Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Preço baixo e construção rápida: Não consido deixar de pensar na China!
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- knigh7
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
abs.knigh7 escreveu:A MB tem bastante especificações sobre as escoltas. Não pode ser uma já existente. Tem de estar sendo fabricada. E um dos concorrentes entregando escolta em prazo "surpreendentemente baixo", isso exclui vários concorrentes.
Eu não entendi essa parte. Como não pode ser uma já existente? Tem de estar sendo fabricada? Entrega em prazo muito baixo? Estás a falar de um navio que ainda esteja na carreira?
Fica a França e a Itália. E pelo fato de ser a proposta mais barata, então é a Itália.
FREEM. Não consta que este projeto seja dos mais baratos entre os propostos. Tanto de um país como de outro.
E ele não disse que a proposta mais barata é por estar sendo construída lá fora. Acho que prazo de começar receber essas escoltas é que vai determinar quantas serão construídas fora e aqui.
Bem, os alemães estão produzindo agora as T-125 para a kriegsmarine, que é basicamente um modelo evolutivo da T-124. A Itália e França a FREMM para suas respectivas marinhas. A Holanda e Inglaterra neste quesito estão fora. Os USA também. A China tinha sido autorizada a enviar proposta "por fora" segundo noticiou-se há algum tempo atrás. Não creio que os italianos consigam alguma vantagem considerável neste quesito, mesmo tendo uma versão da FREMM - BR. Porque neste sentido, os alemães também tem a sua Meko 600 BR. Salvo engano os holandeses também tem um projeto de navio de acordo com os requisitos da MB. Não consigo ver onde cada um leve vantagem sobre o outro em questão de tempo.
O preço pesa bastante na escolha, inclusive junto a opinião pública de um contrato bilionário.
Sim com certeza, e acredito que este fator será o de maior peso na decisão por parte do GF, quando e se houver uma decisão. Tot's, offset's e coisa do gênero ficarão em segundo plano.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não fui claro: quando disse "navio já existente", me referi a algum exempar que já estivesse em operação, como alguma das 3 da classe Sachsen.
- knigh7
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Disso eu não sabia. Então os alemães estão no páreo, junto com os italianos.FCarvalho escreveu:
Bem, os alemães estão produzindo agora as T-125 para a kriegsmarine, que é basicamente um modelo evolutivo da T-124.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Knight7, já várias vezes disseram aqui no fórum que franceses, italianos, e depois alemães, tiveram o seu momento de vencedor do Prosuper. Cada um em um diferente.
Eu aqui comigo acho que todos eles tem condições de oferecer, como de fato devem ter feito, propostas bem tentadoras para a MB. Tanto no quesito técnico como no financeiro. Agora, o problema é que as propostas estão todas, a essa altura do campeonato, vencidas pelo tempo.
Inevitavelmente a MB terá de solicitar que todas as empresas renovem e atualizem suas propostas, quando e se o governo realmente decidir-se por decidir o Prosuper. Mas isso eu creio não veremos este ano, e quiçá ano que vem. A não ser que alguma coisa muito fora do normal aconteça.
Enfim, italianos e alemães foram os dois últimos a serem apontados como vencedores. E ambos tem propostas de navios elaborados dentro dos requisitos solicitados pela MB. Com certeza não será problemas para eles a questão de tempo de entrega. Mesmo porque, eles não iriam partir do zero, mas de projetos já consolidados.
Espero na verdade que a MB desmembre o Prosuper. Talvez assim com menos navios e dinheiro envolvido possamos tirar melhores soluções disso.
abs.
Eu aqui comigo acho que todos eles tem condições de oferecer, como de fato devem ter feito, propostas bem tentadoras para a MB. Tanto no quesito técnico como no financeiro. Agora, o problema é que as propostas estão todas, a essa altura do campeonato, vencidas pelo tempo.
Inevitavelmente a MB terá de solicitar que todas as empresas renovem e atualizem suas propostas, quando e se o governo realmente decidir-se por decidir o Prosuper. Mas isso eu creio não veremos este ano, e quiçá ano que vem. A não ser que alguma coisa muito fora do normal aconteça.
