Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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general-lee
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11641 Mensagem por general-lee » Dom Mar 22, 2015 3:43 pm

Mui gostosa!casi mi mato du coraçâo vei......dermilivri....sds




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knigh7
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11642 Mensagem por knigh7 » Seg Mar 23, 2015 7:34 pm

Caso perca mais verbas, Marinha deve desincorporar uma fragata e uma corveta

Roberto Lopes

Editor de Opinião da revista Forças de Defesa e autor do livro “As Garras do Cisne”


A Marinha está organizando planos de contingência para enfrentar uma fase de grave diminuição do seu orçamento.

Dependendo da extensão dos cortes previstos para este ano e para 2016, o comando da Força pode autorizar a desincorporação de uma fragata – supostamente uma Tipo 22 (classe “Greenhalgh”) – e de uma corveta classe “Inhaúma”.

No momento, a baixa em mais de dois navios não é considerada.

As quatro fragatas classe “Greenhalgh” adquiridas pelo Brasil nos anos de 1990, foram construídas com a tecnologia da primeira metade da década de 1970, e em seus primeiros 20 anos de uso a serviço da Marinha Real britânica (Royal Navy) conquistaram boa reputação.

Entretanto, na Marinha do Brasil, seus sistemas não foram submetidos às (caras) atualizações que poderiam prolongar-lhes a vida útil em patamar elevado. Entregue à força de superfície em agosto de 1996, a Dodsworth (F47), por exemplo, não aguentou nem dez anos. Em março de 2004, fortemente desgastada, foi retirada da ativa. As outras fragatas ainda na ativa da classe são a Bosídio (F48),a Rademaker (F49) e a líder Greenhalgh (F46).

Corvetas - Entre as corvetas classe “Inhaúma”, a única a salvo de dar baixa é a Júlio de Noronha (V32), que em 2008 entrou em Período de Manutenção Geral e Modernização (ao custo de 13,8 milhões de Reais, segundo informações da época).

Em março de 2014, a V32 recebeu a visita do então comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto. Em companhia do comandante do navio, capitão de fragata André Luiz de Andrade Felix, Moura Neto inspecionou as melhorias e modernizações feitas no passadiço, no centro de Controle de Máquinas (CCM) – já com os seus novos sistemas de Controle de Avarias (SisCav) e de Controle de Monitoração (SCM) desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas da Marinha –, nas cobertas da guarnição e de rancho, bem como na cozinha e na padaria.

Em setembro de 2013 a empresa espanhola Navantia assinou um contrato no valor de 1 milhão de euros com a Comissão Naval Brasileira na Europa, sediada em Londres, para fazer modificações no grupo propulsor da Júlio de Noronha.

O trabalho previa a instalação de um sistema de controle desenvolvido pela própria companhia da Espanha para melhorar o desempenho dos motores MTU Friedrichshafen 16V 956 TB 91. A propulsão do tipo CODOG (Combined Diesel or Gas) do navio também compreende uma turbina LM2500.

Um ano e meio atrás, a previsão era de que a V32 estivesse pronta para voltar ao serviço da Esquadra em 2015.

Frontin - Em 2013 o comando da Marinha ainda alimentava a esperança de poder estender esse serviço da Navantia às demais unidades da classe “Inhaúma”, mas isso não foi possível. As restrições orçamentárias chegaram até a forçar a baixa da corveta Frontin (V33), a mais nova das quatro corvetas.

Das outras três, tanto a Inhaúma (V30) quanto a Júlio de Noronha e a Jaceguai (V31) têm passado os últimos anos atracadas ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), em diferentes fases de manutenção e reparos, como se pode ver na foto abaixo, de junho de 2013.

Vale acrescentar que neste mês de março foi possível ver que a Inhaúma finalmente deixou o AMRJ para ser atracada à Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), na Ilha de Mocanguê, do outro lado da Baía de Guanabara.

A redução das verbas também deve impactar fortemente sobre as atividades da Força Aeronaval. Isso deve se traduzir no alongamento dos prazos para a modernização das aeronaves de combate A-4KU (AF-1 na MB) e para a renovação dos helicópteros de treinamento da Marinha.

