e fiscais no Brasil não termso a mpínima chance de competir neste setor, o que aconteceu e está acontecendo com indústria naval demonstra bem isto.[/destacar]
Ah, mas a MB tem urgência porque está obsolescendo em massa... . Bom, para esta questão a resposta é e sempre foi o Prosuper, e até que ele seja definitivamente abandonado não acho que devemos desvirtuar o programa da CV-3 (por exemplo buscando projetos estrangeiros que tolheriam o desenvolvimento de nossas próprias capacidades) apenas por uma questão de pressa. Se é para isso façamos o contrário, mudemos a especificação do Prosuper para aceitar navios menores e mais baratos dentro do escopo daquele projeto, e deixemos o pessoal que se esforça para o desenvolvimento de nossas próprias capacitação em engenharia naval militar trabalhar em paz.
[destacar]Tenho sérias dúvidas sobre o Prosuper, e acho que as Tamanduas são a saída "a Francesa" da MB para o problema. tomar eu estar errado[/destacar].
Um grande abraço,
Leandro G. Card
PS Gostaria de salientar aqui o meu agradecimento ao alto nível do debate que tu tens proposto até o presente momento, educado e fundamentando, mesmo tendo pontos de vista muito diferentes.[/destacar]