Enfim, italianos e alemães foram os dois últimos a serem apontados como vencedores. E ambos tem propostas de navios elaborados dentro dos requisitos solicitados pela MB. Com certeza não será problemas para eles a questão de tempo de entrega. Mesmo porque, eles não iriam partir do zero, mas de projetos já consolidados.
Espero na verdade que a MB desmembre o Prosuper. Talvez assim com menos navios e dinheiro envolvido possamos tirar melhores soluções disso.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vale ressaltar que esse "favoritismo" não passa de uma especulação minha.
Há o fator do prazo de entrega que dificilmente muda.
Certamente os concorrentes terão novamente de atualizar as propostas econômicas. Embora obviamente eu desconheça as propostas, dificilmente uma F-100 com o sistema AEGIS consiga ficar entre as mais baratas, ou os franceses com a FREMM.
Aquele oficial da MB, disse que uma proposta a entrega seria mais rápida e é bem mais barata.
Abraços
Há o fator do prazo de entrega que dificilmente muda.
Certamente os concorrentes terão novamente de atualizar as propostas econômicas. Embora obviamente eu desconheça as propostas, dificilmente uma F-100 com o sistema AEGIS consiga ficar entre as mais baratas, ou os franceses com a FREMM.
Aquele oficial da MB, disse que uma proposta a entrega seria mais rápida e é bem mais barata.
Abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Resta saber o que significa para ele esta entrega mais rápida, e bem mais barata.knigh7 escreveu:Aquele oficial da MB, disse que uma proposta a entrega seria mais rápida e é bem mais barata.
Abraços
Sim porque ninguém tem hoje navios prontos ou em vias de entregá-los em prazos menores que os estipulados pela própria MB. A não ser que a primeira unidade seja um navio ainda na carreira, e que possa ser adaptado para as especificações da MB.
Bem, isso também implicaria em custos adicionais e, principalmente, qual marinha européia abriria mão hoje de qualquer de seus navios encomendados com as coisas andando do jeito que estão na Europa?
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vcs viram a disponibilidade da esquadra, que o Poder Naval publicou?
http://www.naval.com.br/blog/2015/03/28 ... os-usados/
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olha...sonhar grande é importante.
Massss...ter conexão com a realidade tb é importante. Ou pelo menos alguma conexão com a realidade, sobretudo a orçamentaria.
Fazer planos sem conexão com a realidade orçamentária é a receita certa para o fracasso.
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O problema de sonhar alto no Brasil é que o paraquedas é pequeno demais...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camarada, continuo a pensar que a China seria a solução perfeita para o PRONANF com o LPD TYPE 071:henriquejr escreveu:Preço baixo e construção rápida: Não consido deixar de pensar na China!
http://www.apl-chine.com/aplmarine/navi ... d_071.html
Não requer grandes tecnologias, o navio é um NPM muito grande e o custo de aquisição poderia suprir os 04 da END.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Até por isso meu caro Penguin, os planos de reequipamento das ffaa's foram elaborados para serem executados em fases. Todos eles. E com os da MB não foi diferente.Penguin escreveu:Olha...sonhar grande é importante.
Massss...ter conexão com a realidade tb é importante. Ou pelo menos alguma conexão com a realidade, sobretudo a orçamentaria.
Fazer planos sem conexão com a realidade orçamentária é a receita certa para o fracasso.
Quanto a este aspecto, o PAEMB nada tem de desconexo com a realidade. Pelo contrário.
O pessoal aqui está esquecendo de analisar isso, ao criticar os planos da MB, e demais forças, olhando só o geral, e não a sistemática de implantação.
Quanto a questão orçamentária, é bom lembrar também que os todos os custos foram devidamente informados e calculado, na sua totalidade e na sua parcialidade de implementação. Tanto é assim que eles perduram ao longo dos próximos 20 anos. E o GF está mais que ciente de tudo isso. Não há novidades, e nem surpresas. Todo mundo sabe, e sabia desde o início, o quanto o reequipamento da defesa iria custar.