Atualmente, os programas que estão sendo mais resguardados dos cortes são o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), o projeto CV03 – da classe “Barroso” Modificada – o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) e o programa de modernização do navio-aeródromo São Paulo.
http://www.naval.com.br/blog/2015/03/23 ... a-corveta/




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11643 Mensagem por ciclope » Ter Mar 24, 2015 8:48 am

Como pode querermos submarinos nuclear e porta aviões se não temos é mantemos o básico.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11644 Mensagem por alex » Ter Mar 24, 2015 12:02 pm

A Classe Inhauma são limitadas como escolta, se os recursos são limitados as prioridades deveriam ser as fragatas.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11645 Mensagem por knigh7 » Ter Mar 24, 2015 7:55 pm

Xiii...


O Juarez já havia cantado a bola aqui tempos atrás que uma das fragatas da classe Greenhalgh iria dar baixa.

Agora o Jacubão, que também tem fontes na MB, disse no Poder Naval que foi autorizada a baixa da Bosísio...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11646 Mensagem por juarez castro » Ter Mar 24, 2015 8:08 pm

E aguardem que vem muito mais por aí......tudo fruto dos delírios dos últimos oito anos de Moura Neto. Na fila estão a Inhaúma, o Matoso Maia e se engrossar mesmo vai a Defensora também.

Grande abraço




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11647 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 26, 2015 1:36 pm

juarez castro escreveu:E aguardem que vem muito mais por aí......tudo fruto dos delírios dos últimos oito anos de Moura Neto. Na fila estão a Inhaúma, o Matoso Maia e se engrossar mesmo vai a Defensora também.
Grande abraço
Talvez assim com a marinha reduzida a um quase nada, alguém se dê conta das suas responsabilidades. O FX levou o dele assim.
Quem sabe a MB não consegue por o seu bloco na rua depois que inês é morta? :?

abs




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11648 Mensagem por juarez castro » Qui Mar 26, 2015 7:30 pm

Carvalho, passou a janela de oportunidade do" Brapfil puthênfia", agora em diante e uns cinco anos frente a coisa vai ser chuleada.....
Sugiro uma ida aos briques europeus e fazer uma cadastro prévio, do tipo, se for vender me avise....

Grande abraço




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11649 Mensagem por general-lee » Qui Mar 26, 2015 8:13 pm

Entâo que tal começar pelo siroco....kkkk...o melhor mesmo é chupar uva! sds




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11650 Mensagem por juarez castro » Qui Mar 26, 2015 10:11 pm

Pessoalmente eu preferia fazer um xalalá nos ouvido dos Alemães e com muito jeito ver se eles não nos cedem pelo menos duas T 123 e um Berlim em troca de compra de pelo menos três T 124 daqui uns três anos.
Sirocco, uhh depois que vi o custo do PMG dele, R$ 50 milhões de euros, acho que devemos deixar para os Tugas. Vamos aguardar os Jacks liberarem mais um Bay quem sabe.

Grande abraço




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11651 Mensagem por gitanoba » Sex Mar 27, 2015 3:17 pm

Maravilhosa assinatura...hehehe




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11652 Mensagem por gitanoba » Sex Mar 27, 2015 3:30 pm

Momento difícil, muito difícil para as FFAA's...

A questão não é o PT ou PSDB...qualquer destes partidinhos porcarias e PTralhas / PaSomeuDeBaixo(dos panos) iria fazer a mesma coisa. São vendidos aos bancos. A prioridade é o lucro dos bancos e a transferência de patrimônio nacional às corporações financeiras transnacionais. Quase 50 % do orçamento federal vai para esses parasitas...Qualquer partidinho desses iria aumentar os juros para conter a inflação (propaganda pura...balela) e omitem que os bancos emitem 10 a 20 vezes mais dinheiro que a Casa da Moeda (via títulos: notas promissórias, duplicatas etc...que servem para a emissão dos derivativos...)...ESSE É O MOTIVO DE NÃO TER DINHEIRO...e se isso continuar não terá $$$ nunca !

Aí nem escoltas, PROSUB, Gripen NG, Guaraní...as FFAA's são um risco se o povo brasileiro acordar e resolver enfrentar os banqueiros e os bancos... aí as FFAA's vão servir como nacionalistas a apoiar o movimento popular...olha o perigo para os donos do poder (os banqueiros...seus testa-de-ferro de Lula a Collor, de FHC a Dilma, de Aécio a Cunha, sai todo mundo junto para o paredão)...Forças Armadas nacionalistas e bem equipadas...aliadas a um povo "puto" por estar sendo roubado e mantendo os lucros de bancos (nacionais e estrangeiros)...

Por isso estão e estarão sempre na corda bamba de reequipamento x cortes de verbas...solução ? -> união FFAA's com o povo e movimentos populares, para expropriar os bancos e tirar esses políticos porcarias vendidos do poder ...e coragem pois aí viria guerra de verdade, à la Iemen, Iraque, Somalia, Iugoslávia...pois os banqueiros não brincam em serviço...

Resta saber de que lado os militares estão...do lado do povo e do Brasil...ou do lado dos políticos e banqueiros exploradores...eu pelo menos conheço vários que já se decidiram: falam (por enquanto em rodas de conversa) o povo é meu Brasil, meu Brasil é o povo...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11653 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 28, 2015 3:56 pm

Olhem só que informação interessante.

O CA Luiz Monteiro, respondendo para mim, agora há pouco, no blog PN:
Luiz Monteiro 28 de março de 2015 at 14:29 #

Prezado Knight,

obrigado pela estima e pela lembrança. Como o Nunao falou, nem sempre é possível comentar em todos os post’s e todos os dias. Mas tento.

Ainda não há planos para aquisição de navios escolta por compra de oportunidade. Porém, esta hipótese não pode ser descartada caso a crise econômica perdure por muito tempo.

A grande questão é, quais meios estariam disponíveis para obtenção? Não vejo no horizonte de curto prazo escoltas que possam ser adquiridos e tenham vida útil de pelo menos duas décadas.

Outra solução poderia ser a adotada pela FAB no caso do F-X2: Constrói a maioria dos meios no exterior, o que facilita conseguir financiamento externo, barateia os custos e diminui os prazos.

Não deveria dizer isso, mas um dos participantes do PROSUPER tem preço mais baixo que os demais e se for construído no país de origem, teriam custos ainda menores e prazos de entrega surpreendentemente baixos.



Só pode ser de uma empresa que esteja com a escolta do PROSUPER sendo construída para a marinha do país deles ou desistência de um cliente externo. Com isso exclui a Navantia, o TKMS/Blohm e os holandeses.

Não acredito que sejam os franceses. Equipamento deles nunca é mais barato.

Acho que é a Itália.


Mas seja o fabricante qual for, acho que é o favorito (preço mais baixo e entrega bem mais rápida).

http://www.naval.com.br/blog/2015/03/24 ... ent-113992




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Mar 28, 2015 4:12 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11654 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 28, 2015 4:11 pm

Knight, pode ser qualquer um. Alemães, italianos, franceses, espanhóis e até holandeses...
Depende da proposta que foi feita. Todos tem condições de oferecer pacotes mais em conta caso a proposta inclua produção fora do país, vide o custo Brasil.
Ademais, nada que venha da Europa pode ser considerado barato. Pode até ser mais barato do que os demais concorrentes, mas não deixa de ser algo caro no aspecto geral da concorrência.
O problema é: a MB irá admitir abrir mão da produção local em troca de ter o seu Prosuper aprovado em tempos de crise econômica caso tal proposta seja a vencedora? Se o GF tem ciência desta questão, porque então já não barteu o martelo passando por cima do almirantado e mandando contratar a proposta mais barata, construindo-se tudo lá fora? Para eles seria o sonho do sonhos, e se livrariam deste assunto pelo menos durante os próximos 30/40 anos. Ou alguém aqui acha mesmo que vai haver um Prosuper fase II?

abs.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#11655 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 28, 2015 4:18 pm

A MB tem bastante especificações sobre as escoltas. Não pode ser uma já existente. Tem de estar sendo fabricada. E um dos concorrentes entregando escolta em prazo "surpreendentemente baixo", isso exclui vários concorrentes.

Fica a França e a Itália. E pelo fato de ser a proposta mais barata, então é a Itália.

E ele não disse que a proposta mais barata é por estar sendo construída lá fora. Acho que prazo de começar receber essas escoltas é que vai determinar quantas serão construídas fora e aqui.

O preço pesa bastante na escolha, inclusive junto a opinião pública de um contrato bilionário.




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