Agora, se os políticos na hora de abrir a carteira fizeram o que sempre fazem, e fingiram que não tinham nada com isso, já é outra coisa. E nem os comandos militares, e nem o planejamento elaborado podem ser acusados de desconexos com a realidade ou coisa semelhante.
Lembre-se que tais planos são planos de Estado, e não de governo. Não cabe então a crítica generalista que se tem feito aqui, de que eles foram feitos ao arrepio da realidade orçamentária e econômica do país. Os militares não são, e nem seriam, irresponsáveis de fazer isso.
Se os planos não estão sendo seguidos, ponha-se isso na conta exclusiva do GF, que é o responsável maior e final pela sua iniciativa e, também, pela sua implementação e correição, orçamentária e institucional.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Que a culpa é do GF não há dúvidas.FCarvalho escreveu:Até por isso meu caro Penguin, os planos de reequipamento das ffaa's foram elaborados para serem executados em fases. Todos eles. E com os da MB não foi diferente.Penguin escreveu:Olha...sonhar grande é importante.
Massss...ter conexão com a realidade tb é importante. Ou pelo menos alguma conexão com a realidade, sobretudo a orçamentaria.
Fazer planos sem conexão com a realidade orçamentária é a receita certa para o fracasso.
Quanto a este aspecto, o PAEMB nada tem de desconexo com a realidade. Pelo contrário.
O pessoal aqui está esquecendo de analisar isso, ao criticar os planos da MB, e demais forças, olhando só o geral, e não a sistemática de implantação.
Quanto a questão orçamentária, é bom lembrar também que os todos os custos foram devidamente informados e calculado, na sua totalidade e na sua parcialidade de implementação. Tanto é assim que eles perduram ao longo dos próximos 20 anos. E o GF está mais que ciente de tudo isso. Não há novidades, e nem surpresas. Todo mundo sabe, e sabia desde o início, o quanto o reequipamento da defesa iria custar.
Agora, se os políticos na hora de abrir a carteira fizeram o que sempre fazem, e fingiram que não tinham nada com isso, já é outra coisa. E nem os comandos militares, e nem o planejamento elaborado podem ser acusados de desconexos com a realidade ou coisa semelhante.
Lembre-se que tais planos são planos de Estado, e não de governo. Não cabe então a crítica generalista que se tem feito aqui, de que eles foram feitos ao arrepio da realidade orçamentária e econômica do país. Os militares não são, e nem seriam, irresponsáveis de fazer isso.
Se os planos não estão sendo seguidos, ponha-se isso na conta exclusiva do GF, que é o responsável maior e final pela sua iniciativa e, também, pela sua implementação e correição, orçamentária e institucional.
abs.
Mas cabe à MB ter planos adequados a múltiplos cenários.
Aquele cenário da época do boom das commodities, da possibilidade de obter recursos do pré-Sal etc etc, quando o PAEMB foi feito, morreu há algum tempo.
Logo, o plano de ter 30 escoltas, 48 caças, 2 porta-aviões, 4 NPM de 25K ton, 18 SSK e 6 SSN, esquadra do Brasil ideal no mundo ideal, não é factível. E na realidade nem era, pois nunca houve nenhuma sinalização de onde sairiam os recursos necessários para concretizar essa montanha de investimentos e nem para mantê-los. Foi um exercício para indicar o tamanho de esquadra ideal.
Novo planejamento necessita ser feito para que não haja paralisia da força. E tenho certeza que já deve estar pronto. Porém o timing atual não é favorável a nenhum plano.
Infelizmente o lado da receita nos orçamentos brasileiros são sempre estimados para cima, partindo de premissas irreais de crescimentos econômicos e aumento de arrecadação superdimensionados. Tem como consequência os inevitáveis e constantes contingenciamentos.
[]s
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Carlo M. Cipolla
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